Como posso retratar o que acontecia
entre nós?
Entre Jardel e eu!
Pois é...
Às vezes, pego-me viajando pelas linhas
das lembranças...
Pelas noites... Pelas tardes que
vivenciamos juntos.
A química que existia entre nossos
corpos era perfeita na sincronia de movimentos.
Creio que foi a forma como se deu:
O primeiro olhar...
A paquera...
O interesse mútuo...
Isto já queria dizer alguma coisa.
A concretização...
A fantasia...
O teatro criado em cima do tesão.
Adultos como somos, sabíamos o que
desejávamos um do outro.
Para mim, este nosso encontro foi
predestinado. Estava e permanece escrito em algum na linha do destino.
A concretização...
A fantasia...
O teatro criado em cima do tesão.
Adultos como somos, sabíamos o que
desejávamos um do outro.
Para mim, este nosso encontro foi
predestinado. Estava e permanece escrito em algum lugar da linha do destino.
Compreendo desse amaneira, porque nossos
corpos conversavam entre si... Mesmo antes de nos tocar! Sabiam exatamente o
próximo movimento a ser executado, como a dança entre um casal que passa meses
ensaiando. Porém, não precisávamos disso.
A harmonia em seu grau máximo de
excelência.
A naturalidade como nos envolvíamos.
Literalmente me jogava sobre Jardel.
Sobre o tesão que ele incendiava em meu
corpo.
A libido crescente e exacerbada.
O simples com ele se tornava especial e
grandioso em todos os sentidos.
As pré-liminares... Tudo ocorrendo de
forma natural, como se fora uma simples brincadeira.
Ninguém queria ser mais do que o outro.
Nenhum desejava possuir uma performance
sexual que impressionasse o outro.
Jardel me fazia renascer! Ou melhor,
crescer!
Eu era o centro das atenções...
A protagonista do filme em exibição, o
título: A rainha do kama-sutra.
Os nossos encaixes se complementavam...
E podíamos enxergar toda a exuberância
através dos espelhos do quarto de motel.
Nada importava se era noite ou se era
dia.
As vozes ao lado de fora do corredor, ou
simplesmente funcionários transitando na parte exterior.
O que almejava era ser exibicionista,
fazer com que os meus gritos ecoassem pelo recinto... Que as pessoas pudessem
imaginar cada detalhe da cena que descrevia.
A minha interpretação ganhava asas...
Voava pela imaginação, traduzia em meu corpo e, depois dava a voz... A
entonação.
Já imaginou o seguinte take:
Jardel e eu saindo de nosso quarto e,
casais fazendo sexo na área comum do estabelecimento?
Quanta loucura ficava tecendo em minha
mente insana.
Quanta lascívia contida, ainda desejando
ser mostrada... Expelida... Colocada para fora.
Quantos ais...
Quantos gemidos...
Quantos gritos adormecidos pelo pedaço
de carne teso de Jardel.
Entranhado... Fincado...
Em meus apertados e dilatados orifícios.
Os meus gozos, como poderia descrever
para tal prazeroso (a) leitora (a)?
Estes foram excepcionais... Extasiando
não somente o meu corpo... Como também alimentando a alma.
Dilacerando o desejo...
Rasgando a carne.
Tanto que, perco-me aos devaneios...
Almejando resgatar a falta de sentidos daqueles instantes, tentando me inebriar
na essência que exalava, a procurar o perfume e, claro, a também sentir no
paladar o sabor de se estar degustando de maior prazer.
O (a) leitor (a) entende-me!
Não são em todos os dias e também não
são em todas as esquinas que, encontramos uma pessoa que tenha química... O
tesão e lascívia igual ao nosso.
Dizendo na linguagem popular: A pessoa
que tenha a mesma pegada.
Ele à primeira vista olhando tu não
dizia nada, mas ele foi me envolvendo que, fui lendo... Reconhecendo os sinais.
Óbvio que não decepcionei!
Porque h[á pessoas que tu olhas e, crias
uma expectativa que quando vai ver, não é nada daquilo que tu idealizastes e,
aquela figura e imagem vão se desconstruindo.
Com Jardel, todas as expectativas foram
correspondidas.
E mais pela qualidade e tanto de
quantidade de prazeres e ejaculações que lhe proporcionei, fazes-me a ter a
mesma conclusão de seus gozos excepcionais.
Se era a rainha do kama-sutra, ele tinha
uma grande parcela. Pois é o homem que faz a mulher e assim vice-versa.
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