domingo, 2 de outubro de 2022

Lufada de ar

 


Há momentos, em que a correria diária toma conta e não prestamos atenção ao que acontece ao nosso redor. Foi o que ocorreu em pleno domingo, com a mente a mil com inúmeras coisas por resolver.

Algo, ou melhor, alguém de longe fez os meus olhos brilharem. Mesmo tentando disfarçar o entusiasmo, não contive o olhar ao chegar mais perto.

O meu alvo, um homem negro, que trajava apenas uma bermuda, com seu tórax exposto.

A minha cabeça já começou a inventar várias histórias, e a ensaiar cenas de alta dosagem de luxúria, em posições dignas de um filme pornô.

Mesmo assim, não desviei do meu trajeto, e fui resolver o necessário naquele momento.

Ao retornar pelo mesmo trajeto, não estava tão longe e não o via mais. Ao me aproximar, ele saiu no portão. Qual não foi a minha surpresa aquele sorriso mágico que atravessa a alma, atingindo em cheio o alvo do tesão. Apenas retribuí o seu gesto e segui.

- Ué! Vai me deixar assim sem um olá? – Ele me perguntou.

No entanto, cessei meus passos...

- Olá! – Eu lhe falei.

- Agora sim! – Ele respondeu.

- Engraçadinho... – Eu o retruquei.

- É só isso mesmo Lilla? – Ele me perguntou.

- Como sabe o meu nome? Se eu não sei o seu, apesar de sermos quase vizinhos. – Eu lhe perguntei seriamente.

- Um amigo nosso em comum me falou o seu nome. – Ele me respondeu.

- Posso saber quem? – Eu continuei sorrindo.

- Pode sim, o Wagner! – Ele me respondeu.

- Ah! Tudo bem! Mas ele não falou nada a respeito. – Eu lhe informei.

- Eu o pedi para não comentar. Pois algum dia, no fundo sabia que a surpreenderia. Como está acontecendo! – Ele me explicou.

- Compreendo perfeitamente. Mas não sei o seu nome. – Eu continuei.

- Prazer, Charles! – Ele se apresentou, pegando a minha mão, puxando-me para si e me beijando no rosto.

Impossível não sentir a quentura do seu corpo roçando no meu. Percebi que fez de propósito para me instigar, com o volume que se formou dentro da bermuda.

Enquanto, conversávamos, ele leu perfeitamente nas minhas entrelinhas corporais, e fazendo com que a calcinha se molhasse. Quando afastei o meu rosto, pegou o cabelo na altura da nuca com sutileza, porém, demonstrando firmeza. O que me fez olhar diretamente para os seus olhos.

O magnetismo me atraía –

Impossível não me render.

- Este clima entre nós dois está cada vez mais quente! Não quer entrar para se refrescar? – Charles me perguntou.

- Apenas com uma condição! – Eu lhe exclamei.

- Posso saber? – Ele me indagou.

- Só se for a dois! – Eu continuei.

- Não seja por isso! – Ele se prontificou.

Charles me deu espaço para passar. Entrando... Logo fechou o portão, atravessando o quintal de sua casa, foi me puxando pela cintura, levando-me para perto de si, em seguida enfiando as mãos por dentro da minha camiseta, afastando o sutiã, apertando os seios, novamente roçando, dessa vez na minha bunda. E assim, dirigimo-nos para a sala, de imediato trancando a porta.

- Quer dizer que você já estava de olho em mim...  – Eu lhe falei.

- Com certeza! Eu ficava te observando de longe. – Charles me respondeu.

- Quer dizer, stalkeando-me! – Eu lhe falei.

As carícias continuavam mutuamente neste jogo de conquista e tesão. Às vezes, algumas palavras eram suprimidas por gemidos e sussurros, demonstrando a excitação.

- Está cada vez mais no ponto, do jeito que imaginava! – Charles comentou.

- Ainda não viu nada! – Eu sussurrei bem no seu ouvido.

- Estou adorando isso! – Charles confessou.

- Surpreenda-me! – Eu lhe pedi mordiscando os seus lábios.

Charles segurou uma das minhas mãos, direcionando-a para dentro de sua bermuda. No momento, notei que não usava sunga. E a sua mão foi deslizando para dentro da minha calcinha. Neste compasso ficamos nos acariciando mutuamente.

Excitado –

Foi ganhando forma com a massagem que lhe proporcionava, vertíamos fluídos.

Abaixando a cabeça, inclinando o corpo para frente, abrindo o zíper da bermuda, abocanhei-o, enfiando cada centímetro do cacete em minha boca, o que fez com que suspirasse.

 Charles me acariciava, apertava os meus seios, enquanto, chupava-o e o punhetava, intercalando com massagens.

- Hum... Se com a boca está assim, fico imaginando com o restante do corpo! – Charles comentou.

- Tudo há seu tempo! – Eu lhe falei.

Não queria que Charles gozasse logo, e me levantando, afastei-me um pouco, com ele fazendo menção de me puxar.  Mas fiz um sinal negativo.  Em seguida, despi-me sem nenhuma cerimônia em sua frente. Ele me observava entusiasmado. Nessa altura, havia arrancado à vestimenta de seu corpo.  Fiz com que se sentasse, e de costas para ele, inclinei a parte superior do meu corpo com as pernas abertas me exibindo e, de repente, olhando para trás, flagrei-o se punhetando.

- Pode deixar isso por minha conta! – Eu lhe falei.

- Ele é todinho seu! – Ele me falou abrindo os braços.

Ao me acariciar, deixei  me levar, mas depois me virei de costas, direcionando o cacete para a entrada da boceta, fiz com que sumisse, engolindo-o todinho. Ao mesmo tempo me tocava.

Charles me abraçando por trás, apertava os meus seios e mordiscava as minhas costas fazendo a pele arrepiar.

Uma energia transcendental reverberava por nossos corpos em uma total conexão. Por ora, rebolava preenchida pela tora. Ele segurava em meus quadris acompanhando o ritmo louco e constante contagiado pelo tesão.

- A minha intuição nunca falha! – Eu lhe falei.

- A minha também não! Como pode ser tão gostosa? – Charles complementou.

- Que delícia de pau! – Eu lhe falei gemendo.

- Isso! Continua! – Charles me pediu.

Os meus movimentos intercalava com a agitação do frisson, e sinuosamente para não gozar tão rápido. O meu desejo era senão outro, a não ser me acabar atolada no tronco endurecido.

Charles seguia alucinado –

Arranhava as costas e mordia de leve,

Apertava os meus seios intumescidos.

A boceta vertia –

Colocava os dedos em minha boca, e depois esfregava o clitóris,

Apertava com toda força o cacete que se enrobustecia ainda mais.

Estávamos entregues,

A atração se reconectava com a libido.

A luxúria se entranhava com a nossa essência. Como podíamos ter perdido tanto tempo? Afinal, éramos vizinhos a séculos.

Em dado momento, quase gozando, Charles me abraçou por trás, levantando-se, colocou-me sobre o sofá - Ajoelhada sem deixar de me preencher – Enrolou o meu cabelo em uma das mãos, e começou a me socar fazendo-me sentir a força viril do negão. O clima fresco deu lugar ao calor, escorrendo o suor, inertes – Em delírio total.

Estremecia-me com as investidas!

O tom de nossas peles se misturando, desenhando nuances de luxúria.

Ao igual instante em que me açoitava, também brincava com o clitóris, empinava-me mais e mais para recebê-lo.

E saindo rapidamente da boceta, lambuzou a entrada do meu rabo com a lubrificação natural, outra vez se meteu nela, depois rasgou o cu com o dedão, arrancando-me um gemido mais sentido – Abria-me muito mais.

- Acredito que acertei o seu ponto fraco! – Charles comentou.

- Nada disso! – Eu balbuciei piscando o meu anel.

- Desse jeito você vai me matar! – Charles exclamou.

- Que nada! – Eu lhe falei.

Quanto mais ele arremetia de encontro à boceta e fustigava o cu com o dedão, aproximava-se o instante de gozar.

- Come o meu cu! – Eu lhe pedia.

- Não ouvi! Pode repetir? – Ele perguntou me instigando.

- Filho da puta, come o meu rabo! - Eu lhe pedi com mais firmeza.

- O seu pedido é uma ordem! – Charles finalmente  consentiu.

Lentamente se retirou do espaço em que se encontrava, direcionando-se para a entrada anal, ficou pincelando o rabo com a ponta do pau, enquanto, piscava. Ele sussurrava com cada investida, até que penetrou a cabeça.  Aos poucos exercia pressão e depois soltava, e continuava com a sua intenção. Gradativamente o membro em riste sumia através do buraco, provocando-me certo grau de dor.  Quando finalmente atolado até o talo, pedi para que cessasse por alguns instantes, e ao me acostumar, lentamente iniciei os abalos provocando as suas arremetidas em minha bunda.

Apoiava-me no sofá –

Quando parava os movimentos, rebolava regida por sua tora.

- Está adorando levar vara, não é sua puta? - Charles quis saber.

- Isso! Fode! Não pára! Estou amando essa rola preta!  - Eu lhe falei.

Charles colocou os meus braços para trás, segurando-me pelos punhos, arremetia-se com força. Os seus solavancos me faziam gemer e gritar. Não aguentando a pressão que exercia sobre o meu corpo, deixei-me expandir, xingando-o.

- Adorei descobrir a sua essência de puta! Confesso que me surpreendi! – Ele me falou, enquanto, mordia-o com o cu.

- Cachorro! – Eu lhe xingava com o orifício pulsando.

Delirando em meu orgasmo, batia com a bunda em seu cacete, e dessa vez me segurando pela cintura impondo mais energia em seus açoites, entrávamos em sinergia.

Depois de gozar, senti certo incômodo, mas a sua correnteza me impulsionava. A sensação deu lugar ao prazer, contagiando-me nos embalos de Charles, na inércia de seu corpo que, de repente, exsudou em meu rabo, fazendo-me encarnar a deusa da libido. O cacete pulsava dentro do canal, proporcionando-nos o deleite que tanto buscávamos. Surpreendendo-nos mutuamente – Deliciosamente!

Ao perceber que derramava o último jato, Charles abriu as nádegas e ficou apreciando o monumento realizando lentas oscilações, fazendo-me contrair e expandir o orifício dilatado.  Até que saiu e me pediu para piscar várias vezes.

Amo me exibir depois de gozar, então, revelando as marcas espalhadas pela derme branca em contato direto com a pele negra, miscelânea de toques.

Charles se afastou um pouco, dando-me espaço. Sentando-se me puxou para o seu colo.

- Você é demais! – Ele exclamou.

- Depois do furor inicial, permanecemos aqui, dois bobos, surpreendido um com o outro. – Eu comentei.

- É verdade! Quanto tempo nos “conhecemos” e nunca tivemos a oportunidade de nos aproximar. – Charles refletiu.

- E quando ficamos, foi logo me fodendo! – Eu lhe respondi.

- Ninguém resiste a um pretinho! – Charles brincou.

- Um senhor negão! – Eu o retifiquei apontando para o cacete, e caímos na risada.

Neste momento, Charles me ofereceu algo para beber.

***

Na hora do banho, presenteávamos com deliciosas carícias –

Um reconectar com as energias da lascívia, a dois sempre cai bem.

O que ensaiamos na sala, também se repetiu no box do banheiro com a água se misturando com o suor e fluídos.

A volúpia –

Carícias em via de mão dupla,

A tensão sexual repercutia pela ambiência.

Envolvidos pelo prazer, na feliz descoberta por desfrutar –

Por nos conhecermos para buscar quem sabe uma saciedade desconhecida.

Os nossos corpos se espelhavam através da água, mãos e toques.

Charles me fustigava com dedos e língua,

Eu o punhetava e também o sorvia.

Um sessenta e nove sob a água um pouco aquecida –

E depois de quatro,

Obedecíamos aos comandos de nossa aura de perversão.

Não demorou para que em nossa conduta de insanidade fôssemos parar sobre a sua cama, com os corpos molhados, secando-nos naturalmente. Mas ao mesmo tempo, deixando-me completamente molhada.

De quatro, Charles me chupava por trás, abrindo os lábios vaginais, alcançando a entrada do rabo. Eu piscava para instiga-lo –

Tocava-me –

Gemia loucamente.

Charles intercalava com os dedos,

Não resistia...

Pelo contrário, jogava-me de cabeça, fazendo as reações transcender, incendiando por conta da luxúria.

Após alguns minutos, puxou-me pelos pés, posicionando-me na diagonal da cama, ainda de quatro, colocando-se de lado, ofereceu-me o pau teso em minha boca.

Enquanto, chupava-o, ele metia os dedos na boceta e no rabo.

Rendíamos ao pecado capital.

Quanto mais ele me fazia gemer, mais eu caprichava no sexo oral que realizava: Os seus gemidos e sussurros me hipnotizavam. Os xingamentos soavam como música em meus ouvidos, alimentando a libido.

Entre uma sugada e outra –

Uma massagem –

A minha língua passeando pelo buraquinho de sua cabeça –

Instigávamos de todos os modos.

Entretanto, demonstrando exacerbado furor.

Charles se colocou por detrás de meu corpo, apoiando uma de minhas pernas, de uma só vez se arremeteu na boceta, mordia o dorso da minha mão para não gritar. Ele observou aquilo com satisfação. Sorria, enquanto, estocava-me freneticamente, impondo força que ficava até difícil para manter o equilíbrio.

Com tamanha desenvoltura, foi impossível me controlar para não me expandir logo, que me deixei navegar pelo condicionamento de seu corpo e aos gritos sem me importar com os demais vizinhos, entreguei-me ao clímax.

Contorcia-me de prazer –

A carne estremecendo –

A boceta mordendo ferozmente o pau.

Charles aproveitando do frenesi retirou-se da boceta, observando o meu cu piscando, sem dó e nem cerimônia penetrou o meu rabo, gradativamente impondo força, que não ofereceu resistência. A dor inicial se transformou em prazer. Não demorou para que estivesse rebolando empalada por sua batuta.

- Essa é a minha garota! – Ele me falou  dando uma tapa na coxa.

- Não pára! Puta que pariu! – Eu lhe falei.

Charles mesclava o ritmo de suas arremetidas, fodendo-me de uma das maneiras que mais amo.

Concentrava-me em suas investidas, nas sensações e reações da carne. Definitivamente nos divertíamos, e ninguém poderia falar o contrário. Aliás, quem pudesse está nos ouvindo, no fundo desejaria participar. A nossa performance era tão alucinante, e percebendo que logo gozaria, Charles segurando pela minha cintura, impetrou mais ritmo e energia, sentia o cacete mais rígido, quando me tocando, o êxtase me fez mais uma vez estremecer. Em seguida, exsudou o buraco apertado, inundando-o com muito leite, misturando-se aos meus fluídos. Mesmo assim, sinuosamente batia com o meu corpo no seu.

Extenuados –

Corpos suados –

Respirações descompassadas –

O sabor do sexo em nosso paladar.

- Delírio... Delicia... Não desaponta nunca! – Charles comentou ofegante.

- Se continuarmos assim, nem volto mais para casa! – Eu lhe falei.

- Não seja por isso, minha casa é sua casa! – Charles falou sorrindo.

- Não é isso! Estou com as pernas bambas, seu bobo! – Eu comentei.

- Não percebeu que estou tentando te persuadir? Quero você aqui sempre. E outra coisa, a sua casa é logo ali. – Charles comentou.

- Verdade! Acredito que desejo aproveitar mais desse seu corpinho! – Eu falei montando sobre ele.

- Safada! Amo mulher assim! – Charles continuou.

Acariciava o seu tórax –

A pele negra,

Melanina retinta.

Contagiávamos novamente,

Massageava-o com todas as más intenções, fazendo-o me desejar.

Quando o senti se incendiar outra vez, invertendo o meu corpo, de costas para ele, posicionei-me sobre o cacete e me tocando fui o direcionando para a entrada do rabo.

- Percebi que você gosta muito de anal! – Charles comentou.

- Muito! – Eu lhe respondi.

- Então, aproveita! – Charles exclamou em alto e bom som.

- Não seja por isso! – Foi a minha vez.

O meu corpo já estava se acostumando com o seu, e adicionando com a minha vontade, foi à fome com a intenção de comer. O meu rabo não apresentou nenhuma resistência. Somente certo desconforto, que logo foi passando...

Demonstrava a excitação gemendo, sussurrando, tocando-me –

Metia os dedos na boceta quase me rasgando, devido a tanta excitação.

E quando nos damos conta, a rola me preenchia até às bolas.

Paulatinamente, comecei a rebolar brincando com o clitóris, alimentando o prazer.

Charles me acariciava –

Puxava os meus cabelos, pendia a cabeça para trás,

Apertava os meus seios.

Formávamos um quadro repleto de libido em adoração à deusa Lillith, a rainha da luxúria.

O meu desejo era senão eternizar o momento como se anotasse em braile cada memória com as sensações. Charles se deliciava em nuances atemporais, na sinergia psicodélica que exercíamos em nossos corpos.

Intercalávamos o comando de nossas ações. Por vezes, tomava as rédeas me segurando pela cintura, mantendo-me no alto arremetia com vontade no orifício. A boceta se contagiava com o ritmo, esfregava-me na dualidade do prazer, em outra dimensão – Uma dupla penetração.

Charles me deixava à mercê dos instintos desde o início, e dessa vez não seria diferente.

Em meio aos devaneios, rendíamos para que pudéssemos usufruir ao máximo desse encontro mágico e casual. E me reconhecendo, manteve-se firme até o último segundo ao perceber a vibração do meu corpo.

Rebolava enlouquecidamente –

Esfregava-me com o cacete atolado no rabo,

Pervertidamente transcendíamos na sonoplastia particular emoldurando com sussurros, gemidos, gritos, palavrões denotando a obscenidade.

Deixei o meu corpo explodir em um delicioso orgasmo, enquanto, o mais profundo do âmago reverberava – Transcendendo – Charles também fez com que o seu fluísse decodificando o espaço tempo, derramando-se, deixando inundar o buraco que se contraia e abria em performática massagem anal.

Charles gemia demonstrando o prazer de estarmos juntos. Isso era nítido!

E depois que todo aquele frisson se acalmou, deixei-me cair ao lado, envolvendo-nos em um delicioso abraço, sentindo os batimentos cardíacos acelerados.

- Que loucura! Fantasiava muita coisa, mas superou as expectativas! – Charles pronunciou acariciando o meu rosto.

- O surpreendente vem de onde menos se espera! – Eu lhe falei.

- Isso é verdade. Mas algo me dizia que seria bom! – Charles confessou.

- Algo ou alguém? – Eu lhe perguntei.

- Os dois! – Ele respondeu.

- Já desconfiava! – Eu o retifiquei.

- Está tão bom esse momento, não vamos rotular...

- Não mesmo! Porque não gosto de me prender a ninguém. Sou livre! – Eu o interrompi.

- Vamos fazer do seu jeito então. Enquanto, acontecer... Tudo bem! Veremos o que o futuro nos reserva. – Charles propôs cordialmente.

- Combinado! – Eu concordei.

- Espero que eu tenha outra chance! – Charles comentou.

- O futuro é uma caixinha de surpresas, como o que aconteceu hoje! – Eu lhe expliquei.

- Não vou deixá-la ir tão cedo! – Charles falou me agarrando.

***

À noite, estava apenas começando, também queria usufruir ao máximo daquela sensação.

Após mais um banho, a casa totalmente fechada, desfilava nua pelos cômodos com Charles usufruindo de todas as minhas entradas. 

Porém, chegou o momento de voltar à realidade.

***

Na manhã seguinte, passei em casa, afinal, tinha mais um expediente para a conta.

Nada melhor do que o refrigério,

Uma lufada de ar –

Para começar bem a semana.