sábado, 25 de junho de 2022

Pedaço de mal caminho

 

Entorpece-me –

Os sentidos.

Na vanguarda,

Do desejo.


Abra a cortina,

Estonteante beijo.

Na pele o desejo,

Tão comum –

Quanto ao respirar.


Latente –

Fremente –

Na ansiedade,

Falta de ar.


Os fluídos,

Ao paladar.

O sabor do pecado,

As primícias.


A favor da libido,

Fumegante excitação -

Forma de redenção.


Devorando na carne,

A luxúria.

Intempestivas carícias,

Alcançando as expectativas.


No rubor da face,

Não há disfarce.

Vermelhidão no sexo,

Enleio perplexo.


Movimentos cadenciados,

O côncavo e o convexo.

Constantes gemidos,

Nada perplexo.


Os gritos,

Ornamentando atritos.

No deleite da expansão,

Miscelânea de suor –

O sal.


Vigente desvario,

Orquestrando o cio.

A razão por um fio,

Em devaneios –

Descendo a ladeira,

Sem freio.


O corpo,

Totalmente lânguido.

Pequena taça de vinho,

Pedaço de mal caminho.


quarta-feira, 22 de junho de 2022

Êxtase total

 


Vontade –

Causa alarde.

No corpo,

O frenesi.

O torpor,

O êxtase.


Ansiedade,

Lampejos.

Desejo na derme,

Tenacidade.

Anseio,

O cio,

Sem freio,

Estremece –

Não arrefece,

Pelo contrário.


Dissonante –

Desvario,

A sagacidade.

Entorpece,

A essência –

Embriaguez.

Turbidez,

A razão.

Mente,

Equalização.


Entrelaçar,

Falta de ar.

Harmonização,

Côncavo,

O convexo.

Sem nexo.


Pretexto,

Profanação.

De jeito,

Ladainha,

Palavrão.


De gemidos,

Perdendo –

A linha.

Incongruência,

Dos sentidos.


Perversão,

Pecados.

À mercê,

Da realização.

Fundindo-se –

Na expansão.


terça-feira, 21 de junho de 2022

Lúdico valente

 


Uma vontade louca,

Presenteá-lo com o valente.

Em troca, abundância de leite,

Carente também a boca.


O tamanho descomunal,

Mal cabe no buraquinho.

O tesão – Aquele jeitinho,

Ao prazeroso anal.


No início, certo cuidado,

Para preservar o brinquedo.

Lento, arremetidas contínuas,

A boceta não fica à míngua.


Vontade, mostrando a potência,

A dor, nada de pedir clemência.

Agonia despertando o deleite,

A voluptuosidade fremente.


Instigando-me os açoites,

O vulcão abrindo, a sorte.

Faz-me eterna messalina,

Miscelânea em melanina.


Cedendo lugar ao lúdico,

Irradiando-me com o taco.

O empalamento de fato,

Ansiedade pelo jato.


A transitoriedade do desejo,

O alarde, veemente ensejo.

Causando por fim a erupção,

Momento intenso, realização.


A carne vermelha, cachoeira,

Incendeia-me, fogo de caieira.

Atiçando-me insana aventura,

Aguentando tudo, bravura.


segunda-feira, 20 de junho de 2022

Furor arrebatador


Apossa-se de meu corpo,

Toma-me por inteira.

Sou menina –

Sou mulher –

Sou feiticeira –

Na veia a adrenalina,

Para lhe dar prazer –

Os buracos, o copo.


Fulguras no macho potente,

Entre as pernas, falo imponente.

Generosa voluptuosidade,

A entrega de verdade.


Um furor arrebatador,

Que de pronto domina.

Excitação, a boneca nina,

O tesão avassalador.


A respiração ofegante,

Predomina estonteante.

Impregna a sensação,

O suor escorre, reação.


O pulsar da expansão,

Fluídos – A equalização.

Desnorteando os sentidos,

Nos desejos pervertidos.


Perfeita canalização

 


A distância é inimaginável,

Quando se fala em tesão.

Sinto-o perto de mim,

Em uma simples existência.

Um fogo consome a alma,

Dissonante devaneio –

Entorpecendo ao meu corpo.


Fecho os meus olhos,

Recrio a conexão.

Estás em minha frente,

Uma corrente elétrica –

Aquecendo-me.


O desejo nos reconecta,

Não há quilômetros –

Que me faça desvanecer.

Pressinto a voluptuosidade,

O teu peso sobre o meu.


No invisível e abundante elo,

No silêncio te chamo –

Sei que pode me ouvir.

Assim como aos meus anseios,

Equalizando toda e qualquer vontade.


É tão surreal –

Mas a tua presença permanece ao meu lado,

No religar celestial –

A transmutação crucial.


Em breve tenho a certeza,

De que nos reencontraremos.

Desfazendo o desespero da ausência,

Sob a chuva estaremos.

Da água em sinergia,

Transcendendo a energia.

Tão confortável,

Quanto as carícias.


As noites mal dormidas,

Transformarão-se em luz.

Com o encaixar das essências,

Reverberando pelo ser.

Em troca de olhares de cumplicidade,

Enchendo-nos de lascívia.


Carinhos –

Toques –

Choques –

Reveladores –

Desfazendo as cicatrizes,

Curando as dores.

Pertencemos um ao outro,

Perfeita canalização.


Gritarei o teu nome,

No instante da expansão.

Sem nenhum medo de perde-lo,

Pois eu sei que sou –

Sempre serei tua –

Nesta...

E por todas as minhas vidas.


Jeito cafajeste de ser

 


Uma vez cafajeste –

Sempre será um.

Não perde a oportunidade,

Mas sabe que tem o seu charme.


Arrebatando-me de jeito,

Perdendo o juízo –

Leva-me para o teu leito.

Com fúria animal,

Desejo do sexo casual.


Dispensando as preliminares,

Estou pronta, molhada –

Para o abate.


E em meu papel,

Faço de conta que me domina.

Balançando-me pelas ancas,

A carne branca –

Encaixada no embalo,

Nos açoites, adrenalina.


Desempenhando a submissa,

Enredando-o na lascívia.

Soltando-me pouco a pouco,

Levada pelo instigante taco.


Pondo-me no comando,

Condicionando-o com sussurros.

Embriagando-me com urros,

Demonstrando todo o tesão.

Os atos de perversão,

Incontidos –

Cheios de conchavos.

Desaguando feito cachoeira,

Cada vez mais excitada.


Neste jeito louco,

Presenteando-me com uma foda lúdica.

Sem qualquer resquício de frescura,

Deixando imprimir a minha marca.

Na pele desenhando mapas,

Com unhas e tapas.


Rendendo-me aos devaneios,

Intumescidos seios –

Provocando com os anseios.

Os gritos e palavrões,

Ornamentando o cio.

É assim a nossa maneira,

Redescobre em mim a rameira -

Sou mágica – A feiticeira.


O falo faço verter,

O leite em abundância.

O prazer explorado,

Quem sabe o pecado.

Da excitante felação,

Ungindo os corpos,

Fustigante profanação.

Numa fome desmedida,

A mulher atrevida.


Uma vez cafajeste –

Sempre será um.

No delírio,

Zum zum zum.


Degustando –

Quanto for servido.

O prato predileto,

O anal exibido.


domingo, 19 de junho de 2022

Molhando os lençóis

 


Enlouquecida,

Atrevida –

Assim que me faço.

Em sua companhia,

À sós –

Enchendo-nos de lascívia.


Exalando no corpo,

A combustão.

Deixando-nos levar,

Pela loucura –

Desmedida aventura.


Agindo feito devassos,

A volúpia –

No igual compasso.

Rendendo-nos –

À embriaguez do momento,

Entregando-nos –

Aos movimentos.


Sozinhos –

Absortos no quarto de motel,

Ao nosso jeito:

Fazendo escarcéu.

Na bagunça,

Sem pirraça –

Levando-me ao teu céu,

Envolvida nos atritos.


Nua –

Mostrando-me crua.

Ao teu toque,

Deixando-me vermelha.

Cor de carmim –

Que se espelha,

Inchada, os choques.


Incendeia-me –

De luxúria.

Enchendo-me –

De carícias.

É o teu prazer,

Ver-me entregue -

Em meu mar, navegue.


Impregne-me –

Com o pavio.

Minutos à fio,

Degustando do cio.

Culminando na realização,

O grato ato da expansão –

À mercê da pulsação.


Derramando-se –

Na carne.

Miscelânea de fluídos,

Pensando no depois –

Molhando os lençóis.


Alta compressão


Faça-me –

Queimar.

Delirante,

Falta de ar.

Fúria da excitação,

O arrepio -

Toque na pele,

Combustão.


Sacia-me –

Uma parcela.

Dessa gula,

Insaciável –

Fome.

O desejo,

Como sobrenome,

Ensejo.


Tira-me –

Do controle,

Fustigante tesão.

O combustível,

Insubstituível.

Plena realização,

Alta compressão,

Incitação.


Degusto-o –

Crescente,

Ao paladar.

Saliva,

Mais fluídos.

Entregue –

À loucura,

Quentura.


Rendo-me –

Completa,

Submissa.

Invasão,

Dos buracos.

Sem premissas,

Rígido taco,

Até o talo.


Toma-me –

Possua a expansão,

Equalização.

Gritos –

Gemidos –

A sonoplastia,

Sinergia –

Os atritos.


Sufoca-me –

Primeiro round.

Pulsação,

Na harmonia –

Sexo casual.

A luxúria,

Pecado capital,

Jeito usual.


Fantasiosa veleidade

 

Tecendo a noite,

Com os nossos corpos.

A volúpia se faz presente,

Arrepios na pele –

O anseio pressente.

Alucinações,

Tomando a consciência.

Sem pressa,

Busca pela transcendência.


Absortas –

Preliminares.

Abruptas –

Quanto a vontade.

Fantasiosa veleidade,

Possuímos de verdade.

Cada ato desesperador,

Como se fosse o derradeiro.

Presenciando as nuances –

Através do espelho,

Cor de carmim, vermelho.

Sinto o peso,

Aconchego-me –

Faço-me de travesseiro.


Sentindo as batidas na carne,

Os atritos – A aderência.

Também o ardido,

A angústia pelo prazer.

Nada de advertência,

No deleite do entreter.

Alvoroçando ainda mais,

A excitação.


Deixando-o –

No ponto exato, de bala,

Libido em alta escala.

Tomando posse,

De toda rigidez.

Pelas entranhas,

Doce façanha –

Entregue à embriaguez.


Solfejos –

Ronronados –

Gemidos –

Ensejos.


Incendiando a essência,

Um enredo de palavrões.

Deliciando-me –

As sensações.

Culminando –

Em reações.


O sexo:

Molhado e inchado,

Guloso morango.

Não há perigo,

Sou o teu abrigo.


Rendendo-me –

Em expansão.

Fazendo-o pulsar,

Deixando-me sem ar.

Derramando todo leite,

Vertendo-se em jatos.

Prazerosos gritos,

Arranhando a pele.

Na loucura que descortina,

No apogeu do palco.

Pura adrenalina,

Miscelânea de fluídos.

Seja em qualquer buraco,

O instigante taco.


quarta-feira, 15 de junho de 2022

Sexo em equalização


Transmutável –

A força inigualável.

O tesão –

Sexo em equalização.


Faz-me chover,

A sinergia cristalina -

Miscelânea de melanina.

Entorpece-me de desejo,

Faço-o pulsar de vontade.


Os lampejos,

Inebriando a alma.

Completamente molhada,

Os suores –

Os fluídos –

Tão límpidos quanto a luxúria.

As carícias –

A lascívia –

Sussurrando no pé do ouvido.

Respirações ofegantes,

O falo rígido.

O ato da penetração,

Arrancando gemidos.


Transcendental –

Aleatório –

Tirando-me do purgatório,

Performático.

Levando-me para o céu,

Delicioso escarcéu.


No teu mundo pervertido,

Discípula da deusa Lillith –

A messalina.

Totalmente nua, adrenalina,

Em movimentos a poesia.

Na embriaguez da utopia,

Evanescendo a excitação.


Nos corpos, a combustão,

Levando ao deleite,

Mais prazeroso.

Tanto abruptos –

Quanto sinuoso.

Entorpecendo os sentidos,

Alucinação incontida.

Ao ensejo da expansão,

O âmago, a comunhão.


Transmutação,

Excede a voluptuosidade.

A excitação,

O que for de verdade.


Dono do meu deleite


Fustiga-me –

Somente com sabes fazer.

És dono do meu deleite,

Do meu prazer.


Condiciona-me –

Ao teu modo,

Na submissão.

Ou na troca de comando,

Equalizando a perversão.

Somando os pecados,

Os desejos proibidos.


Entenda-me –

De qualquer maneira.

Sou a tua dama,

Também a rameira.


No apogeu da cama,

Torno-me a rainha.

Do kama-sutra,

Na tua rinha.


No esplendor do sexo,

Revirando a cabeça.

Deixando-me sem nexo,

Completamente molhada.

Entregando-me –

Rendida – 

Lânguida.

Levando-me –

À loucura.

Ao paladar,

Excitação pura.


Domando-me –

Tomando pelas ancas.

A pele vermelha,

Antes branca.

Em tapas –

Desenhando marcas.

Demarcando territórios,

Vertendo-me em rios.

Abalos aleatórios,

A ânsia descomunal -

Aplausível, ao natural.


A cada nova transa -

O aperfeiçoamento,

Desencadeando os movimentos.

Impregnando-nos –

Com um banho de luxúria.

Repleto de carícias –

Os toques.

O suor em nuances corporais,

Incendiando-nos –

Ao desejo.

Belo ensejo,

Sempre demais.


Reticências

 


Ao som do rithym and blues,

Fecho os olhos –

A lembrança da tua voz.

Incendeia-me –

De maneira inebriante.

Recordo-me –

De modo perspicaz.

Um mar revolto,

O tesão contagiante.

No alvorecer da derme,

A carne molhada.


Nunca houve um fim,

Apenas reticências –

Sem algum sim.


Palavras que nunca foram ditas,

Sem nexo –

Sem sexo –

Sem despedidas –

Ou rimas.

Nas indecifráveis métricas,

Abruptas,

Quanto aos movimentos vorazes.


Relembro com vontade,

Dos teus toques –

Dando-me choques.

O retrato da luxúria,

Puro e simplesmente demais.

Ao modo que apraz,

O teu cheiro –

A tua melanina –

O embalo –

Na excitação domina.


Os atritos –

Na hora da submissão.

Em plena comunhão,

Melhor equalização.

Tão avassaladora,

Quanto a miscelânea de tons –

A maior aventura.

Provocando os estalos,

De prazer os sons.

Dos gemidos escancarados,

Os gritos depravados.

Uma loucura total,

As preliminares –

Ao momento do anal.


Dilacerando os corpos,

Extenuando as forças.

Na fome aplausível,

Delirante voluptuosidade.

A excitação de verdade,

Fumegante pulsação.

O leite derramado na pele,

A carne vermelha.

O brio se espelha,

O deleite na expansão.


Contraindo os orifícios,

Insaciável cio.

Em qualquer posição,

Performática explosão.

Transformando-me na puta,

Verdadeiro papel.

Abrindo os meus cadeados,

A porta sempre aberta.

Ao sabor da melhor iguaria,

Na imaginação –

O cardápio do dia a dia.


domingo, 12 de junho de 2022

Falta de ar

 


Incendeia-me –

O tesão.

Toca-me –

No ponto certo,

Nada discreto,

A explosão.


Alucina-me –

A medida.

Invadindo-me -

Solta, atrevida.

Tamanha luxúria,

Toques, carícias.


Surpreendem-me –

A excitação,

Grau da libido.

Lubrificando-me –

Escorre o néctar,

Falta de ar.


Tara

 


O pote dos desejos,

Excitantes lampejos.

Discrepância crucial,

A tara – O anal.


Vais com gula,

Doce aquarela.

Na ansiedade,

Voluptuosidade.


Desejado valente,

Iguaria imponente.

A língua, fluídos,

Néctar, lubrificado.


Na hora matinal,

Arrancando gemidos.

Invasão visceral,

Veementes pecados.


Hard total,

Cadência imoral.

Puxões de cabelos,

Na mão - Os elos.


Rendida à tapas,

Visíveis mapas.

Incitando o tesão,

Vertigem, realização.


De ambos os lados,

Equalização da libido.

Modo pervertido,

De jeito atrevido.


Sugando as energias,

Surreal sinergia.

Do êxtase, a explosão,

Culmina na expansão.


terça-feira, 7 de junho de 2022

Deuses do erotismo


Não há jeito para o tesão,

Quando acende no corpo –

A busca pela explosão.


***


Ó deuses da Literatura Erótica,

Vem me acudir –

Em demasiada inspiração.

Traga-me o fôlego da luxúria,

O mesmo que consome a carne –

Arrepia a derme.

Em tamanha felação,

Tão oportuna –

Quanto ao ar que respiro.

Que dessa linha,

Não haja o desvio.


Confabulando com a lascívia,

Impregnando de sensações.

Efervescendo no corpo –

As reações,

Tornando-me febril.

Na perversão,

As carícias hábeis.

Nos toques –

Fomentando o frescor.

Na transcendência,

Emanando no ser –

Ao deleite do prazer.

Transfigurando na face,

Deixando cair as máscaras –

Mostrando-se,

Sem algum disfarce.

Na incumbência do desejo,

Ao anseios –

Totais ensejos,

Agradáveis lampejos.


A qualquer momento,

Na claridade do dia –

Na escuridão da noite –

Tão sensorial quanto ao âmago.

Vespertina lucidez,

Entorpecendo a embriaguez.

Irradiando à outros corpos,

Efêmera excitação.

Em completa sinergia,

Emaranhado de energia.


O enredo de voluptuosidade,

Na luminescência –

Desbravando cada etapa.

Sem pressa,

Doce paciência.

O sexo molhado,

O falo lubrificado.

Facilitando qualquer tipo de invasão,

Ambiciosa penetração.

Fomentando os movimentos,

Bailado cadenciado –

Por ora, abruptos.

Revelando a força carnal,

Gradativamente –

Elevando o grau.

Infinita aventura,

Ansiedade da loucura.

A libido concatenada com a fome,

No alarde –

A fome consome.

Insaciáveis ninfomaníacos,

Sempre na gula.

Desejando por mais,

Inevitavelmente –

Deliciosa degustação,

Em cada ato da realização.