domingo, 26 de novembro de 2023

Espectrofilia/Nem a "morte" nos separa (Fetiches - Libertinagens Afrodisíacas)

 

14.     Espectrofilia

 

O sobrenatural desde os tempos remotos mexe com o nosso imaginário.

Para muitos apenas uma fantasia para o momento da diversão ou do entretenimento.

Porém, há uma doutrina que leva muito a sério a questão dos espíritos desencarnados.

Somos seres humanos e encarnados aqui na Terra, sujeitos à bonança e também às tempestades de uma vida de expiação.

Há uma parafilia na qual as pessoas que se enquadram neste aspecto sentem desejo sexual por ouvirem ou assistirem a filmes com fantasmas ou com pessoas desencarnadas.

Como afirmam com veemência que mantém relações sexuais com fantasmas.

É algo bem interessante...

Porém, nem todos são presenteados com este prazer!

 


Nem a “morte” nos separa

 

Heitor...

A partir do instante em que o conheci, embora adolescentes ainda, sabia que éramos feitos um para o outro.

 A sua família por coincidência se mudara para o mesmo bairro em que residia. E por termos a mesma idade, passamos a estudar juntos na mesma turma.

A nossa sintonia se deu desde o primeiro momento.

Por nossa causa, as famílias se uniram.

***

Estou escrevendo este relato depois de tudo o que aconteceu. Com a intenção em deixar registrado, que quando há amor de verdade, nada se torna impossível. A fim de torná-lo mais verídico, o meu nome é Wilmara Kanemberg. E quando alguém encontrá-lo, não mais estarei presente nesta dimensão.

***

O meu amado Heitor recusava as companhias e as brincadeiras dos garotos de sua idade para ficar comigo. Enquanto as nossas mães visitavam uma a outra, ficávamos no quintal conversando ou ouvindo músicas, compartilhando momentos que ficaram guardados comigo.

A nossa convivência era tamanha, que o natural se deu: Com o tempo passamos a namorar. Como já vivia com a sua família, ficarmos sozinhos em seu quarto não havia problemas. Mas lá em casa esse privilégio demorou um pouquinho. Porém, tínhamos paciência.

A nossa primeira vez foi bem especial!

Os seus pais haviam viajado, ele preferiu ficar por mim. Desejávamos mutuamente, mas esperávamos o momento certo.

De repente, o tempo fechou, formando uma tempestade. Completamente assustada e sozinhos.

Ao nos olharmos fixamente, descobrimos que o momento seria aquele. Não eram necessárias as palavras.

Heitor me beijou... Depois retirou a minha blusa, revelando o sutiã, o que ele se desfez um pouco atrapalhado, sem perder o clima. Os raios faziam barulho ao lado de fora, os trovões ecoavam e a chuva fazia a festa. Eu retirei a sua camisa... E deitando-me em sua cama, começou a me acariciar... Sentia a lubrificação em meu sexo. E ao me tocar por dentro do short, através do fino tecido, estremeci ofegante. Confiava plenamente em Heitor desde a primeira vez em que o vi, e em nosso primeiro beijo.

Calmamente e não tão menos ofegante que eu, ele retirou o meu short e a calcinha sem pararmos de nos olhar. Fiquei sentada e o despi. A sua nudez revelou um cacete teso pela excitação. A primeira vez de ambos. Aproximando-me mais dele, tomei-o em minhas mãos, antes beijei a sua glande o olhando, suspirou. Lambi com a língua úmida que deslizou por toda a sua extensão – Hipnotizados! Foi o que aconteceu, com o tempo, fui adquirindo o traquejo e o sorvia, fazendo com que sumisse em minha boca... Heitor gemia.

Ele veio por cima de mim, formamos a posição de sessenta e nove, dedilhando a boceta com a língua e revezava com os dedos... O que fazia com que eu gemesse.

Por fim, Heitor se levantou sabendo que eu poderia sangrar, pegou uma toalha e colocou por baixo, oferecendo o cacete, engoli deitada quase me engasgando, ele me bolinava. E se colocando em minha frente, ajoelhando-se, direcionou a ponta da glande em meu sexo, friccionando o clitóris, devagar começou a me penetrar, conforme ele tentava romper o hímen, sentia um pouco de dor. Entretanto, Heitor com paciência começou a me chupar para me fazer mais lubrificada. Quando voltava a me penetrar, manipulava o meu clitóris, seguia o caminho a ser percorrido, arremetendo e saindo devagar, até que rompeu a barreira, o que me fez sentir uma quentura a mais. Para que sentisse prazer, ele realizava movimentos lentos para que a dor inicial cessasse. Gemendo novamente, percebeu que o instante de acelerar o seu ritmo, assim o fez.

Heitor me excitava tanto... Que tão logo me fez gozar... O primeiro orgasmo de nossas vidas. E ele também não demorou a jorrar, dando-me um banho de leite, misturando os nossos fluídos com o sangue que escorreu de meu corpo.

Permanecemos ofegantes um ao lado do outro, sorrindo, aproveitando aquele momento que ficaria marcado para os dois.

Recordo-me que naquela noite faltou energia, e mesmo no escuro, aproveitamos a nossa noite pelo tato, ou quando de vez em quando um relâmpago cortava o céu.

***

Dois anos depois, Heitor e eu nos casamos.

Com ele não havia as brigas e nem muito menos lugar para a tristeza. Cada segundo em sua companhia era como se estivesse em um pedaço do céu. Com um pouco mais de um ano e meio de casamento, engravidamos. Mas a gravidez não vingou. Com três meses sofri um aborto espontâneo. Só então, percebi que nada poderia ser perfeito. Porém, Heitor me dava à atenção e os cuidados necessários.

Com o tempo, aprendemos a lidar com a dor e a nossa vida sexual voltou a ser como antes, ou até melhor na esperança de engravidarmos novamente. Entretanto, quis o destino por um ponto final nesta história.

Com apenas cinco anos de casamento, Heitor e eu sofremos um acidente automobilístico muito grave, no qual ceifou a sua vida. Apesar de muito ferida, consegui sobreviver. Mas não havia um dia em que não pedisse para ser levada e encontrar o grande amor da minha vida.

Depois de alguns meses consegui me recuperar com o apoio de familiares e amigos. No entanto, a minha casa não seria mais a mesma sem a sua companhia. Nem sempre alguém podia estar comigo. E não queria dar trabalho na casa de outras pessoas.

E foi em uma dessas noites que algo sobrenatural aconteceu.

Dormia em meu quarto com a televisão ligada com um volume baixo...

Não sei se estava dormindo ou acordada, mas foi tudo muito real.

Heitor envolto em uma luz clara e brilhante se aproximou de nossa cama e tocou em minha mão. Senti a sua energia, sabia que era ele, não precisaria falar nada. Apenas sorria e eu também. Porém, esse primeiro contato foi breve e eu adormeci.

***

No dia seguinte, amanheci mais desperta, com vontade de arrumar a casa, como fazia antes, e de principalmente de me arrumar. Embora algumas cicatrizes fizessem parte de meu corpo. Procurava ocupar o meu dia para que a noite pudesse chegar e vê-lo novamente.

Infelizmente nada é como desejamos.

Várias noites, eu seguia o mesmo ritual e nada acontecia.

***

Uma tarde, enquanto tomava um pouco de sol na varanda, e ao olhar para dentro da sala, avistei a mesma luz...

Heitor estava comigo o tempo todo e não havia me dado conta. E só em saber que poderia estar por perto e por amá-lo o meu corpo fervia de desejo.

***

Na mesma noite, ao me preparar para dormir, vesti apenas uma camisola branca, um pouco transparente, revelando as curvas do meu corpo. Conhecendo Heitor como eu o conhecia, ele jamais me deixaria de lado, ou me rejeitaria. Passei o seu perfume preferido que há muito tempo não usava. Pouca luz no quarto, a televisão em um volume mais baixo, fiquei o esperando calma e sem ansiedade.

Quase adormecendo senti a sua presença.

Heitor não apresentava nenhuma marca do acidente. O seu corpo ficou tão machucado e nem mesmo tive a oportunidade de me despedir.

A luz que antes transmitia, não fazia mais parte de sua aura. Eu tinha a plena consciência do que acontecia não era real, ou a minha mente pudesse estar me pregando uma peça.

Como de costume, Heitor tomou o seu lado da cama. Nada dizia apenas me olhava com aquele mesmo olhar de sempre, e o meu demonstrava excitação. Porque sempre o desejei.

Heitor sorria, acariciava o meu rosto... Sentia-me úmida, enlouquecida por ele, como não poderia ser real, se eu o desejava como mulher?

Pela excitação, fiquei de joelhos sobre a cama e me desfiz da fina camisola. O meu corpo nu, revelando marcas, mas da maneira que me olhou, não se importou. Heitor começou a me acariciar como antes, iniciando pelos seios, deslizando pela barriga, atingindo a carne molhada, os seus dedos me penetravam, ele enfiou um em minha boca sentindo o meu próprio gosto, e eu o beijei... Não sei explicar, mas o sentia como antes... Como da primeira vez.

O clima foi esquentando...

Tomei-o em minhas mãos, sorvendo-o entre os meus lábios. O cacete começou a crescer, a tomar forma de como o conhecia. Entregava-me à volúpia, ele me correspondia... E sem demora, montei em seu corpo, preenchendo-me com o seu cacete, ensandecida eu o cavalguei.

O meu espírito livre se transportava para um mundo até então desconhecido. Os meus cabelos batiam em meu corpo, como se me golpeassem, Heitor me apoiava com as mãos, mantendo o seu corpo firme, dando-me o equilíbrio necessário. A euforia tamanha, o suor escorria em meu corpo. De repente, explodi em gozo!

Heitor apenas sorria, eu me enroscava em seu corpo, enquanto ele acariciava os meus cabelos. Mas sem fazer algum movimento, apenas sentindo a quentura de minhas entranhas, senti-o pulsar. Parecia que eu estava sonhando com tudo o que aconteceu.

Fui ao banheiro da suíte, e ao retornar, havia apenas o aroma do perfume de Heitor, o que me desapontou, mas não menos feliz. Porém, sabia que ele voltaria. Permaneci na expectativa, mas fui vencida pelo sono e meu corpo lânguido.

***

Na manhã seguinte, preparando o meu café da manhã, notei Heitor sentado na cadeira, o que me fez sentir um arrepio, não de medo, mas sim de excitação. Apaguei o fogo, e colocando a mão por dentro de sua calça, punhetava-o.

Heitor se levantou e me colocando de bruços sobre a mesa, abriu as minhas nádegas e enfiou a língua bem no meio da boceta, fazendo-me derreter de desejo. E com uma só investida arremeteu de encontro ao meu sexo. Heitor me provocava prazer ─ Não havia nenhum dia, antes e depois da perca de nosso filho que ficássemos sem nos tocar, até nos dias de dores de cabeça, usava o sexo ao meu favor, tornando-o meu remédio, excitando-me e me fazendo gozar. Daí a pouco, nem resquício de dor. ─ Apoiada na mesa, recebia os seus açoites, roçando o clitóris na mesa... Expandindo-me... Ele simultaneamente gozou junto comigo.

Heitor sempre me surpreendia e na hora H não era diferente. E quando me levantei, ele acenou e em sinais, avisou que depois retornaria. Retribui o gesto com lágrimas nos olhos e a satisfação carnal reverberando em meu corpo. E eu sei que ele retornaria.

***

Na tarde do mesmo dia, uma amiga viera passar alguns dias comigo, não gostava que eu permanecesse por muito tempo sem companhia. E como explicar que Heitor estava ao meu lado? Ela certamente me chamaria de louca e me internariam em algum hospício. Por bem, achei melhor não comentar nada.

Durante a estadia de Rosana em minha casa, agia naturalmente. Por vezes, sentia a presença de Heitor, mas ele não aparecia, apenas sentia o aroma de seu perfume. Outros amigos também vinham me visitar e familiares. A nossa diversão entre os afazeres de casa, era o de assistir filmes comendo pipoca, jogando cartas ou dominó.

***

Finalmente me deixaram sozinha um pouco...

Não que estivesse reclamando, é bom ter pessoas ao nosso lado, principalmente as que são amigas.

Na primeira noite em que fiquei sozinha, antes que eu pudesse me preparar para dormir, enquanto terminava de organizar a cozinha depois do jantar, a televisão do quarto ligou de repente.

A minha respiração começou a ficar ofegante. Não querendo demonstrar ansiedade, terminei o que estava fazendo. A tevê, às vezes, trocava de canal como Heitor costumava fazer.

Devagar passei pela sala, desliguei o aparelho de som. Pressenti uma presença muito forte atrás de mim, e quando olhei, Heitor sorria... Demonstrando saudades. E tocando em meu rosto, acariciava os meus cabelos. E eu retribuía os seus carinhos... Excitava-me! Não sei se era o certo, as pessoas veem espíritos desencarnados como algo sagrado que pode transitar por outras dimensões. No entanto, Heitor escolheu ficar ao meu lado, como me prometera. Falávamos pelo olhar.

E os dois como antigamente, caminhando em direção ao quarto. Antes que entrasse para o banheiro, desfiz-me do vestido, deixando-o cair ao chão. Olhando-o fixamente como se o convidasse, segui para o banho... Soltei os meus cabelos que estavam presos em um coque. A água caía lentamente em meu corpo, por ele sendo observada. As minhas mãos deslizavam passando a ducha do sabonete líquido que logo abandonei e fiquei acariciando a minha pele... A boceta latejava de tesão... Misturando os meus fluídos com a água e com os olhos fechados, sentindo a presença de Heitor.

Outras mãos me tocavam... Ao abrir os olhos, ele me acariciava. Apoiei as mãos na parede, empinando bem a bunda em sua direção, preenchia a boceta com uma das mãos e a outra apoiava em meus quadris.

Uma volúpia crescia dentro de mim...

Há quanto tempo desejava o seu toque...

Ser acariciada pelo meu primeiro e único amor!

Os gemidos me entorpeciam ─

Reverberam por minha nuance!

Heitor começou a roçar em meu corpo... Deslizando o cacete em minha fenda até me penetrar. Neste momento apertei os seios, recebendo as suas arremetidas. O tesão crescia conforme a sua fricção, jogava-me em sua direção, por vezes, quase sentando em seu colo, rebolando... Sentindo-o crescer. Deixei-me derramar sobre a sua tora.

Heitor apalpava os meus seios, arremetendo na boceta que latejava. O meu gozo veio sentido em ondas múltiplas. Os meus batimentos cardíacos aceleravam, a boceta pulsava continuamente, por mim, quando o meu corpo se acalmou, terminei o meu banho. Ele me acompanhou até a cama, onde me ofereci de quatro, pedindo algo que não tínhamos feito em vida ─ Esfregando a boceta e metendo os dedos...

─ Fode o meu cu! ─ Eu lhe pedia.

Heitor abriu as minhas nádegas, deslizando a língua dentro da boceta, excitada começou a lamber o meu rabo... A pele arrepiava. Embora um pouco aflita, era o que desejava. Ele começou a bater em minha bunda com o seu cacete, enquanto me tocava. Com os meus olhos fechados, sentia a sua glande em minha fissura.

─ Isso! Invada-me! ─ Eu lhe instigava.

Heitor continuava me penetrando ─

Eu me tocava  ─

A sensação era um misto de dor com prazer.

Ele me adentrou por completo... As suas bolas batiam em minha bunda. Quando enfim, a dor deu lugar ao prazer, pedia para me estocar. Ele assim o fazia, friccionando o clitóris com os dedos. Ele me instigava, rebolava sentindo a sua vara atolada em meus ânus. Ao cessar os seus movimentos, batia de encontro a sua ferramenta tesa que chegava a quase sair e enterrava outra vez. Permanecemos neste embate corporal ─

Gemendo...

Tocando-me...

Falando palavras desconexas...

Sussurrando...

Até sentir a boceta pulsando e o rabo piscando, mordendo o pau atolado na bunda.

Em seguida Heitor se expandiu em meu corpo, enchendo o buraco de leite. Como eu amava sentir as suas pulsações em cada um de meus orifícios, deixando-nos cair embriagados pelo efeito da luxúria em nossa existência.

Diferente da outra vez, Heitor se deitou ao meu lado, aconchegando-se. Ele podia sentir e até ouvir as batidas do meu coração acelerado. Mas fiar tão próximo a ele fazia-me ferver. Porém, procurei me acalmar e adormeci.

***

Na manhã seguinte, abri os meus olhos lentamente, com o receio de que tudo não passasse de um sonho. Mas ao olhar, Heitor permanecia ao meu lado, acariciando os meus cabelos. Algo familiar me cutucou, e rebolando fiz com que me penetrasse. Heitor fazia movimentos lentos, seguindo o compasso do meu... E gradativamente acelerávamos. Não demorou para que me sentasse sobre ele. Cavalgando sobre o seu corpo, metia os dedos na boceta junto com o cacete.

Cavalgava...

Empinava o meu corpo...

Esfregava-me...

Os meus movimentos se mesclavam conforme o grau de excitação.

Fluídos escorriam da boceta...

Segurava com firmeza a cabeceira da cama, gemendo...

E com um grito mais alto ─ Gozei!

Heitor nada dizia, apenas sentia a vibração de minha energia ressoando em sua aura.

Deixei-me abrigar em seu corpo, até sentir as suas pulsações.

As horas foram se passando, permanecemos um ao lado do outro sobre a cama.

─ Você precisa comer! Alimentar-se! ─ Finalmente Heitor falou algo.

Eu o olhava fixamente, surpresa podendo ouvi-lo.

─ Não! Quero ir ao teu encontro! ─ Eu lhe falei.

─ No momento certo, estarei aqui para recebê-la. Enquanto isso, precisa se cuidar, e principalmente da sua saúde. ─ Ele continuou.

─ Mas aqui sem você é tudo tão sem graça e frio! ─ Eu lhe explicava.

─ Foi o meu momento! Precisas ser forte! ─ Ele continuou.

─ Estarei sempre com você! Mas precisa seguir a tua vida! ─ Heitor me pedia.

─ Quero seguir contigo! ─ Eu exclamei.

─ Quando puder sair e voltar a trabalhar... Conhecerás outra pessoa que cuidará de você... Confie! ─ Heitor me pedia.

─ Mas eu preciso de você! ─ Eu lhe falava com a voz embargada.

─ Até lá... Estarei aqui! ─ Ele me falou.

─ Não quero que vá! ─ Eu continuava a suplicar.

─ Aliás, sempre estarei com você! ─ Ele me falou e não pude mais vê-lo.

***

Os dias transcorriam normais.

Entre algumas idas e vindas ao médico, recebi a alta.

Com o tempo obtive uma nova oportunidade de emprego.

Às vezes, pressentia a presença de Heitor, através de seu perfume.

Quando sentia a sua falta, pedia para vê-lo.

Algumas vezes, eram consentidas.

***

O que Heitor me avisara aconteceu...

Conheci o Paul, tão bom para mim quanto ele, e fiz o que pedira: Confiar!

Paul não se importava com as cicatrizes do meu corpo. Não eram em partes visíveis, mas estavam lá.

Casamo-nos...

Paul queria que morássemos em outra casa, mas lhe pedi para que continuássemos morando na minha. Pois era o lugar em que mais sentia a presença de Heitor. Porém, este sempre fora um segredo, nunca mencionado a ninguém. A não ser neste relato.

O meu segundo marido nunca fez questão para que nos mudássemos, o importante era que permanecêssemos juntos. Quando viajava à trabalho, ficava com receio em me deixar sozinha, mas o tranquilizava, avisando-o que ficaria bem, pois sabia que Heitor estaria comigo.

Sei que era difícil resistir a sua volúpia, ou melhor, a efervescência da minha e não me entregar ao desejo sobrenatural que ele despertava em meu corpo... Tão simples, às vezes, tão lúdico.

***

Paul e eu havíamos acabado de nos casar. No início queríamos ter relações todos os dias ou quase todas as horas. Com o passar da novidade, esse desejo foi se amenizando. Ainda mais para um casal com uma rotina de trabalho. Nos finais de semana que tínhamos mais algumas horas livres e aproveitávamos bem esse tempo.

Paul e eu estávamos deliciando com as nossas preliminares sexuais, apesar de ser muito atencioso nesta parte, era mais excitante com Heitor. Por coincidência chovia, como em nossa primeira vez. Enquanto Paul me chupava, abria os meus lábios vaginais para expor ainda mais o clitóris, para ser sorvido intensamente, derramando-me. Com os olhos fechados, o perfume do meu primeiro homem me inebriou, fazendo com que me rendesse.

Em dado momento de entrega, abri os meus olhos e visualizei Heitor ao meu lado friccionando o clitóris, Claro que Paul não o via e não o sentia... Permanecemos assim por algum tempo... Os meus gemidos eram comedidos...

Paul penetrou a boceta sob o olhar atento de Heitor que continuava a me bolinar... Rebolava os quadris quase me entregando ao gozo. Porém, pedi ao Paul para que me deixasse o montar e no calor de nossa euforia, ele consentiu. Então Paul sentou sobre o sofá e eu me sentei em seu colo, encaixando-me com a boceta fazendo-o desaparecer... Comecei a pular sobre ele, que chupava os meus seios e me beijava.

Em nosso frisson, empinei bem a bunda e olhando na direção de Heitor, pelo olhar pedi para que penetrasse o meu rabo. Ele subiu no sofá e enfiava o cacete em minha boca, Paul não compreendia os meus movimentos. Rapidamente Heitor se colocou por trás de mim, e direcionou o membro em minha bunda e a invadiu de uma só vez.

Uma sensação diferente regia o meu corpo. Os meus gemidos se intensificavam com as duas rolas me penetrando ao mesmo tempo.

Paul me percebia diferente, mas não compreendia o que estava se passando. E eu também não. Só desejava aproveitar.

Com toda a voluptuosidade correndo feito uma corrente elétrica por nossos corpos, sendo fustigada pelos buracos inferiores –

Expandi-me –

De um modo intenso!

Paul sendo sugado pela boceta que pulsava, ejetou-se me inundando com o seu leite. Heitor não demorou e repetiu o mesmo gesto.

Não poderia estar muito bem acompanhada com os dois homens da minha vida, compartilhando desejos e cumplicidade mutuamente, embora um deles não soubesse.

E sempre que Paul e eu estávamos nos preparando para namorar, Heitor também comparecia para apimentar a nossa relação.

Neste nosso primeiro ménage à trois sobrenatural, Paul como disse, achou-me diferente, mais solta e desprendida.  A explicação que lhe dei, foi o fato do luto de Heitor finalmente ter passado, e que estava disposta a viver uma nova história em sua companhia, de corpo e alma.

Com o Paul, assim como o Heitor, os filhos não vieram. Talvez deva haver um motivo.

Os anos na companhia de Paul foram os melhores possíveis, até que um dia, já com certa idade fiquei muito doente.

No hospital internada.

Quando em uma manhã de chuva ─

Adormecida 

Ao acordar ─

Heitor ao meu lado, dando-me a sua mão, levou-me por um caminho de luz...

Eu sabia que poderia confiar nele...

E que nunca me abandonaria!


domingo, 19 de novembro de 2023

Coimetrofilia/Sombras reveladoradoras (Fetiches - Libertinagens Afrodisíacas)

 


13.      Coimetrofilia

 

Como existem parafilias sexuais inofensivas, existem algumas bem estranhas e bizarras.

Em quais desses aspectos, quem possui o fetiche de coimetrofilia se encaixa?

Não entendeu?

Ou não sabe o que significa coimetrofilia?

Deixa-me explicar:

Coimetrofilia é a o indivíduo que tem a tara por manter relações sexuais no cemitério.

O que achou disso?

Teria coragem?

O tesão é mesmo algo inexplicável.

 

Sombras reveladoras

 

Dede criança possuo gostos incomuns...

Desde pequena, enquanto as meninas da mesma idade preferiam a cor rosa, a minha favorita era o preto.

Desde pequenas crianças são manipuladas e eu não me deixava ser.

Sempre tive vontade própria, e sabia o que desejava ser e o que fazer.

Nunca tive a minha idade biológica...

Estava sempre à frente em meus pensamentos e maturidade.

Aonde aprendi a ser assim?

Eu não saberia te responder!

A única certeza que tinha e continuo possuindo, é a sensação de estar sendo sempre observada. A igual sensação de estar eternamente acompanhada, mesmo olhando ao meu redor e me vendo sempre sozinha.

Talvez essa percepção explique muito o meu jeito de ser.

Nunca gostei da presença de pessoas que agem como desejassem tirar vantagens dessa minha falsa aparência de ingenuidade.

Engana-se...

De ingênua eu não tenho nada!

Esse meu jeito calada e observadora enganou e continua a me manter longe de certas circunstâncias.

***

A maturidade continuou aflorando em minha mente e se revelando não somente no modo de pensar e agir, como também em meu corpo e atitudes.

Aquelas mesmas sombras que desde criança me acompanhavam, passaram a interagir comigo.

Com a sensualidade se despertando... Revelando-me uma sexualidade até então por mim desconhecida. Fui me reconhecendo... Tocando-me... Extraindo fluídos... Fazendo-me sentir prazer.

Os garotos começavam a me olhar...

Convidando-me para sair...

Fui desejada...

Fui abusada...

Traíram a minha confiança...

Invadiram a minha alma...

Rasgaram a minha essência...

Com tamanha brutalidade, não se perguntando se era aquilo o que desejava.

Não!

Eu não queria!

Faltava algo...

E fui descobrir tempos depois: Tesão!

Com a primeira pessoa que eu senti, na verdade não se concretizou. Também neste mesmo tempo, não conseguia descrever tal sensação. Isso veio bem depois.

Até que a minha primeira vez aconteceu, mais por curiosidade do que vontade.

O título de garota virgem não me cabia mais.

Havia a necessidade por emoções.

Precisava da adrenalina em minhas veias.

***

Foi um misto de sensações...

Uma sagacidade incontida e/ou no igual momento uma morta viva. Não sentia nada por mim e nem por ninguém. Estava com alguém só por estar... Por ficar. O meu corpo não me acompanhava.

A minha mente perturbada e sombria desejava algo que eu não sabia.

***

Um dia, caminhando pelas ruas do bairro com uma amiga, eu os conheci, na verdade o conheci: Gregory que estava acompanhado por seu irmão. Aproximando-se veio conversar comigo, o seu irmão, claro deu atenção para a amiga. E simplesmente do nada ele me beijou, impondo uma força mágica ou quem sabe um feitiço sobre tudo o que desejava.

Infelizmente estava de passagem. Mas avisaram que estariam em uma festa em outro bairro, disse que os encontraria. A amiga avisou que não poderia.

Horas mais tarde chegando à festa, procurei por Gregory e seu irmão, o Germano no meio da multidão... Encontrei-os!

Gregory foi perfeito como da primeira vez, dispôs toda a atenção que desejava, e por fim, decidimos os quatro, a namorada do irmão havia se ajuntado a eles, sair daquela aglomeração e divertindo-nos caminhávamos pelas ruas adjacentes. E ao encontrarmos qualquer lugar escuro surgia o pretexto para namorarmos um pouco.

De repente, deparamo-nos com um grande portão de ferro e pesado, estilo medieval, com uma placa informando que o local se tratava de um cemitério. Um arrepio diferente percorria pelo meu corpo, não de pavor, mas por vontade de explorar o lugar.

Gregory e o irmão falaram que conheciam o espaço, perguntando se eu conseguiria e teria coragem para pular o muro. A curiosidade, ou melhor, a excitação era maior do que toda e qualquer razão. A calcinha molhada revelava o desejo. A respiração ofegante me denunciava.

Gregory completamente louco tomou a iniciativa de ser o primeiro e me ajudou a escalar. O irmão e a namorada nos seguiram. Nunca imaginei entrar em um cemitério durante a noite, ainda mais escondida. Gregory segurava a minha mão, a excitação só aumentava e inebriava o meu sexo... Um cheiro diferente exalava. Não fazia menção do que poderia estar acontecendo. Só desejava seguir em frente e descobrir aonde aquela sensação me levaria.

Os outros nos seguiam, e para todos os lados que olhávamos, só enxergávamos cruzes, velas de sete dias e túmulos. O interesse era maior, até que Gregory parou em determinado ponto, pedindo para que observasse o máximo possível em que os meus olhos pudessem alcançar, mesmo com a pouca luz da lua. Sem que eles esperassem, surpreendendo-os, subi em um dos túmulos, erguendo os meus braços lentamente, ficando nas pontas dos pés. Gregory e Germano que eram os mais acostumados com o local ficaram assustados com a minha atitude. Para quebrar um pouco o clima, voltei ao normal... Será?

O meu par me ajudou a descer. Porém, ao me tocar, entrou em transe e me levou para a entrada de um jazigo que havia sido arrombado. Eu retirei as minhas roupas e ordenei para que fizesse o mesmo. Uma fome insaciável crescia dentro de mim, e para saciá-la era necessário fazê-lo crescer também. Prostrei-me adorando o seu cacete.

Eu o sentia em minhas mãos o massageando. Deslizava a língua... Sorvendo-o... Sentia crescer entre os meus lábios... Gregory gemia, usufruindo de minhas carícias em seu corpo. E sobre o túmulo ali guardado, deitei-me abrindo as pernas, acariciando a boceta, enfiando dedos, ofereci o meu néctar para que pudesse sorvê-lo. Ele não resistiu enfiando a língua em minhas entranhas e enfiando os dedos.

─ Fode! Fode a boceta! ─ Eu lhe ordenava.

Gregory assentiu com a cabeça, em um sinal de afirmação, batendo o pau sobre o meu sexo, em seguida me penetrando.

─ Com força! Açoite-me com força... Com raiva! ─ Eu continuava lhe ordenando.

Ele emanava mais energia...

E percebendo que gozaria, esfregando o clitóris, estremeceu em deleite. O meu corpo se contorcia sobre o mármore frio reverberando com a quentura do seu corpo quente. Entrelacei o entre as minhas pernas para que não pudesse se desvencilhar... Poucos segundos depois senti o jato de leite preenchendo todo o meu útero, alimentando a luxúria e saciando por algum momento, a necessidade por aquele precioso alimento.

Do jazigo saímos ─

Germano e Natasha a namorada nos aguardavam.

Dei um beijo na garota que me olhava fixamente e me correspondeu. Em seguida, enfiando a mão por dentro da sua calcinha através da saia, bolinava-a. Com a outra mão consegui abrir a calça de Germano e em seguida o abocanhei... Gregory nos observava. O cacete de Germano crescia e era ainda maior e mais grosso do que o do irmão – Preenchia a minha boca.

E sobre o túmulo sentando, fiz com que Germano subisse nele, enquanto me ofertava o pênis ereto entre os meus lábios, havia a necessidade, fez dos meus lábios intumescidos de vaginais. A companheira abriu as minhas pernas e começou a me chupar. Gregory acariciava o meu corpo, chupava os meus seios, era o centro das atenções, a rainha da luxúria encarnada na terra. Sentia-me completamente diferente como se o meu corpo fosse possuído por alguma entidade. Simultaneamente Germano jorrou a sua fonte de sêmen e Natasha extraiu de minha essência o êxtase desmedido... Resquícios do que escorria de meus lábios, Gregory aparava com os dedos enfiava em minha boca. Os nossos corpos transpiravam... Respirações ofegantes... Embolávamos sobre os túmulos, bebíamos as suas oferendas.

Natasha se despiu e se ofereceu, ofertando o sexo molhado... Metia dois dedos e os abria em formato de v, simulando uma tesoura e ela se contorcia. Gregory veio por trás com o cacete intumescido, preenchendo os meus lábios vaginais, e aquilo fez com que eu emitisse um gemido mais sentido, enquanto rodeava a língua em riste no clitóris inchado de Natasha. Provocativa... Chupei o meu dedo anelar e meti de uma só vez na entrada de seu rabo, foi a sua vez de gemer mais alto. A boceta que estava molhada começou a se derramar... Eu a chupava friccionava o clitóris com a língua, sorvia-o... Fazendo com que ficasse mais inchado e vermelho, desejava mais do que tudo, apossar-me de seu gozo. Natasha arqueava o seu corpo, até que eu a fiz estremecer sorvendo o seu néctar. O seu corpo caiu extenuado sobre o túmulo, e Gregory arremetia de encontro ao meu.

─ Fode! Isso! Continua! ─ Eu lhe ordenava.

Quanto mais eu mandada, mais ele se esmerava...

Abrindo as minhas nádegas, ordenei para que me penetrasse por trás. Prontamente Gregory, retirou-se da boceta e direcionando o pau em minha bunda foi adentrando sem muitas dificuldades, arremetendo-se com fúria em meu corpo, ofertando-me mais um jato de sua essência e alimentando a minha fome carnal.

Permanecemos em transe e adormecemos.

Ao acordarmos – Nus! Não sabíamos o que havia ocorrido... Na verdade, eles não se recordavam.

Os meus orifícios foram arregaçados, sentia o meu corpo dolorido. O que restava era nos recompor e irmos embora sem saber por quanto tempo permanecemos naquele lugar sombrio.

Ao retornarmos para a festa que acontecia na rua, nada mais existia, e nem ao menos um sinal do que tivera ocorrido.

Eu deixei os três para trás e segui o meu caminho. Nunca mais os reencontrei.

***

Mas alguma coisa ficara marcada em minha essência a partir daquele dia. Algo se inquietara, chamando-me todas as noites, pelo meu nome, para retornar ao velho cemitério. No entanto, não fui ao mesmo. O que quer que fosse o que me atraísse me encontraria em qualquer um deles.

Cemitérios não somem assim de uma hora para a outra do mapa, e pesquisei escolhendo um através do velho guia rex que meu avô guardava como relíquia, de um tempo antes da internet. Deixei-me ser levada por meus instintos e a minha intuição, escolhendo um que fica localizado um pouco distante do meu bairro, preparando-me para ir ao dia seguinte.

Antes do anoitecer eu sai. Para a ocasião escolhi um vestido negro com um pouco de tule na saia. Apesar da cor do tecido contrastar com o tom da minha pele clara e um batom vermelho. Tive o cuidado para que ninguém me pudesse ver saindo. Pois não saberia responder para onde iria e o que faria. Nem mesmo possuía estas respostas. A única certeza que havia era apenas a de seguir o que de alguma maneira fui designada.

No caminho as pessoas me olhavam de uma maneira diferente, até não mais encarar os seus olhares.

Finalmente cheguei ao meu destino.

A noite fazia presente do modo que imaginei.

Ao tocar no portão que pensei que estaria fechado, porém, ao meu toque ele se abriu. Ao menos não teria que pular como fizera quando estava com o Gregory.

Sozinha na noite...

Em pleno cemitério...

Uma luz me conduziu para onde deveria ir. Fui surpreendida por um grupo de pessoas reunidas, formado por quatro homens e duas mulheres, que me chamaram, dizendo que não precisava ficar com medo, porque eles estavam me aguardando. De início não compreendia o que me falavam, nunca tinha visto aquelas pessoas, que ao me verem continuaram na mesma posição em que se encontravam: Sentadas em círculo com as pernas entrelaçadas, e no centro uma grande vela com um símbolo desenhado no chão com um líquido que parecia ser sangue. O mais surpreendente é que sabiam o meu nome. O que me deixou mais confusa...

─ Afrodite!

Eles entoavam o meu nome como se fosse um mantra.

O que mais desejava era saber o motivo para aquilo tudo, não voltaria atrás.

Com movimentos tranquilos, aproximei-me. Eles agiam naturalmente e eu quem estava assustada. As suas roupas similares com as minhas. Com calma me sentei ao lado deles, recebendo um lugar de destaque, serviram-me uma bebida vermelha que aceitei para não fazer desfeita. Ao tomá-la tinha um gosto forte e um cheiro de sangue. Mesmo assim eu a tomei. Aos poucos fui me sentindo letárgica. E todos se dando as mãos, levantaram-se formando uma ciranda, a minha cabeça pendia para frente e pra trás, não raciocinava direito. O meu corpo obedecia a um ritual desconhecido, não estava em mim.

Várias sombras bailavam ao nosso redor, cada vez mais nítidas, não tinha nenhuma compreensão do que se passava. E com os olhos fechados seguia o ritmo a nós empunhado. E ao abrir novamente os meus olhos, as pessoas me olhavam fixamente não acreditando no que presenciavam. Uma das mulheres pegou um espelho de aspecto antigo e o colocando a minha frente. O objeto não me refletiu, e sim, mostrava o rosto de uma mulher mais altiva em seus trejeitos e uma vasta cabeleira loira pendendo para o ruivo. Não sei em quem me transformara. Mas nitidamente aquela mulher não era eu.

À nossa frente um túmulo tomou o aspecto de altar, e em uma atitude que até então desconhecia, apoderei-me de uma cadeira ornamentada. Os homens e as mulheres se dispuseram um ao lado do outro em minha frente e se despiram como se oferecessem em oferenda.

Os homens começaram a se punhetar...

As mulheres subiram ao altar, colocando-se cada uma ao meu lado, retiraram as minhas vestes revelando o meu corpo branco tão alvo quanto à lua. As duas acariciavam os meus seios, por entre as minhas coxas, mas não ousavam a tocar em meu sexo.

Um dos homens pedindo permissão, fazendo um gesto com a cabeça, o que prontamente consenti. A sua figura negra e máscula contrastava com o meu corpo. O negro começou a me chupar... Ajoelhado e me adorando... Contorcia-me. E se colocando a cima de mim, penetrou a minha boca. Eu o chupava e o engolia. O cacete começou a derramar as primeiras gotas do elixir. Quando percebi que gozaria, fiz com que se deitasse ao chão e montei em seu pau, fazendo-o entregar o que mais de precioso possuía: O seu sêmen. Depois de me despojar, ele permaneceu inerte e as duas mulheres o arrastaram para um canto. Porém, sentia-me com fome. O desejo não havia passado. Chamei o seguinte homem, amarrei os seus braços e os seus tornozelos para que não pudesse se movimentar, e sentei sobre o seu rosto com a boceta encaixada em sua boca, fazendo-o me chupar... Até o ponto de gozar, primeiro o alimentei, para que depois fosse a minha vez... Fiz com que uma das mulheres o chupasse, e quando estava no ponto que desejava, encaixei-me sobre a sua fonte, ensandecida cavalguei com tanta vontade e ânsia, não demorou que o tivesse pulsando em minhas entranhas e suguei a última gota de leite que se derramava.

As mulheres me olhavam com admiração.

Eu podia ver o desejo no fundo de seus olhos, sentia as suas respirações ofegantes, a energia sexual emanando e aquilo me instigava. Ordenei para que uma delas se deitasse e, me encaixando em seu corpo, fiz com que ela me chupasse eu também a sorvi. A outra veio por trás e enfiava a língua em meu rabo.

Que doce refrigério aos homens com aquela visão ímpar de três mulheres se degustando. Entreguei o meu gozo a elas e sorvi cada um dos seus.

Não demorou muito para que eu chamasse os outros dois que aguardavam a sua vez. Como o outro, fiz com que cada um fosse sorvido pelas mulheres à sua frente ajoelhadas, mas que não o fizeram gozar. Antes que isso acontecesse, ordenei que um deles se deitasse ao chão apontando a ferramenta para o céu, encaixando-me com a boceta que chorava de fome. Tão logo ordenei ao outro que se encontravam apostos invadisse o meu rabo, este abriu as minhas nádegas e penetrou com o dedão abrindo um pouco a entrada, iniciou a sua invasão. Rebolava sentindo-o me penetrar, enquanto o outro friccionava o clitóris. Possuía os dois em meus buracos. A volúpia fomentava o tesão.

Os dois homens anteriores recuperados e com os cacetes em riste... Com o olhar ordenei para que se aproximassem, dando-me as rolas para serem chupadas. As mulheres também me acariciavam, chupavam os meus seios e esfregavam o clitóris, também se tocavam mutuamente.

Realizávamos uma orgia.

Rendi-me a toda loucura –

Expandindo-me!

Os homens atolados na boceta e no rabo se deleitaram ao preencher os meus buracos com muito leite. Ainda fincada em seus cacetes, os outros jorraram as fontes em minha garganta.

Os homens caíram sobre o altar.

Uma força vital se apoderava de meu corpo.

As mulheres se dispuseram uma ao lado da outra em um frenesi, oferecendo os grelos para serem sugados. E, assim o fiz! Entre gemidos degustei de seus orgasmos... E no final, adormecemos.

***

Ao acordar com alguém acariciando o meu rosto...

─ O que está fazendo aqui sozinha? ─ Um estranho me perguntou.

─ Não sei... Desculpa! Mas quem é você? ─ Eu lhe perguntei me afastando.

─ Sou um dos coveiros. Está em um cemitério! ─ Ele me respondeu.

─ Não tem nome? ─ Eu lhe indaguei.

─ Benjamin! Como fui eu a te encontrar, poderia ser outra pessoa. E o seu nome? ─ Ele comentou.

─ Lillith! ─ Eu lhe respondi.

─ Lillith? ─ Ele me indagou.

Não respondi, apenas o ataquei beijando a sua boca com volúpia, enfiando a língua tesa e ele me correspondia.

Benjamin não teria forças para resistir, comigo em cima do seu corpo, roçando em seu cacete, sentia o seu volume se formando. Com destreza abri a sua calça e coloquei a sua vara para fora, sem nenhum preparo, aliás, excitada, engoli o seu membro e comecei a cavalgar até fazê-lo gozar, mesmo depois de tê-lo feito, não o deixava sair, dessa maneira o fiz se derramar três vezes.

Benjamin mesmo se mostrando um homem grande e com braços forte devido ao seu ofício, não foi páreo para uma mulher pequena, entregou-se a minha volúpia. Mas ele já quase esgotado, abocanhei e sorvi a sua última gota de sêmen. Ao deixá-lo passei a mão na boca e sai sem que alguém pudesse me ver.

***

Retornei para casa ainda cedo.

Ninguém deu conta da minha ausência.

E, como um sonho, as lembranças povoavam a minha mente...

Perturbando-me.

Eu tinha certeza de que aquilo seria apenas o começo.

De vez em quando as sombras apareciam e eu sabia que era o momento de agir.

***

Em meu quarto, ao ligar a televisão, uma reportagem falava sobre o inusitado caso de Benjamin, pobre rapaz acreditava que foi atacado por uma força sobrenatural... Em forma de uma mulher loira chamada Lillith. A família falando que ele não dizia coisa com coisa desde que foi encontrado desacordado no cemitério que trabalhava.

─ Pobre Benjamin... Espero que fique bem! 

─ Lillith...

─ Mas meu nome nem é Lillith!

─ Prometo que da próxima vez terei mais cuidado! ─ Eu falei em voz alta.

Em resposta, uma sombra apareceu no teto...

─ Afrodite... ─ A sombra me chamava.

Eu sabia que não terminaria tão cedo, mas que não aparecesse tão logo.

Algo sobrenatural se apossava de meu corpo ─

Sentia fome ─

Mas não de comida.

Sentia sede ─

Não de água.

A minha essência pedia sêmen ─

E eu o procurava pelos cemitérios não somente pela noite, como também perante o dia quando alguém distraído visitava o túmulo de algum ente querido.

Para onde a sombra me guiasse eu a seguia em busca de saciedade...

De orgasmos ─

Fluídos sexuais me alimentavam ─

E também me rejuvenescia.

Cultuando a deusa Lillith!