domingo, 24 de novembro de 2019

O mesmo desejo



Foram apenas alguns meses passados...
Pouco mais de um ano em que os meus olhos repousaram sobre o teu corpo. E que agora essa idéia de tempo passa pela minha cabeça.
Confesso que sem querer me pego pensando... Querendo... Desejando sentir cada toque de suas mãos em minha pele despertando a libido... O seu cacete em minhas entradas... Por meus orifícios...
De repente, para o meu delírio você apareceu do nada! Achava-me distraída, quando o percebi ali como da ultima vez em que nos encontramos, sem que pudéssemos trocar palavras audíveis nossos corpos se comunicavam através de gestos.
Alguns segundos... Menos que um minuto, os seus dedos deslizando sobre o seu tórax num um olhar expressivo, dizendo-me que ainda me deseja.
E nesses poucos segundos, percebi que também o desejava... A calcinha molhada!
O tesão se revelava em minhas sensações... A respiração ofegante, assistindo-o se afastando.
Quanto tesão adormecido por aquele homem que sabe me deixar de quatro literalmente... Que sabe me fazer uma puta submissa diante de seu quase um metro e noventa de altura e seu atributo masculino é compatível com a sua altura.
Fiquei me perguntando, com as pernas tremulas... Como poderia ser? Se a minha curiosidade por ele tinha sido saciada?
Relembro as nossas brincadeiras sexuais... A nossa transa em um local publico com direito a um voyeur a nos observar, morrendo de vontade de me fuder e eu entregue ao prazer do macho escolhido... Das fodas mais do que perfeitas escondidas sem que amigos comuns soubessem.
E, quando me deixava molhadinha através dos telefonemas... Das putarias pelo MSN...
De corpo e alma nos entregávamos ao teatro explicito do sexo... Esse era o nosso alimento.
O meu corpo neste tempo em que não nos víamos, era como um vulcão adormecido. E bastaram apenas alguns segundo em sua presença para que entrasse em erupção... Reativando todo o tesão.
Tenho a plena certeza de que esta sensação é mútua e na mesma proporção.
E quando estou em sua presença, sinto-me como uma represa querendo derrubar as muralhas que me impedem de extravasar tudo o que contido em minha essência está.

Nenhum comentário: