segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Prazer da volúpia


Vislumbro o teu corpo – Rigidez,

O Deus de ébano – Lucidez.

Salivo – A língua umedece os lábios,

Molhada – Piscando os orifícios.


Não me faço nunca de rogada,

Pele clara desnuda e depravada.

Pelo tesão fúria ensandecida,

Pica no ponto, com gosto cravada.


Entorpeco-o – O rebolado,

Totalmente ninfomaníaca.

Sexo com sabor de pecado,

Massagem anal, afrodisíaca.


Imprevisíveis movimentos,

Degustando da felação.

No encaixe proibido,

Levando-nos à expansão.


Na pele a fragrância do suor,

Miscelânea de fluídos.

Na perversão com louvor,

O prazer da volúpia - Atrevido.


Arrojado cio



Entre os meus lábios, arrojado cio,

Intensa gula, chupo-o com brio –

Tomo direto da fonte, latente vício.


Bate-estaca

 


Despertar do tesão,

Volúpia - Nua.

Poder da perversão,

Inteira – Sou tua.


A pele branca,

Rebolado, as ancas.

Sexo – O morango,

Intenso fogo.


Talo fincado -

No buraco.

À custas de golpes,

Açoites os galopes.


Bate-estaca,

Penetra profundo.

Bem no fundo,

Deixando marcas.


Entregue  - Orifícios –

Vibração, lícito vício.

Condecorada, guerreira –

Fêmea – Aventureira.


Lubrificação, deleite,

O flerte da expansão.

Deliciosa alucinação,

Derramando o leite.


domingo, 27 de fevereiro de 2022

Às ordens



Dê-me as tuas ordens – Obedeço –

Servindo-me de presente, o apreço,

Cacete na carne fincado, não tem preço.


Delirante perversão


O cacete na boceta,

Com gula a meta.

Provoca rigidez do falo,

Penetra até o talo.


Subindo – O atrito,

Delirante perversão.

Descendo – A fricção,

Em modo atrativo.


O desejo do pecado,

Miscelânea de fluídos.

Suor, gritos e gemidos,

Na satisfação do agrado.


Vertiginosa sensação,

Preenche o volume.

Insaciável fome,

A mútua expansão.


Mulher, Deusa e Fêmea

 


A mão, o leve toque –

Desvenda a alma.

Desnuda o corpo –

Intensos retoques.

Desperta o tesão,

Imprimindo as carícias –

Com requintes,

A dádiva em primícias –

Estonteante,

A devassidão.


Doce refrigério,

Em meus dias –

Fazem-se desaguar,

Solavancos, firmeza -

Em teu mar.

Correntezas –

Sou o teu rio,

Barca a nau, a direção.

Não há contradição,

Atritos, a combustão.


Correndo perene,

Momento solene.

Nas pontas dos dedos:

Nos teus –

Nos meus –

Simultaneamente,

O resvalar da língua –

Seios intumescidos.

Não me deixa a míngua,

A ânsia pressente.


O sexo teso –

A  penetração.

Instinto do desejo –

Preenche-me espaçoso.

Constante felação.

Instigando-me –

Recorrente lampejo,

Incendeia-me –

Fogo de caieira,

Predestinada rameira.


A insaciável Mulher –

Adoração  à Deusa –

Indiscutível  Fêmea –

Plena realização.

Pervertida sobremesa,

Dominante – Arte do prazer -

De forma espontânea.

Entregues aos movimentos,

Desencadeando a excitação –

Puro atrevimento.


Sem algum sacrifício,

Rendo-me ao cio.

Abasteço-me da essência,

Refaço-me – A experiência.

Pluralidade de fluídos,

Com o elixir da lascívia.

Rejuvenesce os sentidos,

Incorporando a luxúria,

As zonas erógenas –

Expansões homogêneas.


Satisfazendo-me –

Instigando-o no deleite–

Compenetrado macho:

A voluptuosidade do êxtase,

Com garbo passando a limpo,

Transcendentais rascunhos.

Perdendo a noção do tempo,

A escrita  ao  epílogo –

Dissonante prenúncio,

Embriagando-me da fonte.


Abundância latente,

Os corpos – O embate.

Imensurável -  Latente,

Compasso, harmonia - presentes.

Os açoites em percussão,

Devaneios – Delírios  viscerais.

A sonoplastia, gemidos estruturais,

A performance, instintos em conjunção.

No auge da foda, a transmutação,

Incomensurável realização.


sábado, 26 de fevereiro de 2022

Epílogo da expansão

 


Ao final é sempre assim,

A pele marcada –

Em tons vermelhos.

Acariciando -me,

Aprecio no espelho.

Cor de carmim,

A excitação devotada –

Inspirando-me.


Alguns hematomas,

Denuncia o frescor.

Embates corporais,

Golpes viscerais.

Enlouquecida lascívia,

Endossada pela luxúria.

Saio da redoma,

Sentimento avassalador.


Na contrição dos atos,

A volúpia de fato.

O epílogo da expansão,

Corpos suados –

A transmutação,

Nos solfejos dos gemidos.

Na fricção – Os atritos,

Decibéis no alto, os gritos.


Miscelânea de sussurros,

Na pele o suor.

Envolvidos pelos urros,

A realização da voluptuosidade.

Essa é a realidade -

Arrepios – Uníssona verdade.

Os fluídos em explosão –

Revelando o ardor.


O âmago  – Delírio o tesão,

Impossível o desejo –

No bis – Desejo muito mais.

O sexo me preenche, demais,

A alma incontida, o ensejo.

Doce realização, alucinante,

Por horas o deleite –

Insaciável perversão.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Miscelânea dissonante



Reajo aos toques, carícias,
Pontas dos dedos, da língua -
No ponto mais sensível.

Contorço-me – Vivacidade,
Entrego-me – Pluralidade.
Rendo-me – Tenacidade,
A volúpia em plena rigidez.
Esguio volumoso tronco,
Sustento o solavanco.
Incompatível  a sensatez,
A maestria da realidade.

Sinônimo de perversão,
O choque, ebulição -
Lascívia a equalização. 

Na pele, os arrepios - Cio,
Incontáveis são as arremetidas.
Na força, metendo – A raiva,
Transmutação, veemente vício.
Os açoites na carne cravada,
Da luxúria, o pacto – A dádiva.
A realização da expansão, sinfonia,
Simultaneamente – A harmonia.

Os gemidos ressoam, olhos fechados,
Exímios pecadores, pervertidos –
Na miscelânea dissonante de fluídos.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Ritual da carne

 


Instinto selvagem, a Luxúria,
O suor pelos poros – Lascívia –
O deleite do pecado, putaria.

O culto – O ritual da carne,
Na alma fogo de caieira, a derme –
O rio deságua calmo e perene.

Deliciosa arte da perversão,
O ato realizado com devassidão –
Traduzindo o êxtase – A expansão.

Cenas de um filme pornô

 


Outra realidade na distopia desconcertante.

Um tempo passado –

Será que não volta mais?


O pretérito de uma existência,

Entre os lençóis o apogeu da luxúria –

Em camas de motéis –

A voluptuosidade se esmerando para possível plateia.

Aos teus sentidos aguçados:

A rainha do kama sutra.


A sua potência esmerada, igual a um cavalo, seguindo os instintos mais primitivos, o cheiro do feromônio que tanto o atraía – A pele clara – Morango ao leite –

A seiva do prazer, fazendo-o latejar.


Às vezes, relembro as nossas loucuras, em meio ao pecado -  Da perversão –

Sussurros Proibidos.

Movimentos cadenciados –

As ordens a serem obedecidas –

Mesclando os comandos.


Uma confissão:


“Relembro todos os dias.

Imagino sempre você na cama piscando o cuzinho rosado - De presente - Delícia!

O sabor quando enfiava a língua tesa.  Impossível não relembrar a sensação.

Preciso te encontrar, recordar as boas sacanagens. 

Saborear cada pedaço de lascívia –

Relaxar um pouco.”


Relaxar -

Esta é a palavra!

Usufruir do deleite,

De nossos sexos encaixados,

O teu peso.


“Só de pensar, o tesão é visível. 

Estou estufado dentro do uniforme!

Quero ver seu corpo ficar todo arrepiado, sentindo a piroca invadindo seu buraquinho rosa, engolindo cada centímetro dele - Até encostar no saco.”


Isso vai ser um filme pornô.

Daqueles explícitos.

As nossas performances sempre megalomaníacas.

Sussurros –

Gemidos –

Gritos –

Palavrões em alto e bom som,

Ecoando pelo quarto.


“Deseja que seja?”


Claro que sim...

Tu-di-nho!


“Vai ter tudo!

Relaxar o seu buraquinho com meus dedos –

Iniciando com um... Depois coloco dois e quando tiver bem acostumado - Penetro só a cabeça, abrindo caminho aos poucos até ficar atolado. 

Aguardando o comando pra socar!”


Adoraria agora -

Será um espetáculo daqueles.

Eu te chupando -

Sonho com isso.

Posso imaginar como está entre os seus colegas, disfarçando.


“Estou só no setor.

Daquele jeito e já está babando. 

Se tocasse uma punheta, eu jorraria muita porra quente.”


Que desperdício de leite -

De pica –

Salivando por essa delícia.


“Não pode acontecer isso!

Quero guardar bastante pra você.

Jogar em cima de seu corpo e/ou jorrar tudo no seu cuzinho.

Desejo isso há muito tempo.”


Sou tão inesquecível assim?

Sabe que ainda é uma inspiração.


“Claro que sim!

Imagino várias situações.

Mas quando te encontrar quero tudo. 

Com você me chupando bastante –

Quero enfiar meus dedos no buraco.

Quero chupa-lo –

Quero comer sem camisinha,

Quero inundar com a minha porra quente.”


Também quero -

Quero tudo.

Às vezes, quando não estava mais aguentando, com o aro ardendo, você me fazia ficar com vontade:

- Não para! Continua! – Eu lhe pedia eufórica.


“Lembra daquela vez onde fizemos anal a manhã toda, e você dizia que estava ardendo muito? Não esqueço!”


Sim! 

Depois do incômodo, ordenava-lhe para não parar.


“Você é gulosa –

E esse rabo sedento por minha rola! Adoro.

Quando começo a colocar, ele aperta e depois vai comprimindo – Relaxando - Aceitando e acaba engolindo tudo. 

É quente dá muito tesão!

Tenho que me segurar se não o leite jorra. 

Mas desejo muito gozar dentro dele,

Será muito gostoso -

Também vai sentir a inundação.”


Eu vou adorar -

Já faminta dele.


“Quero que peça para gozar dentro do seu cu – 

Isso provoca mais tesão.

Peça para gozar muito leite!”


- Isso!

- Esfola!

- Arregaça!

- Goza no meu rabo!

- Quero enxurrada de leite!


Pedirei para abrir muito as nádegas e deixá-lo bem exposto, com você pedindo para socar  muito forte, deixando-me gozar.”


- Com força!

- Invadindo-me raiva!

Já no final para não estragar o brinquedo.


“Arregaçar as pregas –

Acho que vai ser delicioso.”


Com certeza!

O meu rabo rosado –

Com essa piroca de ébano,

Dá vontade!


“Teve uma vez que comi o seu cu, sentando encima. 

Soquei bastante –

Depois de gozarmos, de fazermos festa,

Ao sair – O estrago estava feito.

Visualizei o buraco aberto.  

Não fechava – Adorei!

Acho que foi a foda mais gostosa. 

Você amou também. 

Lembra?”


Lembro sim!

Como esquecer desse negão?

Adorava.

E aquela vez que havia pessoas fazendo obra?


“Lembro. 

Foi muito surreal –

Aquele dia foi muito bom. 

Comi seu cu - Bem devagar –

Quando estava atolado, perguntei se podia socar e você mandou.

Gritava muito. 

E me deu mais tesão!”


Também me excitou bastante sabendo da possibilidade em sermos ouvidos.

Fazer com quem estava ao lado de fora, pudesse fantasiar com as nossas loucuras.


“Você é uma mulher que não vou esquecer nunca. 

E não importando com ninguém –

Sempre desejarei fazer amor com você,

Em qualquer situação. 

Acredito que pensa da mesma forma.

Mesmo estando ou não com alguém.”


Verdade. A nossa química é perfeita,

O mesmo grau de libido e vontade!

No momento, eu quem estou fantasiando –

Almejando reviver as nossas aventuras.


“Como não está ao meu lado, preciso me enxugar, estou todo melado com mel de pica.”


Hum....

Eu quero!


“Vai ter que esperar!”


Que delícia.

Deu vontade de você!


Libido vertiginosa

 


Para cima a bunda -

O convite.

Abre as nádegas,

A língua afunda.

Carícias fremente,

Carentes pregas.


Hipnotiza os gemidos,

Deliciosa sensação.

Gritos – O alarido,

Sussurros - Solfejos.

Comprimindo, lampejos,

O ato, iniciação.


A boceta molhada,

Fomenta as sensações.

Movimentos - Rebolado,

Instiga as reações 

Aberta e empinada,

Entrego-me pecado.


Fincado o cacete,

Fruta saborosa.

Libido vertiginosa,

Expansão clemente.

Morango ao leite,

Rendo-me ao deleite.


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Alarido

 


Prenúncio,

O cio.

Os lábios,

Vaginais.

Anais,

Orifícios.


Indícios,

Falo.

Penetra,

Na reta.

O talo,

Artifícios.


Ardil,

Servil.

Arremetida,

Espevitada.

Anúncios,

Subterfúgios.


O taco,

No buraco.

Prazeroso,

Inundação.

Gozo,

Expansão.


domingo, 20 de fevereiro de 2022

Dualidade do sexo

 


Qualquer lugar -  Quarto,
A cumplicidade do motel.
Esbanjando sensualidade,
Excitação – Belo escarcéu.
Impregna de mel, a verdade,
Envolvidos em cada ato.

Da Luxúria – A devoção,
O ritual da fornicação.
Exalar da essência – A ação,
O auge da transmutação.
Frescor, no toque as carícias,
Exaltadas, afinco as primícias.

Revigora - Fogo de caieira,
Percorre nas veias.
A sensualidade – Ebulição,
Com prazer tece as teias.
A presa, doce loucura,
Entorpecendo de tesão.

A total rigidez do sexo,
Instigando sem nexo.
Perdendo de vez a razão,
Encaixe, lubrificação.
Leva-me ao deleite,
Arremetidas veemente.

Embriaga-me sem frescuras,
Entrego-me às aventuras.
Feito brasa, deixa marcas,
Território, desenha mapas.
Assimetria, linhas geográficas –
O atrito na pele, tapas.

Causando frenesi, fricção,
A graça divina, expansão.
O pulsar do outro incontido,
Inunda tudo – Permitido.
Movimentos atrevidos,
Performática consumação.

O furor em desalinho,
Sempre pronto ao bis.
Sou vadia, tua meretriz,
Aconchego, o ninho.
Intenso, nada superficial,
O kama sutra, surreal.

O desejo deságua no rio,
Vertendo veios, desafios.
Rendendo-nos, saciedade,
Sugando a última gota.
Inconsequente dualidade,
O cais seguro, aporta.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Prenúncio de fluídos

 


Nuances corporais,

Velas acesas.

Pingos na pele, 

Provocam a dor.

Início à sobremesa,

Movimento válido.

Constante –

Avassalador.


Prazeroso pecado,

Alma libertina.

Lascívia atina,

Volúpia predestinada.

A psicodelia,

Em órbita.

O máximo, a meta,

Doce vigília.


O desejo,

Corta na carne –

De verdade.

Volita em dimensões,

Desperta reações.

Com fôlego, emoções -

Entre a vontade,

E a realização.


Nenhum impedimento,

Corpos diferentes –

Também os iguais,

Motivos reais.

O deleite provido,

Prenúncio de fluídos.

Razões inerentes,

Lampejos incessantes.


Dedos melados –

Língua bem tesa –

Apetrechos lubrificados –

Na cartilha do pecado.

Perdição de reza,

A importância da felicidade.

No fundo se preza,

Insana realidade.


Consumação da libido,

Com permissão –

(Fora da criminalização).

Transcende a aura,

Culto à Deusa da Luxúria.

Uso fruto, a picardia,

Alucinação –

Perdição –

Os toques, traquejo.


Entrego-me –

Ao falo em riste,

Persistentes açoites.

Firmes arremetidas,

Pelas entradas –

Enfim, permitidas.

Castigada, a perfeição,

Tora fincada, perdição.


Com sede,

Não jogo a toalha.

Prendo-o na rede,

Quero tudo o que valha.

Sem renúncias,

Com minúcias.

Nem frescuras,

Delirante aventuras.


Leve e entorpecida,

Expansão da essência.

Delicioso ao paladar,

Bem servida –

Com saliência,

O leite direto da fonte.

De modo latente,

Sufocando o ar.


Ancestralidade –

Cartazes –

Êxtases –

Cada fase,

Do prazer.

Que se descortina,

Rasga o véu –

Da insanidade.


Insaciável gula

 


Essência única, pura utopia,
Desmistificando o irracional.
Tesão pregando peça, crucial,
Transcende a vontade, volúpia.

Corpo hábil, arde em chamas,
Ápice – O êxtase – Reclama.
Entorpece de desejo, lampejo,
Línguas entrelaçadas, o beijo.

No resvalar das mãos, carícias,
Fomenta o calor, primor.
Sufoca com a luxúria, primícias,
Sexos saboreados, no labor.

Gotejando fluídos, saliva,
Miscelânea de expectativas.
Ao paladar, fremente brincadeira,
Demarco território, finco a bandeira.

Encaixes mais do que perfeitos,
Dança sinuosa, tudo por direito.
Revezamento de orifícios, atolado,
Fricção do clitóris, atrás cravado.

Não há hora, nem o momento,
Qualquer instante, desfruto o atrito.
Completamente nua e depravada,
Ofereço-me, pele branca empinada.

Sem dó e nem piedade, pintura de tela,
Mãos desfere tapas na derme.
Hematomas, vermelhidão, aquarela,
Na falta de compaixão, faz-me inerme.

Insaciável gula – Voluptuosidade,
Os açoites na carne, ansiedade.
Estremeço-me  - Devotada expansão,
Bagunça, lençóis molhados – Profanação. 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Pontos cardeais

 


O corpo revela os sinais,

Os  toques na pele -

Os pontos cardeais.


Deixando-me desorientada,

A tua mercê – hipnotizada –

Plenamente desinibida.


Fixo o olhar na direção,

A parte sensível – O sexo –

Fomentando a excitação.


Gemidos – Sussurros –

Seios intumescidos, urros,

Ao sabor da oscilação.


Culminância no  ponto exato,

O desejo aquece a realização –

Entrelaçados em expansão.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Consumação

 


Entregue à excitação – Vontade,

No corpo o frenesi, causa o alarde -

Respiração ofegante – A consumação.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Luxúria no auge



O desejo – O vigor,
Nos buracos, ardor.
Pragmática existência,
Cacete entre os lábios,
Fomenta o cio –
Indescritível persistência.

Envolvendo-o –
Lambendo-o –
Sorvendo-o –
Sugando-o –
Garganta profunda,
No talo – Afunda.

Em riste, tomando forma,
A cúpula da libido –
Instigante redoma,
Seios intumescidos,
Servido de duas taças,
Com fome, cheio de graça.

Veemente a açoites,
Palavras desconexas, verbetes.
Solfejos e gemidos,
Aos gritos – Os palavrões –
Impregnando as reações,
Vai e vem – No azeite.

Fustiga-me o pau atolado,
Performance, ato depravado.
Luminescência de sentidos –
No furor, entorpecidos.
No desbravar de pecados,
Com consciência cometidos.

Relevância de ensejos,
Sutileza – O traquejo,
Incumbência da realização.
O corpo em total expansão,
Clitóris em choque,
Frementes toques.

Movimentos sinuosos,
Insanos e pervertidos.
O peso sobre o corpo,
Derramando-se no copo.
A luxúria no auge, o topo,
Saciando-nos – Prazeroso.

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Despedida com o amigo do noivo ( O presente de casamento) - II

 


No dia anterior ao casamento, combinei com Maurício que desejava ficar sozinha na parte da tarde para poder descansar, assistir a um filme ou série. Sabia que seria inviável, mas ele tornou isso possível.

Desejava um tempo só  meu.

Desde cedo morava com uma tia depois do acidente automobilístico com os meus pais. Depois que tive acesso a minha herança, com o tempo fui morar sozinha.

***

No entanto, para a minha surpresa, recebi uma mensagem de um número desconhecido, com um código. 

Na manhã em que deixamos o motel, Bruno e eu combinamos uma maneira de nós comunicarmos  sem que alguém suspeitasse.

Na mensagem, ele me avisava que havia preparado uma surpresa, o seu presente de casamento. E, que apenas confiasse e seguisse as coordenadas que me passaria. 

Estava muito seguro. Com certeza, deve ter sondado com Maurício aonde estaria, se sozinha ou acompanhada.

Então, meia hora depois, estava entrando em um carro de aplicativo enviado por ele. O motorista depois de me confirmar o seu nome, verificado a placa, também me informou um endereço, desconhecido por mim, mas Bruno já estaria me esperando.

Não parecia ser um motel ou algo do tipo, antes que pudesse deixar o carro ele me enviou nova mensagem, avisando que estava me vendo. Prontamente fui avisada de que a corrida estava paga. E antes que pudesse acionar a campainha, Bruno abriu o portão para me receber.

- Você é bem louco! Amanhã é o meu casamento! – Eu lhe falei.

- Impossível esquecer. O seu noivo está fazendo contagem regressiva nos stories. – Bruno me relembrou.

- Isso é bem a cara dele! Enquanto, vivo guardando surpresa! – Eu lhe respondi.

- Vamos entrar! Mas antes preciso vendar os seus olhos! – Bruno me avisou.

- Acredito que não tenha necessidade! – Eu exclamei.

- Eu disse que é surpresa! - Bruno retificou, roçando em meu corpo, demonstrando a sua excitação, enquanto, amarrava a venda.

Ao atravessar o portão, senti uma vibração boa no ambiente, com Bruno me direcionando, avisando-me sobre os degraus, e que também nos vestiríamos adequado para a surpresa, despindo-me  e colocando um roupão sobre o meu corpo.

Tudo aquilo era muito excitante e desafiador. Bruno apenas pedia para que tivesse confiança. Ele se trocou fazendo com que o sentisse com os dedos. A sua respiração ofegante, assim como a minha, denunciava o que estaria para acontecer e continuamos o trajeto.

- Estamos na área da piscina. Não se preocupe! Bruno me avisou.

- Estou ansiosa! O meu coração parece que vai sair pela boca! – Eu comentei.

- Calma! A surpresa é para relaxar! – Bruno me falou segurando pela mão.

Retirando o meu roupão, fez com que entra-se na piscina, acariciando-me –

Excitando-me!

Alguns minutos se passaram para que me habituasse em permanecer dentro da água com os olhos vendados.

 Outras mãos começaram a me acariciar...

- Como assim? Não estamos sozinhos? – Eu lhe perguntei.

- Calma... Relaxa... Entregue-se! – Bruno me disse com um tom de voz carregado pelo tesão.

De acordo com o número de mãos passeando sobre a minha pele, três pessoas contando com o Bruno me acariciavam. Querendo ou não, aquilo despertava a minha libido.

Os ânimos se agitavam –

Carícias cada vez mais intensas –

Dedos fustigavam os meus buracos.

Alguém se sentou na borda da piscina e meteu o cacete em minha boca.

Enquanto, punhetava os que estavam ao meu lado, chupava o terceiro.

Gradativamente me soltava –

Gemidos abafados pela rola de não sei de quem. 

Realmente um clima de surpresa.

Os três falavam frases desconexas entre eles, nas entrelinhas de meus gemidos.

De repente, fui colocada para fora da piscina,  quando um deles rapidamente se deitou, fui puxada para cima dele, que se encaixou na boceta, o outro veio por trás, fustigando o meu rabo, direcionando o cacete e aos poucos me invadindo. E reconhecendo o seu toque, Bruno me acariciava e se enfiou em minha boca, antes batendo com o pau em meu rosto.

Dois cacetes me açoitavam –

Uma sensação de veemência surpresa com poder.

Os meus cabelos puxados –

Tapas estalando em minha pele –

Xingamentos de baixo calão –

Incendiavam-me!

Bruno soube perfeitamente preparar o meu presente de casamento.

Os meus seios apertados de acordo com o ritmo das arremetidas –

Os buracos castigados.

Não dominando mais as reações de meu corpo, entreguei-me ao êxtase, mordendo os lábios para não gritar, com receio de chamar a atenção dos vizinhos. Tão intensa foi a minha expansão, o que estava atolado na boceta logo jorrou o rio de porra, em seguida o meu cu espremia o outro que fez a sua ordenha. Mas continuaram cravados até a última pulsação em meu corpo.

Os dois ao saírem de meus orifícios –

Sem me dar um segundo de sossego, o outro veio por cima colocando o seu peso, cravando-se na boceta. Antes que pudesse iniciar os seus movimentos, arrancou a venda de meus olhos, doeu um pouco devido a claridade.  E ao abrir, Bruno me açoitava. Um deles segurava os meus cabelos em um rabo de cavalo, o outro enfiava os dedos em minha boca.

Olhava-os tentando reconhecer de algum lugar, os dois gêmeos, quase idênticos, altos e másculos, com um tom de pele de melanina retinta. 

- Gostou da surpresa? – Bruno me perguntava sem parar de me açoitar.

- Não tem como não amar! – Eu lhe respondi, entre gemidos.

- Thiago e Yago! Dois amigos da época do quartel! – Bruno os apresentou.

- Prazer! Jeito inusitado de ser apresentada! – Eu comentei.

- Delicioso! Eu que o diga! – Os gêmeos comentaram em sincronismo.

- Bom! Ela vocês já sabem, a noiva do amigo! - - Bruno continuou ofegante.

- Que delícia de noiva! – Yago comentou.

- Concordo plenamente! – Thiago continuou.

Acabava-me com as investidas de Bruno, enquanto, os amigos dele me acariciam, chupavam os meus seios, intercalavam línguas e dedos entre os meus lábios, manipulavam o clitóris, fazendo-me gozar. A bocetinha dava choques. Havia momentos em que também me imobilizavam, uma verdadeira suruba. Até que o leite de Bruno se misturou a de outros fluidos.

Os gêmeos me suspenderam no ar, e ficaram desenhando círculos no clitóris, em transe, gozava várias vezes – Tudo muito surreal.

***

Os corpos suados pediam um mergulho –

E foi o que realizamos para conter um pouco daquele furor.

Primeiro namorado e noivo, prestes a casar com Maurício, nunca havia transado com outro, até que Bruno mudou a história. E, de repente, presenteando-me com uma gang bang. Quem diria!

Na piscina com três homens a minha disposição, aconteceram mais brincadeiras, porém, estava ficando frio.

E entre uma conversa e outra, Bruno me falou que Maurício não conhecia os seus amigos, o que me deixou despreocupada.

***

Na área interna da casa, desejava aproveitar tudo o que ainda tinha direito. 

Um dos donos nos serviu algumas latas de cerveja, o que foi bem providencial. Na miscelânea do álcool com a libido, o que estava bom ficou melhor ainda.

Um dos irmãos me levantou e se encaixou na boceta, o outro veio por trás, dando o apoio, servindo-se de minha bunda, enquanto, Bruno ficou de lado se punhetando.

Thiago e Yago sincronizaram os seus movimentos,  e eu me deliciava beijando um e depois o outro. Bruno também entrava nesse beijo triplo, acariciando-me – 

Fustigava a boceta com os dedos, alimentando o nosso tesão.

Com a voz rouca –

Gemendo –

Gritando –

Xingando o trio –

Não demorei para que novamente gozasse.

Os meus orgasmos vinham em sequência feito ondas.

Nessa mistura de fluídos, suor, movimentos, açoites e compassos, Thiago foi o primeiro a se derramar em meu rabo inundando. Após cessadas as suas pulsações, retirou-se abrindo espaço para Bruno, que de uma só vez se arremeteu no buraco em que o amigo havia saído.

Os nossos corpos reagiam às sensações proporcionadas –

Os quatro entrelaçados na lascívia –

O anoitecer se fazia presente brindando-nos com uma aura de luxúria.

A carne estremecia cravada em dois cacetes.

Yago acelerou o seu ritmo –

Os meus gritos e gemidos emolduravam em sonoplastia a sua performance.

Depois de desferir uma tapa em minha coxa apertando as minhas nádegas exsudou na boceta. 

Extasiados pela excitação –

Arremetendo-se em meu buraco, ao mesmo tempo fustigando a boceta com os dedos, Bruno me fez gozar novamente. Enquanto, ejetava mais porra enchendo o meu copinho.

Acariciada à seis mãos –

Com dedos me bolinando em todos os buracos de meu corpo.

Línguas disputavam a minha boca –

Invadindo-me –

Deslizavam em meus orifícios, mordiscavam o clitóris –

Digladiavam entre si disputando quem me proporcionaria mais prazer.

Afinal de contas, no dia seguinte seria o meu casamento, e todos queríamos marcar a data com muito êxtase.

***

Depois de um banho, decidimos por um lanche para repor as energias. E antes que pudessem servir o cardápio, Bruno pediu para que eu me deitasse sobre a mesa. 

Entreolhávamos um ao outro, quando Thiago e Yago me ajudaram a subir na cadeira e depois para a mesa.

Completamente nua, eles foram depositando pedaços de pizza sobre o meu corpo. Confesso aquilo me excitou bastante, passar por essa experiência. Entre um pedaço e outro, faziam uma pausa para que também pudesse comer e escolhesse um de seus cacetes para degustar, e que delícia de despedida me foi presenteada.

Yago foi quem alcançou primeiro o pedaço que estava sobre a boceta, fazendo do meu sexo de prato, aproveitava para chupar o clitóris e meter os dedos na boceta.  

Contorcia-me de prazer –

Soltava pequenos gemidos –

Sussurros proibidos –

Em uma gang Bang com três homens, o sonho de toda mulher.

Rapidamente Thiago e Bruno retiraram a pizza que ainda estava sobre o meu corpo, e os três me agarrando, levaram-me para a sala. Posicionando-me de quatro sobre o sofá, revezavam-se em meus orifícios, e também em minha garganta. 

Os fluídos se misturavam com a saliva –

Assim como as nossas essências devassas.

Os orgasmos fluíam de meu âmago, numa sinfonia de êxtases.

Cada um me brindava com os seus orgasmos, dando-me um banho com abundante  porra.

***

As horas se passaram sem que tivéssemos percebido, até que o celular de um deles despertou, fazendo com que lembrasse de meu compromisso.

Tomei um banho rápido, no vestiário da piscina, e Bruno chamou um táxi, e o seguiu para ter certeza de que chegaria em segurança.

O dia amanhecia, quando cheguei em meu prédio.

Estava muito cansada, também pudera, depois de foder várias vezes com três homens, perdi o horário. Fui despertada com a Flávia e Camila batendo em minha porta. Nervosa disseram que ficaram preocupada porque não apareci no horário marcado.

Apesar da correria e do atraso, ao chegar a igreja, Maurício me esperava ansioso. Entretanto, Bruno estava no primeiro banco, olhando-me fixamente, enquanto, dirigia-me ao altar. Apesar do meu nervosismo, ninguém não percebeu nada.

Enfim, casei-me –

Demonstrávamos muitas felicidades.

No momento da festa, cheguei a dançar com Bruno, e me falou que depois da lua de mel poderíamos repetir a festinha da noite anterior.

- Confesso que tive receio que trouxesse os seus amigos! – Eu lhe falei.

- Eles não fazem parte do mesmo ciclo que você e o agora seu marido frequentam. E aliás, não podemos misturar as coisas. – Bruno me explicou.

- Ainda bem que você pensa assim! – Eu lhe falei.

Neste momento, pedindo licença, Maurício nos interrompeu.

***

Se acontecerá outra vez, eu não sei. 

Só o futuro dirá, se nos proporcionaremos novamente este presente da luxúria.