domingo, 31 de outubro de 2021

Tom certo

 


Tens o tom certo, o ébano – Provocante –

A libido incendeia – Carne molhada, excitante,

O toque transmutando, alquimia latejante!


Adoração

 


Não tem igual,

Leve-me à mal -

Sou o teu melhor sexo,

Vertendo na veia.

Imaginação incendeia,

De lado o nexo,

Escancarada –

Côncavo e convexo,

Encaixada –

Pleno – Prolixo.


Levo-te ao paraíso,

A Messalina -

Na ausência, o inferno.

Aprendiz – Professora,

A que ensina.

Reluzente na loucura,

Ao paladar saboroso.

Promíscua, no veneno,

Aquecendo o inverno –

Desfazendo a neblina.


A exposição da pele nua,

Exibicionista, puramente crua.

Despida em peraltices,

Não refuta o desejo, crendices.

Profanação, corpo imaculado,

Moldando a perversão, pecado.

A mulher não mais ingênua,

Luxúria – vestida da libido.

O prazer, nada proibido,

Na transmutação, divertido.


Toques, a mão firme – Destreza,

Desenhando na carne, lascívia.

Movimentos sinuosos, sutis,

Tapas, puxões de cabelos, carícias,

Bata-me: Quero o peso – Firmeza.

Unhas cravando nos quadris.

Voluptuosidade em ascensão,

A alma na pura essência, erupção.

Na inquietude vil do tesão,

Hipnotizados pela realização.


Torno-me a menina travessa,

Açoites – Recebo o castigo.

Submissa – nada baunilha,

Gemidos e gritos, o abrigo,

O apogeu, constante maravilha.

Como ladainha, a promessa.

De bom agrado, a condição,

Uso o poder da persuasão.

Desfrutando da adrenalina,

A mais rara turmalina.


A boceta no limite, inchada,

Escorregadia – Depravada.

Oferecendo-me de presente,

A bunda empinada,

O ensejo – Espevitada.

Afinco, penetra o valente.

Convidando-o, deleite primordial,

A perfeição do sexo anal.

Unindo a fome com a vontade,

Ao frêmito – O alarde.


Lento, saboreio os centímetros,

Reconhecendo o perímetro.

Massageando, comprimindo o canal,

Fustigando-o – completo e cabal.

Rendendo-se ao meu rebolado,

Engolido pelo buraco rosado.

Em condição resiliente,

Totalmente proeminente.

Concedendo a inúmeras investidas,

Deixando-me lânguida.


No furor, compasso cadenciado,

Tocando-me – Na harmonia.

O êxtase em expansão, agraciado,

Enxurrada latente, a erupção.

No frenesi da sonhada pulsação,

Miscelânea incutida de fluídos.

Simultânea, conquista da comunhão,

Submetendo-me à você, adoração.

Há um tempo para tudo, sintonia,

Insaciedade, quebrando a monotonia.


quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Estuário do prazer


Vago sinuosamente –

Linha do desejo,

Traçado interdimensional.

Lentamente –

Desenho perfeito,

Singelo e cabal.

Na alquimia,

Transmutando-se em carícias.

Veemente –

Envolvendo-nos aos apelos,

Carnal e tântrico.

Basta que saibamos –

De nossas existências.

Do desejo mútuo,

Corpos em ardência.

Respirações ofegantes,

Desfazendo-se as carências.


Aurora boreal,

Tesão crescente –

Exponencial.

À procura da realização,

Compactuando com cada fase.

Na busca pelo êxtase,

Toques – Terceira dimensão.

Encaixe, talvez imperfeito –

Aderência.

Movimentos sinuosos –

Consistência.


Impregnados – Audácia,

Banhados de suor, perspicácia.

Escorrendo-me de voluptuosidade,

Devotando em teu corpo –

A luxúria.

Transbordando o copo,

Conquista e felicidade!


Revezando-nos – Aos comandos,

Deixando as marcas na derme.

A tua mão firme, ébano,

Evidenciando o contraste.

Extenuados –

Sem algum desgaste.


Infinita é a libido,

Doce pecado pervertido.

Insaciáveis –

Entorpecidos pelo frenesi,

A libertinagem na essência.

Esse é o modo de ser,

Sem pedir clemência.

Os meus buracos invadidos,

Deleite total –

Como deve o prazer -

Na miscelânea de fluídos.

O leite e o néctar,

Derramando-se –

Na depravação existencial,

Refazendo-se como a fênix.


A gula pelo sexo,

Felação sem nexo.

Rendendo-nos aos caprichos,

Em embates corporais,

Entre gemidos –

E sussurros anais,

Os açoites prolixos.

Até que não haja resquícios,

Na sutileza –

Correnteza do rio,

Quando se encontra –

Com o mar aberto.


quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Autossuficiência

 


Seria apenas o silêncio -

Para a arte do transcender.

Inaudíveis suspiros - O prazer!


sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Highway da libido

 

 

O teu corpo –

Caminho que leva ao perigo.

Percorro cada légua –

Adoro os riscos.


Trilhas com cheiro de sândalo,

Tem o feromônio do tesão.

Embrenho-me –

Mundo afora.

Na highway da loucura,

Dissonantes aventuras.


Tempo translúcido,

Sigo no percalço –

Sem atalhos,

Envolventes labirintos.

Levando-me –

Primitivos instintos.


Respirações ofegantes –

Lábios ressecados –

O sexo úmido.

Os toques:

Ambíguas provocações,

Inúmeras reações –

Em modo ascendente,

Sensações crescentes.


No lusco fusco da atmosfera,

Nenhum segundo de espera.

No encontro –

Em essências que se encaixam.


Na fusão –

Apenas um.

Movimentos aleatórios –

Repetitivos,

Sincronizados,

Pela busca do êxtase.


A entrega –

A alma –

Em redenção,

Devota expansão.

Completa realização,

Insaciável libido.


sábado, 16 de outubro de 2021

Conexão com a luxúria

 


Eu tenho um mundo só meu –

Particularmente erotizado.

Sabido por muitos –

Compartilhado com alguns.

Há dias –

Que existe a calmaria.

Em outros –

Torno-me tempestades.

***

Para um táxi fiz sinal, e liguei para Fernando que já me aguardava.

Não havia dormido direito na noite anterior, há dias em que bate uma ansiedade, e com ele de certa forma, sinto-me protegida.

No trajeto, o corpo emitia os seus sinais de tesão, e tentava transparecer o mais natural possível.

No local de nossa reunião, os protocolos de praxe. É como se esperássemos o momento oportuno para consumarmos toda uma vontade represada que algum tempo não acontecia.

Valeu a pena toda a espera!

Refugiados sobre quatro paredes e com um mundo particular somente nosso.

Na televisão um vídeo pornô para apimentar ainda mais o clima, que no meu entender estava perfeito.

De pé sobre a cama, desfiz-me das roupas que de certo modo me incomodavam mesmo com o frio devido ao ar condicionado, expondo o sexo inchado e vermelho, completamente depilado.

Fernando não se fez de rogado,  deslizando os dedos, começou a dedilhar, fazendo-me gemer e  incendiando de vez a volúpia. 

Colocando-me de costas para ele, de quatro, empinando bem a bunda, a mercê os orifícios rosados, Fernando me fustigava enfiando dedos, tocando o clitóris, eu também me tocava. Amo sentir o quanto estou lubrificada. 

A boceta vertia feito uma cachoeira.

A lascívia tomava conta de toda a ambiência do quarto –

Para cima de seu corpo escorregando, encaixei a boceta em seus lábios, esfregando os vaginais em sua língua tesa e quente que me entorpecia de tesão. No início, punhetava-o, escorrendo a lubrificação em minhas mãos, em seguida comecei a suga-lo, as carícias reverberava em seu corpo e intensificava as suas.

Em dado momento, enlouquecida pelo tesão,  esfregava-me em sua cara, concentrando-me para não gozar rápido.

Um poder crescente se apossava de minha essência feminina, desfazendo-me de qualquer resquício de razão. Não há como não adorar esse lado devasso que me guia em plena energia, deixando-me levar por sua correnteza recriando uma atmosfera de êxtase.

Sinergia da carnalidade –

Adoração ao pecado capital, em seu modo mais supremo de ser, abrindo-me por completo com o clitóris sendo mordiscado com vontade, e o atolando goela abaixo, fazendo-me asfixiar.

A lascívia vertia em nossos corpos nus...

Os seios intumescidos –

Desmedido frisson.

- Quero chupa-la de frente! – Fernando exclamou.

Então, deitei-me na cama escancarando bem as pernas, flexionando os joelhos, tocando-me e metendo dedos na boceta com ele caindo de boca no morango vermelho, fazendo com que mordesse os lábios para não gritar com o seu toque, entregando-me por completo.

- Isso! Bate... Soca... Morde essa boceta! – Eu dizia o instigando.

- Que delícia! – Ele continuava a exclamar.

- Puta que pariu! Continua! – Eu o ordenava.

Malabarismo fazia para desfrutar de suas carícias e não gozar rapidamente. 

Os seus dedos se resvalavam em meu pequeno orifício que se contraía... 

Um tesão do caralho!

Deitada –

Fernando se levantou e ajoelhado, ofereceu-se em meu paladar. 

E me puxando pelo pé, levantou as minhas pernas, arremeteu-se de uma só vez na boceta, que se contraiu ao recebê-lo. No mesmo instante, fazendo com que levasse a mão na boceta para me tocar.

O clitóris esfregava alucinada aumentando o ritmo e também enfiando os dedos, intensificando as reações.

O meu corpo almejava por mais, enquanto, Fernando relia as nuances alimentando a cadência de seus açoites.

Pelo tempo que nos rendíamos à luxúria, os nossos corpos emitiam sinais de expansão. Mas queria prolongar por muito mais tempo até o último instante – Quando o inevitável se deu, usufruindo de total audácia.

Do nada, sentimos um solavanco na cama, o que fez um barulho, cessamos por alguns momentos, mas não fez com que parássemos, pelo contrário.

- Caralho! Puta que pariu! – Eu dizia quase sussurrando.

O tremor em meu sexo –

Esguichando a seiva – 

Derramando-se pelos lençóis...

Sensação ímpar!

O que fez com que Fernando também não demorasse a se expandir –

Pulsando –

Ejetando –

Enchendo a boceta com muito leite –

Completamente eufóricos com mais uma entrega.

***

O compromisso do dia ainda não havia acabado, depois cessado um pouco da nossa euforia, e de nos recompormos, acompanhei-o.

Havia toda uma descontração no ar – 

Um clima de cumplicidade.

***

Ao retornarmos, um banho para nos refrescar um pouco do calor que fazia lá fora.

***

Fernando precisou sair novamente, ao voltar, encontrando-me meio sonolenta, conhecendo-me do jeito que sou, não resistiu e começou a me atiçar, acariciando-me bem no meu ponto fraco, o calcanhar de Aquiles: No clitóris, levando o dedo lubrificado ao pequeno orifício que se contraía com o toque circular da ponta de seu dedo, o que me despertou.

De bruços, abraçando o travesseiro, com uma das pernas dobradas, fazia com que sentisse o meu néctar a escorrer sobre os seus dedos. 

E, notando que estava completamente rendida, puxou-me pela cintura, colocando-me de quatro, deslizando o cacete na boceta, tão ávido se retirando e apontando para a entrada do rabo. Relaxando-me permitia a sua invasão ao mesmo instante me contraindo, instigando a nossa libido.

Eu o recebia por completo, engolindo a sua tora que se expandia com a fricção em meu corpo –

Simultaneamente me tocava.

Os gemidos –

Os sussurros –

As provocações –

As reações –

As sensações –

Impregnavam a volúpia.

Tudo se tornava mais claro, na penumbra da madrugada, apenas com a luz da televisão que ainda permanecia ligada.

Enquanto, empinava-me mais e mais para possui-lo inúmeras vezes, ao sair e novamente se arremeter em meu buraco.

A dor se mesclando com o prazer –

Amo sentir essa sensação –

Que na agonia vai cedendo espaço para o deleite.

Um vício que me domina –

Aos meus anseios carnais não doma –

Desejando cada centímetro me perfurando...

Invadindo os meus territórios.

E rendidos à intensidade da voluptuosidade –

Entreguei-me à expansão da luxúria, sentindo a boceta a convulsionar e pulsar, mordendo-o, o que fez com que o ordenhasse, latejando o cacete no rabo – A expelir – Inundando-me com uma enxurrada de leite.

As respirações ofegantes –

Desejando algo para brindar aquele momento.

Os dois refeitos do nosso frenesi, decidimos por descansar um pouco.

***

Após o café da manhã, a televisão no tele-jornal para nos inteirarmos um pouco dos acontecimentos.

De volta à cama, pedi para que sintonizasse em um canal adulto. E assim, o fez.

- O que mais você deseja? – Ele me indagou.

- Quero mão, dedos, boca, língua, pau... Foder... Trepar... Ser arrombada... Quero tudo! – Eu lhe falei com firmeza, caminhando em direção ao banheiro.

- Do jeito que eu gosto! – Fernando exclamou.

Ao retornar, despi-me porque não desejava uma negativa. E ele rapidamente, deitou-se nu ao meu lado.

E eu me abri iniciando –

Tocava-me –

Exibia-me –

Podia ver o deslumbre em seu olhar.

Os dedos enfiava na boceta, abria os lábios vaginais e o punhetava.

O clitóris ficando inchado – Vermelho –

Os seios intumescidos –

E eu me incendiando –

Não tínhamos pressa.

Fernando se levantou e me acariciando, chupando os seios, foi escorregando até alcançar a boceta que implorava para ser penetrada. Mas ao me tocar com a ponta da língua, bem no centro do clitóris sensível, o meu corpo se contraiu, fazendo morder os lábios para não gritar.

Fernando percebia o que me provocava, e continuou a se deliciar.

Apalpava-me –

Apertava os seios me contorcendo de prazer.

Enlouquecendo-me outra vez, pedia que me penetrasse com os dedos em meu rabo, abrindo as nádegas.

Ao senti-lo resvalar em minha entrada anal, fez com que me derramasse mais. Estava completamente molhada e escorria. Os seus dedos me penetravam em frente e atrás, enquanto, a língua rasgava a boceta.

- Aí que delícia! – Eu lhe falava quase sussurrando.

Fernando nada me falava, apenas continuava o que estava realizando.

Eu o direcionava –

E os meus gemidos davam o tom do tesão e de minha satisfação.

A voz completamente rouca –

A vontade que tinha, senão, era de gritar.

E ensandecida...

- Você vai comer o meu rabo? – Eu lhe perguntei quase sussurrando.

- Claro que vou! – Ele me respondeu prontamente com firmeza.

- Isso... Continua! Puta que pariu! – Eu lhe falava.

Em um instante, Fernando me levantou pelas pernas, na posição de frango assado, sustentando o meu corpo, apontou o membro para a entrada de meu rabo, iniciando as suas investidas.

- Caralho! Vai! Isso! – Eu lhe conduzia.

E jogando o meu corpo em direção ao seu,  esfregando o clitóris, sentia cada centímetro a me penetrar.

A dor se fazendo presente –

Relaxava e me contraía para facilitar a nossa intenção.

Não me importava, o que mais queria era foder e ser fodida, possuir o buraco arregaçado.

Fernando se arremetia em meu anel – Gemia de dor e prazer até que o deleite se fez maior, aproveitando as reações e provocações em minha essência.

Sentia-me hipnotizada –

Com a conjunção carnal, desfrutando de cada uma de suas investidas, impetradas na bunda.

Os meus dedos ora esfregando na boceta, ou metendo-os, Fernando se mostrava alucinado, sincronizando o nosso ritmo. Pedia para meter com força e exercer pressão no buraco que se contraía e expandia conforme o seu movimento.

Entretanto, continuava a instiga-lo com toda a minha volúpia corporal.

Na rendição da luxúria...

- Fode o meu cu... Fode! Quero gozar pelo cu! – Eu lhe dizia.

Fernando empunhava mais força para me presentear com o puro êxtase.

Eu o xingava –

Pronunciava palavras desconexas em meio aos seus açoites.

Totalmente rendida à sua invasão anal, deixei-me expandir, derramando-me sobre a sua tora.

- Muito gostoso te sentir gozando! – Fernando exclamava.

- Continue me fodendo!  - Eu lhe ordenava.

- Quero encher ele de leite! – Fernando expressou a sua vontade.

- Fode o meu cu! Quero muita porra! – Eu lhe falei.

Fernando continuou com as suas investidas, enquanto, jogava-me em sua ferramenta, piscava o rabo e esfregava o clitóris, que flamejava em choques.

E anunciando que gozaria, Fernando se derramou, inundando o rabo de porra outra vez.

Eu me sentia extasiada –

Uma mulher repleta de lascívia e poder.

Em nossos corpos a satisfação e os lençóis molhados pelos fluídos corporais derramados.

Tudo se complementava –

Forte –

Viril –

Transcendental!

E me permitir ficar por ali, mais um tempo fora de órbita como se estivesse em outra dimensão.

- Você é boa... Muito boa naquilo que faz! – Fernando a seu modo me elogiava.

Eu nada lhe falei, só queria registrar aquele momento.

***

Após mais um tempo, precisávamos voltar para terra firme –

Conectarmos com a vida real.

E nada melhor, do que um banho, para ativar as impressões mágicas de nossos corpos.

Aguardando o momento de desfrutarmos mais uma conexão com a luxúria.


sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Escrava em tua masmorra

 


- Puta que pariu!

- Que tesão do caralho!


Essas são as expressões –

Que explodem em meus lábios,

Desfrutando de toda essência.

Em nossa loucura,

Desbravando cada sensação.

Redescobrindo novas posições,

Completa insanidade febril.


O sexo molhado –

Inchado –

Intumescidos.

Os bicos dos seios  –

Enrijecidos.


Condicionando-me –

Ao teu bel prazer.

Tornando-me um fantoche –

Em tuas grandes mãos,

Na miscelânea de tons.

A pele ardendo – Queimando,

O cacete exercendo pressão –

Na disputa com o valente.


Dilatando os orifícios,

Mordendo o pau.

Engolindo –

Estrangulando –

No deleite da fissura.


De olhos vendados,

Sou escrava em tua masmorra.

Doando-me de presente,

O leite no buraco anal –

Derramando-se – Primordial,

De forma latente.

Na expressão escarlate,

Sentindo os açoites.


Em ressonância,

Reverberando pelos poros,

Transcendendo-me –

Transbordando-me –

Expandindo-me!


Plena sintonia –

No teor da luxúria,

Performances corporais.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Corpos em expansão

 


Não queira saber o que penso –

Não mensura a mínima ideia o que imagino.

O corpo aqui na Terra –

A cabeça à bilhões de anos luz.

Febril –

Delirando em fantasias.

Realizando em outras dimensões,

Na batida constante –

Do eletrizante Heavy Metal.

Que transcende na alma,

Rasgando no corpo.

Transfigurando-me de luxúria,

Visto-me de lascívia.

A pele clara – Nua!

Transmutando em tons lilás,

Delineando com o vermelho –

Em total ardência.

Às vezes, não sou –

Quem transpareço ser!

Tenho a minha melhor versão,

Seguindo na contra mão.

Sem hipocrisia –

Derreto-me em carícias.

Levando o outro ao delírio –

Este é o meu fascínio.

Em adoração ao tesão –

Corpos em expansão.


domingo, 10 de outubro de 2021

Delirante anal

 


Heavy Metal -

Impõe potência.

Sem clemência,

Forte – Visceral.


Translúcido –

Na vanguarda.

Pervertido,

Na retaguarda.


Ato primordial –

A expansão.

Delirante anal,

Em devoção.


Heavy Metal em sinergia

 


Amo esse meu jeito –

Despretensioso.

Revestindo-me de poesias –

Sem nexo –

Desfeito de hipocrisias.

Cada um tem as suas armas –

Então, tenho as minhas.

Uma essência autêntica...

Sempre acabo surpreendendo ao menos desavisado –

Sou feito caixa de sombra:

Após aberta –

Nunca se sabe o que vai encontrar!

Cuidado!

Eu sou parte de sua essência –

Cabe me inspirar...

Dando-me um banho de lascívia;

***

Um final de semana incomum...

Sozinha e chuvoso.

Bom momento para curtir um som pesado e também um delicioso vinho.

De repente, o celular ecoa em contraste com o heavy metal que tocava.

Ao atender, era Stive me convidando para curtir um som em sua casa.

Na cabeça, o álcool já surtia os seus efeitos, o que não me fez perder tempo e aceitar o convite. 

- Estou indo te buscar! – Stive me avisou.

A roupa seria apenas jogar uma camiseta no corpo e um short jeans, o que lá não seria necessário. A luxúria seria a minha vestimenta.

Com uns dez minutos, ele já buzinava em frente ao portão, prontamente fechando o apartamento eu desci.

Ao chegar no carro, mal nos cumprimentarmos, eu fui logo abrindo o zíper da sua bermuda e o colocando para fora – Literalmente o engolindo.

Ele comentou o aroma da bebida em meu paladar, avisando que já estava no clima.

Stive conhece esse meu lado devasso, ninfomaníaca, foi se abrindo para receber as minhas carícias, ajeitando-se e dando partida para que saíssemos rápido para que alguém não nos flagrasse. E antes que pudesse se derramar em minha boca, chegamos a sua casa. 

Mal guardou o carro na garagem, foi se despindo no quintal, e ao abrir a porta de casa, o som havia ficado ligado, e como trilha sonora Iron Maiden, o que fez com que pedisse que aumentasse o volume, o afrodisíaco infalível!

Um furor foi subindo em minha essência, e o que comecei no carro dei continuidade no meio  sua sala ajoelhada. Por vezes, ele se inclinava para me tocar, sentindo-me molhada.

Stive é um tesão, com um metro e oitenta de altura, e um pau delicioso. Amigos com certo grau a mais de intimidade, a nossa intenção era só sacanagem, foder e gozar. Sem hora marcada... Assim, de surpresa surfando na oportunidade.

Não queria que ele gozasse rápido, e ele também não. Direcionando para que permanecesse ajoelhada e apoiada no sofá, começou a me bolinar, fustigando-me... Penetrando dedos em meus orifícios que se dilatavam conforme as suas investidas, enquanto eu me divertia entre gemidos, e não via o momento de ser penetrada... Enrabada!

Rebolava –

Inebriada por suas carícias.

Stive veio por trás, ficou roçando o cacete na boceta sem penetra-la. Aquilo me proporcionava uma sensação boa, porém, queria mais!

As nádegas abrindo, sinuosamente remexendo os quadris, fiz com que o membro deslizasse boceta adentro, e piscando o rabo, ele meteu dois dedos impondo pressão. O que me levou ao delírio.

- Puta que pariu! – Eu xingava.

Com os olhos fechados, eu sentia toda a vibração de nossos corpos.

Não tínhamos pressa alguma, seguíamos no ritmo que a lascívia pedia.

Em dado momento, Stive  sentou-se no chão, agachando-me de frente para ele, fui me encaixando com a boceta, ele apalpava e mordia os seios intumescidos demonstrando o tesão. Eu o apertava com os músculos inferiores, entorpecendo-o.

Os seus gemidos demonstravam prazer, e continuava a rebolar sobre o cacete que também me proporcionava  – Reciprocidade - Os nossos gemidos e sussurros se misturavam.

Não demorou para que me expandisse e jorrasse sobre a tora... 

Os movimentos corporais seguiam feito correntes em orgasmos múltiplos que davam  choques, embevecidos por meus espasmos.

Ainda estremecia, quando me colocou de quatro e cravou a rola de uma só vez na boceta, açoitando-me continuamente. Os meus orifícios latejavam, escorregando a jerba para a entrada do pequeno orifício que se contraia, aos poucos invadindo, forçando a expansão – Tocava-me para intensificar o prazer, a miscelânea da dor cedendo lugar ao deleite, por fim, ao senti-lo completamente atolado em meu rabo, rendia-me.

Impossível não me entregar ao desejo, ao sabor genuíno do sexo sem alguma cobrança, apenas desfrutar de prazerosas sensações, a mais essencial que  o âmago anseia. 

E com Stive há essa sinergia – Que ao som de muito heavy metal se torna possível. 

Delirava em açoites –

Tapas na bunda e coxas –

Puxões de cabelos –

Mordidas que provocavam a dor –

Arremetidas firmes, impondo pressão em meu rabo, fazendo-me derramar feito uma cachoeira.

A bunda que ardia com o estalar de suas tapas, batia de encontro a estrovenga que me rasgava, o tesão era maior do que tudo, às vezes, cessava os movimentos para sentir a sucção que provocava no pau que latejava de tanta excitação. 

A boceta começou a emitir choques e o meu corpo em contínuos espasmos quase me expandindo, e ao gozar, Stive se deixou derramar em meu buraco, ejetando muito leite...

- Que delícia! Puta que pariu! – Eu dizia quase gritando, devido ao frisson.

Ele continuava a investir de encontro ao buraco, a porra escorria por minhas pernas. Segurando-me pela cintura, com movimentos mais lentos, ele me sentia, e eu também o sentia, quando notei crescendo novamente em meu canal.

O sexo inchado, o cu ardendo, mas eu me mantinha firme, pois sabia que o desconforto logo passaria – E foi o que aconteceu!

Stive era a voluptuosidade em pessoa –

Os nossos atos libidinosos se encaixavam perfeitamente, ao compasso do gênero musical favorito. Esfolávamos um ao outro mutuamente, na cadência visceral. O que se tornava primordial para ambos, o que importava.

Segurando os meus cabelos enrolados em uma das mãos, ele me enrabava com vontade, arremetendo-se com raiva, arregaçando-me, com a outra mão, dava-me tapas, e eu transcendia em sua sagacidade.

Concentrava-me em nossas reações em conjunto, o torpor que a nossa luxúria irradiava, o eco que a música fazia misturando-se as sensações, a adoração – Profanação em letargia.

A energia reverberava pela ambiência de sua casa, e se transmutava em nossos corpos me fazendo gozar mais uma vez. E ao sentir o meu corpo estremecer, mais ele me açoitava, até que se deixou derramar forçando mais o pau em meu rabo... E quando se acalmou, deixou com que os nossos corpos caíssem sobre o carpete.

Somente neste momento, percebemos que anoitecera e a chuva que antes tinha dado uma trégua, voltou a cair.

Neste momento, já recuperados de nosso frenesi inicial, tomamos um banho quente. 

A nossa festinha particular continuava, e pedimos uma pizza, para o acompanhamento um vinho. Apenas o necessário para repor um pouco das calorias perdidas.

Na play list as músicas de nossas bandas preferidas eram intercaladas, e o filme pornô estava sendo protagonizado por nós dois. 

Stive ainda cheio de más intenções, ou bem intencionado, pegou-me no colo, levando-me para o seu quarto me jogou na cama, e deitada de bruços começou a brincar com a boceta que de imediato deu sinal ficando molhada. Ao mesmo tempo em que penetrava com três dedos, puxava o meu cabelo na altura da nuca me chamando de puta... E reagia gemendo, contorcendo o meu corpo.

E percebendo que estava totalmente entregue, girou o meu corpo e se colocando de joelhos ao meu lado, meteu o cacete em minha garganta quase me sufocando. 

Eu o sugava –

Lambia –

Mordiscava –

Tocava-me!

Por vezes, asfixiava-me –

Sentia o rosto queimar em ânsia.

Stive apertava e beliscava os bicos de meus seios, infligia a dor, e isso me dava um tesão do caralho.

Os meus gemidos denotavam dor e prazer –

A agonia e o deleite.

Ele sabia perfeitamente como me instigar, e eu a ele.

Enquanto, o chupava nessa posição, a sua mão vinha em cheio na boceta, os estampidos das tapas ressoavam no ritmo da música e alimentava a nossa perversão.

As suas marcas se faziam presentes em minha pele, e eu adorava tudo o que acontecia.

Quando me colocando de quatro, enfiou dois dedos em meu rabo, o que fez um arrepio percorrer em meu corpo e estremeci. 

Este foi apenas o aperitivo, porque alojou a cabeça na entrada, e metendo a cabeça, mordia-a com a boca anal exercendo força, incitando os seus gemidos. E jogando o meu corpo para trás, fui engolindo cada centímetro de sua tora. E finalmente todo atolado, Stive me segurando firme pelos quadris, começou a arremeter quase me deixando sem fôlego.

E continuava sentindo as suas investidas –

Xingando-o –

Chamando-o de tudo quanto era nome, mas isso valia apenas no momento do sexo. 

Tudo se tornava imensurável e grandioso –

O acaso e o inevitável!

Sem mensurarmos o tempo –

Completamente rendidos em nossa insanidade sexual.

No mesmo instante em que o meu corpo se permitiu expandir senti as suas veias latejar, fazendo com que ficasse quieta sentindo as nossas pulsações. Ao sair de meu corpo, o leite antes represado, escorreu se derramando pelo lençol.

Exibindo-me –

Abrindo as nádegas, mostrava para Stive o estrago que ele havia feito, deixando-me arregaçada.

E nada melhor do que uma compressa de gelo, para amenizar o estrago.

A noite estava só começando:

Regada à vinho –

Com muito sexo e Heavy Metal!


sábado, 9 de outubro de 2021

Efêmero prazer


Devassidão,

A luxúria.

Perversão,

Picardia.


Monumento,

Ao desejo.

Movimento,

O ensejo.


Entorpecimento,

A dicção.

Aquecimento,

A fricção.


Gritos,

Equalização.

Atritos,

Rendição.


Os gemidos,

Em expansão.

Pecados,

Profanação.


Servidão

 


Submissa às tuas vontades,

Rendo-me –

Devota –

Ajoelhada.

Causando-me alardes –

Volúpia transcendental.


A pele branca –

Nua –

Interdimensional.

Respiração ofegante –

A fenda gotejando...

Orifícios rosado.


Palmadas –

Marcando a derme.

Lapadas –

Chicotadas –

Desenhando mapas.

Caminhos –

Levam ao prazer.

Criando veios,

Manchando o êxtase –

De carmim.

No olfato:

O aroma do fel,

Na visão:

O puro mel,

Em filetes de rios.


Slaaaaaappppp...

O som dos açoites,

Intensificando a libido.

Marcando a memória,

Infinitamente transitória.

Cada reação,

Também as provocações.


Usufruindo de apetrechos –

De ferramentas.

Prazeroso desfecho,

Na sintonia –

De nossa poesia.

Desferindo castigos,

Instigando os gemidos.

Em suas rimas –

As palavras desconexas.

Intensificando a dor,

Ao limite –

Lateja na carne,

Dilacera a alma,

Rasga em pequenos pedaços,

Ao mesmo tempo,

Mostro-me forte.


Aprimorando as intenções –

De voluptuosidade.

O sadomasoquismo –

Ao pleno poder dado.

Em total realismo,

Na completa rendição.


Essa é a excitação,

Ao prover o êxtase.

Na reciprocidade –

Nada velada.

A válvula de escape,

Nos lampejos pervertidos.

Culminando em uma bela pintura,

Fugindo de uma realidade –

Que afugenta a infinitude.

De uma hipocrisia escancarada,

A miscelânea de sensações –

Na submissão –

A total fuga –

Para alguns a heresia.

Repleta de hematomas,

Na expansão –

Complexa devassidão,

Doando-me em servidão!


sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Insaciável voluptuosidade

 


Ao som do heavy metal –

Pesado –

Potente.

Uso a vibração ao nosso favor,

Evidenciando a essência –

Puramente feminina.


A língua deslizo umidificando os lábios –

Quentes envolvem a glande –

Prazer proporcional ao tesão.

A realidade superando a expectativa –

Tamanha sublimação.


O calor dilatando os poros,

Sorvendo a natural lubrificação.

Em meio aos sussurros inaudíveis,

No deslizar –

Na reação da sucção.

Fumegante abrange toda a extensão de seu corpo,

Numa ascensão surreal.


Puxando os meus cabelos,

Na altura da nuca –

Deixando-me maluca.

São intensas as minhas carícias –

Simultaneamente me tocando.

A boceta vertendo o néctar,

Inflamando a libido.

Saliva e fluídos –

Misturando-se em minha boca.


Os meus dedos desencadeando -

Uma maior sensibilidade,

Provocando-o –

Deixando-o a flor da pele.

É desse jeito –

Em total rigidez,

O falo crescendo –

Tomando forma –

Reagindo a asfixia,

Por vezes, ânsia.


Calafrios em meu corpo,

Rendendo-me ao desejo.

Deliciando-me ao deleite,

Sem pressa –

Degustando de cada sensação.

Dilatando as veias –

Brincando –

Sugando cada centímetro.

Até senti-lo pulsar –

Gotejando.


Por fim, derramando-se –

Sentindo inundar o paladar.

Lactente –

Direto da fonte.

Matando um pouco da fome –

A insaciável voluptuosidade,

Fomentando de prazer.


É apenas o início,

Do cio em conjunto.

Que atiça – 

E me deixa fora do prumo.

Nas batidas incandescentes –

Do bom e velho rock n’ roll.


domingo, 3 de outubro de 2021

Fluídos em profusão


 

A tua rigidez – Invade-me veemente –

Deslizando pela carne molhada – Fremente,

Fluídos se derramando – O néctar vertente.



Na contramão da razão


O tesão –

Em nossos corpos floresce.

Criando nuances –

Recriando fantasias.

Em braile –

Infinita poesia.

Na releitura provocante da libido.

Em demasiada perversão...

Completamente insanos –

Jogando-nos de cabeça no deleite,

Deixando de lado a sensatez –

Para quê?

Se o que desejamos é a consumação.

E refazendo as marcas, os labirintos em minha derme.

Basta com que criamos as oportunidades:

Em nosso pequeno e grande paraíso.

Tudo será de verdade,

De corpos molhados –

Trocando fluídos –

No paladar o sal de tua pele,

Ao sabor agridoce do pecado.

Abalando-me –

Ao ritmo de firmes açoites em meu corpo,

No atrito de encaixes mais do que perfeitos.

O som de meus xingamentos ecoando pela ambiência,

Os sussurros e os teus gemidos,

Entorpecendo-me os sentidos.

Acabando-me aos gritos ao foder todos os orifícios –

Com a total rigidez,

Na visão excitante do contraste de nossas peles.

O tom de ébano – 

Atiçando-me com a exuberância magistral.

No poder de usufruir de presente –

Atacando com gosto o valente.

Penetrando-me com afinco –

Arrancando de nossos corpos, 

O único resquício da desejo.

Que feito fogo de caieira,

Vai logo se reacendendo –

Com um simples resvalar.

Não há desperdício de tempo,

A excitação é a força motriz.

A cada orgasmo usufruído,

Há sempre o lampejo incontido.

Fomenta na essência a luxúria –

Não há o poder de seguir:

Na contramão da razão.


Rigidez

 


Em adoração plena à sua rigidez,

Provoca o cio, acaba com a sensatez.

A boceta molhada – Escancarada,

Desejando com afinco, ser penetrada.


A libido a flor da pele, perversão,

Tapas e puxões de cabelos, a invasão.

Miscelânea de dor e prazer, pervertidos,

Os xingamentos – O que for permitido.


Corpos encaixados, atores principais,

Sem cronometrar o tempo, demais.

Na profusão do intento, a excitação,

Orifícios em deleite – A expansão.


sábado, 2 de outubro de 2021

Prelúdio

 


A tua respiração ofegante,

É o prelúdio – Excitante –

O cio provoca – Flamejante.


Incendeia na pele o rubor,

Molhando-me ao sabor –

Inevitável – Doce labor.


Misturando suor e saliva,

No agridoce – A dádiva –

As expansões, expectativa.


Elementos lascivos

 

Excitação –

Crescente lascívia.

Perversão –

Constantes primícias.

Devassidão –

Rompante em primícias.


Pecado –

Fomenta o verbo.

Proibido –

Rendição ao arroubo.

Exacerbo –

Com todo predicado.


Voluptuosidade –

Leva à exaustão.

Elasticidade –

Completa em profusão.

Felicidade –

Conquista da realização.


Adoração à libido

 


Derramando-se –

Não sabe o quanto é prazerosa,

Esta sensação.

Avolumando-se –

O sexo em plena excitação.

Penetrando –

Indo fundo –

Em contato –

Fricção –

Atrito!

Aprofundando-se –

Na garganta.

Escorrendo a saliva,

A alma cativa.

Aos meus comandos –

Crescente –

Gigante.

A satisfação –

Estampada no rosto.

Demonstrando o prazer,

Sabe que sou a mestre.

Na arte do entreter,

Impregnando-nos com fogo.

Dando-lhe abrigo,

No vai e vem descontraído.

Miscelânea de fluídos,

Em adoração à libido.

Expandindo-nos –

Inundando-me –

Na realização do deleite,

Lambuzada por teu leite.

Com a pele manchada de carmim,

Em constante perversão –

Alucinação – Sem fim!



Colaboração pix

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sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Alucinante

 


Rendo-me à devassidão –

Ao que o teu corpo me provoca,

Deixando-me louca.

Entorpecendo os sentidos,

Em adoração ao pecado –

Devoção ao pervertido.

Na libido –

É tudo tão sincronizado.

Na maioria das vezes,

Permitido.


Em uma dança sinuosa,

Demonstrando elasticidade.

Excitação harmoniosa,

De movimentos acrobáticos -

Voluptuosidade.

A mercê, todos os buracos,

Na inércia dos solavancos –

Emanando fluídos.

Transmutando encaixes corporais,

Nos ritmos anais.


Na gangorra, pendendo de prazer,

O tesão na miscelânea.

Impregnando de desejo,

As pulsações em lampejos.

Na discrepância dos embalos,

O furor – Performático.


Cravados, mudando as posições,

Alucinados –

Almejando por mais.

Entoando gemidos e gritos,

Na fricção, os atritos.

Deliciosos ais, 

Nunca é demais.

Reverberando no âmago,

Correndo perigo.

Em prazerosas sensações,

Buscando por outras reações.


Na expansão –

Simultânea do deleite.

Vertendo o néctar –

Saboreando o leite.

Da fonte – Latente,

Degustando, potente.


No ato que domina o macho,

De qualquer jeito, encaixo.

Veemente, visceral,

Predominando a entrada.

Plena e depravada,

Até o prato principal –

Quem é que resiste,

Ao alucinante anal?