Hoje sou a mulher que sou

Hoje sou a mulher que sou...

Por desprender as amarras da hipocrisia de meu corpo.

Agora sou livre... Dona dos meus desejos e do sexo que aflora na pele.

Sou assim... Amo ser da maneira que me fiz... Traço as próprias leis, pela linha de minhas veias guiada pelos impulsos do meu coração batendo forte aqui dentro do peito.

Não dou ouvidos para aqueles que me julgam.

Faço da escrita a mais poderosa arma, pois é com ela que posso disparar... Fazer com que as pessoas sintam desejo... A lascívia em suas peles.

Para que inibir a arte que impetra em minha alma a luxúria, cativando o meu tesão?

Qual é o ser humano que não gosta de ser desejado?

O meu lado lascivo dispara quando sinto um olhar de cobiça em minha direção.

Torno-me mais mulher... Muito mais fêmea!

E toda essa autenticidade, transporto para os meus textos e, compartilho com quem gosta das mesmas coisas que amo.

Escrever...

Vida...

Poesia...

Literatura Licenciosa comporta com muitos orgasmos e sussurros nada proibidos.

Nada deveria ser proibido!

O que não for crime e nem ilícito deveria ser permissivo.

Por isso, não vou me anular...

Não vou mais me modificar para ficar volúvel às formas que os outros assim desejam.

A ousadia faz parte de minha essência. E não desejo permitir que outras pessoas me moldem à sua maneira.

Assim sendo única, ninguém pode alcançar o talento que me rasga o pensamento e, faz-me desejar escrever mais e mais... Colocar e expandir as idéias para fora.

É desse modo que encontro a forma de sobreviver, neste mundo onde os valores são bem diferentes dos meus.

Por isso, sou assim!

Como as regras que só me condizem... Abro as exceções quando são do meu interesse...

Esse é meu jeito de ser!

Liberdade é meu lema, mesmo que de vez em quando viva os dilemas.

É assim que se fazem os dias, evoluindo com as surpresas, desafios, conquistas e decepções.