É inevitável...
Não correr para o teu mar.
Nele não me desaguar.
Não derramar o líquido,
Que sai de meu ventre.
Gosto quando vem e adentres,
Com luxuria e pecado.
Força indomável!
É inevitável...
Não saborear as carícias,
Em preliminares, as
delícias.
Deixando o corpo faceiro,
Assim dias inteiros.
Passeando pelas noites,
Altas madrugadas, os
açoites.
Força indomável...
Seja implacável...
De mim o que quiseres faça,
Serei sempre tua, sem
pirraça.
Não são do meu forte as frescuras,
No sexo nada rejeito.
Estou ansiosa pelas
loucuras,
Não quero ky, este é meu
jeito.
Perverso amável!
É inevitável...
Não voar em teu céu,
Fazer do teu corpo
território, carrossel.
Não perder o juízo,
No deleite do gozo.
Faz-me perder os sentidos,
O prazer de êxtases
realizados.
Meu macho...
É contigo que me acho.
Invadas as entradas,
Deixe as roupas penduradas,
Nos desejos pervertidos.
É inevitável: O tesão.
É inevitável: A explosão.
É inevitável: A realização.
É inevitável: A explosão.
É inevitável...
Não correr para o teu mar!
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