sábado, 29 de fevereiro de 2020

Devocional


Excepcional -
Convencional -
Incondicional.

Consensual –
Atemporal –
Passional.

Transcendental –
Primordial –
Radical.

Descomunal –
Cabal –
Carnal.

Bacanal –
Conceitual –
Crucial.

Tridimensional –
Visceral –
Amoral.

Potencial –
Surreal –
Anal.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Cárcere da Submissão - 3° parte

Lilla batia na porta, insistindo para que Heitor Kannemberg a abrisse.
Porém, os seus pedidos não foram suficientes para fazê-lo voltar atrás.
Às vezes, ela ouvia os seus passos e a sua respiração através da porta.
Quando o cansaço bateu, ela adormeceu embrulhada em suas lágrimas. Não emitiu nenhum som, embora estivesse apavorada.
Ela nem imaginava, quanto aquele homem poderia ser tão perverso.
Heitor Kannemberg pegou os seus pertences, como bolsa, documentos e celular, colocou-os em uma pasta, aquela mesma que ele costumava usar e teve o cuidado de usar luvas. Ao se encontrar em uma rua afastada e escura, sabia que ali se encontrava uma armadilha para os desavisados de plantão: Um bueiro aberto e rapidamente jogou os objetos ali.
Quanto a sua chegada ao prédio e também a sua suposta saída, Heitor Kannemberg aproveitou que outro morador havia solicitado o porteiro em seu apartamento. Com tamanha agilidade, conseguiu apagar as fitas.
De volta ao seu apartamento, Heitor não mais ouvia Lilla. Achou que talvez estivesse dormindo. Porém, ela travava uma luta interna consigo mesma, perguntando-se como poderia se desvencilhar de tudo o que ainda estaria por vir.
No quarto em que se encontrava, não havia janela, já que Heitor  havia travado, apenas um pequeno vitrô que dava para o cômodo ao lado. No canto, um balde. Talvez ela imaginasse a sua serventia.
No dia seguinte, ouviu um pequeno barulho, percebeu que ele empurrara para o quarto, uma pequena bandeja com o café da manhã, por um compartimento em uma parte da parede.
Jamais imaginou que Heitor Kannemberg fosse capaz de cometer algo dessa natureza, pois sempre o achou centrado em todas as questões, ainda mais envolvendo trabalho. Mas sentiu raiva de si mesmo, por não perceber os pequenos sinais que ele emitia.
Um minuto mais parecia uma eternidade em seu confinamento.
As longas horas sem comer e beber água a deixou enjoada. E o pouco que conseguiu se alimentar no desjejum não parou em seu estômago. A cabeça começou a doer.
Lilla travava uma luta consigo mesma, relembrando cada momento desde que o conhecera.
Como seria capaz de obriga-la a fazer o que não era de sua vontade? O que vinha a bater de frente com a sua natureza. Já que desde criança, das primeiras lembranças, ela sempre precisou criar artimanhas para sobreviver, mesmo estando em meio à família.
Mas ela percebia que precisava se manter calma, mesmo que naquele segundo a sua vontade era de gritar, até que alguém lá fora pudesse ouvi-la.
- Preciso ser mais forte e inteligente do que ele para poder sair daqui! – Ela dizia para si mesmo.
O seu plano era ficar confinada naquele espaço o maior tempo possível que pudesse suportar... E ter esperança para que ele pudesse mudar de atitude.
Ela ficava elaborando histórias em sua mente, criando contos e fábulas para que pudesse se distrair. Pois sabia que ao mantê-la aprisionada e sozinha, não seria capaz de raciocinar.
Heitor Kannemberg não mais saiu de casa naquele final de semana. Como seus vizinhos tinham o conhecimento de sua dedicação pela escrita, não viam mal algum, quando ficava dias enclausurado em seu apartamento. E eles nem sonhavam que um crime estava sendo cometido há alguns andares.
Heitor  se serviu de um copo de wisk sem gelo de seu bar. Andando de um lado para o outro, aguardava qualquer sinal de Lilla, o menor possível, para continuar com o que havia planejado.
***
Já era manhã de segunda-feira, o dia de Lilla retornar ao trabalho. Voltar como? Se ela nem mesmo havia saído de seu apartamento.
Ao ouvir a porta se abrir, Lilla ficou acuada em um canto do pequeno quarto para se manter o mais longe possível de Heitor Kannemberg.
- Percebi que a subestimei! – Ele falou.
Lilla o olhava assustada, estava com fome e sede. Pois a alimentação e a hidratação que ele lhe permitira não foi o suficiente.
- Não a tocarei! Quero que você vá tomar um banho para depois se alimentar! Use apenas o vestido que deixei separado. E não faça nada do que pode se arrepender! – Ele a avisou.
Lilla nada respondeu... Apenas se afastou em direção ao quarto que já conhecia. Ao entrar, viu estendido sobre a cama apenas um pequeno e leve vestido.
Ao retornar para a sala de jantar, o café da manhã estava sobre a mesa. Continuava calada enquanto Heitor só a observava.
- Sirva-se! – Ele a ordenou.
Ao ouvir a sua voz que soou de repente, Lilla estremeceu. E com dificuldade se serviu, até derramando um pouco de leite na toalha. Em choque!
Heitor Kannemberg a olhava atentamente como se estudasse cada movimento seu.
Mal podia se alimentar com um olhar inquisidor em sua direção, mas mesmo assim, embora seu estômago doesse, ela o fez.
Sem pronunciar uma palavra, Lilla sabia que não era mais a sua secretária. Aquela que atendia aos telefonemas, respondia alguns e-mails comerciais, revisava algum texto que ele a pedisse ou o ajudava com algumas ideias. Agora Lilla estava no papel de refém. E dali por diante, não sabia qual seria o seu destino.
Antes de se levantar da mesa, Heitor lhe apresentou um instrumento o qual ela já o conhecera através dos filmes de BDSM: Uma barra de aço que prendia o pescoço e os braços, obrigando o indivíduo que usasse a ficar com os braços esticados formando uma cruz. E foi o que Heitor fez para que dificultasse qualquer pensamento de fuga. Como brinde Lilla ainda ganhou uma mordaça com uma bola.
Havia um silêncio ensurdecedor por parte de Heitor. Lilla o olhava fixamente, como quem se perguntasse o motivo para o que estava se passando.
Ele a olhava como se a confrontasse. Porém, sabia que ela procurava por respostas, estas que ele tinha a perfeita compreensão de que  as não teria.
Ornada com o instrumento, Heitor a deixou por alguns minutos. Ela seguiu para a sala na intenção de procurar a sua bolsa. O que fez sem sucesso. Por um instante, achou que ele a tivesse guardado.
***
Heitor ao encontrá-la, levou-a para outro quarto no apartamento. Este localizado no final do corredor. A porta negra de uma madeira pesada a diferenciava das demais. Ao abri-la Lilla ficou sem palavras.
Como escritora de textos eróticos, realizando pesquisas, assistindo a filmes com teor de BDSM. No entanto, tudo muito artificial. E no presente momento, era apresentada a este mundo em que a mídia retrata com certa dose de glamour. À sua frente descortinava um quarto secreto repleto de instrumentos e apetrechos sadomasoquista.
Heitor Kannemberg a colocou sentada e acoplou a barra de aço o qual já estava presa a uma mesa que a imobilizou dos pés à cabeça. A expressão de pavor em seu rosto sem saber qual o próximo passo que Heitor daria. Ela abaixou um pouco a cabeça, o quanto deu e ficou aguardando surpresa, apenas observando os seus pés. Ele esperou pacientemente por uma hora e depois se retirou, deixando a porta encostada. Não havia modos dela gritar ou escapar. Ela percebera quando anoiteceu... Às vezes, ela cochilava, pois ficava cansada e o seu corpo doía em ficar na mesma posição.
Com fome, sede e sem o direito de usar o banheiro.
Quando Heitor apareceu, ele apenas a soltou da cadeira. Com os braços imobilizados, ela foi o quanto antes para o lavado e intuiu porque ele a ordenada apenas a usar aquele micro vestido. Porém, ele a acompanhou mesmo que de longe.
Ele a ordenou que retornasse ao quarto secreto, avisando que o jantar já estava servido...
Ao entrar no quarto se deparou com duas tigelas no chão: Uma com comida e outra com água.
- Fique de joelhos! – Ele a ordenou.
Lilla não obedeceu a sua ordem.
- Fique de joelhos! – Ele ordenou com rispidez.
Na terceira tentativa, Heitor tirou o cinto com agilidade e bateu com raiva em suas pernas.
Lilla caiu ajoelhada, foi se arrastando até alcançar as tigelas e começou a comer. Mal conseguia se equilibrar, já que os seus braços continuavam presos.
Com as nádegas nuas e empinadas para trás, Heitor ainda a açoitou algumas vezes. Porém, foi interrompido pela campainha.
- Mas que merda! Não estou esperando ninguém! – Ele esbravejou.
Heitor rapidamente a  amordaçou, prendeu os pés numa corrente e trancou a pesada porta.
Lilla se colocou deitada de lado...
As suas carnes ardiam...
***
Enquanto isso na sala, Heitor Kannemberg recebia a vizinha que traía o marido com ele.
Toda aquela tensão sexual com Lilla o deixava excitado. E ali mesmo na sala, os dois transaram.
Heitor foi logo despindo a sua roupa.
Com eles era aquilo mesmo: Sexo sem compromisso, apenas gozar era o que lhes bastavam.
A vizinha já aprendera como o enlouquecer de tesão. Mas não sabia que a razão dessa vez não era ela e sim Lilla.
Heitor fez com que ajoelhasse em sua frente...
Puxava-a pelos cabelos...
Forçava a boca em seu cacete...
Saliva e seus fluídos se misturavam.
Lilla ouvia gemidos, sabia perfeitamente de que havia alguém com ele. Tinha até um palpite, já que o porteiro não interfonara. E chegou a seguinte constatação, de que a vizinha não sabia de que ela estava ali.
Heitor possuía um alto controle para não gozar logo. Então, ele fez com que a vizinha tirasse a sua calça e abriu a sua blusa... Com ela de quatro a penetrou com violência, dando uma tapa forte em sua coxa que Lilla ouviu o estampido... Ele a estocava com tamanha ferocidade que ela se apoiou em cima dos cotovelos, ficando completamente empinada.
E uma transa casual como esta, era tudo o que Heitor Kannemberg precisava naquele momento para descarregar a carga de tesão provocada por Lilla. Mesmo a mantendo confinada em seu apartamento, tinha a noção de que precisaria ir com calma para não assusta-la.
A vizinha rebolava... Batia os seus quadris de encontro a sua verga que ficava ainda mais potente.
As tapas de Heitor continuavam a estalar por todo o seu corpo.
A vizinha do andar de cima, gozava feito uma louca regida por sua batuta. Ao sair de sua boceta molhada, ele se arremeteu em seu rabo que piscava continuamente... Ele entrava e saía...
Ela gemia...
***
Lilla fazia um enorme esforço para se manter ajoelhada e agradecia a Deus pela vizinha ter aparecido.
***
Heitor segurou a vizinha pela cintura e gozou dando um grito. No entanto, ao exsudar a última gota e sair de dentro dela, mostrava-se ereto... Fez com que se deitasse no sofá, colocando-se de cabeça para baixo no assento e fez da sua boca uma boceta, enquanto a vizinha se tocava. Não demorou para que ela gozasse e ele se rendesse.
Ao terminarem, ele avisou que não teria mais tempo para ficarem juntos, pois estava empenhado em um novo trabalho. Ela se recompôs e foi embora.
***
Heitor Kannemberg tomou um banho e foi se encontrar com Lilla. E a encontrou adormecida no chão. Mas não satisfeito, ele jogou um copo d'água em seu rosto e ela acordou assustada!
- Uma pena... Recebi uma visita inesperada e nem pude apreciar você se alimentando! – Heitor Kannemberg comentou.
Lilla lançava um olhar expressivo em sua direção.
- Não seja por isso! Espere aqui! – Ele falou mais uma vez.
Ele a deixou sozinha e retornou com um punhado de biscoitos e abasteceu a tigela deixando cair um pouco fora.
- Coma! – Ele a ordenou, retirando a mordaça de sua boca.
Lilla dessa vez o obedeceu...
E ao abaixar ficando de joelhos para alcançar a tigela, o vestido que usava voltou a subir, deixando-a exposta. Heitor caminhava pelo quarto apreciando a cena.
A expressão em seu rosto estava diferente...
Lilla o encarava, mas munido por um chicote, todas as vezes, que ela lhe lançava um olhar, ele a açoitava.
Em um dado momento, Heitor sentiu um aroma no quarto que inebriava aos seus sentidos. Ela estava ficando excitada... Ele podia sentir o cheiro de sua boceta lubrificada.
Quando não havia mais nenhum biscoito no recipiente, Heitor se apossou de um objeto. E aproveitando a posição, penetrou em seu ânus.
Lilla sentia o objeto frio lhe rasgar as pregas, enquanto, Heitor tomava o cuidado para não toca-la. Ele não sabia se quem recebia a punição: Se era ela ou seria ele.
Heitor observava as suas reações...
A pouca luz que havia no quarto a deixava sem noção do tempo... Qual horário seria e há quantos dias se passaram. Estava completamente desorientada.
Heitor a deixou sozinha... Trancando a porta... Fazendo tudo escuro.
Dessa vez ele não foi dormir. Passou um tempo escrevendo, ouvindo música ou assistindo à filmes de BDSM.
Lilla conseguiu dormir um pouco, mesmo na posição que se encontrava no meio do quarto... No chão e amordaçada.
***
Na manhã seguinte, Heitor deixou que usasse o banheiro e a acompanhou. Ao retornar para o quarto secreto, a sua alimentação estava servida como na noite anterior.
De uma maneira ou de outra, depois de muita dor e dormência nos braços, ela se acostumara com a barra de ferro. Ajoelhou-se e começou a comer.
Antes mesmo que terminasse, Heitor pegou um chicote com sete pontas e começou a desferir golpes em seu corpo. E lhe mostrou uma tesoura que reluzia na pouca luz. Ele cortou o vestido, fazendo-a nua por completo... E continuou a açoita-la. Dessa vez ele pediu para contar. Não suportando mais a dor, ela caiu no chão. Heitor gritou para que se levantasse e assim, ela o fez, recomeçando os golpes... Ajoelhada se mantinha firme.
Ele abriu a sua calça e a obrigou que o chupasse até fazê-lo gozar.
Lilla o chupava de tudo quanto era jeito... Ele se enfiava goela abaixo... Ela engasgava... Ficava sem ar... Sentia náuseas... Não conseguindo se controlar mais - Vomitou!  Ele fazia com que ela desse continuidade ao seu intuito. Que tortura! Até que finalmente ele gozou e fez com que tomasse toda a sua porra.
Como prêmio, ele a brindou com outro tipo de mordaça, prendeu-a pelo tornozelo à uma corrente e livrou os braços da barra de aço. Outra vez a porta se fechara.
O cheiro do vômito inebriava o ambiente.
***
As horas se passaram...
À noite, Heitor retornou trajando apenas um roupão.
Com um balde com água e um pano, obrigou a limpar a sujeira que havia feito.
- Agora ponha os braços para trás! – Ele a ordenou com ênfase.
Ao colocar os braços na posição em que ele pedira, teve os punhos atados. E continuou ordenando para que ela se colocasse de joelhos... Imobilizando-a com uma corda.
- Boa menina! – Ele repetia ao ficar nu.
Heitor se colocou por detrás dela, pendeu a cabeça para trás, forçando... Enfiando dedos em sua boca... E aos poucos foi enfiando o cacete, o máximo que ela aguentasse. Nessa posição ele apertava os seus seios... Espremia os bicos... A dor transitava em seu corpo. Mas se não aguentasse poderia ser bem pior.
Ele deu continuidade, recolocando a mordaça, deitou-a no chão e finalmente retirando o plug anal, que pelo tempo, já fazia parte do seu corpo. E com ela ainda amarrada, Heitor esfregava o falo em sua bunda, depois a penetrou no rabo... Lilla se contraiu devido a dor que lhe infligia. A mesma dor que ele provocava, transformava-se em combustível para o seu tesão.
Cada golpe em seu corpo...
Uma dor lancinante irradiava em sua essência..
Ela tinha a plena certeza de que esse momento se daria e não demoraria muito para acontecer.
Heitor puxava os seus cabelos e a xingava de puta... De delícia... Que de uma maneira ou de outra, ela seria sua e da maneira que desejasse.
Lilla não via o instante para aquilo cessar. As lembranças do outro final de semana, o que vivera com o senhor Heitor Kannemberg era o oposto de tudo.
Com o passar de alguns dias, ela começou a fazer o seu jogo, a controlar os seus impulsos e a demonstrar que sentia prazer com todo o seu teatro. O que conhecia do BDSM, se não obedecesse seria punida.
***
Através de seu advogado, Heitor Kannemberg soube que havia um mandato de busca e apreensão para o seu apartamento. Como havia pensado nessa possibilidade, na noite anterior, havia retirado Lilla de seu apartamento, em uma caixa que mal a cabia, levando-a para um sítio de um amigo que estava viajando e que tinha acesso livre.
Quando finalmente não encontraram nada em seu apartamento e computadores, Heitor foi retirado da lista de suspeitos.
***
Neste meio tempo, a imprensa esqueceu do caso... E não mais se sentindo pressionado, Heitor a levou para o seu apartamento. Pois dessa maneira, as suas sessões seriam mais assíduas.
O seu comportamento não mudara, continuava levando a sua vida normalmente trabalhando, fazendo viagens curtas, saindo com mulheres e levando algumas para a sua casa. E fazia questão de que todos os vissem.
***
No mesmo dia em que retornaram ao apartamento, Heitor informara ao porteiro que buscaria uma encomenda que chegara de outro país, e que precisaria de um carrinho para levar do carro até o apartamento. Dissimulado, o porteiro o ajudou quando chegou.
Sozinho no apartamento, ele abriu a caixa e Lilla pode respirar sem dificuldade. E a encaminhou para o quarto secreto, prendendo-a novamente na barra de aço.
Lilla estava cansada, debilitada...
Dessa vez ele a alimentou e lhe deu água.
Durante a madrugada, ele retornou ao quarto, deixou-a completamente nua e a amarrou sentada em uma cadeira, fazendo-a totalmente exposta.
- Ninguém imagina que você está aqui. – Ele lhe avisou.
Lilla nada dizia...
Sentia-se subjugada, tratada como uma máquina de prazer.
Heitor se desfez do roupão, não havia nenhum sinal de remorso em seu rosto e mais uma vez a violentou.
Chicotes eram usados em seu corpo...
Plugs anais...
Prendedores nos seios...
Choques elétricos..
Giletes que lhe provocavam pequenos cortes...
No dia seguinte, Heitor cuidava dela, ministrando remédios e pomadas.
***
Heitor não era muito de falar. Pois ele demonstrava os seus desejos por meio de atitudes, condicionando-a com ações. Lilla passou a ler as suas expressões corporais. E ambos passaram a se comunicar através do olhar, quando ele lhe dava permissão.
No apartamento não havia telefone fixo. O aparelho celular, notebook e tablet... Tudo possuía senhas. O computador que usava e não tinha necessidade, este também foi desconectado.
Lilla passou a ter acesso a uma parte do apartamento, quando ele estava presente. Porém, a corrente só alcançava aonde ele desejasse.
Passaram-se dias...
Passaram-se semanas...
Passaram-se meses...
Como Heitor havia dito antes, ninguém mensurava que ela estaria lá e sendo mantida prisioneira.
As suas roupas se resumia em poucas peças que alguma amante deixava em sua casa. E na maior parte, passava o tempo nua. Exceto nós dias em que fazia frio.
Lilla perdera a sua identidade...
Heitor quando queria escrever algo impactante, obrigava-a relatar as suas próprias impressões sobre os dias de cativeiro. Ele mudava uma coisa ou outra para que não a identificassem.
E muitos achavam que ele se apoderou de seu sumiço para se inspirar. Quando na verdade ele era o próprio responsável pelo pesadelo na vida daquela promissora escritora. E fazia uso cabal para alimentar toda a sua perversão.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Pele na pele


Lembra-se do tempo em que fui tua?
Perdi a contagem de inúmeros orgasmos...
Dos devaneios em meu corpo.
Mas não esqueci –
Do teu sabor.
Da sensação do teu corpo encaixado ao meu!
O tempo é tão corrido e corre de encontro às nossas vontades.
Como eu sonho com o teu toque em minha pele –
As sensações de prazer –
As reações reverberando na alma.
Em transe bailávamos  pela lascívia,
Extenuando as lamúrias.
Pele na pele...
A carne nos devorando –
Íngreme e perene.
De forma contínua –
No êxtase desmedido.
Talvez em outro momento poderemos nos reencontrar.
E revivermos cada instante –
Do tesão...
Completamente excitante em nossos anseios.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

O Fauno


Eu vivia isolada em uma pequena parte do vilarejo. Até então, protegida por uma identidade falsa, convivendo com pessoas simples, mas que não me deixavam nem sequer sair para o lado de fora.
Enquanto, aqueles que eu achava serem os meus irmãos, acordavam logo cedo para cumprirem as suas árduas tarefas na roça. Por algum motivo era poupada daquilo.
A vizinhança daquele lugar, nem sequer imaginava a minha presença ali. A não ser por uma pessoa.
Eu era a única que tinha acesso e tempo para os livros.
No meio da noite, não compreendia o motivo pelo qual estudava naquele horário. Pois vinha um homem desconhecido para me ensinar, que nunca mencionava o seu nome, eu o chamava de tutor. Com o tempo percebeu que não havia mais necessidade. Pelo meu grau de evolução, passou a enviar somente os livros. E como era proibida e vigiada para não sair, a leitura era a minha única distração. Com ela poderia viajar para qualquer lugar que eu desejasse.
***
Os anos foram se passando e eu cresci.
A relação mais próxima acontecia com o meu irmão mais velho, o Gilbert.
Ele quem me ensinava como eram as coisas do lado de fora da casa. Apenas as imaginava. E sempre indagava à ele, aos demais irmãos, cinco, ao todo e aos meus pais, o motivo pelo qual não poderia sair. Eles sempre desconversavam, dizendo que era somente para a minha segurança.
As respostas nunca aconteciam.
***
Certo dia, uma ameaça se abateu ao pequeno vilarejo, entranhado em uma clareira na floresta, foi atacado por bandidos oriundo de outros reinos. Sem muito me indagar, segui a ordem de Gilbert que me mandou correr em direção à floresta e o obedeci. Ele acreditava que estaria segura, por não saberem da minha existência.
Será que na imensa floresta, estaria mesmo fora do perigo?
Tudo o que sabia...
Nada na prática...
Apenas teorias!
***
Embora sem alguma experiência em viver no mundo exterior, lembrava de cada palavra de Gilbert. E a sensação de incerteza, se encontraria a minha família novamente.
Recordo-me que corria sem parar, tentando ouvir algum barulho que indicasse perigo... Foi quando me deparei com um lugar que julgava seguro, ao menos para passar a noite. Uma espécie de gruta. E eu já estava cansada de tanto correr... Exausta! Sem saber o que realmente acontecera com os outros. Com fome... Adormeci!
***
Por ser um local fechado, ao acordar percebi a luz do sol entrando pelas frestas das árvores... O meu estômago roncava...
- Ora... Ora... O que vemos aqui! – Uma voz soou pela gruta, mas eu não o via.
- Quem está ai? – Eu perguntei, tentando recuar com medo.
Porém, incitava-me.
Seria a primeira vez que faria contato com alguém que não pertencesse a minha família.
- Ah... Doce Violet... Eu sabia que nos encontraríamos, ou melhor, reencontraríamos! – O desconhecido continuou.
- Você me conhece? Como sabe o meu nome? – Eu o indaguei curiosa, mas ele não se mostrava.
- Claro que eu a conheço... Como também conheço a sua história Violet. – Ele me respondeu, saindo da sombra que o escondia.
E esfregando uma mão na outra, parou em minha frente. Possuía um olhar estranho... Com seu sorriso irônico, assim como a sua voz.
Naquele momento, desejava que tivesse um buraco na rocha, para que pudesse escapar dele.
- Você não é humano! – Eu exclamei quase sem voz.
- Óbvio que não! Ou quase... Olhe para mim! – A sua voz ecoou estridente.
- Você não é real! – Eu lhe dizia, tentando me desvencilhar, quando me tocou de leve no rosto.
- Como não? Se estou aqui em carne, osso e chifres! – Ele me falou.
E se aproximando ainda mais, encostou-me em uma pedra fria.
- Há muito tempo, aguardava por este momento... – Ele me disse em voz baixa.
- Não! Não deve ser! Você deve ser apenas uma ilusão da minha mente... Eu li sobre você, ou quer que seja... – Ele me interrompeu.
- O Fauno? Sim! Este é o meu nome... Posso ser o protetor da floresta, como também posso ser o maior pesadelo para os humanos. E, claro para você também! – Ele concluiu.
Sozinha e aquela criatura, emergia em uma realidade sombria, semelhante a um sonho ruim. Antes eu a tinha visto nos livros, em gravuras. Agora mal podia mensurar a sua altura que passava de dois metros. Uma mistura de homem  com bode.
- Não quero lhe fazer nenhum mal, só quero seguir o meu caminho! – Eu lhe suplicava.
- Acredito que há alguém aqui em desvantagem! E quem disse que eu quero te fazer mal? Muito pelo contrário... Vamos nos divertir... Se depender de você, muito ou só um pouquinho. – Ele continuou.
As suas mãos tocaram o meu rosto e alisaram os meus cabelos claros, encaracolados e compridos.
- Eu sei que você teve uma noite difícil... Veja o que lhe preparei! – Ele continuou.
O Fauno fez um sinal com uma das mãos e, de repente, surgiu uma mesa com um banquete e uma cadeira para que me acomodasse. No início, fiquei reticente, mas a fome falou mais alta e me servi sobre o seu olhar atento.
Não sei se estaria segura com ele, porém, tinha a certeza de que não morreria de fome, pois estava tudo tão gostoso. Nunca tinha comido frutas tão saborosas.
Naquele momento, nada dizia e antes de se retirar, fez outro sinal com as mãos em direção às duas entradas. Depois disso, vi um besouro se aproximando e, de repente, caiu. Agora tinha certeza de que ninguém mais se aproximaria, a não ser ele, que se retirou, deixando-me sozinha outra vez.
Não demorou para que novamente adormecesse. Embora encolhida em um canto, agarrada aos meus joelhos e tremendo.
Ao acordar só havia a escuridão.
Ouvia os sons da Grande Mãe da Floresta.
O vento batia timidamente nas árvores...
Alguns barulhos estranhos dos bichos em suas tarefas noturnas, assustavam-me!
Às vezes, quase adormecia, porém, quando a sua figura assustadora pairava em minha mente, despertava angustiada. Enfim, fui derrotada pelo sono. Os sons perturbadores não mais me atingiam.
Ao despertar, tudo estava mais claro...
E percebendo que eu havia acordado, ele apareceu esguio e assustador.
Não sei como ele conseguia se manter de pé sobre aquela pata de bode!
- Vejo que a minha bela Violet acordou! – Ele falou se esgueirando e impondo a sua figura.
- Não tenho medo de você! - Eu lhe avisei.
- E quem disse que eu quero que tenha medo? Eu quero que você sinta pavor! – O fauno exclamou.
- Como pode saber quem eu sou? Se nem ao menos eu saia de dentro de casa. Eu vivia reclusa, até o vilarejo ser atacado! – Eu lhe expliquei.
- Ah inocente Violet, ou melhor, princesa Violet... Os seus pais, eu digo, os seus pais biológicos, morreram em uma invasão ao Palácio num outro reino. Antes de fugirem, eles a colocaram em um cesto e a depositaram no rio. Foi ai que os seus pais adotivos a encontraram. E, por medo de não perdê-la, deixaram-na trancada, como uma prisioneira. Enquanto os seus irmãos podiam apreciar os doces encantos da floresta! – Foi a vez dele se explicar.
- Como pode ser? Eu princesa? – Eu lhe falei confusa.
- Mas sinto muito em lhe falar, agora você está sozinha no mundo... A não ser por mim! – Ele falou com o cinismo estampado em seu rosto.
Ainda havia um pouco de comida...
Ele desfez o portal.
- Pense no que lhe falei... Você agora está sozinha. Mas se pensar em fugir... Eu a encontrarei. E só fará com que a brincadeira fique ainda mais divertida! – Ele avisou aos se retirar.
Sobre uma pedra sentada, permaneci por algum tempo pensando no que faria. Eu era acostumada a passar a maior parte do tempo sozinha. No entanto, à noite, eu sabia que teria companhia. Mas agora estava tudo tão diferente. Que mal teria se eu tentasse a sorte? Nenhum!
Ao notar que o Fauno não vinha, sai nas pontas dos pés. E quando estava longe... Bem longe... Eu corri!
De repente, uma figura familiar se colocou em meu caminho. Ela me agarrou pelos braços, o que não foi difícil, arrastando- me. Em poucos minutos, estávamos de volta a sua gruta.
- Doce Violet. Eu lhe avisei, mas não quis me ouvir... – Ele disse pausadamente.
- Deixa-me em paz! – Eu gritei.
- Garota atrevida! O seu destino está selado. Não terá como fugir ou nadar contra a correnteza. Você foi e sempre será minha. Estamos  destinados um ao outro! – Ele concluiu.
- Olhe para você. É apenas uma aberração da natureza! Metade homem e a outra metade bode! – Eu falei aos gritos.
- Percebi que anos de estudo em sua famigerada cabana, não lhe renderam o altruísmo! – Ele lhe disse persistente.
- Por favor, deixe-me ir embora! – Eu implorei.
- Quem a enganou? Quem disse que a deixarei partir? – Ele me indagou se aproximando cada vez mais.
Ao passar a mão em meu rosto, agarrou-me pelos cabelos na altura da nuca e lambeu a minha boca. A sua língua  grande e áspera me provocou náuseas e vomitei em cima dele.
- Vejo que está ficando interessante. – Ele sussurrou.
A cada instante ficava apavorada...
A respiração ofegante, mas ele não me soltava. A maldade estava nítida em seu olhar, até que fui arremessada ao chão abruptamente. E perdi os sentidos ao bater a cabeça em uma rocha.
***
Não sei por quanto tempo permaneci desacordada. Estava em um canto e completamente nua. O meu corpo dolorido e sangue em minhas partes íntimas. O que fazia era senão chorar.
Não sei o porquê daquilo estar acontecendo... Nada fazia sentido, até o momento em que me dei conta do que realmente acontecera. Encolhida chorei... Não pela dor impregnada em meu corpo. Sim, por enfim perceber, o que o Fauno me disse era verdade: Encontrava-se sozinha no mundo sem ninguém para me defender.
Finalmente a escuridão da noite se deu...
Chorei tanto que soluçava. E enfraquecida adormeci.
***
Pela manhã ao acordar...
Assustei-me com o Fauno a me olhar de um modo diferente, como se eu fora a sua presa. Na verdade, eu não passava disso.
- Ah minha doce Violet. Você não sabe o quanto me diverti e o quanto me proporcionou de prazer. Uma pena que estava desacordada. Mas que bom hoje parece bem. Eu te quero assim... Bem desperta para sentir na carne todo o meu prazer desprezível pela raça humana! – A sua voz ecoou maligna pelo ambiente.
- Deixa-me em paz! – Eu gritei não suportando-o mais.
- Não minha doce Violet. Você agora mais do que nunca é minha! – Ele bradou.
Ainda continuava deitada quando veio em minha direção. Eu tentava me cobrir, com o que sobrara de minhas roupas. Uma perca de tempo, já que a sua força era imensurável, maior do que o seu tamanho em comparação com a minha.
O Fauno seguiu com o seu intuito, abrindo as minhas pernas, farejando o que havia entre elas... Resquícios de sangue misturados a fluídos corporais. Ele me cheirava por inteira de quatro em minha frente... Sentindo o pavor de meu medo... No tremor de meu corpo... Isso o incitava ainda mais.
Não saberia como me desvencilhar.
O Fauno juntou os meus punhos... Deslizou a língua por entre os meus seios e depois os mordeu, provocando uma dor lancinante, aonde ficaram visíveis os veios de sangue escorrendo por minha pele clara, sujando de vermelho alguns de meus fios de cabelos loiros.
O tremor crescente, mas nada disso o impedia de continuar.
Ele prosseguia  rasgando as minhas coxas, sentia prazer com a dor que irradiava em meu corpo. Neste momento, deitando-me  e afastando os meus braços, deitou-se por cima de mim sobrepondo o peso, penetrou-me... Agora acordada, pensei que não suportaria. O falo grande e grosso me rasgava... As arremetidas me faziam sangrar. Os meus gritos ecoavam pela ambiência, mas mesmo assim não se apiedava de meu corpo pequeno e frágil. Notava a satisfação por meus gemidos e pelas lágrimas que banhava a minha face.
Um segundo, mas parecia uma eternidade.
Ao sair de cima de mim, ele me levantou e me colocou amarrada de costas no alto de um tronco... Aonde começou o pior de meus martírios.
De início a figura esguia que não me transmitia medo, revelou a sua verdadeira essência, tornando-se um algoz sem precedentes, rasgando as minhas costas... Açoitando-me... Batendo em minha bunda... Inflando o seu poder.
Com certa delicadeza ele abriu as minhas nádegas, alisando o meu sexo... Rodeando o meu pequeno orifício. E encostando o seu rosto em meu ombro, começou a roçar em meu corpo, enfiando o membro entre as minhas pernas sem me penetrar. Foi quando eu percebi  de fato o seu tamanho que tinha o cumprimento proporcional ao seu corpo.
Afastando-se um pouco, ele se pôs por trás, batendo com o membro em minha bunda. A sua força era descomunal, ele girou o tronco e fez com que ficasse de cabeça para baixo. E se prostrando, enfiou-se todo em minha boca, fazendo com que me engasgasse, ou melhor, sufocando-me... Já quase sem respirar ele se retirou e repetiu esses movimentos algumas vezes, ordenando que o chupasse.
- Chupa-me! – Ele me ordenava. – Minha doce Violet, faça de conta que sou a sua saborosa iguaria! – Ele dizia fazendo uso do sarcasmo.
Aprisionada e amarrada... O que restava senão obedecê-lo. Os meus machucados me provocavam dor e, ele atolado em minha boca, asfixiava-me.
Quando se cansou de sua brincadeira, ele colocou o tronco na posição anterior e se posicionando atrás de mim, empalou-me... Eu dei um grito, que era impossível alguém não me ouvir, na esperança de que chegasse e pudesse acabar com aquilo tudo, mas não apareceu ninguém.
O Fauno se jogava de encontro ao meu corpo e o que desejava era a morte. Já não tinha ninguém, ao menos não sentiria mais a agonia que vinha sendo submetida.
Ele continuava a me estuprar... Amarrada não tinha como me desvencilhar de sua força brutal. Sentia a minha borda anal na miscelânea da dor que entorpecia aos meus sentidos. Não teria força para aguentar tamanha violência... Puxando os meus cabelos, fazendo com que a minha cabeça ficasse pendendo... Sentia- me tonta... Fluídos escorriam pelas minhas pernas...
O Fauno continuava agindo como alguém sem razão. Ao perceber que as minhas forças se esvaiam, rasgou as minhas costas e, por alguns segundos voltei a si, quando tive o seu membro pulsando dentro de meu corpo, derramando alguns jatos de sêmen.
- Violet... Você não sabe do que sou capaz! – Ele ameaçou.
Eu nada respondi, apenas fechei os meus olhos...
- Não se preocupe... Minha doce Violet. Com o tempo você se acostumará! – Ele me alertou, antes de desmaiar.
Ao recobrar a consciência, ainda me encontrava amarrada ao tronco com ele a me estocar.
- Por favor! Acabe logo com isso! Mate-me! – Eu lhe supliquei.
- Mata-la... Não é a minha intenção. Quero me divertir bastante... Levá-la a dor extrema! – Ele me falou.
Em meio as suas arremetidas, ele outra vez se deixou derramar dentro de mim.
Enquanto, não mais suportava... Ao se retirar, livrando-me... Ele desamarrou os nós que me prendiam e eu caí no chão. Não fiquei por muito tempo, fui agarrada pelo pescoço, girando o meu corpo... Fazendo com que eu o chupasse... Um gosto horrível em meu paladar.
Segurava-me como se fora um papel, continuando a me sufocar.
E outra vez no chão, fez com que ficasse de quatro. Na tentativa de engatinhar, ele me puxava pelos pés... Segurava-me pelos quadris e fincava-se outra vez. Lutava de todas as maneiras, mas não tinha força suficiente para detê-lo. Ao cair, batia com o queixo, o que me fez sangrar...
O Fauno impiedoso me segurava de tal forma para facilitar o seu atrito em meu corpo. E como punição recebi uma mordida em meu ombro, deixando um buraco e fazendo jorrar grande quantidade de sangue. Mesmo assim, não se apiedou e continuou com o seu massacre.
As suas fortes mãos apertavam os meus seios impondo força. Por ora, levantava-me quase me deixando sentada, encaixada sobre ele.
Formava-se uma figura estranha... Uma sombra. Percebia tudo como se fosse uma câmera lenta. A figura do Fauno: Um ser encantado, miscelânea de homem com bode e eu sendo abusada. Quem poderia imaginar? Não fazia sentido algum. Mas se sobrevivesse e aparecesse alguém, seria a prova viva, mesmo dilacerada.
Ele se colocou de pé, erguia-me e trazia para junto de si.
Quase desfalecida, com a cabeça pendendo para trás, um fantoche em suas mãos.
Os meus pensamentos tão desconexos com a realidade... A dor fustigando o corpo... Se ele desejasse acabaria comigo naquele instante, porém, desejava mais do que sobrava do meu corpo e faria de tudo para continuar até eu não mais aguentar. Então, já não lutava mais para sobreviver e me entregava.
Apenas desejava que tudo aquilo cessasse e a minha alma pudesse descansar em paz.
De repente, senti algo em meu sexo e sabia reconhecer o que acabara de acontecer... Ele deu um berro, o que fez com que me assustasse e me levantou como se comemorasse uma conquista, expeliu outro jato.
Por um momento, pensei que me arremessaria ao chão, mas me colocou no mesmo lugar de onde me tirara.
Entretanto, antes de se retirar, novamente me cobriu... A sua vontade era demais.
Colocando-me de bruços, enfiou a sua mão por baixo de meu corpo, enfiando os dedos em minhas entranhas e, acomodou-se em minha bunda. E eu achando que a sua sessão de tortura havia terminado, ledo engano.
No início, ele não se movia, mas aos poucos foi me invadindo por trás, com os dedos a me fustigarem e a grande verga a me dilatar.
- Violet... Jamais imaginei que pudesse ser tão deliciosa. Porém, eu supunha pela cor de seus lábios vermelhos e apetitosos. – Ele falava baixo quase sussurrando em meus ouvidos.
Ele empunhou o falo e desferiu apenas um golpe me  rasgando. Neste instante, ele enfiou os dedos em minha garganta e continuou a me estocar.
Não mais sentia o meu corpo de tanta dor... Às vezes, deixava-me respirar e continuava com a sua manobra. Não sei por quanto tempo ficamos nesse jogo do prazer e da luta pela sobrevivência. Quando notou que se daria o seu ápice, novamente se retirou e mais uma vez demonstrou a sua força - Dilacerando-me!
Ele apertou tanto o meu pescoço, sufocando-me...
Estrangulando-me...
Que nada mais vi.
Tudo se apagou...
Não senti mais a dor.
Apenas enxergava uma luz... E a segui...
Borboletas coloridas voavam pelo caminho.
Em uma pequena fração de segundos, ao olhar de soslaio, vi parte de um corpo estendido com o Fauno sobre ele...
Os cabelos loiros com mechas tingidos de vermelho...
Enfim, não mais sentiria a dor e nem a angústia...
E seguiria o meu caminho abençoada pela Grande Mãe da Floresta!

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Caieira


O meu corpo é poesia -
Transmuta em picardia,
Delirantes primícias.

Sou fogo na luxúria -
Entrego-me a lascívia,
Devotando carícias.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Vertigem


Irradia no corpo o fremito,
De presente – De quatro,
Doando-se no ato.

Rebolando os quadris,
Revelando-se – A meretriz.
Com ele, o que sempre quis.

Friccionando o clitóris...
A liberdade – De modo cabal,
Derramando-se no anal.

Dele recebendo o leite,
Quente e latente – Veemente,
No corpo escorrendo, contente.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Espírito devasso


Submissão...
A tua voz firme ecoa.
Penetra a alma -
Sem calma.
O sexo inunda -
Povoa,
Preenchendo a bunda.
Transborda na perversão,
Rebolando os quadris.
Sou a tua meretriz,
Como quiser, a atriz.
Expando-me –
Volúpia.
Recebo-te –
Luxúria.
Lascivo -
Espírito devasso,
Dançando –
No mesmo compasso.
Direto da fonte,
Tomando quente –
O leite.


Tesão carnal


Volúpia -
Atiça a luxúria.
Picardia -
Prende em carícias.
Tesão carnal –
Diabólico,
Nada retórico.
Sexo anal –
Penetrando o corpo...
Enchendo o copo.
Combustão...
A excitação!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Cio



Corpo quente e lascivo...
Ao toque permissivo -
Provoca o meu cio.


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Os montadores


Nunca imaginei que ao efetuar a compra de um móvel poderia me render vários orgasmos.
Não entendeu?
Deixa-me explicar.
***
Então, decidi trocar a cômoda do quarto.
Fui à loja, aonde fui muito bem atendida...
No dia seguinte, o produto já se encontrava em minha casa.
Porém, como esperava pelo montador, não sai de casa, para aguarda-lo.
Como no trabalho deixei tudo organizado por alguns dias, o meu chefe não se importou com a minha ausência.
No dia seguinte, o celular tocou.
Um número desconhecido e ao atender era uma funcionária da loja, querendo saber se tinha alguém em casa para receber o montador. E prontamente disse que sim. Algum tempo depois, o interfone tocou. Como o porteiro já estava avisado, ligou pedindo autorização para liberar a entrada dos montadores,. Eu fiquei surpresa, porque imaginava que fosse apenas um,  disse que sim.
Neste meio tempo, fantasiei com os dois rapazes.
Ao tocarem a campainha e ao atender, cumprimentamo-nos.
Ao se identificarem, pedi para entrarem e mostrei aonde o móvel deveria ser montado, ou seja, em meu quarto.
Os três ali sozinhos...
Ofereci-lhes água e suco. E depois de se refrescarem, começaram a abrir as caixas. Peças espalhadas pelo quarto, uma pequena bagunça.
Impossível não prestar atenção em seus corpos. Os dois negros: Robson um pouco mais claro e alto e Mauro com um bumbum redondinho e lindo. E eu uma branquela...
Eu continuava com as minhas tarefas nas outras partes do apartamento, mas de vez em quando Mauro me solicitava para perguntar algo...
A boceta molhada, cheia de tesão.
Parecia que eu exalava a sexo...
O meu rosto vermelho pelo calor ou será de excitação?
Até que um clima aconteceu entre nós dois.
Robson continuava com a sua tarefa...
Ao fazer menção em deixá-los novamente sozinhos, Mauro me segurou pelo braço e me encostou na parede do corredor...
Por alguns segundos ficamos nos encarando, e a nossa tensão sexual explodiu.
Mauro me imprensou contra a parede roçando em meu corpo, enfiando a língua em minha boca.
Eu sabia exatamente o que desejávamos, puxei-o pelo braço e na sala, abri a sua calça jeans, coloquei o cacete para fora, ajoelhando-me, e comecei a massagear o cacete e a chupa-lo. Enquanto me olhava fixamente, ele prendeu os meus cabelos em um rabo de cavalo improvisado e acompanhava os meus movimentos sem força-los.
Mauro se rendia as minhas carícias.
Como usava um vestido leve, devido ao calor, afastei a calcinha e comecei a me tocar.
Que delícia de cacete....
Mauro desceu as alças do vestido, revelando os seios e me apalpava. Gemia de prazer... Enquanto isso, ouvíamos o barulho da parafusadeira vinda do quarto.
Ao me levantar, e me apoiando no sofá inclinei a bunda para o seu lado, que subiu o vestido, tirou a calcinha e começou a me tocar... A boceta vertendo em sua mão, abrindo as minhas nádegas, meteu a língua... Sussurrava...
De repente, Robson se aproximou e sem nada dizer, retirou o meu vestido... Mauro ficou nu e se sentou no sofá,  encaixei-me por cima, e sem perder tempo, Robson colocou o cacete para fora e subiu no sofá para que o chupasse.
Literalmente estava fodendo com dois machos... E me acabaria com eles.
Cavalgava fincada sobre o cacete de Mauro, enquanto me engasgava com o seu colega... E todo aquele frisson me fez gozar... Elétrica, rebolava....
Robson fez com que me deitasse e se atolou em minha boceta...
Eles me envolviam em tamanho luxúria... Prestes a gozar... E eu desejando que durasse maior tempo...
E, aos gritos, entreguei ao gozo, derramando-me sobre ele.
Robson se deitou no sofá, e eu me encaixei de frente a ele, Mauro me ofereceu o pau para chupar e forçava em minha garganta... Ao mesmo tempo enfiava dois dedos em meu rabo que se contraia...  Colando-se por trás, enfiou a língua na entrada do meu cu que deslizava até a boceta e fazia o caminho de volta. Não demorou para que se posicionasse por trás de mim e se direcionasse para a entrada ainda não preenchida.
De maneira lenta sentia a invasão, o cacete quase me rasgando em duas, mas adorava aquela sensação. Duas rolas atoladas em meus buracos inferiores.
Pelo grau de cumplicidade entre os dois rapazes, logo deduzi que aquela não era a primeira vez que realizavam algo daquela natureza. E me entreguei ao momento de picardia.
 Eles me estocavam em sincronia e aproveitava cada reação de nossos corpos. E, outra vez, fizeram-me gozar...
Rendia-me a cada movimento... O meu corpo em êxtase, os buracos piscando, mordendo os dois... Alimentando o tesão em nossa miscelânea de peles.
Os corpos em sintonia...
Molhados pelo suor...
Essência da luxúria...
Rejuvenesce a derme...
Em lascívia.
Seguia embalada na inércia, sendo o recheio de dois homens negros, na grande surpresa do dia. Completamente rendida ao prazer carnal.
Mauro puxava o meu cabelo e me chamava de vadia branca...
Robson se concentrava em suas investidas de encontro a boceta... Até que o senti exsudar, o pau latejando um gozo quente e latente, apertando-me.
Mauro continuava a castigar a minha bunda, instigando-me com xingamentos, batendo em minha pele branca e, arregaçando as minhas nádegas, com um movimento preciso, jorrou em meu copo, inundando todos os espaços, fazendo escorrer. E ao jorrar a última gota, eu me coloquei de joelhos no chão e comecei a chupar as duas rolas negras e  alternando a limpeza.
Que delícia de foda!
Como o trabalho ainda não havia sido concluído, os rapazes decidiram por tomar uma ducha rapidinho, para finalizar. Neste meio tempo, preparei um lanche.
Quando terminaram, enquanto recolocavam as energias, foi inevitável não nós entregarmos ao desejo.
Assim Mauro, Robson e eu continuamos o nosso ménage...
Em minha cama, ao me deitar, Mauro encheu a boceta com dedos... E abrindo-a chupou com vontade, o que fazia me contorcer...
Robson ficou em um canto, tocando-se... Só nos observando... E quando se aproximou, ficou acariciando e mordendo os meus seios... A sua mão foi parar bem na minha bunda e começou a me tocar ali.
Mauro se deitou e fez com que eu subisse em seu corpo e ficou roçando o cacete em minha boceta sem penetra-la até que o fez. E Robson veio por trás, acariciando a boceta e logo em seguida enfiando o dedão em meu cu... Um arrepio percorreu em minha pele... Saiu rapidamente e me estocou de uma só vez em meu rabo que fez mensura de certa resistência, mas tão logo a dor deu lugar ao prazer.
Ao sexo...
Ao prazer da busca...
Do êxtase...
Estávamos aptos por desbrava-lo novamente.
Eu me sentia feito uma puta, realizando uma fantasia tão íntima e tanto quanto de surpresa.
Mauro apertava o meu pescoço, quase impedindo os meus movimentos, lambia o meu rosto, sufocava-me em seus beijos com a língua em minha boca...
E eu os sentia em minhas entradas...
Tentando segurar o gozo... E este se deu... E Mauro apertando... Mordendo os meus seios... Era um embate corporal entre os três recém conhecidos.
Eles me estocavam querendo mais e mais...
E, nesse ritmo, eu gozava uma atrás da outra, apertando os cacetes...
Como da outra vez, Robson gozou primeiro e depois o Mauro...
Eu deixei o meu corpo repousar, sobre o tórax de Mauro quase sem fôlego. Os nossos fluidos se misturavam.
Os dois se levantaram e precisaram de outro banho, afinal, ainda tinham outros clientes para atenderem.
Porém, o fim de semana estava próximo...
E como já estavam com o meu contato, o próximo encontro prometia.
Uma festinha a três em meu apartamento.
Nada melhor quando as fantasias se realizam sem ao menos esperarmos.

Discípula de Lillith - II


Os humanos são sempre previsíveis e sem nenhum bom senso.
Comumente não tem sequer uma noção de privacidade.
Se há algo que mais detesto é ser interrompida naquilo que estou fazendo.
***
Estava em mais uma daquelas viagens sobrenaturais, aonde o único intuito é saciar a minha fome carnal.
Geralmente sou convidada, porém, em pouquíssimas ocasiões, tenho piedade daqueles que são pouco desejados.
Como é mais ou menos um, procuro apimentar um pouco a sua vida sem graça, driblando questões do dia a dia.
Não procuro saber os seus nomes, mas Guido estava tão desgostoso de sua vida, que precisei intervir não da maneira que está imaginando, mas quase fui a via de fatos.
Ao incorporar alguém que ele já conhecia, entrei em sua casa.
Como não estava sozinho, chamei-o para cozinha...
Disse que poderíamos nos divertir.
Ele veio por trás, esfregando-se em meu corpo... 
Retirei a calcinha fazendo o meu teatro.
Não teria tempo e fui direto ao ponto: Abaixei a sua roupa, apoiei um pé na cadeira...
Ele invadiu a minha boceta.
Assim começamos a nossa dança do prazer.
Carícias...
Risos...
Gemidos abafados...
Friccionava o clitóris...
Guido me segurava pelos quadris e estocava a carne quente e sedenta de prazer. Enquanto, eu mordia os meus lábios para não gritar.
Expandi–me em seu cacete...
Porém, Guido continuou a me sacudir... Também tinha as minhas necessidades.
Em dado momento, quando me puxou com mais energia de encontro ao seu cacete, ele exsudou com o seu elixir.
O leite da vida me alimentou, fortalecendo a minha alma.
Mas o intuito, era cravar os meus dentes em seu pescoço... Sugar o líquido quente...
Teria que agir no momento exato, quando a sua última gota de sêmen se esvaísse dentro de meu útero.
Corpos em combustão...
Respirações transcendendo o tempo e o espaço...
Aura magnética nos envolvendo...
Guido afagava os meus cabelos.
No instante, do meu golpe fatal, uma humana apareceu...
E, num piscar de olhos, sumi!
Deixando apenas uma vaga sensação de entorpecimento em seu corpo.
***
Não há o tempo...
Quando se vaga pelas imensidões do universo sem ao menos possuir um paradeiro certo.
E até mesmo quando a sua sobrevivência está a salva nos desejos carnais...
Na luxúria humana.
É um vício...
Que lateja feito um coração, mesmo não possuindo um.
***
Já ao longe eu ouvia alguém me chamando...
Mesmo em sono profundo, lá estava ele sussurrando o meu nome:
- Lillith... Lillith...
 Implorando-me...
Clamando para possuir o meu pequeno orifício rosado...
E eu já estava pronta para realizar os seus desejos mais íntimos.
Este eu já o conheço...
Eu o sugo até a última gota.
É uma moeda de troca: Eu o deixo invadir o pequeno anel... E ele me sacia com muito leite entre as minhas entranhas...
No entanto, há algo enigmático em seu corpo. Com um poder de recuperação, diferente dos outros humanos.
Seria um desperdício para a humanidade, a sua abdução.
Até o seu corpo resistir...
Eu sempre voltarei...
Basta apenas sussurrar o meu nome:
- Lillith...

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Discípula de Lillith - I


O meu espírito vaga pela noite...
Procurando corpos repletos de lascívia para me chafurdar em seus mais íntimos desejos.
Enquanto a maioria dorme –
Sugo as suas almas!
Eu saio em busca...
O instinto sempre prevalece.
Almas a fins que se encontram,
Embriagando-se na luxúria.
Não sou dada a romances...
Sigo direto ao ponto,
Dissimulando as intenções –
Entorpecendo –
Hipnotizando.
Não há como se render ao desejo que mescla com a fome que tenho pela “tortura”.
Sou feito cobra que rasteja em meio a natureza.
Tenho as minhas vantagens sobre humanas evoluindo, dando o bote no momento exato.
E, quando acontece, recebo como prêmio um falo quente, duro e lubrificado: Em minhas mãos, entre os meus lábios ou em alguns de meus outros orifícios.
Nenhuma palavra é pronunciada...
Os meus pensamentos são transmitidos por ondas sonoras... Enigmáticas!
Adoro ficar por cima dos homens...
Possuir os membros fincados em minhas entradas...
Cavalgando...
Os longos cabelos batendo em minhas costas.
Os meus ensejos são atendidos...
Até extrair a última gota de sêmen que alimenta a minha fonte insaciável de prazer.
Nunca me dou por satisfeita –
Sempre quero mais, mais, mais e mais!
Da libido inesgotável...
Na fonte que está sempre em reposição.
Este é o meu vício...
O pecado carnal, cometo-o.
E compartilho com quem a mim se rende.
Os seios turgidos...
A boca ressecada...
Respirações ofegantes...
Sempre desejando o mais puro licor,
Embriagando-se em carícias.
Profanando corpos,
Até exaurir...
Fazendo a alma extasiada e inquieta.
Explorando...
Deixando em carne viva.
Até que não tenha forças para mais nada!
Perpetuando o anseio de sempre querer mais no vício lícito que perturba quando se está em abstinência.
Doou a minha perversão...
Até que algum dia retorne para as trilhas da submissão.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Euforia


Eufórica...
Assim que me sinto em tua presença,
Reconecta-me ao tesão.
Sensação meteórica...
O teu corpo exala o aroma da luxúria,
Impregnando-se ao meu.
Incendeia em combustão,
Enchendo-me de carícias,
Brincando... Fazendo escarcéu.

Com esse olhar –
Convite tentador que me leva a loucura.
Encaixa-me sobre o mastro –
Pervertida aventura.

Arregaça-me...
No melhor sentindo da palavra,
Quebrando as regras...
Rasgando as pregas.
O teu tamanho é perfeito,
A tua pele em sintonia com a minha.
Quando chegas perto,
A respiração ofegante:
Deixa-me molhada.
O sexo quente e pulsante...
Desejando o prêmio –
A tua constante invasão.
Que a derme arrepia,
A carne estremece...
Sobre o teu jugo estremeço,
Nele não pereço.
Tremenda excitação...

Entrego-me de presente,
Oferecendo-me...
Sem artifícios,
Recebendo em meus orifícios,
O teu gozo fremente.