quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Quero leite - 2ª parte



Quando acordei, para mim estava em um quarto de motel.
O ambiente era um pouco escuro, apenas algumas velas coloridas iluminavam o local.
Alguém havia me dado banho e o meu corpo exalava um cheiro de rosas coberto por uma fina camisola negra.
- Quem me levara para aquele quarto?
Olhei para um dos cantos, existia uma mesa com uma linda bandeja de frutas.
- Este mesmo alguém imaginara que ao menos estivesse com fome! Mas quem poderia ser?
Sentia a estranha sensação de estar sendo observada.
Tudo no recinto era de muito bom gosto.
Após degustar de algumas frutas, procurei minha bolsa, mas não a encontrei em parte alguma.
Quem fez aquilo, pensou nos mínimos detalhes. Deveria ter imaginado que poderia telefonar para alguém ou receber outra ligação.
Longas horas se passaram... O que me fez perder a noção do tempo.
Uma luz começou a piscar num canto e, quando me aproximei, ali em uma mesa retrátil, surgiu o que poderia imaginar o meu almoço.
Pensei em não me alimentar, mas o meu estomago falou mais alto.
Não via nenhuma luz vinda do lado de fora. Não tinha a noção se ainda era dia ou  se já havia anoitecido.
Já não havia nada a ser feito…
 A não ser ficar relembrando o que aconteceu durante a noite anterior…  Os homens desconhecidos me fodendo e me servindo com seus gozos quentes e latentes.
Para a minha surpresa a porta, de repente,  se abriu e, surgiu a figura daquele homem de cor de ébano, alto e forte.
Sim! Era o segurança do motel aonde havia passado a última noite. E trajava apenas uma sunga box branca, mostrando assim cada detalhe de seu corpo.
-        - Então… É você? – Perguntei.
- Sei que não é elegante responder uma pergunta com outra, mas quem pensou que seria? – Comentou ele.
- Poderia imaginar outra pessoa, menos você! – Respondi.
- Está surpreendida? – Quis saber ele.
- Sim! Estou! Pois um homem com a sua estampa e que sabe foder uma mulher como me fodeu! Pode ter nas mãos a mulher que desejar! – Repliquei.
- Todo homem tem a sua tara! Todo homem possui o que lhe dar mais tesão! E você é igual à mim. Gosta do sexo desenfreado… Do prazer imensurável! Não são todos os dias que encontramos alguém com a mesma essência.
- Como pode saber disso? – Perguntei.
-          É simples… A tua atitude! Sabes ser fêmea… Sabes ser mulher na hora do prazer… Não medes as consequências. Apenas quer ser invadida… Penetrada… Possuir o corpo molhado pelo gozo de um macho insaciável.
Como poderia aquele homem me conhecer tão profundamente em apenas algumas horas?
Ele sabia que era livre… Que a minha alma é livre… Que meu espírito pervertido é livre para sentir êxtase.
Um homem até então desconhecido, falando aquelas coisas sobre a minha pessoa, fazia-me sentir fragilizada e ao mesmo tempo excitada.
A respiração ofegante revelava o desejo por seu corpo, pela cor de sua pele e também pelo mistério que o envolvia.
Quem na verdade seria ele?
O que faria comigo depois de esgotar toda a sua vontade de sexo?
Nem ao menos o seu nome me revelara.
O silêncio tomou conta do lugar e seu olhar era fixo em meu corpo. E lentamente se aproximou desatando os nós que prendia a camisola sobre o meu corpo, deixando-a cair revelando outra vez minha nudez  para ele.
Os contrastes de nossas peles causavam mais frisson em nossos corpos.
O que antes fizera, ele fez comigo rodeando o meu corpo, como se for a sua presa, cheirando-me o pescoço, tocando-me os seios.
- Sinta-se uma privilegiada por estra aqui! – Disse ele.
Ao tentar lhe responder, ele fez sinal tocando os lábios para que não falasse.
Parecia que necessitava daquele ritual para ver como reagiria a sua investida. Mas permaneci imóvel até que, ele agarrou o meu cabelo e encaixando o seu corpo por trás do meu.
O seu membro queria a qualquer custo, rasgar a fina malha que lhe cobria, quando ele de uma só vez, rasgou-a com um puxão, liberando a cabeça úmida e quente, procurando as minhas entradas.
Ele investia o seu corpo contra ao meu, mas não me penetrava… Fazia jogos eróticos, poses sensuais e explícitas.
Entendia o que desejava fazer… Torturar-me com sua vara grande e grossa.
- Pega essa boceta! Pega ela para você! – Falava baixinho para ele.
Ele me apertava, espremia os meus seios em suas mãos. O que fazia o meu corpo ficar vermelho… E quando finalmente tocou a boceta estremeci, ficando ainda mais molhada… Com um impulso, enfiou seu grosso dedo nela, o que me fez gemer e gozar  liberando um grito de prazer.
A sua ereção foi imediata. Puxou-me pelos cabelos e me jogou sobre a cama, jogando-se por cima e fazendo de minha boca uma vagina, introduzindo nela e  socando a sua vara sem parar.
- Porra! Puta que pariu! Adoro mulher que saber foder! – Dizia ele.
O meu corpo se contorcia em um misto de prazer e submissão.
Com suas mãos apoiadas, mas parecia fazer flexões sobre o meu corpo e, às   vezes, deixava-me sem respirar. O que me fazia engasgar.
O se prazer era notório e estava aí…
Dessa vez foi diferente… O tesão era tanto que, não demorou a gozar. E ao exsudar, devido a nossa posição, fez com que tomasse cada gota de seu leite grosso e quente, vindo direto da fonte.
- Levanta! – Ordenou ele. – Levanta! E me mostre a sua boca! – Repetiu.
O que me mandou, então fiz: Fiquei de joelhos sobre a cama e ele já de pé, abria a minha boca e mostrei-lhe canto a canto de minha zona bucal para que não  notasse nenhum resquício  de porra entre meus lábios.
O que mais me surpreendeu foi que,  ao percorrer o seu corpo com o olhar, notei que o seu cacete se mostrava teso feito uma barra de ferro.
Realmente aquele homem era um produto de alta qualidade.
Enquanto me deliciava com aquela visão do outro mundo, ele me pegou pelo pescoço, impondo jeito, mas não força, fez com que  me deitasse de bruços e erguesse a bunda.
O meu corpo suava… Totalmente molhado em todos os sentidos, ele me bolinava… E sem alguma piedade, dava-me tapas fazendo as nádegas ficarem ardidas não sei precisar quantos minutos e intercalava entre xingamentos.
No início gritava, o que depois fui proibida de fazer.
-          Aguente tudo calada! Sem dizer um ai! – Disse-me ele.
O que mais poderia fazer diante de tal situação? Obedeci ao homem que me enchia de prazer.
Por alguns momentos ele cassava, como se apreciasse o tom avermelhado de minha pele.
Depois senti o seu dedão penetrar o meu orifício anal, rasgando-o… Dando indício do que viria depois.
Com uma das mãos fazia este movimento, com a outra continuava a me bater e a puxar os meus cabelos.
Eram nítidas as suas feições demonstrando o prazer… O tesão…
-          Há tanto tempo buscava por isso… - Dizia ele interrompendo o silêncio oral. – Há muito tempo procurava por uma fêmea assim como você! – Continuou.
Manter o raciocínio, às vezes, era impossível diante das sensações que ele me fazia descobrir. Mas do que poderia estra falando?
Sem dizer uma só palavra, direcionou o seu membro em riste no meu orifício anal e, começou a invasão.
Os movimentos bruscos, as tapas e os puxões de cabelos, deram lugar a movimentos mais sutis. Ele esfregava a cabeça de seu cacete em meu anel para que, aderisse uma lubrificação natural. E aos poucos foi invadindo, como se quisesse fazer a varredura de meu canal.
No começo, um tanto de desconforto, o que é natural. Mas logo após, veio o prazer.
Rebolava com cada uma de suas investidas, apesar de termos transado na noite anterior, era como se já nos conhecêssemos de outras vidas e, meu corpo obedecia aos anseios de meu macho.
A sua ferramenta, embora um pouco maior dos  padrões, nada me incomodava e, sim proporcionava-me mais prazer.
Plenamente envolvida, meu corpo seguia de encontro ao seu, mesclando nossos movimentos abruptos com sinuosos.
O meu corpo demonstrou mais do que sinais… Estremecendo, entreguei-me ao orgasmo e minha boceta pulsava o que também fazia o meu cu apertando com mais força o seu cacete.
-          Era você quem eu esperava… - Dizia ele agarrando os meus cabelos e socando com mais força e devassidão o meu cu.
O seu pau começou a expandir as veias e a ejacular inundando todo o meu buraco.
O seu prazer… O seu gozo foi tão intense que, mesmo com ele fincado em meu corpo,  começou a escorrer entre minhas coxas. No entanto, ele se mantinha firme, desejando sentir  todos os nosso fluídos corporais.
E ao retirar… Estando eu na mesma posição, ficou obserbvando o rombo que havia deixado.
Pensei em ser a mais natural possível e, deitei-me sobre a cama, olhando fixamente para ele admirando toda a exuberância de seu corpo.
O sorriso em meus lábios derrubava um puco a barreira que ainda havia entre nós dois. Porém, existia algo no ar, alimentando o clima de luxúria , dando a entender que nos conhecíamos há muito e muito tempo!
-          Creio que precisamos de um banho! – Sugeri tentando quebrar o silêncio.
-          - É! Você tem razão! – Concordou ele.
Então, caminhamos até ao banheiro, onde havia uma linda hidromassagem preparada.
Através do espelho notei as marcas  por ele deixadas em meu corpo, nada falei.
-          Às vezes, é inevitável fazer com que isso não aconteça! – Disse ele ao perceber.
-           Tudo bem! Incidentes acontecem! – Respondi.
Aquele homem, cujo mal conhecia e nem ao menos sabia o seu nome, era um mistério. Pois ao mesmo tempo que se mostrava um homem forte, sedutor e, por que não bruto, às vezes? Também por alguns instantes demonstrava afeição.
No início estava ali não porque eu queria ou por vontade própria. Em minha cabeça era uma confusão, uma mistura de vontades em ficar  e de querer sair o mais rápido. Afinal de contas, não sabia quem ele era e o que poderia vir fazer comigo.
No banho ele  demonstrava toda a sua gentileza, carinho e carícias, provocando-me mais o tesão e a libido.
Por consequências de nossos atos, mostrando a sua virilidade de macho, abriu minhas pernas e se enfiando entre as coxas, sugava ferozmente os seios. Ele me penetrou a boceta, estocando-me… Fodendo-me como se o mundo fosse acabar naquele exato momento. O que me fez degustar de cada arremetida com a exatidão de um encaixe perfeito.
A água na banheira se revolvia como ondas no mar… E nossos corpos refletiam no espelho que existia no teto.
Devido a essa nossa posição, sentia a sua penetração profundamente e o seu corpo roçar em meu clitóris.
Aquele homem sabia foder uma mulher como exímio mestre.
Mesmo ele tendo gozado, ele se mostrava insaciável, o que me fez gozar repetidamente em orgasmos múltiplos.
Notando o meu corpo amolecido, ele despejou outra vez a sua jarra de leite sobre os meus  seios, brindando assim, mais uma sessão de gozos.
Após refeitos de nossas conjunções carnais…- Há muito tempo te procurava. No entanto, não sei se tornarei a vê-la novamente! – Disse ele.
-          Do que está falando? – Quis saber.
-           Não é o momento ainda! – Disse ele.
-          Não compreendo! Para que tanto mistério? – Insisti.
-      - Repito: Você ainda não está preparada! Esse nosso reencontro se deu por acaso. E se ainda vamos nos encontrar, só o tempo responderá! – Explicou ele.
-          - Do que está falando? – Continuei a lhe perguntar.
-          - Adeus Lillith! – Disse ele me colocando no táxi sem ao menos querer saber para ond eiria.
-          - Lillith! Mas este não é o meu nome… - Pensei.
O que uma aventura sexual não faz com a cabeça das pessoas.
No caminho de casa, pensava nas palavras daquele homem.
O que ele quis dizer com tudo aquilo?
E quando dei por mim, estava no portão do prédio aonde morava.
Há alguns meses, mudei-me de lá, procurando outros caminhos.
Procuro não pensar mais no assunto. Como ele mesmo disse, só o tempo trará as  respostas.
Se era leite que eu queria, recebi em todas as minhas entradas.


Um comentário:

Kique disse...

Gostei do conto e do blog
Vou seguir e voltarei mais vezes
Bjs

Kique

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