domingo, 20 de junho de 2021

A estrovenga do vizinho

 

Nos conhecíamos há bastante tempo...

Vizinhos – 

Que de vez em quando nos encontrávamos na rua, ou em algum lugar do bairro. Na maioria desses encontros casuais, nem sempre nos cumprimentávamos. Talvez não fizesse o menor sentido.

Ele negro, com mais idade. 

E eu uma mulher branca, cabelos loiros mel, nariz afilado. Com certeza, passava um ar de soberba, mas longe de ser.

Com o tempo passou a me cumprimentar, a me observar quando conversava com amigos, ou quando passava com o namorado. O seu olhar insinuava desejo e interesse. E eu fingia que nada percebia.

Mas, às vezes, ao passar pela rua, escutava certos comentários sobre aquele homem e seus dotes masculino. O que me deixava com a pulga atrás da orelha. Mulherengo eu sabia que ele era, mas não fazia com que tivesse a curiosidade em constatar tal fato.

Porém, quis o destino pregar uma peça, e o que era inevitável se deu.

Há alguns dias, logo cedo, quando voltava da padaria, encontrei o vizinho bem dotado, aliás, bem falado encostado no seu portão, como se estivesse passando mal. Então me aproximei dele, cumprimentando-o e lhe pedindo licença, perguntei se estava tudo bem.

- É só uma queda de glicose! Foi tão de repente, que mal consigo abrir o portão. Não trouxe o remédio. – Ele me avisou, apoiando-se no muro.

- Deixa-me ajudar! – Eu lhe falei pegando as chaves que caíram.

Imediatamente abri o portão, e o apoiei levando-o para dentro, indicando a chave da porta, ajudando-o a chegar no sofá.

- Agora preciso que me diga aonde guarda o remédio e qual é, e também o aparelho para verificar a sua glicose! – Eu continuei.

Ele me respondeu com um pouco de dificuldade e acabei encontrando o que precisava.

Ao verificar estava muito baixa. E pedindo licença, fui procurar algo doce na geladeira para ver se normalizava. Aos poucos a tonteira foi passando, se não fosse o caso, teria que chamar um carro de aplicativo para socorre-lo, o que não foi necessário.

Naquele dia, ele resolveu não ir mais trabalhar, e o deixei descansando. Anotei o meu contato em um bloco de anotações, e peguei o dele, avisando que se precisasse, só era dar um toque que eu viria imediatamente.

As horas se passaram, e ele não fez nenhum contato. Como estava trabalhando de casa, após o meu horário, por passar o dia sem me concentrar, relembrando os comentários que alguém falava dele, fui até a sua casa com a desculpa de saber como se sentia.

E agradecido por minha atitude, ele me convidou para entrar, plenamente restabelecido do mau estar pela manhã.

- Não quero incomodar! Só vim saber se está tudo bem! – Eu lhe falei.

- De jeito nenhum! Você foi muito gentil. Se fosse outra pessoa, talvez não tivesse tido a mesma atitude. – Ele me falou.

- Acredito que outra pessoa faria o mesmo! – Eu continuei.

- Vem! Vou preparar um café! – Ele me convidou.

Ele me tratava de um jeito como se eu fosse da casa. Entretanto, ao preparar o café, relembrei o que as pessoas comentavam ao seu respeito, e também de seus olhares de cobiça quando me encontrava.

E finalmente servindo o café na cozinha com alguns biscoitos, foi inevitável não deixar transparecer o que estava  querendo perguntar alguma coisa, o que fez com que percebesse.

- Você quer saber algo? – Ele me indagou.

- Não! É só impressão sua! – Eu lhe respondi ficando vermelha.

- Não é o que parece! – Ele continuou.

Nesse momento, cruzei as pernas contraindo o meu corpo, tentando disfarçar a excitação.

Acredito que tenha percebido o meu estado... Excitada! Molhada! Exalando feromônio feminino.

O vizinho não perdeu tempo, pegando-me pela mão, girou o meu corpo... Abraçando-me, fez com que sentisse o tamanho de seu pau.

- Isso tudo é você? – Eu lhe perguntei quase sem voz.

- Sim! E um pouco mais! – Ele me respondeu.

O vizinho me rodopiou mais uma vez, e começou a me despir, admirando a minha pele branca, sem resquício de sol.

- Sempre desejei tocar nessa pele branca! – Ele me dizia.

- Imaginava... Mas não sabia se realizaria. – Eu lhe falei.

Totalmente nua –

Excitada –

Ajoelhei-me e abaixei a sua bermuda, não vestia sunga, o que revelou um grande membro robusto entre as suas pernas. No mesmo instante,  coloquei a mão na boca não acreditando no que estava vendo.

Ao toca-lo tentava engolir todo o seu tamanho que me sufocava somente com a cabeça.

Realmente aquela obra de arte fazia jus aos comentários de terceiros, sabendo da fama que tinha.

Ao chupa-lo parecia que a minha boca se rasgaria tentando engolir a estrovenga negra, que já começava a babar... E eu cuspia na cabeça para facilitar o meu adendo.

Porém, ele me levantou  e metendo os dedos na boceta, para sentir a lubrificação, colocou-me apoiada na mesa me chupando, e direcionando o cacete para a entrada da boceta, continuou a invasão.

- Será que eu aguento? – Eu lhe perguntei excitada.

- Claro que sim! – Ele me respondeu.

Aos poucos, friccionando o clitóris foi me penetrando... A jeba me rasgava, como se me partisse em duas, tanto pelo tamanho, quanto pela espessura.

Arremetendo-se lentamente, aos poucos foi aumentando o seu ritmo, até que o desconforto foi cessando, dando lugar ao prazer.

Não acreditava que o vizinho bem dotado me fodia, e eu mordia a mão para não gritar. As nossas carnes batiam uma na outra, e devido ao seu tamanho, não demorou para que eu logo gozasse.

- Já gozou sua puta? Aposto que aquele seu namorado não te pega de jeito! – Ele comentou.

Com aquela verga totalmente atolada em minhas entranhas, havia até esquecido do namorado.

- Esqueça dele e me foda! – Eu exclamei.

Estava prestes a gozar novamente, quando ele, apalpando os meus seios, puxou-me para perto de si, e quando quase enfiando as bolas, fazendo-me gozar, jorrou litros de leite na boceta.

O calor era tamanho...

Sentia-me vermelha...

- Acredito que tenha matado a sua curiosidade! – Ele comentou.

- Será? – Foi a minha vez de indagar.

- Acredito que sim! – Ele me respondeu.

- Ainda não! – Eu lhe falei balançando a cabeça em sinal de negativo.

- Não entendi! – Ele falou se achando o dono da situação.

- Eu quero aqui... Olha! – Eu lhe avisei apontando para a minha bunda.

- Sou louco por um cu! Mas eu acredito que é melhor não arriscar! – Ele exclamou.

- Não quer um cuzinho rosado? – Eu lhe instiguei.

Só foi falar que logo o cacete deu sinal de vida.

Desfiz do restante de sua roupa,  puxei-o pela mão, e me deitando sobre o carpete da sala, coloquei-me de lado, ele se deitando por trás, começou a me acariciar, deixando-me lânguida, fustigando o clitóris, roçando na bunda, também introduzindo dedos, preparando o terreno, até que apontou para a entrada do cu, forçando... Depois  foi a minha vez de empurrar a bunda de encontro a sua tora. Sentia um pouco de dor, porém, o meu intuito era fazer barba, cabelo e bigode. O vizinho comentava que estava entrando a medida que avançava em nosso intento. 

Eu fazia tudo na medida do possível para que o meu orifício se acostumasse com aquele corpo estranho atolado e/ou empalado em meu reto. Ao mesmo tempo me tocava mesclando dor e prazer, uma miscelânea  incontida que me fazia arder. 

Até que passado alguns minutos, comecei a arremeter de encontro ao seu corpo fazendo também com que se agitasse.

Ele pedia para que o olhasse, procurando algum resquício de desconforto ou de choro.

Quando totalmente acostumado com ele, disse que ficaria de quatro, mas  não era para sair, e assim o fez, entregue a nossa loucura, a estrovenga do vizinho me brindava com os seus açoites, extasiando-me.

Eu me tocava –

Mordia a mão para não gritar –

Gemia –

Sussurrava baixinho.

Ele se entregava aos meus devaneios, usufruindo de minha volúpia.

E cedendo a sua pressão, gozei feito uma cachorra no cio.

- Há quanto tempo eu te conheço? Confesso que me surpreendeu! – Ele comentava sem deixar de me açoitar.

E nesse ritmo, fez com que gozasse outras vezes.

O meu rabo ardia com a fricção contínua, mas aguentava.

- Esse cu é delicioso... Rosado... Por mim ficaria a noite toda socando nele, mas vou gozar! – Ele avisou.

E ao exsudar em meu rabo, não se fez de rogado me inundando todinha.

O meu corpo tremia –

E ao sair, deixei-me cair no chão e ele também.

- Você é surpreendentemente deliciosa! – Ele comentou.

- Viu como aguentei? – Eu lhe indaguei.

- Verdade! Nunca julgue um livro pela capa! Não são todas as mulheres que me aguentam! – Ele comentou.

- Eu sei! – Eu lhe respondi.

- Como você sabe? – Ele me perguntou curioso.

- Agora sou eu que vou te deixar na curiosidade. Todo mundo tem os seus segredos, e eu tenho os meus, mas hoje você descobriu um deles. – Eu lhe falei.

- Pode deixar que dá próxima vez eu descubro. – Ele comentou.

- Quem sabe? Preciso ir... Daqui a pouco o namorado vai chegar. Não sei qual desculpa darei para não foder com ele hoje. Estou toda arregaçada. – Eu lhe falei brincando, enquanto me vestia.

- Diga que está com dor de cabeça! – O vizinho sugeriu.

- Essa não adianta! Sexo é remédio para a minha dor de cabeça! – Eu lhe expliquei.

- É bom saber! – Ele contatou sorrindo.

- Pode deixar, até lá eu resolvo! – Eu lhe falei.

- Quando quiser aparecer, será muito bem vinda! – O vizinho me convidou.

- Obrigada! – Eu lhe agradeci.

Ao sair da casa do vizinho disfarçando o andar, porque as minhas pregas ardiam, e o leite continuava a escorrer.

                                    ***

E quando o namorado chegou, perguntou o que eu tinha...

- Ah! Amor! Não liga não! Estou com um furúnculo. Já fui ao médico! – Eu lhe avisei sem lhe dar muitas explicações.

- Isso é contagioso! – O namorado exclamou.

- Melhor não chegar muito perto! – Eu lhe sugeri.

- Que chato! – Ele continuou.

- Vai passar! – Eu lhe falei.

Pois é... Se ele soubesse que eu entrei, ou melhor, que a estrovenga do vizinho me rasgou... Não sei não!

E fico aqui pensando:

Quantos surtos de furúnculos eu terei?

Heavy Metal eletrizante

Quando passamos a prestar mais atenção no que acontece ao nosso redor, somos bombardeados com inúmeras informações. E, cabe a nós, mesmo com pouquíssima idade, filtrar o que mais se encaixa em nossa essência.
Assim foi, o que aconteceu comigo, recebendo uma enxurrada de vários gêneros musicais pelas ondas do rádio, ouvia de tudo um pouco de clássica ao aclamado Heavy Metal. Mas a batida do rock n’ roll fez com que me rendesse. O que depois veio se apoderar da minha libido, transformando-se em um dos meus fetiches, no momento do sexo se tornando grandioso e visceral. 
Não há como não me entregar ao seu feitiço que hipnotiza, ao poder que exerce em meu corpo. E quando conheço alguém que também curte o mesmo gênero é como fogo e brasa que se fundem.
***
Ao conhecer Adônis por mera obra do acaso, em um ponto de ônibus, ele iniciando uma conversa despretensiosa, por coincidência pegaríamos a mesma condução, o que fez com que fluísse e descobríssemos afinidades como a predileção pelo mesmo gênero musical. O que acabou acarretando em uma troca de contatos para marcar de nos reencontrarmos em outra ocasião sem a correria do dia a dia. Como desci antes, ao me despedir, percebi o quanto Adônis ficou interessado e satisfeito com o nosso encontro casual e repentino.
***
Enquanto não nos reencontrávamos, mantínhamos contato pelas redes sociais, o que geralmente depois de conversarmos assuntos triviais nos conhecendo ainda mais, o tesão sempre mostrava o seu aperitivo e não havia como não ser. Adônis em seu quase um e noventa de altura, com um cavanhaque impecável, olhos negros, corpo torneado na medida certa. O que me fazia imaginar o tamanho do cacete através do volume da bermuda que, às vezes, sem querer me mostrava. A boceta chorava de tesão naquele homem.
O meu impulso de fêmea seguindo, na sexta-feira à noite, antes de dormir, após mais uma semana cansativa de trabalho, Adônis me fez uma chamada de vídeo, ao aceitá-la o que além dele, o que mais me chamou a atenção foi a música de fundo. Como se estivesse cronometrado os nossos cumprimentos se deram com a sonoplastia de uma banda de metal que estou ouvindo muito por esses dias. A excitação por ele que já se fazia presente, aos acordes foi em ascendência. Com certeza Adônis percebeu a minha empolgação e a respiração ofegante. O que permitiu deixarmos de lado a cerimônia velada e partirmos logo para o ataque, ou seja, para o sexo virtual. No dia seguinte, ele trabalharia e eu não ficaria na consumição daquele fogaréu.
Excitada –
Despi-me na frente do computador, observando cada uma das suas reações. Os cabelos cobriam os seios, e a câmera focada na boceta depilada... Molhada!
A pele arrepiava –
Adônis se tocava lentamente –
Inspirando-me –
Incitando-me –
Desejava-o...
Sentada com as pernas abertas me mostrava... Tocava-me... Gemia... Sussurrava...
E ao se levantar do outro lado da tela, ele se livrou da sunga Box vermelha, que contrastava com a pele morena...
- Que pau! – Exclamei
E ele sorriu.
Adônis me excitava –
E, ao revelar todo o seu volume, encheu a minha boca de água e a boceta chorava.
Nesse ínterim, tocava-me levemente sentindo a lubrificação e lhe mostrava o fino fio em meus dedos que os chupava.
- Você é uma delícia! – Adônis me falava.
- E você é muito gostoso! Imagina isso tudo aqui dentro! - Eu lhe falei quase sussurrando com a voz embargada pelo tesão.
- É o que também desejo! – Adônis me respondeu.
Instigava-nos  com palavras –
Obscenidades recheadas com muitos palavrões.
E cada movimento a ser feito era detalhado.
Os nossos toques mútuos, foram se tornando cada vez mais intensos, até o momento em  que nos encontrávamos em êxtase com toda a volúpia que nos envolvia.
E ao nos despedirmos, convidei-o para passar em meu apartamento, quando no dia seguinte saísse do trabalho. Não teria nenhum contratempo, já que resido em seu caminho, e ficando combinado que enviaria uma mensagem depois que terminasse o seu expediente, e passaria o endereço.
Mal consegui dormir devido a tanta ansiedade, o resultado foi senão outro me tocar, gozando e deixando os lençóis molhados.
***
Na manhã seguinte, cuidei da organização da casa como de costume. Uma ida rápida ao supermercado, e claro, uma prévia da seleção do que poderíamos ouvir, compartilhando do bom gosto musical do convidado.
Para recebê-lo optei por uma roupa confortável: Uma camiseta preta e básica de uma banda de rock, um short  da mesma cor, para evidenciar a minha pele clara, sem calcinha e sutiã para revelar as minhas verdadeiras intenções.
No horário mais ou menos marcado, Adônis me enviou uma mensagem, respondendo-a, logo interfonei para o porteiro avisando de sua chegada, para não deixá-lo esperando e a mim também. Ele me ligou avisando que estava em frente ao prédio.
O parelho de som que estava um pouco alto devido à televisão estar conectada a internet, transmitindo um show de Heavy Metal, o que sempre foi normal,  apesar de quase tudo na decoração do meu apartamento arremetia a esse tema. Pois desde que me entendo por gente, sou totalmente musical. Não há como não ouvir musica, é a minha terapia, o que me salva do estresse do ambiente de trabalho.
A campainha soou, respirei fui e fui recebê-lo...
Adônis estava mais lindo do que nunca, e cumprimentando-nos, convidei-o para entrar, pedindo para que ficasse à vontade, peguei a sua pasta, colocando-a no aparador da entrada. Em seguida lhe ofereci um delicioso vinho, o qual também já degustava para tentar conter a ansiedade.
No início, conversávamos um pouco sobre musica, literatura, essas coisas do gênero. Mas ao começarmos a falar sobre as vertentes do rock n’ roll, foi inevitável não nos contermos.
O clima... A tensão sexual que se dava entre nós, os olhares de desejos, frases com dupla conotação sexual, os toques sutis foram cedendo espaço para a luxúria. 
E tomando a iniciativa, retirei a minha blusa, jogando-a de lado, imediatamente Adônis cobriu o meu corpo com o seu, roçando o cacete quase me penetrando através da roupa.
A volúpia crescente –
Os nossos corpos foram parar no chão, com ele enfiando a mão por dentro do short, notando que estava sem a calcinha, e completamente molhada. Eu o fiz chupar os próprios dedos. E ao abrir a calça e abaixar a sunga, libertei o cacete do tecido que o apertava, sugando cada centímetro, engolindo-o continuamente. A sua pele arrepiava de tanto prazer. hipnotizado e sendo guiado pelos gemidos e pela música que ecoava na ambiência. A minha boca salivava se misturando aos seus fluídos... Deleitava-se com os meus lábios, e a língua o massageando, circulando-o... Penetrando o orifício de sua glande. 
No ponto de quase gozar, levantei-me e retirando rapidamente o short, empinando a bunda em sua direção, afastei-me, e me apoiando na parede, inclinando o um corpo para frente, colocando à mercê os meus buracos. Adônis veio por trás enchendo a mão com a boceta e simultaneamente inserindo o dedo anelar em meu rabo, numa atitude totalmente rock n’ roll, o que fez com que ficasse nas pontas dos pés, usufruindo de suas carícias, enquanto roçava o cacete entre as minhas coxas. Adônis me apertava contra a parede gelada, os seios intumescidos me causavam certo frisson. Em um momento, afastando-se um pouco, penetrou-me deslizando a tora de uma só vez. Apoiando as mãos na parede, empurrava a bunda exercendo uma pressão maior. Ele puxava os meus cabelos, ou me abraçava por trás apertando e apalpando os seios – Enlouquecida me tocava incendiada por nossa lascívia e também pelo som pesado tomando conta do ambiente.
O aroma da bebida alcoólica se tornava um ingrediente a mais para desencadear tanto tesão.
As suas arremetidas eram constantes... Ouvíamos as batidas em conjunto com a cadência da música rouca e encorpada.
- Puta que pariu! – Eu xingava.
- Safada! Cachorra! – Adônis continuava.
Os nossos gemidos se misturavam -
A luxúria fazia parte dos dois, como se encaixássemos perfeitamente.
Uma corrente elétrica se apoderava de meu corpo, e eu empinando bem a bunda, rendia-me ao êxtase, derramando-me pelo cacete, que no mesmo momento se tornou mais vigoroso. Enquanto pronunciava um monte de palavrões e Adônis seguia no embalo de minha lascívia, correspondendo cada uma de minhas reações. E outra vez, metendo dois dedos em meu rabo, continuava a arremeter tão intensamente, que ao senti-lo que iria gozar, expandi-me outra vez, mordendo o pau com a boceta e comprimindo os seus dedos com o cu. As minhas pernas estremeciam ao ter a porra jorrando entre as entranhas, e foi nesse instante que ele me apoiou sem desencaixar de meu corpo, vibrando no mesmo ritmo.
Ao nos acalmarmos, Adônis me levou para o sofá sem perder tempo, sentei de costas para ele que me envolveu com os seus braços acariciando os seios, e o punhetava por entre as minhas pernas, esfregando a rola na boceta que emitia pequenos choques.
A música continuava a tocar, às vezes, as luzes piscando na tela da televisão com o efeito visual e o meu rabo piscava louco para ser invadido.
Ajoelhei-me no chão, apoiada no sofá abrindo as nádegas, Adônis direcionou o cacete em sua direção, e aos poucos foi me invadindo, como se já conhecesse o terreno que estava desbravando. O tesão nele, fazia com que me deixasse relaxada ao ponto de ser o mais natural possível a sua penetração anal sem o uso de lubrificante artificial.
Rendida –
Entregava-me por completo a cada açoite de Adônis em meu corpo.
A boceta mais parecia uma cachoeira –
Adônis me tocava –
Sentindo e usufruindo toda a minha lubrificação escorrendo por entre as minhas coxas.
Por um momento, saiu do meu rabo, e fazendo com que me sentasse no sofá, abrindo as minhas pernas, ajoelhando-se enfiou a língua tesa bem no centro do clitóris que se contraiu e expandiu com o atrito quente, indo em direção ao orifício, fazendo um arrepio percorrer pela extensão de meu corpo. 
Quanto mais Adônis me chupava, rendia-me, e levantando as pernas, ele metia os dedos em meu cu, fazendo-me derramar. E naquela mesma posição, esfregando os dedos no clitóris, roçando a jeba entre os meus lábios vaginais sem penetrar, intercalando com o dedão, finalmente me penetrando, mas logo após algumas arremetidas, deixando-me louca, saiu da boceta e abrindo as nádegas, investiu contra o meu buraco anal, saiu quase me rasgando de uma só vez.
Adônis me contagiava com o seu furor de homem –
O Heavy Metal emoldurando –
Um terceiro elemento para alimentar o meu fetiche, ainda mais tendo o conhecimento de ser o gênero musical preferido dele. É como se tudo se encaixasse e fizesse com que entrássemos em combustão toda aquela infinita aura de luxúria.
Eu sentia com mais precisão as suas arremetidas –
Tocava-me!
Adônis apertava os meus seios –
Pronunciava palavrões –
Empolgando-me com o play list, cantava trechos das canções –
Inebriava de tesão –
Embriagávamos com as nossas insanidades –
Ao som do velho e bom Heavy Metal.
A excitação transfigurava as nossas feições, tornando-nos poderosos com toda a energia de voluptuosidade que reverberava em nuances carnais.
Adônis mesclava o ritmo de seus açoites conforme o compasso que ouvíamos –
Mas tudo se tornava muito intenso e completamente visceral.
Envolvia a sua cintura com as minhas pernas, usufruindo de nosso frenesi, massageando com a borda anal, estimulando ao máximo a sua ereção, pois era o que também desejava retribuir o prazer provocado.
No igual desejo, metia os dedos na boceta, enquanto esfregava o clitóris, ou apertava os meus seios, rebolava forçando a bunda em seu cacete para exercer pressão e nos proporcionar um maior deleite. E por um momento, deixei-me relaxar, expandindo-me fincada, no membro lustroso entoando palavrões, sentindo a vibração da batida musical. Ele por sua vez, impondo mais energia em suas investidas, pulsando – Derramou-se no pequeno canal que começou a escorrer conforme as contínuas palpitações.
Uma miscelânea de sensações –
O suor nos banhando –
Cabelos desgrenhados –
Pernas trêmulas!
Sem sair do meu corpo, Adônis me girou, fazendo com que me deitasse no sofá, abraçados, acariciando-me, permanecemos nos sentindo... Sem pressa e mergulhados na volúpia, esfregando o clitóris, novamente me instigando, outra vez se tornando potente continuou a me fustigar, realizando mais uma entrega me expandindo, apalpando os meus seios, puxando os meus cabelos, metendo a língua tesa em minha boca... Até que outra vez ao se expandir, deu-me um banho quente com muito leite.
Somente depois de nos acalmarmos, Adônis se livrou das pregas que o apertava, quase não acreditando no que havia acabado de acontecer, e eu também confesso que não. E possuindo a plena certeza de que foi uma feliz e maravilhosa descoberta.
Após passar o nosso frisson inicial, decidimos tomar um banho, no qual eu pude sentir o delicioso sabor de seu cacete em meu paladar. Mas nesse momento, Adônis se controlou para não gozar... Ele me instigava... Fustigava-me, chupando os meus seios... Envolvia-nos com muitas carícias, redescobrindo-nos ao som de muito Heavy Metal. 
Logo após preparei um lanche bem leve, para repor as energias.
Entretanto, naquela noite, ainda haveria muitas trilhas de peso para serem apreciadas a dois e regidas com muitos gemidos, sussurros, intercalando com gritos e xingamentos... E consequentemente com muitos orgasmos!
Não há melhor sensação na vida do que gozar ao som de muito Heavy Metal!

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Aroma de excitação


Fetiches funcionam como gatilhos desfazendo as amarras –

Abrindo os cadeados –

Impulsionando-nos a conhecer,

E a  nos reconhecer através das sensações, incitando-nos ao prazer.

Amo me enveredar pelo perfume de essências, o cheiro das especiarias, o exalar das flores.

Por vezes, causam-me ereções.

***

Conforme fui amadurecendo, filho único criado entre tias e primas com certo grau de intimidade, mas não invadindo a privacidade de alguém, não era difícil encontrar uma calcinha lavada ou esquecida a sua higiene pendurada em alguma parte do banheiro. 

Aquele cheiro de calcinha usada era o que mais me atraia de tal forma que timidamente perdendo o medo, comecei a toca-las... Cheira-las... Acariciando-as... Sentindo toda a maciez em vários  formatos, tamanhos e cores. Às vezes, tentava imaginar quem seria a dona tão  displicente. 

Sempre havia um novo aroma a ser descoberto, calculando pelo tamanho dos corpos de quem as vestia, tentando encontrar algum vestígio de prazer e excitação. 

Por sorte, nunca fui descoberto. E de quantas punhetas eu já desfrutei cheirando-as... Perdi as contas, esfregando-as no cacete, com pouquíssimo resquício de razão, usando de táticas, nunca cheguei a gozar em nenhuma delas, senão seria denunciado.

Em meu quarto solitário ficava relembrando de cada provocação, de todas as reações que ao meu corpo despertava.

Com as namoradas não foi diferente. No início, encontrava alguma maneira de avançar nas carícias enfiando a mão por dentro de suas roupas, por debaixo da saia ou do vestido para impregnar os meus dedos  com aquele perfume tão satisfatório. Entretanto, com mais intimidade, pedia para que retirasse e me ofertasse a peça íntima para tão somente me embriagar com o seu licor. 

E desde então, faço coleção de calcinhas usadas, realizando uma permuta: Compro calcinhas, e quando veem ao meu apartamento, ou uma ida ao motel, trocamos as calcinhas usadas por uma nova. Embora aconteça o fato de algumas delas retornar para a sua casa sem a sua vestimenta inferior o que me causa mais tesão.

Toca-las...

Sentindo-as umedecidas –

Pela excitação –

Ou suor –

É algo maior do que a minha razão.

***

Quando conheci a Betina, jamais imaginei que este meu fetiche pudesse dar uma guinada e evoluísse de forma positiva.

Com o tempo nos conhecendo, e no momento da transa em nossas casas, nos quartos de motéis da cidade, ou em algum lugar inusitado, sempre foi de praxe vira-la de costas, abaixando ou levantando a sua roupa, sentir e saborear do seu aroma. Quando vínhamos da academia ou dando uma corrida pelas ruas do bairro, tornava-se impossível não se excitar, o que muitas vezes se transformava em uma tortura dependendo da ocasião, com ela me instigando a todo momento.

***

Certa vez, Betina não foi ao treino.

Durante o dia me avisou que não estava bem, e disse que passaria em sua casa para lhe dar atenção. No mesmo instante, agradeceu falando que não se fazia necessário, e que dormiria mais cedo. O que fez com que fosse normalmente ao treino.

Porém, ao retornar, percebi que a luz do meu banheiro, sem ser o da suíte estava ligada, o que me fez pensar que talvez estivesse esquecido. Mas ao verificar, notei uma calcinha pendurada bem na porta do box.

- A única pessoa que tem a chave é a Betina! – Eu pensei.

Ao tomar posse da calcinha e cheira-la, reconheci o seu perfume agridoce de excitação.

- Ah Betina... Com certeza já deve ter notado o meu retorno. – Eu imaginei já excitado.

Ela sabe perfeitamente como me surpreender.

Antes do banho, deliciei-me com todo o seu frescor de fêmea no cio, demonstrando tesão, mas sem sacia-lo. 

Finalmente indo para o quarto, encontrei-a adormecida trajando apenas a parte de baixo de seu baby Doll, o que me deixou completamente extasiado pela visão. E acariciando lentamente o seu corpo até que a fiz despertar, passando a mão em seu sexo, percebi o quanto estava molhada. O perfume do tesão exalava no fino tecido que a cobria. Sem demora Betina se levantou, envolvendo os braços em meu pescoço, encaixando-se  em meu colo, roçando a boceta no cacete duro, invadindo a boca com a língua.

- Quem foi que disse que não estava se sentindo bem? – Eu tentava lhe perguntar.

- Bobinho! Acreditou no que eu te falei? E essa calcinha em suas mãos?  - Foi a sua vez de me perguntar.

- Não sei! Talvez alguma bruxinha ou fada da luxúria a tenha deixado para me servir de consolo durante uma noite solitária. – Eu lhe falei brincando.

- Bom! Deixa que eu resolvo isso agora. – Betina me respondeu abocanhando o cacete.

- Estou adorando essa surpresa... Não para... Desse jeito vou chegar ao céu. – Eu lhe falei.

- Essa também é a minha intenção! – Betina comentou quase sufocando.

Apreciava cada instante de suas carícias, quase me fazendo perder o ar. E a tocando o seu pequeno e fino short estava ensopado, agarrando-a pela cintura a fiz completamente nua, degustando a boceta. 

O seu corpo serpenteando a sobre a cama, em um esforço ela se apoderou da calcinha, entregando-me para cheirar. Entorpecido, coloquei-a de quatro, arremetendo de uma só vez na fenda  que implorava para ser explorada. Betina rebolava ensandecida guiada pela volúpia e por meu fetiche que tanto a alucinava.

Perfeitamente compreendíamos a essência um do outro, rendendo-nos ao tesão, fazendo com que toda a  razão fosse deixada de lado. Tudo em constante sintonia, em completa perfeição.

Betina me instigava cada vez mais com a sua evolução corporal que tomava proporções alucinantes nos banhando de lascívia. 

Ela se tocando, podia sentir o cheiro de fêmea a me embriagar em uma constância visceral, sabendo o que desejasse prolongar ao máximo o prazer, usava de artifícios para  não gozar tão rápido, e quando não mais suportando a pressão que exercia, entregou-se ao êxtase, estremecendo-se, convulsionando, mordendo-me...

O seu rabo piscava –

Seguindo o impulso, para alimentar a fonte de satisfação,  enfiei dois  em seu anel. Por um momento, cessou os movimentos do rebolado... Contraindo e soltando as pregas anais, os gemidos em crescente decibéis.

Betina simplesmente me enlouquecia. E tomando a iniciativa, retirou o cacete da boceta, levando-o na direção de seu cu, esfregando a cabeça, forçando a entrada – Impondo força, sussurrava, reclamava um pouco por causa da dor, mesmo assim continuava. A dor também fazia parte do seu fetiche: A transmutação em prazer a contagiava, o que me incitava.

Não demorou para que me sentisse completamente atolado batendo as bolas em sua pele clara. O meu deleite não parava por aí, já fincada, erguendo o seu corpo, fez com que ficasse quase sentada sobre a tora que se expandia conforme ela me apertava feito uma felina, esfregava-me e eu a tocava em seu ponto mais sensível  Todo esse nosso frisson foi sempre o que mais desejávamos.

Betina se entregava –

Esfregava-se –

Pulava regida pelo ritmo que mais a fazia delirar. Também não estava mais conseguindo me segurar. De repente, a senti contrair o seu corpo, e em um gemido mais sentido entrou em êxtase, engolindo com força o pau que lhe proporcionava prazer, que se expandiu e latejando, exsudou – Inundando o seu rabo, fazendo-se derramar

Nesses momentos, sentia-me agraciado por compartilhar de sua total entrega tão íntima e sem nenhum pudor.

Enlouquecida, agarrava-se em meu pescoço, puxava os meus cabelos. E em sua loucura mal havia gozado, mas continuava na fissura... 

Não havia como não excitar com uma mulher tão desprendida no momento do sexo, principalmente no anal.

Os seus orgasmos se faziam múltiplos, assim como os meus, porque ela me deixava totalmente sem forças. Como se apossasse de um poder extraordinário e sem explicação.

Betina a cada nova transa sempre acaba por me surpreender.

Impossível não deseja-la cada vez mais.

Tão intensamente –

E com tanto furor.

terça-feira, 15 de junho de 2021

Heavy metal

 

A tarde está inquieta...

No computador –

O show de uma das bandas de heavy metal preferida.

Deixo-me levar...

As lembranças de nossos corpos –

Dos êxtases desmedidos –

Reverberando.

Sinto-o me possuindo –

Teso –

Robusto –

Viril –

Invadindo os meus orifícios.


O sabor no paladar –

Quente –

Lubrificado –

Vibrante –

Contagiando-me!


Sinto-me escorrer...

Vertente em pleno tesão.

Ofuscando a luz difusa,

No lusco fusco –

Em meio à imensidão –

De reações –

Almejando alguma distração,

Até o momento de vê-lo chegar...

Para me arrebatar.


Assim, satisfazer todas as vontades,

Infinitos alardes.

As cenas recrio –

Como um filme erótico –

Bastante pornográfico –

Sadomasoquista.

Tatuando-me –

Com o peso de tuas mãos,

Pois tens a dosagem certa –

Para me entorpecer,

Abrir os cadeados.


Atar-me –

Vendar-me –

Só de imaginar...

A boceta se contrai de desejo...

Amarrando-me –

Alucinando-me –

Na miscelânea do som pesado.

Ecoando pela ambiência,

Os sussurros –

Contagiando-me.

Impossível não deixar me viciar,

Em tuas provocações –

Sem qualquer resquício de razão.


Sou intensa –

Faceira –

Feiticeira.

Enlouquece-o –

Com o gingado.

Insano –

Faço-o desfrutar da luxúria,

Relaxante pecado.

Alimentando a insaciedade,

Que se apossa da carne.

Pungente –

Na lascívia –

Ninfomaníaca.


O maior espetáculo –

Será de nossos corpos encaixados,

Entoando gemidos.

Os açoites –

Na harmonia dos compassos,

Batendo na carne,

Culminando na energia –

De orgasmos alucinantes.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Rhytm and blues

 


Eu sei que as coisas não têm sido nada fáceis para ninguém. E em busca para me sustentar e pagar as contas, acabei optando por um trabalho bem diferente ao da minha área de atuação, mas que conhecia e sabia realizar muito bem: Cuidar de uma casa.

Não demorou muito para que conseguisse uma oportunidade, que por coincidência seria próximo à minha residência. Assim como também conhecia o dono, e não os donos da casa, isso mesmo, no singular, pois a pessoa morava sozinha, e do gênero masculino, tornava-se um tanto quanto peculiar. Mesmo nos conhecendo das redondezas, nunca tinha acontecido a oportunidade de conhecê-lo mais intimamente.

O meu primeiro dia de expediente seria para conhecer melhor o andamento da casa, a maneira de como gostava de organiza-la. Entretanto, como nunca tinha trabalhado como diarista, concentrava-me ao máximo em minhas tarefas durante os três dias da semana. 

As poucas vezes que o encontrava, ou por acaso não saía para trabalhar, sentia-me observada. O seu olhar parecia que tentava adivinhar a cor da minha roupa íntima, revelando outras intenções.

O meu patrão sempre inventava alguma desculpa tentando ficar por perto, de querer saber a minha opinião à respeito de determinado assunto. De certa forma, sentia que isso o atraia, pelo fato de ter sempre boas ideias e usar de muita criatividade.

Sempre procurava me vestir adequadamente, ainda mais nos dias de calor, o básico, mas que não mostrasse muito.

Não sou de falar muito sobre a minha vida pessoal e do que gosto em meu ambiente de trabalho, procuro ser o mais neutra possível. Porém, quando ele ligava o som  colocava um play list recheado com muito rock n’ roll ou rhytm as blues. Com todo aquele soul, percorria um arrepio na alma, e a boceta molhava com tanta inspiração. Nesses momentos, procurava me manter longe e disfarçar a excitação, exercendo o meu papel de empregada, e lhe dando a devida privacidade para o momento.

No entanto, houve um dia, em que Luigi Martin, conhecendo-me um pouco mais, mesmo falando somente o necessário, surpreendeu-me. Ao morar sozinho, tornava-se fácil em manter a casa organizada, e ficou combinado que faria somente o básico, porém, à luz do dia, com um som ambiente ligado, agindo despretensiosamente, não foi uma tarefa árdua de me envolver em seu joguinho erótico, por vezes pedindo uma coisa ou outra fazendo desfilar a minha pele clara  pela ambiência dos cômodos.

Apesar de morar sozinho, não seria um homem de se jogar fora, muito pelo contrário, a sua cor morena, com seus olhos meio esverdeados, e a sua idade impondo um certo charme à mais, por ser bem mais nova do que ele.

Às vezes, ele tecia algum comentário, falando que eu seria diferente de outras mulheres do bairro, por me apresentar bem mais madura por algumas conversas, nunca me mostrando fútil.

Em um momento, no meio da sala, os nossos olhares se cruzaram... Impossibilitando em me desvencilhar do desejo.

Ele me puxou para perto de si, percebendo que a sua vontade também era a minha,  fazendo com que sentasse sobre o seu corpo – Encaixada -  Podia sentir o volume se formando. Não havia mais como voltar atrás, o que me fez deixar o serviço de lado.

Luigi retirou a minha blusa, abrindo o sutiã, jogando-o de lado, acariciando-me, apalpando os meus seios como se os adorasse, sugando, enquanto, fazia-o crescer.

Não havia pressa –

Os nossos corpos seguiam no embalo da música. Por um momento, ele me colocou deitada no sofá, retirou a bermuda junto com a calcinha, constatando o líquido que vertia da boceta. Tão logo se despiu, e novamente se sentando, outra vez encaixada em seu corpo, invadiu a fenda com a sua tora, que se contraiu ao recebe-lo.

Neste instante, fiz com que entrasse em transe, pois fazia movimentos com os músculos inferiores, massageando o pau que fazia questão em endurecer cada vez mais.

Luigi desfez o nó improvisado que prendia o meu cabelo, soltando-o e fazendo bater na cintura. Eu fazia com que ficasse hipnotizado com a quentura do meu corpo o envolvendo, bailando sinuosamente com a música que entorpecida os nossos sentidos.

Nuances se espalhavam –

Fazia a pele arrepiar –

Transmutando-me em fogo –

Na alquimia do tesão.

Inclinando o meu corpo para trás, a sua boca percorria por minha derme mordiscando, revelando marcas – Arrebatando-nos!

A luxúria fascinante e translúcida, mas um furor foi tomando conta, conforme a música numa espiral em ascendência de mais energia –

Subia e descia –

Revelando as minhas verdadeiras aptidões.

Enlouquecida, fazendo-me gemer –

Sussurrar, enquanto me convulsionava em um gozo intenso.

- Você faz mágica... Revelando-se no momento oportuno... Feiticeira! – Luigi sussurrava em meus ouvidos.

Eu nada lhe falava, mostrava-me em cores e movimentos. Às vezes, ele me tocava, incendiando-me por completo.

Lentamente me esfregava em seu cacete, mordiscava-os com os meus lábios vaginais, e aquilo o enlouquecia, concentrando toda a intensidade, desejando lhe fazer gozar. Aos poucos fui no embalo do ritmo crescente... Alucinando-o... Deixou-se derramar, pulsando, inundando as minhas entranhas, novamente me fazendo estremecer.

Quando os nossos corpos se acalmaram, incutindo-nos um pouco de razão, Luigi me pegou nos braços, levando-me para o seu quarto.

Embriagada –

Sem acreditar no que havia acabado de acontecer.

Os resquícios de nossos fluidos misturados, ele me bolinava enfiando dedos, deslizando a lubrificação natural até a entrada do meu rabo. E conforme encostava o dedo, eu o comprimia.

- Fico imaginando esse  rabo  mordendo o meu pau! – Ele me dizia.

- Não perca tempo imaginando, foda o meu rabo! – Eu lhe falei me colocando de quatro e piscando o anel em sua direção.

Luigi não pensou duas vezes, metendo os dedos na boceta, começou a chupar a minha bunda. Como amo homens sem frescuras.

Entretanto, antes que pudesse me invadir, pedi para degustar o cacete que prontamente me serviu, e quando em ponto de bala, abrindo as nádegas, ele veio por trás e se encaixando somente com a ponta no entremeio, comecei a piscar, causando-nos um frisson - Continuei jogando o corpo, o que fazia com que me fincasse. Ao se notar completamente atolado, cessou os movimentos e mais uma vez comandava, rebolando e ao parar, contraindo as pregas anais, fazendo com que suspirasse de tanto tesão.

Eu o deixei louco novamente – Segurando em minha cintura, arremetendo-se de encontro ao meu corpo, engolindo a sua tora toda vez que saía... Que sensação deliciosa!

Ensandecida pedia tapas que estalavam e faziam a pele arder, também o xingava para receber de volta os palavrões. Com uma das mãos, improvisou o rabo de cavalo, cavalgava-me tomando em suas rédeas, e a sua performance se fazia perfeita.

Por ora, pedia para que cessasse os movimentos, fazendo com que sentisse o meu cu a lhe apertar, proporcionando-lhe intenso prazer.

Tocando-me não demorou para que novamente me expandisse, mordendo-o com mais força. E me açoitando, não demorou a latejar e ejetando mais porra em meu orifício.

Não nos contendo, tentando recuperar o fôlego, deixamo-nos cair sobre a cama, aconchegando-nos como se o mundo lá fora não fizesse mais sentido. Enquanto isso, na sala o som tocando um blues que transcendia a atmosfera de tesão – Realizando uma ode à luxúria.

Jamais imaginei que exercer uma função tão diferente a qual estou habituada, pudesse me proporcionar tanto prazer, claro, refletindo positivamente em meu orçamento mensal.

Nada mais contagiante e excitante do que o rhytm and blues.

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Messalina

 

O transe em meu corpo ecoa –

Nua –

Exposto sobre a cama.

Oferecendo-me...

O paladar –

Vermelhos –

Lábios vaginais:

O morango.

Tudo isso para o seu deleite...

O que mais lhe apraz.


Fomentados na volúpia,

Corrente sanguínea –

Em erupção.

Lavas incandescentes,

Dilatando-se pelas veias –

Messalina –

Prendendo-o pelas teias,

Enveredando pelo tesão.

Volume à mostra,

Estonteante excitação.

A boca saliva –

Ansiosa degustação.


Hipnotizada –

Umedecida –

Efervescendo o cio.

Gotejando –

Transmutando-me.

Cachoeira –

Incendiando a luxúria.

Monumento ao carnal,

Devastando a razão.

Desfazendo o recato,

Dando vida –

Ao mais pacato.


As ações em ebulição,

Na adoração –

À excitação.

O falo em riste,

Aos toques:

Dedos e língua,

Retoques.

Acariciando –

Fazendo lubrificado.

Sugadas –

Sorvidas –

Arrancando gemidos.


A boceta –

Quente –

Pulsa.

Convulsiona no encaixe.

Movimentos –

Embalos –

Compassos –

Estonteantes.

Provocações –

Reações –

Ênfase.

Sussurros –

A perversão –

O que for proibido,

A realização.

Tudo é permitido:

O embate –

Suor –

Tapas –

Xingamentos –

Puxões de cabelos –

Nada baunilha.


Permita-me!

Dê-me espaço –

Demonstro o que sou capaz.

Aos meus anseios,

Nada disfarço,

Entregando-me –

Sem medidas,

No momento do sexo,

Sou sempre mais.

Dê-me o que por direito garantido.

Retribuo –

Multiplicando por reações.

Expandindo-me –

Ofertando o néctar.

Derramando-se –

Inundando todos os orifícios.

Indo ao ponto exato...

Sem usar de artifícios.