sexta-feira, 28 de junho de 2019

O motorista




Nunca imaginei viver uma aventura dessa maneira...
As minhas amigas têm o costume de me avisar que sou a louca da turma, mas acredito que dessa vez eu extrapolei mais do que o necessário. E justo no dia da festa de aniversário da Francine.
***
A festa estava marcada para acontecer em uma noite de sábado, pois teríamos até ao amanhecer para celebrarmos.
Eu passei o dia inteiro me produzindo e estrearia o meu lindo vestido, um tubinho preto, tomara que caía realçando os meus belos seios e contrastando com a minha pele branca, um scarpin vermelho e algumas semijoias para completar o look.
Quando já estava pronta, acionei o aplicativo de um serviço de transporte e em poucos minutos, o carro estacionou em frente a minha casa.
Ao olhar para o motorista, veio aquele impacto de tesão...
- Que delícia! – Eu pensei.
Tentei disfarçar, mas não sei se consegui.
Ao cumprimentá-lo, ele me deu um sorrisinho meio de lado, com certeza, notando a minha reação. Ao confirmar o endereço, fui buscando um assunto e ele me compreendeu.
Enquanto isso, embaixo do vestido, a calcinha mais do que molhada... Eu sentia o aroma do sexo inebriando a ambiência do lugar. E Jorge como ele se apresentara, observava-me através do espelho e notava que ele passava a língua em seus lábios. Foi aí que eu percebi que o desejo não era somente meu.
A sua figura alta e morena, reinava em minha fantasia, impondo a sua energia.
Que olhar... Que boca molhada... Ofuscavam os meus pensamentos.
E através do espelho retrovisor, ficávamos nos comendo com o olhar.
Por coincidência, no trajeto até o local da festa, há vários motéis de tudo quanto era jeito para escolher.
Em um dado momento, o motorista percebeu o meu olhar fixo em um deles, enquanto seguíamos.
- Alguma mudança de planos? – Ele me indagou com certo grau de cinismo em sua voz.
- Vontade não falta! – Eu respondi.
- Você seria tão louca a esse ponto? – Ele continuou me instigando.
- Não imaginas o quanto! Quer apostar? – Foi a minha vez de provocá-lo.
- Apostar o quê? – Ele quis saber.
- Muitos gozos! Só isso! – Eu o respondi.
- Feito então! – Ele concordou.
Naquele instante, esqueci-me de tudo e me coloquei mais próximo a ele, que foi em direção ao primeiro letreiro luminoso e foi a minha vez de estampar o meu sorriso mais sacana.
Eu o deixei realizar o que era de praxe ao entrar em um motel.
Ao estacionar em nosso quarto, Jorge logo saiu, abrindo a porta do lado em que estava, direcionou-me para que ficasse em frente ao veículo, e levantando o vestido, fez com que sentasse sobre o caput, afastando as minhas pernas, sentiu o aroma entre elas... Afastando a calcinha, enfiou o dedo do meio e o chupou em seguida.
- Sabor de fêmea... É assim, que eu gosto! – Ele afirmou.
O volume daquele homem de quase dois metros de altura se formara dentro de sua calça jeans.
Com as mãos apoiadas em meus joelhos, enfiou-se no meio de minhas coxas... A língua tesa me acertou bem no centro do prazer... E eu gemi com um arrepio percorrendo toda a extensão de meu corpo.
Jorge literalmente caiu de boca, demonstrando que não tinha apenas agilidade ao volante, assim também com a língua.
Naquela altura do campeonato, eu já me esquecera por completo do meu compromisso... Ao mesmo tempo em que me chupava, fui tirando a sua camisa.
- Que tórax! – Eu suspirei.
Ao retirar os sapatos, girei o meu corpo sobre o carro, ficando de cabeça para baixo, desabotoando a sua calça para libertá-lo... Ao exibir um pau lindo e delicioso... O lambi em toda a sua proeminência, sorvendo-o com vontade.
Jorge soltou um gemido sentido... De prazer e eu o degustando em minha boca... Demonstrava que gozaria a qualquer momento.
Ele rapidamente se despiu e me puxando fez com que ficasse de bruços, apoiada no carro.
Dando-me uma tapa bem forte em uma das nádegas, ele abriu os meus lábios vaginais, e meteu novamente a língua e eu gemia feito uma cachorra depravada no cio... Que tesão de homem da porra!
Eu empinava bem a bunda para alcançar a sua altura.
Jorge me dava uma surra... Batia com o cacete em minha bunda. Isso me causava tamanho frisson. Quando o senti deslizar pela boceta que pedia para ser arrombada. Jamais pensei que pudesse acontecer algo assim.
Ali mesmo na garagem, arremetia-se de encontro ao meu corpo... Os meus gemidos e palavrões desencadeavam de vez a libido... Puta que pariu!
- Putinha safada! – Ele me dizia.
- Tesudo! Isso... Fode a tua putinha! – Eu lhe pedia.
- Que grata surpresa! – Ele comentou.
- Verdade? Então aproveita! – O instiguei.
- Não seja por isso! – Ele concordou.
Jorge continuava se deleitando do meu corpo... As suas arremetidas eram firmes e precisas. Toda a minha produção, havia ido por água abaixo e eu me derramando com ele. As nossas peles se misturavam... Suores e salivas... Fluídos... Lubrificação...
As tapas continuavam estalando por minha carne branca... A sua ardência se fazia presente...
Quase arranhando a pintura de seu carro, gozei aos gritos... A boceta convulsionando de tanta excitação.
Rapidamente Jorge procurou as chaves que estavam dentro do bolso de sua calça jeans e finalmente abriu a porta do quarto e eu me atirei na cama, colocando-me de quatro.
Aquilo foi mais que um oferecimento... Eu me coloquei de presente, totalmente despida de todo e qualquer pudor.
Jorge lambeu todo o meu corpo, acariciando os meus seios, apalpando-os. Ofereceu-se em minha boca e eu como uma boa anfitriã o aceitei.
Ele socava todo, eu o sentia no fundo de minha garganta, quase me engasgando.
E ao se posicionar por trás, ele desferiu a sua espada na vagina que já pegava fogo
Tudo acontecia muito natural, como se já nos conhecêssemos.
Rebolava...
Gemia...
Sussurrava...
Gritava...
Xingava...
Regida pela batuta de Jorge.
Eram inevitáveis os seus puxões de cabelos... As tapas por meu corpo, incendiando-me... Luxúria total... As nossas essências se encaixavam perfeitamente, causando um frenesi sem medidas.
Quanto mais ele se arremetia em meu corpo, mas a boceta se inflamava, misturando fluidos... Quanta efervescência!
Ao me tocar, senti- me inchada, mas parecendo uma flor. E com Jorge fincado em mim novamente me rendi ao êxtase... Aos palavrões!
Ele me vendo convulsionar, fez com que eu me deitasse e sugou a vagina ocasionando um choque e numa espécie de tortura, fincou-se e arremetendo freneticamente exsudou com a sua porra.
- Caralho! Puta que pariu! – Eu continuava.
- Puta gostosa! – Ele se entregava.
- Que homem para me foder gostoso! – Eu o elogiava.
- Você ainda não viu nada! – Ele me instigou.
Jorge me puxou pelos pés, colocando-me de quatro... Sem a menor cerimônia, enfiou o dedão em meu rabo.
- Filho da outra! – Eu sussurrei.
O seu movimento fez com que me arrepiasse. Com a outra mão, ele brincava com a boceta ainda em choque... Ele me fazia relaxar com veemência.
Quem diria que o encontraria naquela noite? E ao perceber que novamente me rendera, aos poucos foi invadindo o meu pequeno buraco, tomando posse de toda a sua extensão.
Às vezes, pedia para ele cessar os seus movimentos e jogava a bunda em direção a sua tora... Os gemidos de Jorge se tornavam música em meus ouvidos.
Então, ele se deitou e fez com que me sentasse literalmente sobre o poste apontado para o teto do quarto de motel... Aos poucos fui fazendo-o desaparecer, como se fosse uma verdadeira pitonisa... Louca e ensandecida, brincando com a sua vara e também com a minha racha.
Apoiava-me nas pontas dos pés, quicando em sua barra de ferro e fazendo-a mais endurecida.
Jorge segurava em meus quadris para dar mais firmeza em meus movimentos, ás vezes, recebia puxões de cabelos...
Eu cavalgava sobre o seu corpo me esfregando...  O apertava com a minha boca anal...
O que fez com que o meu êxtase viesse abundante e o fiz gozar, com ele soltando um gemido mais profundo, quase que simultâneo. O meu rabo piscava, quase o partindo em dois.
Joguei-me para cima dele, ainda cravado no meu cu... Vibrando com as nossas energias, ele mordiscava a orelha e apalpava os meus seios.
Passado o nosso estado de graça, não podíamos conter a satisfação daquele encontro, mais do que carnal!
Após refeitos e de uma hidromassagem repleta de carícias, decidimos passar na festa de Francine, mesmo estando o mais básica possível, pois a produção ficara toda no quarto de motel.
Ao entrar no carro e verificar o celular, havia inúmeras mensagens de minhas amigas preocupadas com o meu atraso. Mas logo respondi, dizendo que chegaria lá com o motivo de tudo!
E pensa que Jorge me deixou lá e foi embora? Ledo engano!
Depois de aproveitarmos mais um pouco a noite, resolvemos conhecer mais um quarto de motel!
Pois a vida é uma eterna festa!



quinta-feira, 27 de junho de 2019

A lenda da floresta




Em nenhum momento de lucidez, pensei que pudesse acontecer tamanha atrocidade.

O desespero era sentido por cada parte do perímetro de meu corpo.

Os seus atos eram fomentados... Pensado... Premeditado em cada ação que pudesse vir a ter.

O ser humano é uma caixinha de surpresas e esta vem da onde menos esperamos...
Até o dia em que somos apanhados!

Esta nunca foi e nunca será uma história comum.

De onde veio e para aonde seguirá, eu não sei.

A única certeza que tenho é que há uma nuvem escura, assombrando as poucas lembranças que ainda me restam.

Não sei quem eu fui...

Não sei quem eu sou...

A minha mente é um vazio só...

Um turbilhão de sensações, emaranhadas com arrepios, frios, dor e angústia.

***

Tudo começou em um fatídico dia em que resolvi fazer um passeio pela floresta que fica localizada próxima a pequena cidade... Sozinha.

Às vezes, ouvia certos comentários.

Uns acreditavam e ficavam com receio. E outros já diziam que tudo não passava de uma lenda infantil.

Sempre gostei de verde... De sentir o perfume das flores e o cheiro do mato em minhas narinas. Essas misturas de aromas inebriam, entorpecem os meus sentidos e rejuvenesce a minha essência.

A floresta possui o seu lado oculto e fascinante, de certo modo é atrativa para os amantes.
Em minha pequena percepção, não havia preocupação com nada, pois fazia sempre o mesmo trajeto algumas vezes, sem perceber que o mal pairava... Escondendo-se... Esgueirando-se por detrás das árvores. E eu em minha santa inocência, nada percebia.

Era costume e rotineiro... Nunca passou por minha mente que pudesse haver algum perigo.

***
A minha manhã seguia tranquila, mas algo estava diferente, parecia que a floresta me chamava. Ela me atraia de um modo especial que não conseguia me deter. E mal terminei de executar as minhas tarefas e enveredei por suas trilhas.

A cada nova investida pela floresta era mais uma doce surpresa a mim revelada, em lindos campos de flores. Porém, segui atraída, caminhei por um atalho diferente e, no passo seguinte, o chão se abriu sob os meus pés. O vestido o qual trajava tampou a minha visão e tudo se fez escuro... Já sobre o solo, eu desvencilhei do tecido que cobria o meu rosto. Ledo engano meu... Não havia sequer uma fonte de energia. Ao olhar para o alto, tentando enxergar alguma abertura por onde caíra, nenhuma novidade. Ao tatear no pequeno espaço que me encontrava, o desespero tomava conta de minha alma.

Gritava... Chorava... Soluçava... E ninguém me ouvia!

Com o tempo a sede já se fazia implacável... Até que perdi os sentidos. Não sei por quanto tempo eu continuei sozinha.

Como fui tão ingênua em acreditar que estaria protegida na floresta.

***
Fui despertada com alguém jogando um pouco de água que escorria entre os meus lábios e na esperança de beber ao menos um pouco, rastejava-me de tão fraca... E ao abrir os olhos fui ofuscada por uma meia luz.

O lugar era pequeno e frio como previra... Não conseguindo distinguir a figura em minha frente: Uma espécie de homem misturado com cachorro... Um ser estranho que se mantinha de pé e ereto em duas patas.

Ele se agachou para sentir o desespero em meu corpo que tremia só por sua aproximação, sendo alto, forte e viril, enfiando a sua áspera língua em minha boca. O seu mau hálito era pavoroso, o que fez além de medo, ficar com nojo.

A sua ação me provocou ânsia... O meu estômago começou a revirar. Por mais que tentasse, não consegui conter os jatos de vômito.

Ao me olhar de cima, esfregando a língua em seus lábios, como se deliciasse com um prato de comida antes de degustá-lo.

Embora enfraquecida, fiz força para tentar me levantar e escorreguei em minha própria sujeira.

E sem nenhum esforço, a criatura me pegou pela cintura e me alojou em cima de uma espécie de mesa feita de pedra que, ao tocá-la, um arrepio percorreu todo o meu corpo.
As suas garras rasgaram o meu vestido como se fora um papel...

O que de fato seria aquilo?

Eu não poderia estar em sã consciência para acreditar no que os meus olhos presenciavam. Ou será que as horas que não sei quantas foram, fizeram- me com que visse uma miragem?

Não teria como me livrar de suas garras... Ele agia milimetricamente, como se aguardasse o momento exato para dar o seu bote. A sua caça do dia, seria a minha carne fresca... Branquinha e sem marcas de sol.

Os meus olhos estavam bem cerrados procurava não olhá-lo. Ao perceber o meu artifício, ele urinou sobre a minha cabeça, forçando para que o olhasse, puxando-me pelos cabelos. O gosto era cítrico, salgado... Parecido com fel, sem contar com o cheiro forte e insuportável.

Ao tentar me limpar, procurando os restos de minhas roupas, não alcançava... Fiquei fétida.
O único pedaço de tecido que ainda restara e não ficaria em seu lugar por muito tempo, a calcinha.

O focinho atingiu em cheio a minha boceta... Ali ficou forçando a entrada, até que tanto fez que rasgasse e retirou o restante com uma única dentada. O meu corpo se contorceu de dor.

Quando de fato ficou teso, o seu membro se mostrou grande, lustroso, com uma cabeça vermelha e proeminente, e mais uma vez não consegui me livrar dele. Mas foi somente fazer menção de um simples movimento, agarrou-se em meu pescoço, imobilizando-me. Com a outra garra, abriu as minhas pernas... E me invadiu quase me rasgando em duas.

Ao me adentrar, senti algo escorrer em meu corpo e o cheiro a inebriar toda a pequena ambiência, o que fez com que voltasse um pouco em mim.  Era o cheiro de sangue que escorria de minha vagina, e acabara de lembrar, naquele exato momento, que seria virgem, ou seja, não era mais. Se saísse daquele lugar com vida, toda a minha inocência ficaria para trás...

Quanto mais ele se excitava, mais sentia a pressão em meu pescoço. O que seria de mim, se não conseguisse me libertar daquele animal?

Sinceramente eu não saberia.

O seu peso sobre mim...

Em um dado momento, ele abocanhou um de meus seios, a dor lancinante impetrou no fundo de minha alma, dilacerando-me... Mais uma fonte do líquido da vida que se esvaía de forma quente e abundante.

A sensação de quase desmaio me entorpecia... Mas procurava manter os sentidos.

Enquanto ele arremetia o seu corpo sobre o meu, a agonia era quase insuportável em minhas entranhas, atingindo o meu útero.

Por quanto tempo mais aguentaria aquela barbárie?

Como uma boneca em suas mãos, ele me jogou de encontro ao chão. O impacto foi amortecido pelas folhas. E com um chute em minhas costelas, ele fez com que ficasse de bruços, totalmente exposta e rendida. Eu dobrei os joelhos em reação a agonia, fazendo com que empinasse a bunda para o alto.

Sem ao menos aguardar, senti-o novamente me abrir pelo rabo. Não o suportei e cai... Quando ele me puxou para cima e me invadiu com o seu enorme cabo de vassoura vivo.

O que fiz para merecer tal castigo?

E ao se arremeter mais uma vez em meu corpo, as suas unhas rasgaram as minhas costas, tirando nacos de carne e os fazendo sangrar.

A dor foi mais forte do que poderia suportar e desfaleci.

“- Puta... Safada... Fazendo-se de forte e não aguentou levar tora no rabo... Vadia! Agora esse corpinho é todo meu. Vou usá-lo ao meu bel prazer.”

***

Ele a pegou e a colocou de bruços sobre a fria pedra. O sangue escorria em seu corpo desenhando caminhos por sua pele clara, enquanto arremetia, usufruindo do pequeno buraco rosado. Os cabelos se misturavam ao líquido vermelho... O seu corpo quase sem vida. E a gentil criatura ao gozar, desferiu o seu golpe fatal, cravando uma potente mordida em seu pescoço, arrancando-lhe o que faltava de seu resquício de vida, em um sopro lento e quase imperceptível, a doce menina, antes pura e angelical deu seu último suspiro com uma criatura, que até então não decifrada, desfrutando de seu corpo.

Mesmo com o calor de sua pele se esvaindo, não a deixou em paz no seu ritual macabro: Desenhou uma cruz no chão, e como se a oferecesse, penetrou-a outra vez na boceta. E por final a gozar, exsudando-a com a sua gosma pegajosa e expeça, ele a mordeu bem no centro de sua pélvis. Isso mesmo, o que a terra um dia comeria, ele o fez literalmente das duas maneiras. E em seu paladar, ficou o sabor da inocente garota, que um dia chegou a acreditar que o seu príncipe encantado chegaria num cavalo branco... Mas a desgraça veio a galope, atropelando pela mão do destino e levou o melhor que existia em si: Os seus sonhos!

***

Não me pergunte onde estou...

A minha alma vaga pelas trilhas desse lugar... Por entre cada árvore...

O último lugar em que caminhei em vida...

Respirava...

Sentia o verde pulsando nas veias.

Os meus restos mortais permanecem empilhados sobre uma montanha de ossos, aguardando a próxima vítima.

Infelizmente o mal ainda prevalece.

Ninguém me escuta...

Por mais que eu grite...

A lenda da floresta permanece intacta sobre o feitiço da lua negra que estampa o céu.

Quando menos a esperamos, rejuvenescida pelo sangue de virgens que habitam ao seu redor.

domingo, 23 de junho de 2019

Comunhão



Há um esplendor todo nosso...
Este é o nosso compromisso.
Um ritual único envolvido nesta atmosfera de luxúria.
Entendemo-nos em meio à fúria,
Toques a mais... Com primazias.
No silêncio que vai enaltecendo, cheio de primícias...
O suor escorrendo por nossas faces.
Cabelos desgrenhados, emaranhando- se pelos lençóis,
Olhos brilhantes, feito faróis...
Numa volúpia estarrecedora,
Do tesão enlouquecedor, a provedora.
Não precisamos usar nenhum tipo de disfarce,
E também não há pressa...
Dependente dessa devassidão me faço confessa.
Unidos somos mais do que perfeitos,
Em encaixes... Não há defeitos...
Você é o único que me completa,
Voando para os teus braços, a borboleta.
Conjugados o verbo amar em total imensidão,
Eu me coloco a dispor de completa servidão.


Avassaladores...
Corpos e estado de êxtase.
Arrebatadores...
Percorrendo cada fase.
Nas preliminares que vão abastecendo,
Aos poucos transcendendo.
Completa sintonia...
De gemidos e sussurros em sinfonia.
Solfejos que decorrem a trilha sonora de almas,
De canções belíssimas.
Que seguem se expandindo,
Procurando alcançar a nota preferida.
Aquarela multicolorida,
Torno-me bem mais divertida.


Este é o desejo que sempre possui, no fundo de meu âmago,
Contigo estou protegida, fora de perigo.
Envolvida em teus braços, sendo o almejado abrigo,
Para sempre serás o meu amigo.
Afastando de tudo o que me faz mal,
O que importa é o que seja primal.
Sobrevoando sob as entrelinhas das estrelas...
O meu céu mais do que iluminado.
Sendo o meu elixir, o renascer constante da libido,
Entrelaçados... Nunca em paralelas.
Sempre juntos, em busca da realização,
Sem tempo perdido, aproveitando todos os segundos.
Em busca da verdadeira construção,
Jogando-nos de cabeça, mergulhando fundo.
Na volúpia sem medo, eu me aprofundo,
Ao teu lado, os meus pensamentos são bem mais pervertidos.
Realizando-nos em uma completa adoração,
O combustível para a safadeza... Deliciosa excitação.
Desenhando a quatro mãos as partituras,
Refletindo em incontáveis afrodisíacas aventuras.


Avassaladores...
Corpos e estado de êxtase.
Arrebatadores...
Percorrendo cada fase.
Nas preliminares que vão abastecendo,
Aos poucos transcendendo.
Completa sintonia...
De gemidos e sussurros em sinfonia.
Solfejos que decorrem a trilha sonora de almas,
De canções belíssimas.
Que seguem se expandindo,
Procurando alcançar a nota preferida.
Aquarela multicolorida,
Torno-me bem mais divertida.


A tua pele me encanta,
Sentindo-o em meu paladar, na garganta.
O ébano na miscelânea de tons.
As tapas enchendo o ambiente com sons,
Usufruindo de minhas reações, com seus artifícios e ferramentas.
As marcas deixando espalhadas, opacas e opulentas,
Enchendo-me de alegria e de prazer...
Inundando-me a essência, no embevecer.
Enaltecendo ao grau máximo a perversão,
Cortando o silêncio da entrega... Em comunhão.


Avassaladores...
Corpos e estado de êxtase.
Arrebatadores...
Percorrendo cada fase.
Nas preliminares que vão abastecendo,
Aos poucos transcendendo.
Completa sintonia...
De gemidos e sussurros em sinfonia.
Solfejos que decorrem a trilha sonora de almas,
De canções belíssimas.
Que seguem se expandindo,
Procurando alcançar a nota preferida.
Aquarela multicolorida,
Torno-me bem mais divertida.