quarta-feira, 24 de março de 2021

O inesperado sempre é melhor


Era o término de mais uma semana exaustiva de trabalho. E quase todas as vezes em que o meu horário batia com o de Fred, por morarmos próximo, dava-me uma carona. 
Porém, naquela sexta-feira, Jamie se juntou a nós dois porque o seu carro estava na oficina, então Fred se ofereceu para deixá-lo em casa.
O trajeto seguia relativamente normal, uma conversa descontraída falando amenidades do trabalho. E ao chegarmos em frente ao seu prédio, Jamie nos convidou para subir e conhecer o seu apartamento, e nos avisou que morava sozinho.
Logo em seguida Fred me perguntou se haveria algum problema, e eu respondi que nenhum.
                                    ***
Durante o expediente acontecia algumas brincadeiras entre Max e eu, mas nada sério. Por mais que fôssemos cuidadosos, sempre tinha um colega do escritório para  notar e atrapalhar o clima que existia. Às vezes, durante a carona, Fred brincava, mas nada de  relevante.
                                      ***
Entre a garagem e o trajeto do elevador, os dois sempre muito formais, comentando algo sobre a empresa. 
Não sei quanto à eles, mas já imaginava algumas cenas em minha mente pervertida.
Ao chegarmos ao apartamento, Jamie nos ofereceu uma bebida e conversávamos mais descontraídos.
Não sei identificar qual foi o momento ou o gatilho em que começou a esquentar um clima entre os três...
                                      ***
Jamie um mulato de olhos claros, de altura mediana.
Fred um negro alto de corpo escultural... Já perdi as contas de quantas vezes fantasiei com ele, mas não me dava a menor condição por ser casado.
E quanto à mim: Branca de estatura mediana.
                                       ***
Foi tão natural e um tesão tão crescente, que quando nos damos conta, estávamos envolvidos em um beijo triplo, inebriados com o sabor da bebida. 
Os rapazes passeavam as mãos pela extensão de meu corpo –
Reagíamos sob o efeito do álcool, simultaneamente eles me despiram, e continuando ajudei para que se livrassem de suas roupas.
Completamente nua, ajoelhei-me em frente aos dois já rendidos pela excitação. Com tamanha gula os coloquei de uma só vez entre os meus lábios quase me sufocando. Em seguida intercalava entre um e outro. A boceta latejava pelo deleite escorrendo entre as coxas.
Jamie me segurou pela mão e  me direcionando para o sofá aonde fiquei ajoelhada, empinava a bunda e rebolava, tocando-me sentia os lábios vaginais inchados. Ambos começaram a me chupar e me acariciar introduzindo dedos em meus buracos, beijando-me.
Jamie se sentou e fez com que me encaixasse em seu cacete. Quanto ao Fred, subindo no sofá me serviu o seu. E me presenteavam com tapas em minha bunda, sincronizavam as arremetidas com o meu rebolado, enquanto tinha os gemidos sufocados por uma rola em minha garganta. Longos dedos também eram introduzidos em meu rabo.
Não demorou para que Fred batendo com o falo pelas nádegas, dando-me uma cusparada, apontasse para a entrada e iniciasse a sua invasão. 
Nesse exato momento, Jamie cessou os seus movimentos, o que fez com que reagisse rebolando, dando ênfase para que Fred se atolasse. Quando finalmente o senti repleto e embrenhado em meu rabo, com relativo incômodo, comecei a me remexer e a me tocar. Aos poucos a dor foi cedendo espaço ao prazer.
Jamie me acariciava  mordiscava os meus seios, em um deleite triplicado. Os meus colegas de trabalho me transformaram em seu recheio. Os nossos corpos bailavam em uma dança sensual e envolvidos pela inércia, com peles suadas.
Fred puxava os meus cabelos e me beijava e Jamie me mordia e chupava os meus seios.
Como dito antes, já havia fantasiado algo com Fred, tocava-me em sua intenção, porém, um ménage foi muito aquém de qualquer imaginação. E das outras vezes de sua carona, mostrava-se sempre apressado, talvez pelo  fato do seu estado civil.
Os três totalmente entregues a luxúria que se apossava de nossas almas em uma sintonia de gritos, gemidos, sussurros e xingamentos.
A nossa loucura era tamanha, que não demorei a me expandir –
O meu corpo estremecia –
A boceta latejava –
O rabo comprimia a tora de Fred.
Jogando-me para trás e para frente, contraindo os buracos como se os massageassem, tão logo se deixaram levar e a jorrarem os jatos de porra pelos orifícios arregaçados, fomentando o êxtase. Entretanto, ficaram usufruindo o máximo que pudessem.
Fred foi o primeiro a se levantar, e em seguida foi a minha vez com as pernas trêmulas. 
- Preciso de um banho! – Eu lhes avisei.
Os dois curtiram a ideia e me acompanharam.
Havia momentos em que ficavam observando a água cair sobre o meu corpo. Esse voyeurismo me excita mais com o complemento do elemento água. E os chamei fazendo um sinal com o dedo... Entreolhando-se atenderam logo o meu pedido.
Fred se colocou em minha frente e sendo mais alto começou a acariciar os meus seios, Jamie por trás puxava os meus cabelos e roçava em meu corpo, continuava me bolinando, enquanto o colega me pegando pela cintura, encaixou-me sob o seu corpo, segurando-me pelas pernas, começou a me estocar embaixo do chuveiro e, Jamie nos observava se tocando.
Alucinada – Gemia cada vez mais alto em uma excitação crescente, o que me fez explodir em êxtase. Ainda convulsionando, Fred me colocou no chão de quatro, e se deitou por baixo do meu corpo formando um sessenta e nove. Conforme a sua língua me tocava, empinava bem a bunda  e o chupava. Sem perder tempo, Jamie introduzida a língua em meu rabo intercalando com os dedos, até que penetrou quase a mão toda  em um delicioso fisting, e se colocando em minha frente, ofereceu-se para que intercalasse com o amigo. Deliciava-me com dois paus em meu paladar. Novamente em ponto de bala, Jamie se colocou por trás, iniciando a sua investida de encontro ao pequeno  orifício que implorava para ser penetrado, o que fez com que jogasse o meu corpo de encontro ao dele. Quando totalmente atolado iniciou as suas investidas, gemia feito uma cachorra no cio, sentindo a boceta inchada nos lábios de Fred que se refestelava com a seiva que escorria.
O meu frisson era tamanho que, às vezes, os dois paravam de se movimentar e eu me jogava na jeba de Jamie e friccionava o clitóris na língua tesa de Fred. O resultado foi senão outro, recitando uma enxurrada de palavrões, gozando e mordendo um pau, ao mesmo tempo fazendo com que o outro tomasse todo o néctar que expelia de meu corpo em transe. 
Mal acabei em me expandir, quando Jamie saiu do meu buraco, ainda molhados, Fred me pegou no colo e me levou para a sala, e se deitando no chão, colocou-me encaixada com a boceta em seu cacete e Jamie de uma só vez desferindo uma tapa em minha coxa, entrou rasgando o meu cu o que fez com que me contraísse um pouco com a dor que aos poucos pereceu.
Alucinada cavalgava domada pelos garanhões –
Eles arremetiam de encontro aos meus buracos.
Fred me beijava, enfiava dedos em minha boca e dava tapas  meu rosto. E já Jamie mordia as costas, puxava os meus cabelos. Entre um açoite e outro comentava que fazia jogo duro, por ficar esperando a iniciativa do outro colega, e que jamais imaginou que pudesse ser tão gostosa ao ponto de aguentar dois ao mesmo tempo. Enquanto Fred lamentava de quantas vezes me deixou em casa, e não descobriu este meu jeito safada de ser. Mas que também o fato se deu devido ao meu interesse  em relação a Max. Apenas o respondia com muitos gemidos cada vez que empurravam em meus orifícios. 
Naquele momento, nem sabia que Max existia. Só desejava receber as investidas de meus colegas.
Por alguns instantes, eles me estocavam lentamente, aproveitava para massageá-los contraindo e relaxando a boceta e o rabo, conseguindo arrancar os seus gemidos.
E percebendo com que me entregava as suas arremetidas, rendia-me mais e mais com a alma embriagada e o corpo languido.
Em dado momento, não me contive, expandi-me quase os partindo os dois cacetes que me exploravam.
Eles saíram dos meus buracos esfolados e me colocando de joelhos se punhetando, fui agraciada com um delicioso banho de leite tomado direto da fonte, limpando cada centímetro de seus membros.
Por fim, depois dessa nossa euforia, Fred cuidou logo em tomar outro banho. Ainda teve tempo para mais uma cerveja. Eu desfilava nua pelo apartamento.
- Bom! Essa noite foi uma surpresa, mas preciso ir. E te deixo em casa! – Fred nos avisou.
- Se não tiver nenhum problema para você, pode ficar mas um pouco. Eu chamo um táxi depois! – Jamie sugeriu.
- Tudo bem! Vou ficar! – Eu lhes avisei.
Jamie o acompanhou até a garagem, mas não demorou.
***
Ele aproveitou e pediu uma pizza.
Não demorou para que queimássemos as calorias.
Jamie e Fred juntos foi algo inesperado e os dois me fizeram de recheio.
O restante da noite com Jamie foi de muita excitação.
Como também moro sozinha preferi passar a noite com ele. Passar a noite mesmo, porque só pegamos no sono apenas com o sol despontando no horizonte. E somente o deixei na parte da tarde.
E a partir daquele dia, como seriam os nossos expedientes, eu não sei.
Somente o destino para criar novas oportunidades com Fred. Quanto a mim e Jamie era certo. 
Quem sabe não marcamos algo no meu apartamento?
Amei ser o recheio de dois machos!

terça-feira, 23 de março de 2021

Modo hard


Anos atrás tão fugaz –
Que éramos capazes de realizar tantas coisas sem o menor receio de nos machucarmos.
Uma dessas poucas e transitórias lembranças que mais recordo com carinho e ainda reverberam em meu corpo tem nome: Afonso.
Conhecemo-nos ao acaso –
Buscávamos usufruir das mesmas reações e sensações.
Um vício lícito entranhado em nossa alma, a luxúria.
A excitação –
Os êxtases compartilhados, por nós dois nunca censurados.
Com gosto lhe eram ofertados todos os pratos e apreciados como a melhor iguaria.
Os nossos contrastes se faziam nítidos: A sua pele negra se misturava com a minha branca. E a diferença de altura um tanto desproporcional, o que resolvíamos muito bem na horizontal.
***
Fecho os meus olhos –
Posso visualizar nós dois em um quarto qualquer de motel, aonde podia ser quem eu realmente sou sem ser tolhida por alguma convenção social.
No momento dos nossos corpos encaixados: 
Palavras obscenas, palavrões e meus gritos podiam ser ouvidos aos quatro ventos. 
Não tínhamos a menor descendência, quando o assunto se tratava da prática sexual.
O seu modo de ser –
O seu dom em me dominar –
De me fazer entregue –
Completamente rendida.
Ao nos tocarmos saiam faíscas –
O tesão descomunal causava um curto circuito da libido. 
Com ele não era nada baunilha, sabia exatamente como me surpreender e virar a chave selecionando o modo hard.
Tudo fluía tão natural...
Éramos feitos de reencontros, como se nunca houvesse um ponto final, e ao nos encontrarmos recomeçávamos de onde havíamos parado.
Intenso –
Tenso –
Surreal.
Tínhamos um mundo próprio.
Seguíamos regras que nunca foram feitas.
Os problemas do trabalho e falhas do cotidiano eram deixadas de lado.
O importante de quando estávamos juntos, éramos de gozarmos muito, o máximo que os nossos corpos aguentassem. E nos envolvíamos mais e mais fazendo com que aquelas horas fossem perfeitas.
Um bom papo...
Uma conversa inteligente entre uma foda e outra.
Mas nem sempre os encontros se transformavam em loucura por causa de outras questões.
Porém, quando estava me sentindo triste, conseguia me fazer superar e usufruir do melhor de minha essência.  
Com o seu toque me virava de ponta cabeça, deixando-me vulnerável à excitação.
Louca –
Ensandecido –
Desbravava todos os meus territórios, deixando as suas marcas espalhadas, como se demarcasse cada centímetro, fazendo-me sua!
Entretanto, o inesperado se deu...
O que era bom, transformou-se em escassez –
Um telefonema foi a gota necessária.
Afonso?
Transformou-se em recordações:
De sorrisos –
Das brincadeiras –
Dos momentos de perversão –
Os êxtases –
Do frenesi louco em meu corpo.
Só o destino poderá responder, se algum dia haverá um reencontro, nem que seja para saber se está tudo bem.

segunda-feira, 8 de março de 2021

Contato interdimensional


A minha alma viaja por outras dimensões,

Em busca de aventuras.

No corpo as reações –

Envolvidas por novas sensações.

***

O tempo nem sempre é real –

No subconsciente é relativo.

O meu corpo pode estar aqui neste momento,

Porém, ao fechar os meus olhos –

Posso correr a vastidão do universo.

Podemos avançar –

Ou então, retroceder.

Basta apenas uma vontade,

Ou apenas um desejo.

Como também posso me desconectar deste mundo ou me duplicar.

***

Sozinha em casa –

Cuidando dos afazeres...

Eles apareceram do nada em trio, como se volitassem, mostrando-se altos e viris, a pele branca, no corpo apenas uma calça jeans.

Na ocasião, também usava uma dessa vestimenta, e com tamanha brutalidade me agarraram, levando-me para o quarto, despindo-me... Provocando arranhões em minha pele clara.

Completamente nua, sem o menor cuidado, dois me seguravam pelos braços, ao mesmo tempo me acariciando, o terceiro à minha frente, penetrava-me com dedos, mordendo os meus seios, o que fazia com que sentisse o líquido quente a escorrer pela derme, sem a menor chance em me desvencilhar dos algozes.

No entanto, é como se me conhecessem, e toda aquela brutalidade se transformasse em nuances de prazer, fazendo com que me entregasse. 

Sem esperar, com agressividade o cacete saiu rasgando a boceta, o que fez com que gritasse, porém, ninguém poderia me ouvir.

A percepção do tempo e do espaço não existiam. É como se estivesse somente os quatro envoltos naquela imensidão interdimensional.

As arremetidas firmes e constantes despertavam o deleite, fazendo com que deixasse o meu corpo bailar na inércia de sua lascívia, regido por gemidos. 

O que me fez reagir –

Estremecer em êxtase, simultaneamente, o sentindo pulsar em minhas entranhas.

Um dos que me seguravam, sentou-se ao chão, enquanto o outro forçou a me encaixar cravada com o pequeno orifício anal em seu cacete, logo em seguida, sentou sobre o meu corpo, enterrando-se na fenda que ainda escorria o resquício do outro.

Rebolava sentindo a respiração daqueles seres em meu rosto... O hálito quente.

O terceiro meteu o falo pela garganta quase me asfixiando –

Sufocando-me –

Cessando os gritos e gemidos, que se transmutavam em sussurros.

O abuso se convertia –

Transcendia –

Em minha essência corporal.

Envolta em seus açoites, não me sentia diferente com o atrito. Pelo contrário, fazia-me igual como se aquilo tudo em algum momento fizera parte da minha existência. Como se encontrasse o que tanto procurava. E eles estivessem me encontrado para reativar o que ficara perdido em algum momento.

Os seus embalos continuavam –

O sexo plenamente inchado e vermelho escorria.

O rabo em conexão sobressaia,

O tesão elevando para o grau máximo.

Carícias –

Mordidas –

Humilhação –

Tapas em meu rosto –

Provocação –

Incitação –

Servida por três criaturas, sem saber de onde surgiram.

A realização –

A dupla penetração –

Luxúria –

O pecado capital que impregna a carne, e me transporta por um mundo desconhecido.

Porém, há uma abertura, um portal que nos conecta  com outro lugar, concedendo-nos pequenas ou grandes realizações.

Os três usufruindo ao extremo de meu corpo, transformando a dor em deleite.

Também me tocava –

Paus e dedos penetrados em meus buracos –

Longos minutos que pareciam uma eternidade...

Não mais suportando a pressão que exerciam, fizeram com que outra vez gozasse. E os três exsudaram em abundância jatos de leite em meu corpo.

A respiração ofegante –

A satisfação corporal.

Sentia que me observavam, mas nada falavam.

E como se ouvisse uma voz em minha mente, um deles:

- Este é o momento de deixa-la!

Os outros assentiram com a cabeça.

***

Não sei por quanto tempo mais permaneci submergida em transe.

Ao recobrar a consciência, estava despida e sentada no chão do quarto na mesma posição, sem compreender o que havia acontecido.

Aos poucos vinham alguns flashes em minhas lembranças, fazendo com que tivesse a compreensão do que se passara.

Será que foi uma abdução?

Ou apenas um contato interdimensional?

Só sei que algumas sensações, ainda reverberam em meu corpo.

sábado, 6 de março de 2021

Insanidade carnal


Puta que pariu –

Quero foder.

Movimentos –

Alentos –

Ponho para ferver.


A noite foi de total agitação,

Pela manhã continuando febril.

O vulcão feito caieira –

Entrando em erupção.

Oferecendo-me de quatro,

Rebolando os quadris.

Colocando lenha na fogueira,

Bagunça pelo quarto.

A boceta ao paladar,

Com a língua a entreter.

Nas veias, o sangue da meretriz,

Dedos me bolinando,  o prazer.


Puxa-me pelos cabelos, com jeito,

Tapas e putarias, o que tenho direito.

Incendiando os palavrões, afrodisíaco,

Invadindo-me, tomando posse do buraco.

Cessando, jogo-me na direção do pau,

Esfregando as carnes, delicioso anal.

Deliciando-nos no desjejum matinal,

Chamando-me de doida, ninfomaníaca.

Piscando o orifício, tocando siririca,

O corpo estremecendo -  Em expansão.

O cacete teso, rende-se a pulsação,

Miscelânea de fluídos, insanidade carnal.


Puta que pariu –

Quero foder.

Movimentos –

Alentos –

A envolver.