quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Dando trabalho extra aos pedreiros


Há pouco mais de duas semanas, Ingrid uma de minhas melhores amigas, junto com o seu marido, começou uma pequena reforma em seu apartamento. Tudo seguia plenamente o seu curso natural.

Como trabalhávamos juntas na mesma empresa, após uma intensa manhã de trabalho, ela me chamou para almoçar em sua casa, pois precisava pegar a lista de material que o marido havia deixado sobre a mesa do escritório, que além de esquecer não tirou nenhuma foto para lhe enviar.

Para a minha surpresa, ao entrarmos no apartamento, logo encontrei com dois de seus contatados. Impossível não ficar molhada com aqueles corpos negros e suados. Eles nos cumprimentaram sem nos olhar diretamente. A sua empregada, uma senhora, logo lhe pediu desculpas por não ter um celular mais moderno para lhe passar a lista. Embora a Ingrid e seu marido tenha lhe presenteado com o celular novo, porém, Maria não se adaptou. Enquanto, Ingrid foi buscar a lista para não esquecer, a empregada servia o almoço na cozinha mesmo, já que seria bem rápido.

Como estavam no horário de almoço, Maria também esquentou as marmitas dos pedreiros, foi então que eu notei que eram quatro ao todo. Porque não queria entrar em detalhes com a Ingrid. Ela me chamava de boba e me disse que teria que manter o respeito e a compostura. E escrevendo no celular, confessou que não arriscaria o seu casamento por uma aventura.

Ao retornar para a empresa, Ingrid realizou a compra pela internet, pedindo para que o material fosse entregue ainda naquela tarde.

A figura dos homens, ou melhor, dos dois homens não saia da minha cabeça, e nem a vontade da boceta.

***

Na quinta-feira à tarde, Ingrid recebeu um telefonema de sua família, precisando viajar às pressas para acompanhar a mãe em uma cirurgia de urgência. O marido não quis deixa-la ir sozinha, e sobre a reforma, Maria tomaria  conta do apartamento por ser de extrema confiança.

***

Na madrugada de sexta-feira, acordei com o celular tocando, estranhei o fato de Ingrid me ligar aquela hora, pensei que alguma coisa de ruim pudesse ter acontecido. Mas graças a Deus não. Ela me pediu para que ao invés de ir para a empresa, fosse para o seu apartamento, porque Maria passou mal precisando de medicada, estando fora de perigo, estava precisando de repouso.

- Tudo bem amiga... Pode deixar! – Eu a tranquilizei.

- Eu aviso bem cedo ao porteiro, antes de você chegar. – Ingrid me avisou.

- Pode deixar! – Eu exclamei.

- Obrigada! – Ela agradeceu apreensiva.

***

Como eles podiam trabalhar a partir das oito horas, procuravam chegar meia hora antes para o café da manhã. E precisava chegar antes deles, mal intencionada, mas prometi  a Ingrid de me comportar. Será?

O porteiro me avisou através do interfone que eles começaram a chegar, avisando da minha presença. Não foi nenhuma surpresa quando abri a porta. Por coincidência, eram os dois que eu conheci no outro dia, comunicando que os outros estavam à caminho por morarem um pouco mais distante.

Seguindo as instruções de Ingrid, guardei as marmitas na geladeira e preparei o café da manhã, enquanto se trocavam. O desjejum ficou pronto, quando os outros chegaram.

Mesmo sendo muito formal foi impossível não observar aqueles quatro homens de camisetas e fortes braços, com perfumes que me embriagavam, disfarçando para não demonstrar a minha excitação – A boceta molhada!

Após tomarem o seu café da manhã, todos seguiram para a sua função. Como cada um levava a sua refeição, não teria que me preocupar com o almoço. No entanto, a minha amiga sempre deixava a disposição frutas e sucos durante o dia, ainda mais com o calor que anda fazendo.

Com a respiração ofegante, passei pelo clivo inicial, mas não deixei de observar os seus olhares sobre o meu corpo, e era de cobiça.

De vez em quando, um deles passavam por mim, como quem quisesse chamar a atenção. E estavam conseguindo.

Organizei as coisas na cozinha, e depois, fui assistir um pouco de televisão. Com a Ingrid combinei de enviar mensagem se houvesse algum probleminha, mas até aquele momento, tudo certo. Deixei-me levar pelas fantasias sexuais que insistiam em pairar sobre a minha mente, ouvindo o barulho das ferramentas, fazendo o corpo ferver e molhando a calcinha.

- Com licença! – Um deles se aproximou.

- Tudo bem! – Eu lhe respondi.

- Desculpa, não me apresentei. Sou o Fernando. Soube o que aconteceu... Dará tudo certo. Mas como hoje é sexta-feira, preciso passar a lista do material para providenciar a compra. – Ele me explicou.

- Claro! – Eu lhe respondi pegando o bloco de notas.

Na cozinha fui anotando tudo o que me passava para depois repassar para a Ingrid, ela faria o restante. Ao escrever, notava a sua camiseta branca molhada pelo suor colando em seu corpo. E finalizando, ao me levantar, ao invés de me ceder espaço, ficou firme em seu lugar, o que fez com que os nossos corpos se esbarrassem e a minha boca na direção de seu rosto. Fernando me olhava fixamente, com uma das mãos segurando os meus cabelos na altura da nuca, imprensando-me contra a mesa e roçou na boceta o sentindo rígido.

A sua atitude me surpreendeu. E na cabeça veio o pedido de Ingrid para me comportar.

- Deus! Mas como? – Eu me perguntei em pensamento.

Deixei-me levar por sua provocação e me sentei sobre a mesa, envolvendo-o com as minhas pernas e levantando a camiseta. Ele continuou subindo a saia do vestido, colocando o cacete para fora, afastando a calcinha e atolando o cacete que saiu deslizando.

- Safada! Estava querendo dar essa boceta! O seu olhar não me enganou. – Fernando falou próximo ao meu ouvido.

Sem parar de me estocar, puxando os meus cabelos, misturando a sua pele negra com a minha, recebendo-o gemia sem me importar, com o que pudesse vir acontecer. Desde que eu tinha visto aqueles homens, ficou impossível não fantasiar.

Sussurrava –

Gemia –

Os outros perceberam que algo estava acontecendo pela demora e pelos sons que escutavam.

Só desejava usufruir de Fernando e quem sabe de outros corpos conectados com o meu, apenas desfrutar de pervertidas sensações.

De olhos fechados, deixava-me enredar por suas provocações. Em dado momento, com o meu corpo prestes a estremecer em um delicioso orgasmo, ao abrir os olhos, os outros colegas estavam ao nosso redor excitados nos assistindo foder, alisando os cacetes por cima da roupa. E entreolhando-se, foram testemunhas de minha entrega ao gozo reverberando na carne.  

Os demais retiraram as blusas e abaixando as calças, expondo o tesão multiplicado por quatro.

Fernando em uma arremetida mais forte, permitiu-se derramar na boceta, vislumbrando-a vermelha e ao leite. E me segurando pela mão, desceu-me da mesa, ali mesmo na cozinha me despiu, revelando mais do meu corpo branco, onde todos puderam apreciar a grata surpresa.

De joelhos comecei a chupar rola por rola de vários formatos e tamanhos me divertindo, com cada um se apresentando: Fernando, Simon, Max e Peter. Sendo os dois últimos já conhecidos, e os dois primeiros como brindes. 

Uma equipe máscula e viril e, antes que pudessem gozar entre os meus lábios, Peter se deitou no chão e eu me sentei encaixando a boceta com ele acariciando o meu rabo. Max continuou dedilhando o orifício que depois de uma cusparada, apontou a ponta do cacete em sua direção e saiu o rasgando. Simon se ajoelhou, oferecendo o pau em minha boca, enquanto, Fernando acariciava o meu corpo. 

Uma cena que inspira a luxúria e o desejo. E eu usufruía ao máximo da surpresa que o destino me reservara.

O corpo nu entregue –

Rendendo-se à oito mãos másculas –

Línguas –

O tesão embriagando –

Os meus gemidos inebriando a ambiência do apartamento –

Quatro corpos negros me provocando –

Cheirando à sexo –

Enaltecendo a essência de um corpo sem pudor –

Que se faz cativa do desejo –

Acendendo-me –

Arrebatando o meu âmago.

Não há nada mais lascivo do que a rendição e o ato da realização.

Peter e Max se arremetiam na direção de meus buracos, impregnando a alma  de pecado em sua perversão.

Os toques de Fernando em meu clitóris, a sua boca em meus seios, intensificando o meu prazer... Expandindo-me!

Convulsiona-me regida pelos quatro, com Simon sufocando os meus gemidos e xingamentos. E quase no mesmo instante, tive o privilégio de seus corpos exsudarem em meus orifícios. O meu corpo ainda estremecia quando Peter cedeu o lugar a Simon e Fernando tomou o de Max... 

Duas duplas penetrações –

Fantasiar é algo normal e faz parte da libido.

Os nossos corpos bailavam em uma dança frenética –

Suores escorriam –

Fernando puxava os meus cabelos –

Estalavam tapas, o que fazia a pele arder e por consequência ficar vermelha.

Com tantos membros a vontade, não demorou com que me fizessem gozar  outra vez, possuindo-os pulsando em minhas entradas – Derramando-se!

Ao me levantar, as pernas trêmulas, fui amparada pelos quatro em meio aos sorrisos de satisfação, que me levaram ao banheiro que usavam e me deram um banho, para limpar os fluidos de minha derme. Não sei como coubemos naquele espaço. 

Eles me acariciavam, chupavam os meus seios, metiam dedos na boceta, penetravam o valente, enfiavam línguas em minha boca, praticavam revezamento, colocavam-me de ponta cabeça, faziam com que os chupassem e me chupavam... Sugavam o meu anel.

Em ponto de bala, levaram-me para a sala, colocando-me ajoelhada no sofá de costas para eles. Um abria as nádegas e os lábios vaginais para que o outro pudesse chupar. Sentia-me  escorrer com a lascívia enaltecendo o meu corpo.

Dedos penetravam o pequeno orifício que se dilatava –

Mordia os meus lábios para não gemer alto –

Sussurrava –

Os sei corpos másculos, dedos e línguas me contagiavam.

Como podiam ser tão pervertidos?

Simon chupando o meu cu, arremeteu em uma só estocada na boceta. Max subindo no sofá, enfiou o pau em minha boca. Peter e Fernando sugavam os meus seios e dedilhavam o clitóris. Assim eles continuaram me elogiando e tecendo comentários sobre a minha performance, meu corpo e a boceta vermelha e o rabo rosado.

Às vezes, o tesão era tamanho que eu mesmo me tocava, culminando em um clímax mais intenso do que o outro. Depois o prato a ser servido foi o meu rabo. Não demorou para que enchessem o meu cu com muita porra.

- Puta que pariu! Vocês são demais! – Eu lhes falava.

- Você que é deliciosa! Ainda mais topando com os quatro! – Fernando comentava.

- De fato eu não topei... As circunstâncias que me levaram e eu não me arrependo. – Eu lhes avisei.

- Não é? – Simon me perguntou se arremetendo em meu rabo.

- Pelo contrário... Quero mais! – Eu lhes respondi.

- Então toma leite! – Ele falou exsudando leite em meu buraco.

Sem retirar o cacete de onde estava, Simon se sentou no chão... Max começou a chupar a boceta, que recebia choques, penetrando em seguida.

Os orgasmos vinham como ondas. E, depois que Max encheu a boceta de leite, Peter e Fernando fizeram o mesmo.

Após toda essa loucura, permanecemos os cinco despojados pelo chão.

Respirações ofegantes –

Os meus cabelos desgrenhados –

Extasiados.

Outra vez no banho, agora mais comedidos sem deixar exalar a luxúria. 

Entre brincadeiras obscenas, a adrenalina se acalmando, havia passado a hora do almoço, e num clima de cumplicidade organizamos tudo, deixando a euforia de lado, cumprindo o que era para ser feito.

Como se atrasaram, enviei uma mensagem para Ingrid, avisando de um pequeno imprevisto na execução, mas que já estava tudo resolvido.

No final do expediente, nada melhor do que continuar com o nosso trabalho extra em meu apartamento.

Nesta noite não seguimos juntos, preferi ir na frente, e depois os rapazes foram no horário marcado para o nosso segundo tempo.

Nada melhor do que mesclar trabalho com diversão extra, ainda mais com quatro homens executando a tarefa em lhe dar prazer.

***

No dia seguinte, soube que o marido de Ingrid chegou para ver como estava a reforma. Contratempo nenhum, pois os rapazes já conheciam o endereço da diversão.

Nada melhor do que a miscelânea de corpos negros com o contraste de uma pele branca.


E-book Fetiches - Libertinagens Afrodisíacas


 
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Contos inéditos

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Transcender


A essência de minhas personagens –

Transmutam-se com as minhas.

Na volúpia que enaltece a luxúria –

Em adoração com a minha alma,

Desbravando cada recanto de meu corpo.

A realidade se mistura com os sonhos,

Em performances que revelam a verdadeira identidade,

Nos manuscritos que se misturam –

Embriagando-me de desejos e realizações

Quando amo –

Gosto de me sentir liberta:

Sem amarras...

Muito menos frescuras.

E quando a perversão se encaixa com a outra,

É como se o meu espírito se volitasse –

Deixando para trás, todo o desmazelo que a vida apresenta.

A questão não é somente sexo por sexo –

Possuindo ou não sentimentos,

Deve haver uma troca de energia,

Para fazer reverberar e se transmutar pelo espaço cósmico.

O tesão –

É uma força avassaladora que nos inquieta –

Causa devaneios –

Faz surtir miragens –

Desvanece em feromônios –

Cores, aromas e movimentos.

Vicia pela adrenalina,

Motiva-nos...

Devolve a vida –

Com o seu doce sabor,

O elixir degustado.

Culminando no êxtase...

No clímax –

De corpos entregues –

Extenuados.

Que mesmo saciados,

Almejam por mais.

Realmente a excitação nos move,

Feito um vulcão em erupção –

Um tsunami avassalador –

Em câmera lenta.

Quanto mais o temos e o realizamos:

Desejamos mais!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Tesão incontrolável


Há algum tempo não nos encontrávamos.

E o fato de estar em um bairro bem próximo ao seu endereço, fez com que não resistisse aos meus impulsos: Entrei em um táxi indicando o local a ser seguido... Em quinze minutos estava em frente ao seu portão.

A respiração  ofegante –

Sentia-me molhada –

Acionei a campainha. E ao me atender surpreso, não tinha a compreensão do que acontecia – O tesão falava mais alto.

Depois de nos cumprimentarmos, Otávio me convidou a entrar.

Mas com essa nova realidade que vivemos, perguntei  se poderia tomar um banho antes... Otávio apenas sorriu.

- Vou buscar uma camiseta. – Ele afirmou.

- Não será necessário! – Eu lhe avisei.

- Isso está ficando cada vez mais interessante! – Ele frisou.

- Ainda bem que gostou da minha surpresa. E confesso que também foi para mim! – Eu lhe falei.

O meu corpo transpirava de desejo –

A boceta se contraia de tesão.

Sentia-me escorrer.

***

Não tranquei a porta do banheiro. Algum tempo depois, Otávio invadiu o box. E nus, embaixo d’água nos  olhávamos intensamente como se uma força invisível nos atraísse... E de certa forma acontecia: A saciedade do tesão o que fui buscar.

Sem pensar o mínimo que fosse possível, sem algum resquício de razão, deixava- me levar por seus toques, almejava sentir as reações que me provocava.

Envolvíamo-nos com carícias –

Apalpava, sugava e mordia os meus seios –

Entregava-me ao deleite.

E, completamente lânguida, Otávio  girando o meu corpo, segurando-me pelos punhos,  forçando o seu peso sobre o meu, roçando em meu corpo... Podia senti-lo completamente rígido, esfregando-se na boceta quente, ansiosa para ser invadida. Ele passeava o dedão na borda de meu orifício que se contraia e depois se abria em flor para recebê-lo.

A água continuava a cair... E erguendo as minhas mãos,  fez com que ficasse apoiada.  Os seus dedos me fustigavam... Brincavam com o clitóris duro e inchado, fazendo com que rebolasse os quadris... As carícias me hipnotizavam, o fluxo sanguíneo percorrendo lascivo.

Otávio me presenteava com tapas e xingamentos...

E continuava em minha doce perversão e de lamento, desfiando a ladainha de sussurros e gemidos. E ele hipnotizado  se afastou um pouco, abrindo  a minha bunda,  direcionou a ponta do membro para a entrada do pequeno orifício, forçando a sua entrada, e de uma vez quase me rasgando penetrou com uma única estocada. Empinando-me e ficando na ponta dos pés a dor se misturava ao prazer.

Reagia às suas investidas –

E eu piscava o canal aberto para amenizar a sensação de incômodo, ele seguia firme segurando em meus quadris, por ora sentia as suas mãos me apertarem.

Os movimentos faziam com que a água se misturasse com o suor de nossas peles, os dedos me fustigavam na parte mais sensível de meu corpo – Como não deixar me envolver e não me entregar?

Otávio me incendiava –

As nuances de nossos corpos se misturavam.

Havia uma espécie de transe entre nós dois, e a energia da água reverberava pela ambiência. Os meus gemidos e sussurros ecoavam pela acústica em harmonia com as suas estocadas.

Os meus olhos fechava para intensificar o momento, é como se tudo se tornasse mais grandioso.

Sentia-me quente –

Molhada em todos os sentidos.

Por alguns momentos os seus braços me enlaçavam,  em outros o atrito de suas mãos deixavam as suas marcas, na fúria de suas arremetidas, possuía-o cada vez mais teso ao ponto de explodir. E neste instante, o meu corpo em conexão com o seu, expandiu-se: A boceta pulsava e o rabo o comprimia, sugando o cacete que  reagiu aos movimentos involuntários e exsudou no pequeno buraco vermelho, fazendo com que cravasse uma mordida em minhas costas – Otávio latejava – Uma sensação de êxtase transcendia em nossas auras, e com ele ainda encaixado, permanecemos nos extasiando com a sensação da água nos  refrescando para o nosso prazer. A luxúria reinando como deveria e deve ser.

Ao recuperar o fôlego, continuamos com o nosso banho e nua caminhei para o quarto. Não há melhor sensação de liberdade do que compartilhar momentos assim com quem confiamos.

Enquanto ouvia música, ele preparou um delicioso suco para recuperarmos as calorias perdidas. Talvez fosse por este motivo que a minha fome por ele continuava.

E me colocando em sua posição predileta, em que pode apreciar todos os meus buracos a sua mercê, engatinhei na direção de seu membro e o coloquei para fora da bermuda. De uma maneira bem lúdica comecei a toca-lo com a ponta da língua, que passeava lentamente por sua pele fina por toda a sua extensão, fazendo-o reagir. De repente, comecei a suga-lo, tão intensamente que ouvia os seus gemidos demonstrando prazer. E, virando-me... Otávio me presenteou  com uma tapa na coxa, o que fez com que o meu corpo se contraísse, assim como o valente. Sem pensar duas vezes, enfiou o dedão no meu cu, fazendo-me rebolar.

- Aí que delícia! – Eu lhe dizia gemendo.

E atolando cada vez mais o dedão, ele meteu o cacete na boceta que entrou deslizando.

Uma sensação prazerosa ele me fazia usufruir. Enquanto isso, pulsava todos os meus orifícios para senti-lo, quando iniciou as suas investidas de encontro ao meu corpo, fazendo-me reagir em sua inércia.

Às vezes, tocava-me!

A cada solavanco a intensidade aumentava.

Eu gemia, xingando-o –

Sussurrava –

Gritava.

Queria que todos os seus vizinhos pudessem me ouvir...

Nada mais importava!

A bunda empinava para cima, oferecendo-me totalmente como se fosse um presente. Podia sentir as suas vibrações em harmonia. Nem mesmo o calor que fazia nos detinha. É como se todas, as vezes, em nossos encontros se realizasse um reencontro, como em uma conjunção carnal, de pele, de volúpia, lascívia, luxúria – Em êxtase. Como se de uma maneira ou até mesmo uma força motriz nos levasse a cometer tal insanidade. Mas ao estarmos juntos, nada mais importa. Somente desejamos corpos encaixados, na miscelânea de fluídos.

Havia momentos em que olhava para trás e observava as suas expressões. Para o meu deleite, puxou os meus cabelos enrolando em sua mão, açoitando-me com força, fazendo com que saísse e me penetrasse em seguida.

Os meus movimentos me instigavam –

A boceta vermelha, inchada e quente chorava –

Bolinando-me –

Fez com que gritasse ao gozar, continuando com as suas investidas. A boceta parecia levar choques. E não satisfeito, saiu do buraco que se expandia e adentrou no que se comprimia, aos poucos fazendo dilatar. Ao mesmo instante piscava o rabo, sugando centímetro por centímetro.

Ao tê-lo atolado no cu, remexia os quadris –

Otávio permanecia parado usufruindo de minhas carícias anais, apertando-o com força, ele soltava um gemido mais sentido. E eu estava prestes a gozar novamente realizando este movimento.

Otávio segurou os meus quadris com firmeza, socando no pequeno orifício, o que fez com que abaixasse a parte superior do meu corpo, empinando bem a bunda.

Não me reconheço quando estou com este homem. Surpreendo-me na melhor das expectativas. E dessa vez me tocando,  recebendo os seus açoites, ele saia e ficava observando o buraco arregaçado e outra vez o penetrava.

Não sei por quanto tempo permanecemos nesta brincadeira, pois quando estava prestes a gozar, pedia que cessasse um pouco as suas oscilações, porém, chegou um momento em que foi inevitável: Expandia-me em um êxtase mais intenso, que por um segundo de razão, pensei que o partiria em dois. E sentindo as minhas reações, o meu corpo convulsionar, Otávio jorrou todo o leite em minha bunda, com jatos potentes, escorrendo por minhas coxas.

Surpreendendo-me outra vez, sem desencaixar, fez com que ficasse deitada de frente, levantando as minhas pernas, tomando posse de uma pequena corda, amarrou os meus tornozelos, ficou entrando e saindo de minha bunda, abrindo a boceta, ora dedilhando, apreciando cada detalhe de minha pele clara.  Eu apertava os meus seios, acariciando o meu corpo, tocando-me... Intensificava as suas arremetidas, fazendo-me gozar inúmeras vezes... Com açoites mais compassados, empunhava mais força, mesclando dor e desejo, ânsia e vontade... Otávio mais uma vez se deixou levar pela excitação, lançando um mar de leite em meu buraco que de tanto levar estocadas ardia.

As nossas respirações ofegantes –

Otávio desamarrou a corda de meus tornozelos –

Deixando cair o peso de seu corpo sobre o meu.

E entre sorrisos de satisfação, resolvemos tomar um banho...

E quem disse que a vontade de Otávio passa?

É um tesão incontrolável pelo valente, sendo impossível de deixá-lo no mesmo dia.

A noite foi deliciosa...

O que fez com que o deixasse somente na manhã seguinte!

domingo, 3 de janeiro de 2021

Eloquente


Desejo pungente,

Queima ardente.

A boceta quente,

A lascívia abrangente.

Larva incandescente,

O falo pulsante.

O cio urgente,

Compasso exigente.

Sexo reagente,

Essência emergente.

Fome urgente,

Luxúria insurgente.

Pecado vigente,

Desejo exigente.

Lascívia remanescente,

Êxtase veemente.

Voracidade eminente,

Lábios latente.

Fluídos na vertente,

Gula eminente.

Realização saliente,

Orifícios ambivalente.

 

sábado, 2 de janeiro de 2021

Luxúria em carícias

 


O teu olhar me invade –

Despe-me...

Sinto-me nua!

 

Ao longe pressinto a tua respiração...

Sussurrando o tesão na imaginação.

Tens o poder de me desconcentrar –

Provocando o desejo –

Deixando-me molhada e lânguida.

Fazendo-me estremecer...

A pele transpirar.

Reações que o fazem  ter a total certeza:

De que sou completamente tua!

 

Aproximando-se...

Puxando-me pelos cabelos na altura da nuca –

Surpreendida –

Sem ar.

Olhando-nos fixamente,

Respirações ofegantes.

A língua invade a boca...

Olhos fechados –

Vasculhando cada centímetro da excitação,

Deixando-me completamente sem razão.

Como tudo pode ser tão perfeito sem ensaio?

No encaixe de nossas essências,

Renascendo a luxúria em carícias.

As vontades envoltas em primícias,

O toque primordial.

Exercendo a força na medida certa,

Encaixando-se –

Reverberando na carne molhada,

Fazendo pulsar –

Estremecer –

No prazer!

Conectando-me ao porte viril,

Másculo –

Reativando os impulsos.

De quatro –

Açoitando-me!

Puxando as madeixas,

Enrolando-as em tua mão...

Ou prendendo para trás os meus punhos.

Dando- me tapas na pele clara –

Fazendo-a arder –

Deixando estampadas as marcas.

Tens toda a compreensão,

E também o meu respaldo.

Aflorando o lado pervertido,

Para a total realização,

 

Palavras desconexas –

Xingamentos –

Gritos –

Sussurros –

Atritos!

Arrematando o enlace carnal,

Arremetidas –

Desaguando em êxtase –

Brutal!

 

Sentimo-nos completos,

No ritmo cadenciado –

Exaustos,

Pelo instinto exauridos.

 

O tesão –

A interação que nos apetece.

Revigora o corpo,

Sacia a alma!

 

Tudo tem que coexistir –

Para ser –

Dimensionar.

 

Quando duas essências –

Ou mais se complementam –

Nada é impossível.

A insaciedade impera,

Causando uma explosão –

De sexos pulsando,

Vibrando –

Brindando com o mais puro elixir –

Servindo em copos o deleite,

Vertendo fluídos!

Permuta


A tua língua saboreia a deliciosa fruta –
Servindo-me em minha boca, a permuta.
Para depois saborear a alagada fruta.