quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Tensão no ar



Há uma tensão sexual entre nós...

Um tesão com T maiúsculo que nos conecta e nos desconcerta.

Os nossos corpos se conversam sem a necessidade de palavras...

Atraem-se!

Curtem-se!

A bunda se encaixando em seu sexo, mesmo por cima de tecidos...

Esbarrões sem a menor “intenção”...

Deixando-nos febril.

Percebo a tua reação...

O teu toque forte em meu braço me amolecendo...

Embriagando-me com o teu perfume.

Posso senti-lo em minhas narinas.

Mas como?

Em um lugar inapropriado.

A vontade que tenho...

É te jogar no chão e te cavalgar alucinadamente.

Sentindo cada um de teus centímetros dentro de mim...

As nossas peles transpirando de desejo...

Convulsionado de prazer.

É desse modo que te prefiro, a mercê de nossos caprichos.

Envolvido em minha aura de pecaminosa luxúria.

Você sabe muito bem que mexe comigo,

Assim havendo uma troca mútua sem nenhum nexo.

Os nossos encaixes são perfeitos: O côncavo e o convexo.

A carne tesa preenchendo todos os meus buracos...

Acelerando com sofreguidão os meus batimentos cardíacos...

Equalizando-os com meus gritos e sussurros proibidos.

Fico imaginando quando se dará esse nosso encontro...

Ansiando por uma peleja carnal...

Degustando de um frêmito gostoso e cabal...

Desvanecendo na lascívia do anal.

domingo, 26 de agosto de 2018

Brincadeiras no Whatsapp



- Não acredito que o meu noivo fez isso comigo! – Eu falava sozinha, caminhando de um lado para o outro.
Ele sabe muito bem que não passo muitos dias sem ter relações sexuais que eu já vou ficando louca e ficando até mal humorada!
E ainda inventou de aceitar uma viagem a trabalho.
- Por que o chefe dele não foi? - Indaguei-me em voz alta.
- Só para não deixar a esposinha sozinha e eu? – Esbravejei.
- Agora fico aqui, assistindo sexy hot e tocando siririca. – Continuava o meu monólogo.
***
 Aqui era um sábado, mais um fim de semana sem ele.
À noite, sozinha em meu apartamento, precisamente no meu quarto, a televisão no canal de adultos, uma mulher para dois homens...
O meu noivo nunca concordou com esse tipo de brincadeira entre nós.
Porém, aquele vídeo, fez-me ainda mais excitada!
Como poderia dormir nessa situação?
***
Como se estivesse adivinhado, o telefone celular começou a tocar e, ao verificar quem era, percebi que se tratava de Rodrigo, o meu noivo, realizando uma chamada de vídeo.
Completamente nua, o atendi... O meu sexo se derramava.
Para começar, não mostrei o meu rosto, fui deslizando a tela do celular, mostrando-lhe a maneira como me encontrava: Os cabelos cacheados e loiros caindo sobre os meus seios brancos e retesados... Bicos rosados.
Acredito que neste momento ele se arrependeu por estar do outro lado do Oceano Atlântico.
A tela do aparelho... Passeando pelo meu corpo e percorrendo o caminho da felicidade até alcançar a boceta quente e úmida, ansiando pela sua presença... Mas como?
- Olha o que você deixou chorando aqui! – Eu o provoquei remexendo os meus quadris com as pernas escancaradas.
Olhando fixamente para a tela do celular, podia perceber a sua respiração ofegante.
- Agora me mostre o seu cacete! – Eu lhe pedia.
- Você é louca! – Ele me disse sorrindo.
- Uma doida que você adora! – O retruquei.
Rodrigo sem mais falar, apertou o seu membro sobre a calça, fazendo questão de me mostrar o seu movimento.
- Assim não vale... Mostre-se mais! – Eu intervi.
Ele apoiou o celular no suporte e vi que rapidamente se despiu.
Com o meu aparelho também apoiado, eu me tocava...
Rodrigo tinha um ângulo privilegiado, pois ficava bem na parte mais quente de meu corpo, onde os meus fluidos escorriam.
Eu fazia para provocá-lo.
- Por que está fazendo isso comigo?  - Ele me perguntou.
- Somente para perturbá-lo... – Eu o respondi.
Eu via o membro teso, com a ponta molhada... Louco para me invadir e me rasgar... Rodrigo e eu teríamos que encontrar meios para nos satisfazermos.
Em nossos encontros a lascívia sempre fora uma constante e, nunca tinha tempo ruim para nós dois. De vez em quando brigávamos, mas nunca deixamos que isso afetasse a nossa vida sexual. Até mesmo, quando estava naqueles dias, encontrávamos uma maneira de não adiarmos as nossas brincadeiras e gozarmos para valer.
Para continuar esse nosso momento, enfiei dois dedos entre os meus lábios vaginais, remexendo... E ao retirar, os mostrei molhados e os suguei como se fora o seu pau delicioso em minha boca.
- Está me torturando desse jeito! – Ele confessou com a sua voz carregada de excitação.
- Isso aqui é uma pequena amostra do que farei quando você chegar! – Eu o instiguei.
- O que me fará mais? Posso saber ou ver? – Foi a sua vez de me provocar.
Iniciei a minha performance girando o celular para que ele pudesse ver o filme que era exibido e também a mim caminhando nua pelo quarto por alguns minutos, o redirecionei para a cama, para que pudesse ter mais liberdade em meus movimentos.
De quatro me posicionei sobre a cama, e por baixo comecei a me masturbar e deslizava um dedo até alcançar o pequeno orifício...
O som de nossos gemidos se misturava através de nossos iphones...
- Bendita seja a nossa senhora da tecnologia! – Eu falei de repente.
- Maluquinha mesmo. – Rodrigo sorriu.
Quando olhei para trás, balançando os cabelos, notei que ele tocava uma, com o seu corpo moreno molhado de suor.
Foi a minha deixa para me abrir e me mostrar ainda mais para ele, piscando o meu cuzinho e o deixando mais ensandecido...
Com as suas reações, podia sentir que estava entregue em uma mesma sintonia...
Havia deixado de propósito um de meus brinquedinhos sobre a cama, e o sugando simulei um sexo oral, fazendo caras e bocas olhando-o fixamente através da tela...
Observava cada reação... E aquilo me excitava de uma tal maneira.
Ao me invadir com o consolo, falava palavras desconexas... Não haveria sentido naquele instante...
E deixei me expandir aos gritos e gemidos, mostrando-me toda aberta... Com os seios enrijecidos... Totalmente dele...
- Agora é a sua vez... Goze para mim... – Eu lhe pedia com a voz carregada de tesão.
Enquanto Rodrigo se tocava, eu me exibia, abrindo os lábios vaginais rosados, incitando-o com a pele molhada e escorregadia por meus fluidos... Brincava com o vibrador na entrada de meu anel que estava cheio de saudades de ser rasgado.
Ele me dizia que podia até sentir o cheiro agridoce... Sentir a minha textura em seus sentidos...
- Que delícia! – Eu lhe dizia, quase sussurrando para que pudesse me ouvir.
Foi quando ele soltou um gemido mais sentindo... E de suas veias penianas começou a jorrar o líquido da luxúria e do prazer.
As nossas respirações eram ofegantes, mas não parei por aí... Continuei com o meu showzinho de exibicionismo, para alimentar o nosso tesão, mesmo com a distância que existia entre nós.
Somente quando estávamos saciados, foi que conversamos assuntos corriqueiros, contando os dias para a sua chegada...
- Semana que vem eu retorno! – Ele me avisou.
Por enquanto, as nossas brincadeiras seriam via whatsapp.
Quando Rodrigo chegar, esse apartamento será pequeno para as nossas peraltices.

Sensações



Guia – me pelo espaço do teu corpo, até chegar ao infinito,
Desvendando os mistérios de um prazer contrito.
Na imagem que desvanece feito miragem,
Nós acabamos e recriamos a fênix na pura libertinagem.

Amo qualquer posição, o meu sexo encaixado no teu,
Feito a divindade, o destino foi o que se prometeu.
Na luxúria que abastece de pecado as nossas almas,
Os deuses para o espetáculo de perversão batem palmas.

A língua tesa, passeando... Deixando- me molhada,
Na prevaricação... Amolecida e desnorteada.
No embevecer de teus doces beijos,
Emoldurando com gemidos os loucos desejos.

Preencha os meus espaços com o teu volume,
Pois é dele que me alimento, fome insaciável.
Na imensidão da lascívia, perfeito é esse costume,
O tesão me provocando, reação indecifrável.

O perfume de teu feromônio,  faz- me entrar em transe,
Na luminescência que me entorpece,
Embriaga- me, desperta a inconstante vaidade,
Os êxtases contigo, são de verdade.

Faça-me voar em teus espaços, oblíquos e opacos,
Sentindo a textura em meu paladar,
Como é deliciosa a sensação... Saborear,
Derramando-se em leite... Preenchendo os copos.

A aproximação causa febre,
A pele ferve,
Queimo feito fogo,
Constante perigo.
Mantenha a brasa acesa,
Sobre a mesa,
Faça-me o prato principal,
Até a sobremesa.
Perca-se nesse enlace carnal,
Aposse-se de modo infernal.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Par de iguais


Sempre somos surpreendidos com o inesperado,
Não dando conta da forma que se dá o proibido.
Um contato... O toque... Um olhar mais íntimo,
Confesso que me pegou de jeito, sincronismo.
Criados e fadados a viver o côncavo e o convexo,
De repente, deparamo-nos com o total inverso.
Talvez nem tanto... Surpresa: Um par de iguais,
Trocando fluidos entre gemidos, sussurros e ais.

A quatro mãos macias se revezando em caricias,
Dedos penetrando... Orifícios quentes e úmidos.
Bocas... Línguas... No paladar degustando delícias,
Em desejos a favor da lascívia, nada reprimidos.

Não nos importamos com nada, o anseio do perigo,
Os delírios são constantes, no resvalar de seios.
Na loucura... Nos mais embriagados devaneios,
Despertando o elixir do êxtase, agridoce abrigo.
No beijo molhado, miscelânea de duplos lábios vaginais,
Deixando de lado a inocência, por orgias sexuais.
Através do espelho, expandindo-se na plástica visual,
Pequenos canais, explorados de modo consensual.

A quatro mãos macias se revezando em caricias,
Dedos penetrando... Orifícios quentes e úmidos.
Bocas... Línguas... No paladar degustando delícias,
Em desejos a favor da lascívia, nada reprimidos.

Peles suadas...
Nada dissimuladas.
Nas veias, a adrenalina,
Volúpia, as messalinas.
Cabelos molhados,
Corpos alinhados.
Um jogo sem regras,
Prazer na íntegra.
Respirações ofegantes...
Da luxúria, atuantes.
Desejo obcecado,
Dando ênfase ao pecado.


A quatro mãos macias se revezando em caricias,
Dedos penetrando... Orifícios quentes e úmidos.
Bocas... Línguas... No paladar degustando delícias,
Em desejos a favor da lascívia, nada reprimidos.

Embaladas em uma dança voluptuosa,
Movimentos cadenciados, fruta saborosa.
Um prazer indecifrável, curvas sinuosas,
Numa crescente,em primícias suntuosas.

A quatro mãos macias se revezando em caricias,
Dedos penetrando... Orifícios quentes e úmidos.
Bocas... Línguas... No paladar degustando delícias,
Em desejos a favor da lascívia, nada reprimidos.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Renascimento



Renascida...
Assim que me sinto quando estou contigo.
A carne trêmula...
É um sinal de excitação perpetuando sobre a derme.
Renascida...
Em um transe profundo que me alucina e me provoca.

O teu toque me desperta as mais insanas sensações.
A pele arrepiada...
A sintonia equalizando entre os nossos corpos.
Uma sensação imensurável de êxtase causando o entorpecimento de meus sentidos.
Amo essa tua louca perversão que me arrebata em cheio, trazendo a languidez necessária como o vinho.
Somos muito iguais...
Um ímã que nos atrai...
Uma força que transcende e que se contrai para disseminar a luxúria.
Não há calmaria...
Somente tormenta...
Um embate corporal...
Uma luta pelo poder que sempre me deixa submissa ao seu poderoso cetro.

Renascida...
Em êxtase,
Em blasfêmia,
Na lascívia,
Para o nosso prazer.

Não me vejo de outra maneira...
A sua mercê.
Em uma dança voluptuosa que nos convida a este enlace carnal.
A explorar a elasticidade e todos os músculos desconhecidos, deixando cada um com o mínimo de dor.
A chuva... A tempestade libidinosa nos invadindo e você a vasculhar as entranhas de minha alma, revelando a essência devassa nela contida.
Contigo não há espaço para o marasmo.
A tua presença é uma constante festa para a libertinagem. Porque inventamos as mais prazerosas coreografias em nossa performance.
Em línguas passeando pelo corpo...
Deslizando pelo sexo úmido... Molhado... Transformando-o em uma latente cachoeira.

Renascida...
Assim que me sinto quando estou contigo.
A carne trêmula...
É um sinal de excitação perpetuando sobre a derme.
Renascida...
Em um transe profundo que me alucina e me provoca.

Renascida...
Em êxtase,
Em blasfêmia,
Na lascívia,
Para o nosso prazer.

Porque é inevitável não me abastecer com a energia que jorra de sua fonte.
Que alimenta o meu espírito e fomenta o meu ser.
No anseio que vem desmedido...
Sem reservas.
Na incontida sede que de nós se apodera.
Uma gula sem tamanho por gozos...
Refletida nos gemidos, gritos e sussurros nada proibidos.
No delicioso pecado que adoramos cometer.
No ímpeto do desejo que toma posse de nossas expressões corporais.
O convulsionar de meu sexo flamejante.

Renascida...
Assim que me sinto quando estou contigo.
A carne trêmula...
É um sinal de excitação perpetuando sobre a derme.
Renascida...
Em um transe profundo que me alucina e me provoca.

Renascida...
Em êxtase,
Em blasfêmia,
Na lascívia,
Para o nosso prazer.

Renascida...
O reflexo dos lampejos,
Em respirações ofegantes.
Infinitos são os desejos,
Em delírios e rompantes.