domingo, 29 de março de 2020

Eternamente minha


Às vezes, um pequeno gesto errado...
Ou uma palavra pronunciada fora do tom, pode causar uma má impressão, ou não.
Ninguém sabe a maneira da entrega do outro –
Ainda mais quando esse usa de ressalvas no momento de se doar.

Quando vou ao encontro de alguém –
Entrego-me...
Rendo-me...
Eu faço de corpo e alma –
Jogando-me de cabeça nos desejos carnais.
A volúpia ascende em meu corpo reverberando...
Em cores –
Em sensações –
Em reações!

Conecto-me à luxúria...
Para alimentar o meu corpo,
Também saciar o do outro...
Em corpos encaixados que transcendem no ato da libertinagem.

Uma força avassaladora domina a minha essência.
No lampejo da vulva pulsando –
No orgasmo voluptuoso –
Mordendo o falo que lateja –
Na carne castigada pelos açoites –
No frêmito que embevece a alma.

Arrepios percorre pela pele alva...
O peso do corpo alheio deixando:
 marcas –
Hematomas –
Escoriações.
Tapas fazem o tesão  reagir no atrito da derme.

Perco-me entre os meus labirintos...
Na tentativa de me encontrar –
Ou reencontrar-me...
Abrindo a minha caixa de Pandora,
Deixando-me expandir.
Não desejando o muito...
Em desejos materiais que permeiam o físico.
O “x” da minha questão é bem mais íntima e profunda...
Bem transcendental –
Que vai além do que o outro deseja.
Mas como saber o que o outro realmente almeja?

Na dança que nos envolve em palavras não pronunciadas –
Apenas ecoando sussurros e gemidos.

Eu me transformo na força avassaladora que revolve a paisagem...
Transformando o atrito dos sexos na energia que castiga –
Desejando alcançar o âmago...
A fonte do poder.
Irradiando a vibração vitalícia...
A explosão do gozo...
Sofrendo a alquimia sexual.
Até revelar a saciedade pelas respirações ofegantes, batimentos cardíacos acelerados e suor escorrendo.

Boceta –
Cacete –
Latejando.
Expandindo- se –
Exsudando.
O elixir –
O néctar do desejo.
O prazer –
No deleite!

Sou feito um vulcão em erupção:
Recrio-me.
Injetando a adrenalina em minhas veias...
Que me entorpece,
Faz-me languida.
A sensação que vicia...
Nas carícias –
Revigorando a essência.

Não basta apenas em desejar...
É muito mais do que isso.
Na efervescência que cala,
E que também escraviza.

Sou muito mais do que posso imaginar...
Posso ser o que eu quiser.
Dona do meu corpo:
Eternamente minha!

segunda-feira, 16 de março de 2020

Libertinagem


Desejos incutidos na carne,
Horas de tesão –
Envaidecendo a libido.
Numa constante,
Que devora os sentidos.
Deixa a pele marcada –
Tons roxos –
Machucados.
Sinais de insanidade,
No frenesi do sexo.
Corpos encaixados -
Arremetidas compassadas,
Na busca indelével.
Essência da libertinagem,
Alimentando o fogo –
Que consome.
Devassidão que açoita,
Provoca gemidos –
Arranca sussurros –
No momento do gozo...
Prende o grito.
Extenuados –
Sempre querendo mais,
Na insaciedade da luxúria.

domingo, 15 de março de 2020

Nua


Pele nua...
Sentidos aflorados –
Impactando o tesão.

A carne crua...
Seios intumescidos-
Em plena devoção.

Sexo extenua...
Desejos pervertidos –
Total coesão.

sábado, 14 de março de 2020

Desbravando o valente


Não há nada melhor do que descontrair... Sair da rotina.
Há quanto tempo nos conhecemos?
Entre idas e vindas sem um compromisso formal... Sem rótulos, desejando apenas desfrutar de nossas companhias.
Talvez porque sei que há uma química entre nós dois –
No momento do sexo somos imbatíveis.
Perdi as contas de quantas vezes nos encontramos em um quarto de motel.
Não que eu não curta. Mas querendo ou não é um ambiente impessoal.
E quem poderia imaginar que algum dia estaria em sua casa. Pois é, o destino é uma caixinha de surpresa!
***
Após algum tempo, Otávio me convidou para ir em sua casa. Então, marquei um dia para visitá-lo. O Uber me deixou em frente ao seu portão, onde me recebeu muito gentil e solícito.
Foi logo me mostrando as dependências da casa e por último o seu quarto. Percebi uma camiseta estendida na cama, avisando-me que era para ficar à vontade.
Um pouco de conversa para descontrair... 
Para alimentar o nosso momento, fui ao banheiro me trocar, retornando ao quarto trajando apenas a sua camiseta e uma calcinha vermelha para inspira-lo.
Às vezes, a minha idade mental não combina com a biológica e são nestes momentos em que mais demonstro.
Otávio usufruía de satisfação por eu estar ali. E foi inevitável não nos rendermos... Ele retirando a sua camiseta do meu corpo, em seguida também se despindo.
Eu comecei a acaricia-lo, ele se levantou dizendo que iria até a cozinha dizendo que era para ser criativa ao recebê-lo.
Quando Otávio voltou, estava de quatro, com a bunda empinada em sua direção.
- Quanta criatividade! Eu adorei! – Otávio comentou, dando-me uma tapa na bunda e enfiando-se entre as minhas coxas, enterrando-se na boceta.
- De presente! – Eu lhe falei.
- Adorei! – Ele repetiu.
Aos poucos começou a socar, segurando-me com força pelos quadris.
Que sensação pervertida a de ser possuída. E eu me rendia mais e mais... Empinando a bunda, enquanto era socada...
Otávio enfiou um dedão em meu rabo, um fio de dor percorreu em meu corpo... Reagindo ao tesão, a boceta escorrendo... E saindo dela se meteu em meu buraco... A seco, rasgando-me da maneira que mais amo.
Eu tentava controlar a intensidade de meus gemidos e de meus sussurros para não gritar.
E, nós dois nos entregávamos ao desejo que nos consumia em uma química frenética.
Otávio me puxava de encontro ao seu corpo... Batia-me... E eu me tocava – Também em seu saco...
A pressão era tamanha... Pegou o lubrificante e encharcou o buraco já aberto e a rola foi deslizando, deixando ser engolida.
- Hummm... Que delícia... – Eu lhe falava.
Otávio era conduzido por meus gemidos. E sem querer exigia cada vez mais de seu corpo viril.
- Isso! Continua assim... Fode essa boceta! – Eu lhe pedia.
- Não seja por isso! – Ele respondia não cessando os seus movimentos.
E em meio a minha dissertação de palavrões eu gozei!
Otávio ficou entrando e saindo do meu rabo devagar para me sentir, preenchendo-me com a sua porra.
Ainda de quatro, de costas para ele, coloquei-me de joelhos sobre a cama... E, de repente, ele me apresenta um cacetete, batendo devagar em minha bunda.
- Vai me bater? – Perguntei surpresa.
- Você quer? – Ele perguntou.
- Sabe que não! Do jeito que sou branca, sairia daqui muito marcada! – Eu lhe respondi.
- Eu sei sua boba! – Ele me falou.
- Mas você pode usá-lo de outra forma! – Eu lhe sugeri, segurando o objeto.
- Mas essa é a intenção! – Ele exclamou.
Novamente de quatro, ele me penetrou a boceta... E eu tentava imaginar o quanto eu  engoliria o cacetete.
Em seguida, Otávio pegou o instrumento e vestiu uma camisinha nele e colocou um pouco de lubrificante... Levando em direção a minha bunda empinada e foi colocando devagar.
- Se doer ou se sentir incomodada você me avise que eu paro... – Ele me pediu.
- Humm... – Eu só gemia, sentindo ele socar o pedaço grosso da madeira em meu cu, enquanto abria as minhas nádegas.
Otávio se deliciava com a cena... E por um momento, começou a exercer pressão. Ao provocar incômodo. Ele retirou...
- Valente mesmo! – Ele comentou me mostrando até em que altura havia me penetrado.
- Agora eu quero você! – Eu lhe falei.
Otávio entrou com tudo na boceta e, depois penetrou outro objeto em meu rabo, que fiquei curiosa para saber o que era. Então, ele retirou e me mostrou, uma espécie de tubo de ensaio, mas de acrílico com uma espessura bem peculiar e prazerosa.
Ao constatar o que era, ele o enfiou novamente... Conforme Otávio estocava na boceta, o instrumento exercia pressão em meu rabo e eu o apertava, fazendo reagir por todo o meu corpo e reverberava no seu.
Eu continuava a me tocar...
A boceta...
A carne inchada e vermelha...
Escorrendo feito cachoeira...
Expandindo-me...
Fazendo Otávio gozar!
Por um momento saciados, jogados na cama... Lençóis bagunçados...
Foi a deixa para preparar o almoço.
***
O almoço foi marcado por descontração... Entre uma conversa e outra.
***
Depois não demorou muito tempo para que o tesão outra vez aflorasse.
Enfiei a mão por dentro de sua bermuda e comecei a acaricia-lo –
Retirei a camiseta e joguei em um canto da cama... E me colocando em sua frente... Retirei a bermuda... Levando a boca em direção ao seu cacete...
Massageando –
Sugando –
Sorvendo –
Degustando!
Coloquei-me de lado...
E ele, retirou a calcinha...
Os meus lábios o excitava...
A boceta molhava.
Com um tapa em minha coxa, ele fez com que ficasse de quatro.
Os quadris rebolava... A carne branca a ser devorada.
Primeiro penetrou a boceta rosada demonstrando prazer...
Eu sei que o excitava...
Continuava batendo o meu corpo de encontro ao seu me jogando para trás, num anseio mútuo.... Tão logo penetrou o rabo... Saía de um e entrava no outro... Por um momento assim, fez-me gozar.
Quando pegou o objeto parecido com um tubo de ensaio e junto ao seu falo, penetrou os dois de uma só vez em meu rabo, fazendo com que aumentasse alguns decibéis dos meus gemidos.
Com longas estocadas ritmadas, penetrou a boceta, agarrado aos meus quadris... Exsudou o leite latente!
***
Não sei porque era uma sexta feira treze, porém, havia uma energia magnética no ar. Muitos têm o seu pessimismo, no entanto, levo em consideração os bons presságios. Essa transmutação de luz que transcende em nossas auras.
Otávio usava e abusava do meu anel... E fazia com que sentisse um prazer desmedido, fazendo-me gozar algumas vezes, deixando um espírito livre vagar em minha essência, acredito que tenha transmitido essa sensação.
Otávio sabe como eu me solto em um sexo anal bem feito e sabe usar isso ao seu favor.
Ele  estocava com vontade, o meu rabo, e mesmo tendo gozado, mantinha-me firme, pois desejava tirar o máximo de proveito possível...
Uma euforia avassaladora se apossava de nossa luxúria, impregnando de libertinagem.
Mais uma vez impondo força... Desbravando... Esfolando  o valente, ele me fez gozar... Em seguida se derramando mais uma vez.
Despertando em nossos corpos uma sensação de poder e pertencimento, sem precisarmos de rótulos ou convenções sociais.
Por mais que eu coloque em palavras todo o sentimento, não há como expressar uma intuição de renascimento e desejo.
Talvez seja a minha liberdade de expressão, através do meu corpo, sem amarras e julgamentos. É disso que mais amo quando estamos nessa conjunção corporal.
Liberdade...
É o que faz sermos quem realmente somos sem precisar nos mostrarmos com as máscaras para nos preservar.
E com ele tenho isso ao meu favor...
Desbravando o valente!

sexta-feira, 13 de março de 2020

A vara


Sem tamanho essa nossa loucura,
Entre quatro paredes – A vara empurra,
Nos orifícios -  Sem nenhuma frescura.

quinta-feira, 12 de março de 2020

Seios: A perdição


Não obstante em um lugar qualquer do Rio de Janeiro, Lilla em sua mais criativa devoção pelas letras, já que ela escreve poesias, prosas poéticas, contos e entre tantos gêneros literários, a fim de divulgar a sua arte resolve criar um blog. Embora estivesse iniciado a escrever textos normais, ela começou uma nova empreitada dando início ao lado b. Dessa forma colocaria na ponta da caneta ou do oficce todas as sensações que desfrutara ou as suas mais íntimas fantasias.
Desde então, passou a receber muitos e-mails de seus colegas escritores e de leitores ávidos para compartilhar as suas sensações e curiosidades sobre ao autora.
O tempo foi passando e o seu blog foi caindo nas graças de tantos e tantos leitores se tornando um sucesso.
Com a tecnologia sempre se aprimorando e trocar mensagens ficou instantâneo.
***
Entre centenas de leitores, havia o Marcos, claro que este é um pseudônimo.
***
Todo homem por si só é um ser altamente sexual impregnado de fetiches. E tendo uma vida sexual regular Marcos não soava dissonante como os demais.
Em uma madrugada que não conseguia dormir, resolveu navegar pela internet, lembrando-se do blog Sussurros Proibidos.
Impossível não sentir tesão com as imagens, vídeos e textos que lia um após o outro... Até que uma imagem atiçou ainda mais o seu tesão e sua ereção... Sem pensar nenhum segundo aumentou a fotografia que destoava das demais em qualidade, mas que mostrava um par de seios – pele branca, bicos rosados na medida certa.
- Que seios deliciosos! – Marcos comentou em voz alta.
Não resistiu:
Ele se pôs de pé em frente ao notebook...
Despiu-se da sunga box que já apertava o seu falo e se acariciou, imaginando tocando... Mordiscando aqueles seios...
Uma gota brotou da ponta de seu cacete –
A respiração ofegante –
De olhos fechados, tentava imaginar a dona daqueles par de seios, que mostrava parte de seus cabelos encaracolados em tom de loiro mel.
Fantasiava a sua boceta que também poderia ser rosada...
E o seu rabinho?
A sua imaginação fértil percorria cada vértice de seu corpo, em um misto de desejo e insanidade.
Sem ao menos perceber de olhos fechados começou a se tocar, bem à vontade, pois estava sozinho no doce recanto de seu quarto.
Marcos em seus devaneios se tocava...
E olhando fixamente aquela imagem divagou em nuances, para fora de si... No imaginário de sua mente, fantasiando que estava com a autora de textos tão excitantes.
Os seus dedos trabalhavam de forma harmoniosa... Também manipulando o seu saco...
Ao chegar ao ápice do prazer, o leite jorrou feito uma enxurrada –
Respiração ofegante –
Ritmo cardíaco acelerado.
Mas não se deu por satisfeito.
Sentou-se outra vez em frente daquela imagem, procurando por outras semelhantes, mas não encontrou. Rapidamente voltou para aquela imagem e fez questão de salvar.
A sua excitação era tão latente que em poucos minutos, novamente a barraca estava armada e repetiu o mesmo ritual. E depois de um banho adormecera.
Na manhã seguinte, os seios daquela mulher fora o seu primeiro pensamento, como estava atrasado, não poderia se demorar no banho.
Pouco antes do seu expediente acabar, Jussara lhe enviara uma mensagem, avisando que passaria em sua casa. Os dois eram amigos, mas de vez em quando transavam. E sabia que quando ela enviava esse tipo de mensagem sem nem ao menos cumprimenta-lo, já sabia o que ela desejava.
***
Não demorou muito para que a amiga tocasse a campainha. Depois de se cumprimentarem, não deu outra, os dois foderam ali mesmo no chão da sala. Porém, na imaginação dele, não era a Jussara que estava ali e sim Lilla, com aqueles seios tão apetitosos.
Tanto que ao final, Jussara comentou que ele estava diferente, mas não deu para saber o porquê.
Jussara o deixou tarde da noite, não quis amanhecer com ele.
Marcos ao se despedir da amiga e trancar a porta do apartamento, correu para o quarto e ligou o computador, abrindo na imagem dos seios... Aquilo já tinha se tornado uma adoração... E à eles lhe rendeu mais uma de suas homenagens.
Era inevitável esse fetiche.
Com o tempo ele achou que seria passageiro, que o tesão por eles passaria. Ledo engano.
Marcos de vez em quando saia com alguém... Com a Jussara... Com alguma outra mulher que conhecesse na balada. No entanto, a imagem daqueles seios o perseguia para qualquer lugar  aonde fosse.
Vivia uma realidade relativa ao seu mundo, uma quimera... Tentando encontrar em outras mulheres aqueles seios.
Às vezes, batia-lhe uma ansiedade descompassada para estar sozinho e imagina-los como bem entendesse: Os seios sendo esfregados em seu rosto e lhes sugando, enfiando o cacete entre eles em uma deliciosa espanhola até alcançar a boca daquela mulher...
Certa vez, no trabalho em sua mesa, só de lembrar, logo a sua ereção subiu... Um tesão incontrolável.... Sem pensar, ele abriu a sua calça, percebendo os outros ocupados, e bateu uma punheta... Embora meio contido... Valeria o risco! E somente quando desaguou pode se concentrar novamente no trabalho.
Mas definitivamente, aquele vício lícito... É algo que deseja para toda a vida.
Aqueles seios –
O primeiro pensamento do dia inteiro,
E também em seu entremeio.
Não há um que passe, sem que Marcos não os deseje tocar.

domingo, 8 de março de 2020

Embate corporal


Derrama-se em meu corpo...
Demonstre de fato que és o meu homem –
O macho que desenha linhas por minha pele clara –
Demarcando territórios.
Registrando marcas em cada um de meus orgasmos.
Impregnando-se de lascívia...
Entorpecendo-nos de tesão.
Conversas quente –
Repletas de desejos.
Percorre pela essência de fêmea.
A boceta molhada...
O cacete teso...
Desbravando todas as minhas entradas,
Começando por meus lábios e língua umedecidos,
Faço-te crescer...
Sabes bem como me persuadir.
Conheces o meu ponto fraco,
Desvendando as mais íntimas fantasias,
Alimentando-as com carícias.
Com rebolado enaltecendo as delícias,
A libidinagem rasgando a carne.
Envolvidos entre tapas, puxões de cabelos e xingamentos,
Cavalgando encaixada em teu sexo...
Impondo força e precisão.
Arrancando de meus lábios sussurros e gemidos,
Florescendo de uma só vez os teus anseios -
Alimentando o fogo que nos abastece no ímpeto de querer sempre mais.
Deixa que eu te chupe...
Que te sorva...
Que eu beba do teu líquido do prazer.
Permita-me que eu cavalgue encaixada –
Rebolando no falo –
Fazendo-te jorrar –
Enchendo o meu rabo com o leite lactente –
Fremente –
Alimentando a nossa devassidão.
Pois eu sei que é disso que gostas...
De usufruir do valente até a exaustão.
Até o talo...
Eu me entalo!
A boceta chora em atrito com os dedos friccionando...
Pedindo clemência...
Ansiando mais uma vez ser invadida.
Em nossa excitação sem medidas –
Continuamos na fissura.
Na fome que fomenta os instintos,
Entregando-nos –
Usufruindo sem moderação -
Até que caiamos exauridos.
Olhares fixo um no outro,
Sorrisos estampados com satisfação...
Respirações ofegantes...
Até daqui a pouco...
Para o próximo embate corporal!

quarta-feira, 4 de março de 2020

O proibido


O mel escorre da fenda entreaberta,
Enquanto o rabo pisca saudoso -
Desejando ser penetrado bem gostoso!

No ensejo incita pernas abertas,
Vou remexendo os quadris prazeroso -
Injetando dor e prazer, deleitoso.

Rendendo com maestria às descobertas,
No tesão que aflora pecaminoso -
O proibido é bem mais gostoso!

terça-feira, 3 de março de 2020

Sem medidas


A tua presença transborda – Volúpia,
Transfigurando-se na distopia.
Embriaga-me na luxúria,
Envolvendo o corpo em lascívia.
O tesão – Pura melanina,
Em tuas mãos fantoche – A menina.

Usufruindo com sabedoria,
Condicionando-me para o prazer.
Ofegantes – O cacete – A idolatria,
Almas entregues ao embevecer.
A qualquer hora ou anoitecer,
Contando cada amanhecer.

Açoitando a carne – Plena galhardia,
Depois do embate carnal – A calmaria.
Contigo me rendo - Faço feitiçaria,
Brindando – O elixir – Sua dedicatória.
Submissa – Degusto o sabor agridoce,
Nos sentidos -  O desejo entorpece.

No ritmo me leva com maestria,
Orgasmos múltiplos atingindo – A glória.
Marcas deixadas na pele – Euforia,
Hematomas demarcando – Alegria.
Quantas vezes desejares, toma-me por inteira,
Na excitação – No perigo - Não há fronteira.

domingo, 1 de março de 2020

Chuva


Enquanto a chuva cai lá fora,
Aqui dentro me abasteço de loucura,
Cavalgando em tua verga dura!

Febril


O meu corpo arde em febre...
Tão quente de desejo e tesão.
A tua vontade se rende,
Fico molhada...
Entro em profusão.
A bunda arrebitada,
Volúpia e sexo – Prende,
No doce vislumbre.

Rebolando para o bel prazer,
Deliciando-nos na arte do foder.
Peles suadas, ofegantes – A entreter.

Açoitando com força o corpo,
Demarcando territórios.
Brindando-me com tapas,
Exsudando o meu copo.
Percorrendo os rios,
Impregnados de luxúria.
Sem medo e nem desculpas,
Gozando em plena euforia.