segunda-feira, 30 de agosto de 2021

O deleite em ébano


Filho da puta,

Pega-me –

Arregaça-me –

Deixando as suas marcas,

Como macho viril.

Demarcando territórios,

Intenções ninfomaníacas.

O deleite em ébano,

Gingado suburbano -

Causa efeito carmaril.

Atiçando-me –

Arrancando-me –

Do prumo,

Da vida –

O supra sumo.

Deliciando-me –

Encharcando-me –

Pelas entradas,

Recebendo-o.

A Messalina,

Depravada.

Usufruindo gemidos,

Gritos pervertidos.

Alucinando-me –

Contagiando-me –

Com a tua maestria,

Farta luxúria.

A libido atina

Incendiando,

Reações.

Reacendendo,

Provocações.

Culminando  nos desejos,

Vertente em orifícios.

Volúpia  e ensejo,

Sem subterfúgios.

O vício – O feromônio,

Veemente cio.

***

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domingo, 29 de agosto de 2021

Translúcido - I

 


Em nossa correria do dia a dia com várias tarefas a serem cumpridas, não prestamos muito a atenção nas pessoas que encontramos no meio de toda essa agitação. Às vezes, até acontece de notarmos alguém, porém, o entusiasmo acontece apenas naquele momento, dando-nos conta de que a vida segue.

E foi mais ou menos isso o que aconteceu.

Enquanto, estava em uma fila, alguém me chamou atenção, talvez por sua estética. Porque sempre é assim, você sempre imagina alguém de acordo com a sua aparência, projeta o que ela possa ser, o que deva gostar, mas quando a conhece ao fundo, não é nada daquilo que se imaginou. Por este prisma observando, por ter esta percepção, que não quis me aprofundar em uma conversa.

No entanto, após esse dia, foi inevitável não pensar mais nele. Como pude ser tão displicente? Mas a vida seguiu.

Alguns dias se passaram, as lembranças e a curiosidade por saber quem é ficou martelando em meu subconsciente, até que decidi então  desencanar. Tinha a plena certeza de que não o encontraria novamente.

                                        ***

A vida sempre na correria –

Trabalho e mais trabalho na intenção de nos manter.

Por ora, preenchida por divagações.

E nesse entremeio, precisei fazer uma pequena viagem à trabalho, pois passaria somente uma noite em outra cidade, na qual precisei me hospedar em um hotel. Tudo muito normal em minha área de trabalho. E já havia feito outras vezes, principalmente, quando por algum motivo outro colega não possa ir.

                                         ***

Na outra cidade, tudo transcorria como deveria ser e sem alguma intercorrência.

                                         ***

À noite, após o jantar no restaurante do estabelecimento, preferi ficar em meu quarto para descansar um pouco, assistindo a um bom filme para espairecer a mente e esquecer do trabalho.

Com o corpo relaxado, apenas com o som da televisão, sem me dar conta, acabei adormecendo.

De repente, ao abrir os meus olhos, era como se eu não estivesse mais em meu quarto, hospedada em um hotel.

Tudo muito real, como se estivesse em outro lugar completamente diferente, com muitas pessoas e sem querer esbarrei em alguém. Ambos ao pedirmos desculpas mutuamente, reconheci o seu rosto: Era o mesmo rapaz que havia encontrado há alguns dias na fila da agência bancária.

- Eu já lhe encontrei antes! – Ele me falou sorrindo.

- Sim! No banco! – Eu lhe respondi.

- Verdade! Você mal me olhou! – Ele reclamou.

- Que nada! Eu quem virava o rosto, para não ter que olha-lo o tempo todo por causa do seu cabelo! – Eu lhe expliquei.

- Não gostou? – Ele me indagou.

- Não! Pelo contrário! Amo homens com cabelos compridos! – Eu lhe respondi.

- Então, sendo assim, o meu nome é Jerry! – Ele finalmente se apresentou.

- Prazer! Eu sou a Lys! – Eu continuei.

A partir desse momento, Jerry e eu não nos separamos mais, e sentados em uma praça começamos a conversar. Havia uma tensão, principalmente sexual no ar. E como em um passe de mágica e/ou algo sobrenatural, estávamos de volta ao quarto o qual estava hospedada. Como poderia ser?

Não queria pensar, raciocinar ou até mesmo indagar.

Ele estava na minha frente sem que houvesse uma explicação!

Eu o olhava fixamente tocando nos fios de seus cabelos que possuía uma mexa branca, quando me puxou os meus na altura da nuca, e com a outra mão começou a dedilhar a boceta, exercendo pressão, deixando-me molhada, com as entradas pulsando. Nesse momento, fiz-me completamente rendida – A calcinha molhada e os seios intumescidos me entregavam. Não havia como voltar atrás.

Ele me jogando na cama, como se me conhecesse, começou a me despir, puxando as minhas roupas. E de quatro com o braço por baixo da minha cintura,  os dedos a penetrar a boceta e a outra mão a brincar com o rabo que piscava, derretendo-me de prazer.

A respiração ofegante – Sussurrava dando ênfase aos gemidos. O suor começava a escorrer pelo corpo com o calor que se intensificava.

A sua língua tesa – Quente – Molhada - começou a passear por meus territórios.

Rebolava com as suas carícias, e se empolgando começou a desferir tapas, na luxúria crescente se apossando de nossos corpos.

Em seguida, ofereceu-se para que eu o chupasse, servindo-se de minha boca. O cacete em riste crescia, tomando forma envolvido com os meus lábios quente. 

Os seus dedos continuavam a me vasculhar –

A língua a brincar com a sua glande –

Com a boca preenchida por ele –

Sentia-me quente, inchada e febril.

Entretanto, quando estávamos prestes a gozar, Jerry se levantou e me colocando de quatro, fazendo um rabo de cavalo com o meu cabelo, puxando-o com força, direcionou o cacete para a entrada da boceta, ali ficou roçando, com uma tapa estalando em minha coxa, o que fez com que me contraísse, penetrou de uma só vez entre os meus lábios vaginais. O cacete entrou deslizando – Que delícia – E eu gemia transmitindo o meu deleite.

O pau saía e adentrava novamente, proporcionando-me um prazer extremo que seguia ao seu ritmo batendo com a boceta no cacete, dando-lhe uma surra, equalizando os sussurros e gemidos.

Jerry se embrenhava em meu tesão que há tanto tempo ficara adormecido, e que agora estava se realizando. Na euforia também me tocava, chupava os meus dedos, degustando o meu próprio sabor, deixando-o extasiado. Sentia-o cada vez mais rígido, sabendo exatamente o que fazer. 

E não suportando mais a pressão  que exercia sobre o meu corpo, deixei-me expandir – Estremecendo-me freneticamente, precisando de seu apoio para permanecer na mesma posição.

Sem me dar tempo para respirar, Jerry me puxou pelo pé, e me colocando encostada na parede de costas para ele, abriu as minhas nádegas, onde penetrou novamente a boceta, imprensando-me,  metendo dedos em meu rabo, os seios roçando na parede fria, provocando contrastes em minhas reações.

Eu me sentia tonta, lânguida, até mesmo bêbada com o que me provocava, o que em apenas um segundo se tornava viciante. O que me deixava aturdida.

Jerry continuava em seu frisson, enquanto, mordia os seus dedos com o rabo, percebendo que me deixava escorrendo, não demorou para que se colocasse em sua direção. Ao encostar somente a cabeça, coloquei-me nas pontas dos pés para recebê-lo.

Apoiando-me com as mãos na parede, olhando para trás, para não perder nenhum momento do nosso deleite, ao penetrar somente a cabeça, fiquei piscando o rabo para senti-lo.

Tudo era muito sensorial. A dor e o prazer se misturando, entregando-nos ao deleite. E empinando mais a bunda, forçando de encontro ao mastro, fui fazendo com que o engolisse. No mesmo instante, em que senti as bolas a me tocarem, ele me envolveu com os seus braços, apalpando e acariciando os seios, fazendo com que tomasse outra proporção de prazer. Nada mais fazia sentido, nem mesmo a dor que se transmutava.

Eu mordia os meus lábios para não gritar –

Embevecida pelas arremetidas –

Reverenciada pelos sons de seus açoites –

Como se reproduzisse a música preferida de um play list.

Jerry me lia nas entrelinhas do desejo, impregnando-me de tesão, mesmo já tendo gozado, mas a sensação que transmitia era tão boa que eu almejava por mais.

De olhos fechados, continuava a me acariciar, a apertar os meus seios, e a me morder puxando os meus cabelos. Inevitável essa entrega.

Em dado momento, ele saiu de meu corpo, girando-me, pegando-me pela cintura e me encaixando nele, fez com que penetrasse em meu orifício anal – Que sensação transcendental revelando o desejo.

Jerry continuava a me socar –

A boceta esfregando em seu corpo –

Alimentando a libido com cada fricção –

Jogando-me para trás.

Quando novamente me expandi  escorrendo em seu pau –

Deixou-se levar, inundando-me – 

Golfando toda a porra em meu rabo, que tão logo escorreu – Ofegantes!

Jerry me levou para a cama, deitando-me de modo para que não saísse de meu corpo, observando cada uma das minhas reações, mostrando-se pouco contido, como se me provocasse sentimentos nunca antes vivenciados.

Remexia os quadris –

Rebolava atiçando o seu furor.

Jerry me olhava como se desejasse me surpreender, enquanto, eu o admirava o seu rosto emoldurado pelos cabelos caindo em seus ombros, desgrenhados, colados na pele pela transpiração.

Lentamente começou a me açoitar, não parecia que havia gozado, mostrando-se imponente, preenchendo-me.

A me tocar –

A penetrar os dedos na boceta –

Apalpando os seios –

O tempo não parecia passar, estávamos envolvidos por algo muito maior, e o nosso semblante demonstrava o que sentíamos.

Com a  voluptuosidade tomando conta de nossos corpos em um ritmo frenético, simultaneamente gozamos. A boceta convulsionando, o rabo pulsando, mordendo o pau, e ele a latejar – Derramando outra vez os jatos de leite. E ao expelir o último, Jerry se deitou ao meu lado, buscando o ar, também procurava me concentrar para não perder nenhum momento de nosso estado de expansão.

Extasiados –

Sobre os lençóis bagunçados –

Tudo muito nítido e real.

                                      ***

Não sei precisar o tempo –

Acordei como se estivesse em queda livre. E ao olhar para o lado, procurei por Jerry, porém, encontrava-me sozinha.

Não compreendia o que acabara de acontecer, eram muito claras as sensações que ainda reverberavam em meu corpo.

Sozinha no quarto –

Apenas o som da televisão que permanecia ligada.

Foi apenas um sonho –

Eu pensei, voltando a me aconchegar nas cobertas.

Na manhã seguinte, o voo estava marcado para o meu retorno.

                                       ***

No dia seguinte, o que estava previsto ocorreu como deveria ser, não ofertando a minha atenção a experiência da noite passada. Nem eu mesmo sabia o que havia acontecido.

Como não deveria retornar a empresa, na parte da tarde, preferi trabalhar de casa, iniciando o relatório para entregar depois do final de semana.

                                        ***

Sempre tive a sensação de ser observada em alguns lugares, porém, essa sensação estava mais intensa dentro do meu apartamento. E fingindo estar distraída,  vi algo se movendo, translúcido e sem forma.

- Será que tem algo à respeito com o meu sonho? – Eu me indagava.

- Calma Lys! Isso é coisa da sua cabeça... Fica cismando com os outros na rua. Vamos manter o foco no trabalho! – Eu travava um monólogo em frente ao computador.

                                      ***

Anoitecera e eu não havia me dado conta que as horas se passaram.

Exausta –

Apenas tomei um banho, preparando um rápido jantar. E depois de tudo organizado, preferi ir para o meu quarto.

A sensação de novamente ser observada retornou. Como fiquei intrigada, não estava conseguindo adormecer.

A televisão desligada e também o aparelho de som, mas do nada comecei a  ouvir uma música instrumental que foi me acalmando... Enfim, relaxando!

Sentia-me em um looping infinito –

Os olhos pesados –

Até que finalmente adormeci.

Despertando com alguém tocando em meu rosto, eram os cabelos de Jerry que ao abrir os meus olhos pude visualiza-lo.

De fato, não sabia o que estava acontecendo, a minha consciência me traía. Mas estava tão bom, que não queria ter a real dimensão.

Porém, ao olhar em volta, o lugar se mostrava totalmente diferente do meu pequeno apartamento.

O vento batia em meu rosto, uma paisagem ímpar com muitas árvores, em meio a uma tarde de outono. Ao relembrar o que acontecera na outra noite, a boceta começou a lacrimejar de tesão.

Jerry notando a minha respiração ofegante, começou a me acariciar, virando-me de bruços sobre a grama verde, tocando-me bem no centro entre as minhas coxas. Não demorou muito para que nos fizéssemos nus. Ele se colocando sentado, encaixei-me em seu corpo, fincando a boceta no mastro completamente teso – Feito uma amazona o cavalgava, usufruindo de suas reações.

Os gemidos ecoavam pela ambiência do lugar. Se estávamos sozinhos ou não... Eu não sei.

Entregava-me cada vez –

Sempre mais às alucinações que me aturdiam.

Jerry sabia perfeitamente como me deixar louca e extasiada pelo tesão.

Claramente rendida – Ajoelhada – Rebolava sobre a pica – 

Empinada –

Fazendo-o entregue aos meus devaneios.

Roçando em seu corpo –

Os braços entrelaçados ao seu pescoço –

Ele apalpando e chupando os meus seios –

Num furor desmedido –

E me entreguei por completo –

Expandindo-me –

Cravada em sua tora –

O corpo estremecendo.

Exercendo uma força sobrenatural jerry me colocou de quatro, deslizando a língua entre a boceta e o meu rabo, fazia com que sentisse choques através do atrito do pequeno pedaço de carne em riste com a pele sensível, o que me causava certa agonia. Não demorou para que se metesse dentro novamente.

Ao ponto de quase gozar, metendo o dedão em meu rabo, saiu da boceta, e praticamente em uma só arremetida, atolou-se em minha bunda, o que me fez comprimir o corpo, empinando-me para trás. E devagar iniciando os seus açoites, o prazer foi crescendo, deixando-me como uma cachoeira.

Jerry mesclava os seus movimentos, puxando os meus cabelos, dando-me tapas, açoitando-me com força na medida certa para o nosso prazer, assim nos realizando, fazendo-me gozar várias vezes.

Em certo momento, sem sair de mim, puxando-me de encontro ao seu peito, praticamente sentado comigo encaixada em seu colo, eu o sentia cada vez mais rígido, enquanto, rebolava me deliciando, subindo e descendo, massageando-o, as suas mãos me acariciavam em um total deleite... Mordiscava as minhas costas, forçava minha cabeça para trás, beijando-me...

Excitante –

Extasiada –

Totalmente desprendida!

Quando em outro momento,  saiu de meu rabo, penetrando outra vez a boceta, arremetendo-se!

Transcendendo –

Sentindo-o mais firme e poderoso –

Pulsando –

Misturando os nossos fluídos, em um êxtase indelével.

O meu corpo serpenteava sobre o dele.

Não queria que aquele momento cessasse, sentindo as respirações em completo desalinho.

Quando do nada, tudo foi se transfigurando, ficando escuro –

Jerry desapareceu –

E fiquei com uma sensação de vazio, como se tudo desaparecesse sobre os meus pés.

Tive uma impressão do meu corpo bater sobre uma estrutura, e ao me dar conta, estava novamente em meu quarto, sobre a minha cama. O dia havia amanhecido. 

Ao me levantar completamente atordoada e seguir para o banheiro, lavando o rosto em frente ao espelho, percebi marcas em meu rosto, as costas doloridas com pequenos hematomas de mordidas –

Como explicar?

Jerry era real?

Ou algum outro  ser passou por ele?

A realidade se transformou em um completo e perfeito mistério... Beirando o sobrenatural e o irreal.

As marcas ficaram espalhadas pela carne e também em minha essência.

Se algum dia, encontrarei com o verdadeiro Jerry?

Só o destino tem a resposta para essa pergunta.


sábado, 28 de agosto de 2021

O rosado

 


O tom da pele branca –

Esconde um detalhe,

Esculpido no entalhe.

Remexendo as ancas –

Penetrando, excitação,

O buraco apertado.

No contraste de cores –

Desfrutando de sabores,

Para o deleite.

Faz escorrer o leite –

Em expansão,

No orifício rosado.


Tal prato apetitoso –

Ao regalo é saboroso,

Provocando a libido.

Degustando o proibido –

Indecente pecado,

O profano pervertido.

Empalada até o final –

Preenchida no anal,

Em riste, primordial.

Pulsando, arreganhado –

Veemente tesão,

O vulcão em erupção.


sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Insanas badernas

 


O tom do tesão –

A voz rouca.

Provoca-me –

Deixa-me louca.

Excitação –

O sexo molhado,

Meu doce pecado.

A bunda empinada,

Em sua direção.

O feromônio,

Embriagando-me –

Atiçando o cio.

Deixando-me –

Depravada.

Abrindo as pernas,

Arreganhada,

Insanas badernas.

Finalmente,

Pela tora,

Tutora –

Empalada.

Redentora 

Na expansão -

Realizada.


Surra de boceta

 


Contagiando com o tesão,

Não se faz de desentendido.

Provoco-te – Tenho-o na mão,

O falo em riste, punhetado.


No remelexo dos quadris,

Movimentos nada sutis.

Desbravando as reações,

Enfeitiçados pelas sensações.


Não me faço de rogada,

Ensandecida – Boa gozada 

Seios eriçados, carne molhada,

Com afinco – Penetrada.


Transloucada –

Na surra de boceta.

Rosada –

Enfiando a chapeleta.


No deleite, o regalo da maestria,

O corpo na peleja das carícias.

Rendendo-se ao glamour, luxúria,

Abastecendo-se em demasia.


Não fica de fora, o orifício anal,

Tem papel perfeito na excitação.

O complemento certo, primordial,

Fazendo pulsar na expansão.


Heavy Metal radical

 


Desbravando o teu corpo forte e viril,

Ao meu faz queimar, deixando-me febril.

O tesão atiçando dia e noite, ninfomaníaca,

Não há horário para o desejo: Subo na pica.


A pupila dilata – Sento e rebolo – Transloucada,

O cacete enorme, a ferramenta - Sou furada.

Desbravando as reações, carícias – Arremetidas,

Na transcendência do ensejo, veemente empinada.


Pele suada – O sexo, lubrificação natural,

No que diz a respeito, o encaixe perfeito.

Em qualquer uma das entradas, tudo por direito,

Um som eletrizante, o heavy metal radical.


No ritmo do embalo, frenético - Vocal gutural,

Misturando-se aos gritos e gemidos, delirante anal.

Açoitando-me – Guiando-se pelos acordes,

Os orgasmos se ramificando, devaneios em alardes.


A conjunção dos atritos, profanação poética,

Sobrenatural os enleios – Nuance profética.

Na realização carnal, não existe a ética,

Em quaisquer posições, totalmente eclética.


De repente, a carne estremece em expansão,

Em tudo há um motivo, para ser a razão.

O membro pulsando – Derramando-se  no embevecer,

Golfando no orifícios, para o nosso bel prazer.


quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Domme e/ou Switcher

 


Reconheço-me no submundo da perversão –

Revelando-me como mulher – Verdadeira fêmea.

Nas entrelinhas do sexo não há divergências...

Nele sei do meu total papel: Domme ou Switcher –

Nomenclaturas as quais domino com tamanha devoção.

Não basta se olhar no espelho –

É primordial saber quem se é... 

Ter o pertencimento de si mesmo.

No zelo da compreensão –

Nas reações –

E, principalmente, nas sensações pelo outro ou outra  provocado, e assim, vice versa, as quais deseja desfrutar.

Sim! 

O sexo é um deleite que irradia embrenhando em nossos corpos os êxtases, feito corrente elétrica.

A energia vibra na carne –

Acariciando –

Dedilhando cada recôndito, de nossa alma, até mesmo aqueles que não nos damos conta, e não conseguimos enxergar.

A sua voluptuosidade transcende nos contagiando com tal poder, liberando os hormônios cruciais para a nossa satisfação.


Confidencial


Revelação primordial,

Suor torrencial.

Pele interracial,

Pecado celestial.

O tesão em potencial,

A fome trivial.

O embalo corporal,

Nada parcial.

Êxito circunstancial,

Luxúria imparcial.

O néctar substancial,

O êxtase crucial.

O encaixe anal,

Coito existencial.

Vibração sensorial,

O ritmo exponencial.

No sexo bestial,

Demanda contingencial.

O orgasmo imparcial,

Insaciedade confidencial.


No céu da boca

 


Goteja no céu da boca – O cacete,

Flamejante – Deixando louca – Vibrante –

Derramando-se – O elixir viscoso – Latente.



terça-feira, 24 de agosto de 2021

Coito anal


Provoca-me-

Fico molhada!

Foda-me –

Arregaçada!


Puta que pariu –

Toda ardil.

Excitação -

Degustação.


Servindo-me –

Pervertindo-me!

Do início –

O cio –

Ao final!


Na ordem –

Desordem!

Completo –

Repleto –

Coito anal!


Indecência

 


A tua existência – Ao corpo – A tormenta,

Desafiadora e embriagadora essência –

Arrebata-me pelo tesão – Indecência.


Masmorra

 

Tenho vagado por caminhos que não desconheço.

Com o tempo –

Na mente são apenas vagas lembranças...

Um déjà vu que reverbera em minha alma.

A busca constante pela saciedade – 

É feito um vício.

A adrenalina que percorre nas veias  - Dilatando as pupilas.

Posso enxergar feito um lince na escuridão à espreita, na procura por vertigens... 

Na segurança de minha condição.

A fragilidade do outro ser explorando no ponto exato –

São nessas brechas que encontro a passagem para o que tanto desejo, usufruindo de sua fraqueza, e/ou atiçando a sua vaidade em forma de tesão.

No fundo... No fundo todos as preservam.

A vontade humana é uma incógnita!

No final  das contas: Ninguém sabe o que realmente é, no lusco fusco da sexualidade.

E achando que se darão bem, faço-os pensarem que estão no comando, deixando o barco à deriva, para no momento certo tomar de assalto, mostrando quem realmente dá as cartas, com o meu corpo em brasa.

É tão prazerosa esta sensação, que a mão chega a tremer!

Entretanto, muitas das vezes, no início procuro me conter –

Não há nada melhor do que a expectativa:

Ver o medo e o terror se entranhar bem no fundo de seus corações.

O suor escorrendo na pele –

Exalando o feromônio, feito um animal arisco, lutando para sobreviver.

Sem qualquer resquício de culpa –

Imobilizando a presa...

Chicoteando-a para amaciar a carne –

Deixando marcas –

Criando vincos –

Traçados de sangue –

Hematomas –

Apresentando-o ao meu recinto particular:

Na contrapartida do meu rito de profanação sexual –

Onde o momento do ápice é o êxtase...

O deleite da luxúria –

Na miscelânea da dor.

Presenteando-me com a inspiração necessária, alimentando o âmago.

Fazendo-me revelar a minha verdadeira identidade.


As palavras são as vertentes translúcidas –

Em conjunto com as minhas mãos –

Com o que posso recriar ornamentado aos pensamentos, tomando forma –

Transformando em realidade.


Chicotes –

Velas –

Correntes –

Cordas –

Algemas –

Manivelas –

Com peças de madeira que se encaixam, fomentando guilhotinas -

Armadilhas para os mais atrozes e desobedientes.

Quanto mais se debatem em desespero e sofrimento:

Os membros são puxados –

Esticando os tendões –

Desencaixando ossos –

Provocando agonia –

Incitando distensões musculares -

Desencadeando gritos  e gemidos.


Complementando com o clima hostil, torno-me rainha de minhas próprias vontades.

Ereções involuntárias...

Excitando-me com os gritos alheios –

Derramando-me!

Seios intumescidos –

A língua em riste –

Lábios ressecados –

Por ora, molhados.

Respiração ofegante –

A boceta encharcada –

Expandindo-me -

Escorrendo de prazer.

Na lubrificação natural –

No deleite anal.

Esfolando falos –

Explorando corpos -

Ao regalo.

Na volúpia evanescente.

A mulher –

A fêmea –

A Domme –

Que sabe extrair  até a última hora  do tão desejado elixir da existência.

Da raça que se propaga –

Para ser alimento de voluptuosidade.

Fazendo-me realizar e coexistir –

Na maior das profundezas dos ensejos carnais.

Em minha masmorra particular.

sábado, 21 de agosto de 2021

A lenda da casa mal assombrada (energia sexual) - 3° parte


De volta à minha cidade, fui direto para a delegacia, pois estava ansiosa por ver Maxwell no lugar que deveria estar, mesmo depois da grande descoberta. Eu sei que não sou a única, mas tudo ainda girava na sensação da novidade.

Flávia achou por bem me acompanhar... Ela não sabia e nem poderia saber de nada.

                                       ***

Ao chegar e me identificando, com os procedimentos de praxe, o delegado responsável pelo caso, explicou-nos como Maxwell fora encontrado desacordado no meio da madrugada em uma rua praticamente deserta. O que ele faria aquela hora e sozinho? Um completo mistério... Uma pergunta que todos faziam ao receber os primeiros socorros. A sorte que estava com os documentos, o que facilitou a sua identificação, sendo constatado uma ordem de prisão preventiva contra a sua pessoa,  ao ser liberado do hospital, mesmo  não falando nada que fosse coerente, foi encaminhado para a delegacia.

Logo após a formalização do meu depoimento, pedi autorização para vê-lo. No início, Flávia não achou que seria inteligente da minha parte afronta-lo. Mas o delegado concordou, aproveitando para me avisar que de acordo como o caso fosse divulgado, com certeza outras vítimas apareceriam.

Um agente penal me levou até a cela onde Maxwell se encontrava. Dali seria levado para um presídio aonde seria formalizada a sua acusação. Provavelmente seria levado para outra unidade e ficaria em isolamento.

- Quem diria nós dois nesta situação? – Com segurança, iniciei o nosso diálogo.

Maxwell estava sentado no chão, abraçado aos seus joelhos, igual a uma criança com medo.

- Vai embora! – Ele gritou perturbado.

Eu o olhava surpresa com a sua reação.

- Foi mencionado que ele não está falando nada com nada. Totalmente aleatório e disperso. Parece que viu fantasmas! – O agente ponderou.

- E você um homem da lei acredita nesse tipo de bobagens? Talvez seja uma lenda. – Eu lhe falei.

- Ela que é a culpada! Veio do além! De outra galáxia! – Maxwell nós interrompeu aos gritos.

- Pode me beliscar senhor. Estou aqui viva de carne e osso. Tanto que você fez o que fez comigo. – Eu o retruquei.

Eu o olhava fixamente. E depois fazendo um sinal em afirmação para o homem que me acompanhava, retirei-me!

Não me abalei nenhum pouco.

Agora sabia quem exatamente era.

***

Flávia não poderia ficar mais tempo. E, após se certificar que ficaria bem, precisaria voltar para a sua vida.

À noite, pedi um carro de aplicativo, encaminhando-se para o aeroporto.

                                       ***

Sozinha... Poderia ficar mais à vontade, pensar em tudo o que estava acontecendo. Ao refletir sobre o meu reencontro com Maxwell, deu-me a entender que estava desnorteado, e que também não fazia a mínima ideia do que realmente estava acontecendo. E querendo ou não, eu me tornara uma ameaça.

Até mesmo em minha concepção,  tudo se fazia muito confuso e incompreensível. Quem em sã consciência acreditaria em minha ancestralidade? Que meu DNA não era apenas humano?

O tempo – O espaço – A ação –

Totalmente relativo ao que vivenciamos.

Sem perceber, inconscientemente, sugava um pouco da energia das pessoas que ficavam ao meu redor. Do nada elas começavam a ficar mais lentas e bocejar.

Na escuridão do meu quarto, repousando e pensando que estivesse em sono profundo, levantei-me e tomando posse do cajado, a sua pedra brilhou intensamente. 

Uma voz me chamava bem no fundo de minha consciência. Flashes de tudo o que havia vivenciado inundavam a minha mente, com uma sensação de poder. Os meus pensamentos me levaram até a cela que Maxwell estava, não mais a que eu o visitei. Antes sozinho, agora estava acompanhado por um colega.

Por alguns minutos permaneci somente observando o seu sono inquieto... As suas palavras desconexas revelavam uma mente em conflito com o seu corpo. O outro detido, mais calmo se mostrava um pouco inquieto pelas atitudes de Maxwell, mas por sua respiração percebia que a intranquilidade de sua alma, fazia-se presente.

O que me fez compreender que Maxwell não seria uma boa escolha para o momento, ainda um tanto debilitado como físico e psicologicamente, não seria viável.

Em meu corpo havia uma ânsia –

Um conflito entre o real e o sobrenatural –

A necessidade e a razão.

Às vezes, os agentes passavam pelas celas realizando as rondas de costume, porém, eles não poderiam me ver.

De repente, Maxwell despertou e ao notar a minha presença, soltou um grito de desespero, o que fez com que o outro homem também acordasse. Maxwell coagido se imprensava contra a parede, como se desejasse passar por ela. Os seus olhos arregalados, repetindo várias vezes a palavra não! Até que o outro totalmente estático, olhava-me como se não compreendesse a minha presença naquele lugar a certa hora da madrugada.

Os agentes penais apareceram para verificar o que realmente estava acontecendo, e vendo a cena patética que Maxwell realizava, deu apenas alguns gritos batendo com o cassetete nas grades para que ele calasse a boca. Vale lembrar que somente eles podiam me ver.

Não havia pressa!

Maxwell me aguardava acuado a minha movimentação, enquanto a outra pessoa tentava decifrar o que estava acontecendo. Talvez pensasse que eu fosse uma aparição, que não fosse real.

Ao levantar o cajado acima da minha cabeça, fiz com que aparecesse duas criaturas minúsculas, para que agarrasse o homem, que talvez não desse nada para os pequenos seres, este ao se levantar lutando contra, fez com que eles quadruplicassem o seu tamanho, finalmente o rendendo sem o menor esforço. Maxwell se encolheu para não ver, mas também fiz com que o capturasse, e de certa forma o tirassem de lá.

Em meu pensamento veio aquela mesma construção antiga, a velha casa abandonada. A qual a sua atmosfera tenebrosa de início fazia percorrer calafrios em meu corpo, reações as quais desconhecia por completo.

O ambiente era composto por uma fumaça meio enegrecida, a escuridão dando passagem a pouca luz iluminando apenas o necessário, fora o cheiro de enxofre para completar a ambiência.

Finalmente, em outra dimensão, os humanóides os prenderam, cada um em uma cruz de madeira formando um X. Novamente ao levantar o cajado, recriei uma masmorra.

Até aonde me conheço, nunca fui adepta a este tipo de fetiche, porém, estava me redescobrindo como um novo e diferente ser.

Maxwell em choque não esboçava nenhuma reação, já o seu colega de cela, ainda não havia se dado conta do que estava prestes a acontecer. Não quis saber o seu verdadeiro nome, mas a sua reação, agia como um pobre animal indefeso, o qual eu o apelidei de presa.

A partir desse dia foi assim que passei a chamar as pessoas, as quais eu sugava a energia, o meu alimento não perecível, às vezes, sim. Porque o medo e o temor era tamanho, que o indivíduo tinha uma síncope, e seus corpos eram levados através de outras dimensões para que pudessem descansar.

Não sabia que possuía algumas capacidades “especiais”. Com o tempo fui descobrindo novos poderes. A mente é realmente algo extraordinário.

Maxwell e a presa me olhavam apavorados e ofegantes. Não seriam necessárias as mordaças. Eu queria ouvir e/ou proibir os seus gritos, sufoca-los com as minhas ordens.

O cajado movimentando no ar, fiz com que surgisse um poderoso chicote em minha mão. E lentamente, porém, com passos firmes me aproximei da presa, rodeando, olhando-o fixamente, manipulando a manivela para que rodasse, e ao perder força comecei a chicoteá-lo por todas as partes do seu corpo.

O seu medo e também a sua excitação... Por que não? Excitavam-me! E fazia com que sentisse mais sede, fome e poder  no que realizava.

A boceta molhada em contrações.

Repeti o mesmo procedimento com o ex namorado.

Os dois continuavam apavorados e excitados!

Os cacetes só faltavam pular do tecido que lhes cobriam... Para facilitar o meu intento, fiz com que ficasse despidos com apenas um pensamento. Cada qual se assustava a seu modo, principalmente, a presa que não se acostumava com a minha condição. Maxwell tremia temendo o que pudesse a vir lhe acontecer.

Eles... Ou ao Maxwell deveria estar familiarizado, pois ele e seu grupo levavam mulheres para lugares nada condizentes, afim de realizar atos que deixaram qualquer humano de bom caráter enojado.

E notando que estava muito vestida, diante de seus olhares incrédulos, transformei a minha roupa, apenas em uma simples capa de látex, o que me deixava praticamente  nua revelando a minha pele clara contrastando com o lugar.

Outra vez manipulando o X de madeira onde estava a presa, deixando-o de cabeça para baixo, encaixando a boceta em seu rosto, ordenei para que me chupasse.

No início, relutante... Tocando-o com o cajado, a sua língua se enrijeceu não possuindo domínio de si próprio, espelhando as suas sensações com as de Maxwell, duplicando e potencializando o prazer.

Na agonia de não possuírem os comandos de seus corpos,  a boceta se tornava quente e inchada, observando o cacete da presa, este faltava explodir de tão excitado que se fazia. Às vezes, contorcia-se de dor, enquanto, segurava-me para não toca-lo me concentrando apenas em meu deleite.

Eles nada poderiam fazer para se desvencilhar de minhas garras. Cada vez mais louca e insandecida de tanta excitação. Porém, as  realizações se faziam necessárias para que pudesse me saciar.

O terror e o pânico se faziam notório. Isso também induzia com que sugasse as suas energias, que com meu regalo reverberava em minha essência.

Ao ponto de quase gozar, parei por um momento, e fiz com que os seus corpos cansados se soltassem das cruzes, e prendendo-os em uma prancha de madeira pelo pescoço, punhos e tornozelos. 

Essas pranchas possuíam uma certa particularidade: Conforme a pessoa se debatia sobre uma delas, os seus membros se esticavam. Uma vez ela completamente imobilizada, se caso não desejasse sentir dor, deveria se manter relaxada, do contrário...

Primeiro montei com a boceta no rosto da presa, esfregando-me. Maxwell observava de soslaio e repeti o mesmo com ele, que se debateu, podia ouvir os estalos de seus ossos, que com a evidência de dor em seus gritos, ficava paralisado, percebendo a dinâmica da prancha.

- Bem vindo à minha masmorra! – Eu lhe falava mentalmente.

Aquilo o deixava perturbado.

A excitação se fazia imensurável...

O tesão –

O orgasmo –

Este é o ápice!

De repente, fiz com que surgisse uma bancada de velas coloridas e acesas. O aroma se constratava com o do lugar. Os meus olhos brilharam diante das reações que poderia provocar.

A presa ficou me observando, talvez ansiando para ver o que pudesse realizar.

Apossando-me de uma delas, comecei a trilhar pingos pelo seu corpo. Quando o primeiro pingo flamejante tocou a sua pele, ele se contorceu de dor, fazendo com que seus membros se esticassem, e seus ossos estalassem, assim percebendo que teria que se concentrar a cada pingo tocando o seu corpo. Assim trilhas coloridas eram marcadas. Também repetia o mesmo processo com Maxwell, intercalando entre os dois.

As suas dores me excitavam –

Davam-me prazer –

Observava bem os seus olhares.

E quando os pingos tocavam as partes mais sensíveis de seus corpos, lágrimas escorriam demonstrando dor. Como aquilo me alimentava...  Os seus sofrimentos.

Atentamente olhando para Maxwell...

O cacete em riste apontado para o teto, dei-lhe o gostinho de me sentir novamente cravada em seu corpo, ainda apavorado. As suas reações e sensações, mesclavam-se o tornando rígido, fluídos se misturavam culminando em minha expansão corpórea fazendo com que também jorrasse o sêmen com abundância revitalizando as minhas forças.

Mas eu desejava mais –

Sempre mais –

O quanto desejasse!

E indo na direção da presa, realizei um movimento com o olhar, que de castanho se transformou em vermelho. Ele deu um grito tão apavorado, mesmo sabendo que ninguém o escutaria, com a força do pensamento o sufoquei, e apontando a ponta de seu cacete para a entrada do meu rabo, deslizei de uma só vez o engolindo. A sua expressão era como se não acreditasse no que estava presenciando e sentindo, pois fizera uma cara de prazer e não de dor. Isso o deixava mais intrigado, enquanto, subia e descia na sua rola, rebolando e me tocando.

A boceta escorria –

Com a massagem anal.

O pensamento cessando em sua incredulidade, com a manipulação de seu corpo, não correspondia aos seus comandos. Eu quem os orquestravam ao meu favor. Na ânsia pela saciedade, não me importava com o tempo que fosse.

O espaço e o tempo são bem relativos, como numa outra dimensão – Completamente desconhecido.

Por um momento, a presa começou a sentir dor, percebia por suas reações e gemidos, embora não se mexesse. Quanto mais demorasse sobre o seu pau, mais sugaria a sua energia com a fricção de nossos corpos, fazia com que ficasse mais aquecido.

Às vezes, percebia a prancha repuxando os seus membros, numa tortura dupla... E percebendo que não aguentaria segurar o seu gozo, deixei-me expandir em conjunto, mesclando o êxtase, o que fez com que a sua energia reverberasse em corrente elétrica em meu corpo.

Os dois me olhavam, como se não acreditassem no que vivenciavam. E não dei chance de compreensão, pois havia conseguido atingir o meu objetivo.

***

O cajado movendo, fiz com que retornássemos para a cela de antes. Nenhum sinal de anormalidade.

O dia estava amanhecendo –

Pacientemente eu fiquei em um canto observando a movimentação ou nenhuma.

De repente, uma correria de dois agentes pelos corredores carcerários, que vieram verificar. Maxwell e a presa, chamando-os pelos nomes. Como eles não respondiam, resolveram adentrar a cela. Ao verificar os sinais vitais, estes estavam normais, porém, ficaram intrigados com as marcas de queimaduras  de velas em seus corpos. Se fosse apenas em um, mas estavam nos dois. Não restava nada a fazer, a não ser levá-los para a enfermaria.

- Pelo jeito ela voltou a atacar novamente! – Um dos agentes comentou.

- Como assim? – Eu me indaguei.

Neste momento, a mulher misteriosa da túnica se revelou com um sorriso misterioso e eu o retribuí.

- Vi que é uma mulher inteligente... Aprende rápido! – Ela me falou mentalmente.

- Já percebi que não sou a única a ultrapassar a barreira do limite para conseguir o que se deseja. – Eu continuei.

A partir daquele dia, eu deixei que a justiça se encarregasse do destino de Maxwell.

                                     ***

Para usufruir da minha nova condição, resolvi por morar em um lugar totalmente remoto do país com pouquíssima civilização por perto. Dessa maneira poderia percorrer por várias dimensões sem ter que me esconder ou ter que dar explicações de quem eu sou e de minha aparência sempre juvenil.

Dessa forma poderia estar em um lugar calmo, ou em uma área bem movimentada em qualquer lugar do mundo, ou em outras galáxias. Dependeria apenas do desejo e de meus pensamentos.

Em todo o lugar do mundo há energia para revitalizar o meu corpo. 

Basta saber como me saciar.

domingo, 15 de agosto de 2021

Regalo

 


Com o falo – Entalo –

Os olhos – Arregalo –

Empalo – O talo – 

Grande – Megafalo –

Cio – Gargalo –

Deleite  – Afrogalo –

Sexo – O vassalo –

Volúpia – O escândalo –

Elixir – O sândalo –

Clitóris – O badalo –

Garganta – O calo –

Movimentos – Embalo –

Luxúria – Exalo!



Aspirações

 

As inspirações –

Compactuando com os desejos.

O corpo –

Percorrendo os lampejos.

Na devoção das aspirações –

Inconsequentes ou não.

O fato de dá pelo prazer,

Obstante o modo de obter –

Transcendendo a volúpia –

Em carícias.

O sabor do sexo na boca –

Deixando-me louca,

Inebriando mais a vontade.

A carne lubrificada – O interesse,

Aos toques na ansiedade –

Fazendo em pulsação.

O ensejo que transpira –

Revelando na pele.

Expressões corporais –

Nas entrelinhas das reações.

Entoando gemidos e ais –

Na urgência da alma.

Que retardado o auge,

Pelo ápice –

Desmistificando o clímax.

Orifícios –

Acalentados –

Sem artifícios –

No encaixe perfeito,

Incitando as provocações.

Atritos –

Gritos –

Mesclados por xingamentos.

Alimentando o ritmo –

Dos movimentos.

Estremecendo –

Pulsando –

Expandindo-nos.

Na insaciedade –

Despertando a luxúria –

Primícias –

Voluptuosidade –

Por sempre mais –

No tesão infinito.

sábado, 14 de agosto de 2021

Performance anal


Chego com meu jeito faceira –

Mulher - A feiticeira.

Exibindo a pele branca...

Já ficas de olho nas ancas.

Salivando –

Pressentindo o deleite,

Desejando esparramar o leite –

Pelo buraco rosado.


Recebo uma palmada –

Dou aquela empinada.

Descendo a roupa bem devagar,

A escorrer a sua baba.

Não demora, afasta a calcinha,

Confere a excitação, molhada.

Ansiosa pelas arremetidas,

A língua tesa – Intumescida –

Passeando pelos orifícios.


Apoiando-me na mesa,

Ofereço-te a sobremesa –

Antes da entrada principal.

Piscando o rabo,

De maneira laboral –

A pulsar o círculo apertado.

Encaixando o taco,

Sem o uso de artifícios,

Apenas a lubrificação natural.

Nada de ky –

O bom é sentir na pele,

Cada vinco arregaçado.

À seco – A penetração –

A cabeça fazendo estrago –

Dolorida apreciação.

Rebolando –

Batendo de encontro ao mastro,

O cacete sendo o astro –

De maneira fenomenal.

O cio atiçando majestoso,

No açoite prazeroso.

Escorrendo o néctar da boceta,

Enfiando os dedos – Entreaberta.

Apalpando os seios –

Tatuando-me!

Deixando as suas marcas –

Com agrado.

Recebendo as suas tapas...

Degustando de arremetidas.


Contraindo –

Relaxando –

O cobiçado regalo.

Contigo atolado –

Até o talo.

Com gosto –

O empalo!


Expandindo-me –

Aos gritos –

Entoando gemidos.

Na miscelânea –

De dor e prazer.

Na bela arte do entreter,

Investindo com maestria.

Quebrando as regras,

Desfazendo as pregas,

Açoites –

Pecado carnal.


Na carne a pulsação...

Derramando-se –

O jato em profusão.

Enchendo o copo –

Transbordando –

No apelo sexual.

Exuberante –

Performance anal.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Novos ares

 


Nas arremetidas –

Em solavancos –

Recebo metidas,

Arregaça...

Buracos.

Esfola...

Orifícios.

Desperta –

O cio.

Alimenta –

O tesão.

Em combustão,

A carne molhada.

Por tapas -

A pele marcada.

Preliminares –

Pulando etapas.

O êxtase –

Devolvendo –

Novos ares.


Perplexo

 


A arte do sexo – Deixa-me – Sem nexo,

Encaixando com maestria: côncavo e convexo –

Surpreendo nas artimanhas, faço-o perplexo!


A lenda da casa mal assombrada (energia sexual) 2° parte

 

Alguns dias havia se passado, desde que entramos naquela velha casa.

Maxwell se arrastava –

E como também mal conseguia forças para caminhar, pegamos uma carona.

A pessoa que nos ajudou, pensou que tivéssemos caído em algum golpe, deixou-nos em um hospital próximo e examinados nada foi detectado.

Com o auxílio de um táxi, deixei-o em casa, e pedi ao motorista que me aguardasse, pois seguiria com ele.

Ainda estava assustada e procurava não deixar que o homem se aproximasse.

Respirei fundo ao chegar em casa!

Após um banho, tentei comer algo, mas o estômago embrulhava e fui para a cama.

Cortinas abertas –

A claridade do dia -

Então, cochilava  um pouco e acordava assustada, sentindo o peso do corpo de Maxwell.

Algo dentro de mim entoava na cabeça, falando que não teria nenhuma culpa sobre o ocorrido. 

Não parava de pensar, e flashes me atordoavam.

Não conseguiria descansar de fato até descobrir o porque de tudo ter acontecido. Por que Maxwell me levara até aquela casa? Ou será que foi induzido?

***

Algumas horas depois de ter deixado o local, chamei um carro de aplicativo, pedindo para que me levasse até lá novamente.

Ao chegarmos, o motorista achou que logo desceria, mas pedi para que aguardasse por alguns instantes.

O que mais me intrigou, foi em que no lugar que deveria ser localizada aquela casa, estava um prédio comercial bastante movimentado, completamente diferente da construção caindo aos pedaços. Os meus olhos pareciam querer pregar uma peça.

Será que Maxwell e eu adentramos em  uma realidade... Uma dimensão paralela ao nosso mundo?

- É este o local que realmente deseja ficar? – Perguntou o motorista intrigado.

- Não senhor! Já podemos retornar para o endereço de origem! – Eu lhe respondi tentando organizar os meus pensamentos.

***

Aquela noite, foi bem difícil.

Maxwell parecia que havia se recuperado, pois me enviara um monte de mensagens.

Eu decidi esquecer ou fazer de conta que não havia tido aquela experiência. O que me fez mergulhar de cabeça no trabalho, evitando o namorado a todo o custo, não lhe respondendo ou retornando as suas ligações.

***

No final de semana, Maxwell foi ao meu apartamento querendo saber o que estava acontecendo e tinha a impressão de estar sendo evitado. Realmente não se recordava de nada. Achei melhor não tocar no assunto e seguirmos as nossas vidas. Durante a noite, ele fez completamente ao contrário da nossa última vez, mesmo me sentindo um tanto quanto retraída.

***

Na manhã seguinte, acordei primeiro do que o Maxwell, sentindo-me estranha, fora do habitual. E ao tentar me mexer para me levantar, percebia que não estava conseguindo. Sentia-me pesada como uma bigorna ou como se alguém muito forte me segurasse. Ao tentar chamar por Maxwell este estava em um sono profundo, e parecia que a minha voz não saía. E exercendo força para me desvencilhar, fechando os olhos por um momento, ao abri-los, levei um susto!

Aquela mesma mulher estava me olhando fixamente em um canto do meu quarto.

- Como poderia ser? – Eu me indagava.

Ela sorria ironicamente como se  compreendesse o meu desespero, balançando a cabeça em sinal de negação.

- Você não compreende ou não quer aceitar! – Ela me falava sem abrir a boca através de sua mente.

A sua voz era suave e terna, diferente de suas atitudes, porém, não demonstrava perigo.

- Não sei quem eu sou! Não há porque disso tudo... Por que Maxwell me tratou daquela maneira e fazendo o que fez? – Eu lhe perguntei.

- O ser humano tem algo dentro de si, que se lhe dando certo poder, potencializa o que há em si. – Ela falou me olhando fixamente.

- Maxwell sempre foi perfeito comigo! – Eu a retifiquei.

- Será? – Ela me perguntou despertando-me a dúvida.

- Não cairei em seu jogo! – Eu lhe avisei.

- Não sou uma ameaça. E você não sabe o que o seu namorado é capaz de fazer quando não está por perto. – Ela afirmou.

O pânico percorria pelo meu corpo.

Enfim, após um longo tempo, Maxwell acordou, fingia dormir, e ele não percebeu a mulher no recinto. E pensando que estivesse adormecida foi para o banheiro deixando o celular. Nesse momento, a mulher me libertou. Arrastando-me fui até o aparelho que feito magia se desbloqueou, tendo acesso a galeria, e nos vídeos alguns eram bem macabros apresentando mulheres em várias situações degradantes sendo estupradas, ouvia vozes, reconhecia uma: A de Maxwell. O que fizera comigo foi bem light. Em choque quando retornou, tentei ficar o mais natural possível e não demonstrar o medo que me corroía.

***

Na segunda-feira deixei a chave do apartamento com o porteiro, avisando-lhe que um rapaz viria para fazer um reparo no chuveiro, pedindo por gentileza que o acompanhasse. Porém, ao invés de ir para o trabalho como de costume, segui para o aeroporto, com o mínimo de coisa possível, e viajei para outro Estado, para a casa de uma amiga da época da escola.

Ao chegar, contei o que estava acontecendo, e se caso não pudesse ficar, iria para um hotel, mas recebi a sua permissão. Flávia muito solícita me acompanhou em uma delegacia para denunciar até então o meu namorado. Eu precisava ficar em segurança até que fosse feito o necessário.

Após algumas horas...

Com os documentos em mãos, foi fácil explicar o motivo de minha ausência sem falar o que estava acontecendo.

Pensava que estivesse livre de todo o ocorrido, principalmente com as investigações em andamento.

Uma amiga com a ajuda da polícia, conseguiu me enviar algumas coisas pessoais de urgência.

***

Tudo parecia loucura da minha cabeça –

Dias atrás levava uma vida normal como quase toda mulher da minha idade. De repente, como uma tempestade fez uma bagunça e se modificou. Nem sempre me sentia segura para sair. 

***

Certa noite, sozinha acreditando que estava em segurança, em um lugar que desconheciam, fui ao banheiro, e ao retornar para o quarto fechando a porta, tudo se modificou completamente em frente de meus olhos.

Um arrepio percorreu em meu corpo –

Estava outra vez em outra dimensão – Uma realidade sombria e escura, pensei que jamais retornaria.

Um lugar nebuloso –

Fétido –

Tentava acender a luz, mas a energia elétrica não existia.

Ao voltar atrás batia na tentativa de alguém abrir – Não havia mais porta –

Era completa escuridão.

No intento de encontrar uma saída, na agonia os meus passos de faziam imprecisos.

De repente, caí ajoelhada –

Lágrimas molhavam o meu rosto.

Talvez permanecendo longe, pensei que o martírio havia acabado.

E deitada em uma posição fetal, agarrada aos joelhos, percebi que a claridade se fizera.

Ao redor olhando, alguns homens estavam expostos cada um em uma jaula que mal cabia os seus corpos. Para a minha surpresa um deles seria Maxwell, ou estaria delirando de pavor?

Uma pessoa se aproximou saindo por detrás de uma das jaulas, trajada com um roupão negro, um capuz cobrindo quase por completo o seu rosto, luvas negras, sobressaia uma parte comprida de seu cabelo em tom vermelho e encaracolado, em sua mão um cajado com uma pedra brilhante na ponta.

Em minha direção os seus passos eram lentos e desesperadores se aproximando cada vez mais, deixando a respiração ofegante. Antes que pudesse se revelar, estendeu-me a mão para que pudesse me levantar.

De pé, o meu corpo se contraia em espasmos, o que fazia com que abaixasse a cabeça. De soslaio percebi  que retirou o capuz e olhava bem fixamente no fundo de meus olhos.

- Tome o seu lugar de direito! – Ela me disse sem abrir a boca.

O meu olhar foi de espanto.

- Que lugar? Não estou entendendo nada! – Eu continuei.

Ela finalmente retirou o seu capuz, revelando-se a mulher da casa abandonada. E realizando um gesto, como se oferecesse o cajado, de início não o recebi, porém, devido a sua insistência, aceitei-o!

Ao tocar no objeto, senti a minha aura se irradiar, uma sensação de poder se apossando de meu corpo, completamente assustada e energizada. Todo aquele torpor de antes havia cessado, e muita coisa passava a fazer sentido.

- Com o tempo compreenderá e as coisas terão os seus propósitos! – Ela falava.

Com dúvidas parecia que lia a minha mente.

Encontrava-me tão eufórica, que me provocou uma sensação de excitação.

A adrenalina... O tesão corriam em minhas veias, e só então pude compreender o fato daqueles três homens estarem presos e amordaçados.

De início, notei que não seria apenas  uma pessoa vivendo entre as outras, possuía uma ancestralidade bem distante do que achamos normal aqui na Terra.

- Perfeito! A sua origem não é daqui! Você pertence a uma estrela distante da Terra. O seu pai se relacionou com a sua mãe, mas foi capturado e morto por um grupo inimigo. Infelizmente há essas questões! – A mulher continuava a me explicar.

- Por isso, não conheci o meu pai! – Eu pensei em voz baixa.

- Mas há outra coisa! – A mulher me alertou.

- Não acabou as surpresas de hoje? – Eu lhe interroguei.

- O nosso alimento não é a comida normal que há na Terra. O nosso alimento é a energia dos humanos. Para nós mantermos sempre jovens , precisamos nos conectar com a sua força vital... De sua energia, principalmente sexual! – Ela continuava a me explicar.

- Por isso, que Maxwell não se lembra o que ocorreu naquela noite. – Eu lhe falei.

- Você se recorda porque é uma das nossas. E foi necessário ele fazer o que fez para termos a absoluta certeza! – Ela continuou.

Agora tudo estava ficando claro...

Faminta –

Aproximei das três gaiolas em minha frente.

Maxwell me olhava como se pedisse piedade, como se não me reconhecesse. Os outros dois, mantinham os seus olhares para o chão. Há quanto tempo estariam ali?

- Escolha um! – A mulher sugeriu.

- Maxwell! – Eu lhe respondi sem respirar.

- Movimente o cajado! Tudo o que pensar, levantando-o... Acontecerá! – Ela me ensinou.

Assim eu fiz e aconteceu.

Com a força do pensamento, fiz a jaula se abrir e Maxwell se aproximasse, olhando para baixo e com os punhos para trás.

Segui fazendo com que se punhetasse, e por mais que tentasse lutar contra aos meus comandos, assim o fazia ficando excitado e ereto. Nesse meio tempo, percebi uma cadeira no canto, com uma cruz na parede. Como se eu imaginasse, e se materializasse. E suspendendo o cajado fiz com que se sentasse, os tornozelos afivelados na cadeira, assim como os punhos na cruz  o seu cacete crescia se esticando e provocando dor... Observando a sua tortura, desfiz-me das minhas roupas Nua – Com o corpo brilhando devido a claridade, completamente molhada, sentei de costas, com ele fincado na boceta. Um prazer surpreendente se apossava de meu corpo, como testemunha a mesma mulher, que observava cada um dos meus movimentos, como se me batizasse em uma nova era.

Por nenhum momento, não me sentia invadida, pelo contrário, lembrava  o que Maxwell havia feito não somente comigo, como também a outras mulheres.

Eu me remexia a cada nova sensação redescoberta de prazer, algo se materializava em meu corpo, fazendo-me revigorar. Não teria mais que precisar fugir ou mentir para me manter segura, embora não pudesse ocorrer com as outras pessoas. E a partir daquele momento,  ninguém mais me faria mal.

Gradativamente aumentava o meu ritmo, com um forte impacto gozei  pela primeira vez, sabendo da minha real condição. Maxwell se mantinha ereto. E levantando-me, retirei a sua mordaça, ordenando para que ficasse deitado no chão. Em um ímpeto não mensurado subi em seu corpo, pisoteando-o, manipulando o cacete, os  gemidos misturados aos gritos ecoavam pela ambiência, excitando-me com vontade. Às vezes, parecia que desejava se contorcer de dor, mas eu não o deixava. Quanto mais o maltratava aquela mulher misteriosa me desafiava por mais como se quisesse testar os meus limites. Ao torturá-lo de uma forma ou de outra, o seu medo e o seu pânico me alimentavam tanto a mim quanto a ela que estava no mesmo plano interdimensional. 

Maxwell completamente entregue e indefeso –

Agachada – 

Roçava a boceta em seu pau, esfregava na entrada do meu Buraco anal, até atola-lo na boceta, enlouquecida usufruía de toda a sua energia –

Expandindo-me –

Conectando-me às forças do Universo  -

A adrenalina percorrendo –

Excitando-me em sua voluptuosidade.

Colocando-me de frente para ele, desferindo tapas em seu rosto, os olhos esbugalhados em minha direção.

Depois de me arremeter de encontro ao seu corpo, segurando o cacete com firmeza fui o atolando em meu rabo, jogando a minha bunda em direção a tora, deixando-o esfolado. A cada movimento se mostrava mais rígido contra a sua vontade. E segurando e sua garganta, quase o asfixiando impondo mais energia, conforme o meu êxtase se aproximava, até que outra vez gozei, por sua vez quase o matando. Mas eu o queria bem vivo para Arremetia-fizera, e depois de recuperado, sugar mais de sua energia vital e sexual.

Aquele lugar não me causava mais O, agora eu fazia parte daquele mundo.

Entretanto, queria... Desejava mais...

Eu olhava para os outros homens e me perguntava se eles fizeram algo parecido com que o Maxwell fez para merecerem estar ali. 

Para torturá-los, mostrando um aperitivo, imobilizei o até então meu namorado, e me apossando de um cinto, com um falo o vestindo... Apontei em direção ao seu corpo, iniciando a sua invasão.

Arremetia-me de encontro ao seu buraco –

Os seus gritos eram aterrorizantes –

Quanto mais o acoitava, mas os outros homens se contorciam em agonia.

Não vou mentir, aquilo me causava um prazer sobrenatural.

Observava o pavor e o sofrimento –

Ao mesmo tempo excitado.

E quando gozou –

Também me expandi –

Rejuvenescia.

As outras criaturas batiam com a cabeça nas grades, temendo serem os próximos.

Por fim, dando-me põe satisfeita, deixei-o cair ao chão.

A mulher me olhava com um semblante de orgulho.

- Em breve nos veremos! – A mulher me avisou.

***

Na manhã seguinte, acordei como antes, na cama da casa da amiga.

 As lembranças da noite anterior, vinham na mente como lembranças de um sonho.

Ao me olhar no espelho, percebia uma certa ardência em meu pescoço, e ao verificar, notei um sinal de um  pentagrama igual ao da mulher misteriosa.

Ouvia batidas na porta do quarto.

A minha amiga me avisou, sobre um telefonema da delegacia, avisando que Maxwell havia sido detido, e eu precisaria voltar.

- Ah! Isso é seu? – Flávia me perguntou.

Ao retificar o que era, tive a certeza de que tudo o que aconteceu foi real, pois o cajado com a pedra brilhante estava em suas mãos.

- Sim... É sim! -  Eu lhe respondi.

- Não me lembrava! – Ela exclamou.

- Veio em uma das caixas que a Bruna me enviou. – Eu lhe expliquei.

Flávia me entregou o cajado, e eu fui me preparar para retornar a minha cidade.


Continua...