terça-feira, 23 de julho de 2019

Furor


Pela noite...
Doce deslumbre, açoite.
Vagando em meus sonhos,
Versos na solidão componho.
Sei que posso te encontrar,
Não há erros, nem falta o ar.
Atmosfera que me prende,
Trás a certeza que tu és tudo.
Envolvida pelo aconchego do abraço,
Entrelaçados no igual compasso.


Meu mundo interior,
Almas que se encaixam, perfeição.
Percorrendo caminhos, a excitação,
De modo puro, bem natural.
Revivendo êxtases... Primordial,
Do meu submundo, o divisor.


O calor permeia o meu corpo,
Deixando-me lânguida, enche o copo.
Universo infinito a fora é pouco,
A lascívia intumesce,  pensamento louco.
Não é vaidade, amo a fonte da vida,
Envaidece-me, faz-me atrevida.
Em mãos... Acariciando a pele,
Desejos incontidos, segredos revele.
No paladar degustando sabores,
Espalhados pela carne, rubores.


Meu mundo interior,
Almas que se encaixam, perfeição.
Percorrendo caminhos, a excitação,
De modo puro, bem natural.
Revivendo êxtases... Primordial,
Do meu submundo, o divisor.


Mergulho de cabeça, nessa aventura,
Por minhas linhas sinuosas, pintura.
Mãos tecendo na essência, ardência,
Faço desses toques a resiliência.
Indo até o final, ultrapassando limites,
Papéis principal, sem coadjuvantes.
O sexo explícito, alimenta a luxúria,
Puxando os cabelos, tremenda fúria.
Enlouqueço-me na desvairada tormenta,
Abastecida por tua poderosa ferramenta.


Meu mundo interior,
Almas que se encaixam, perfeição.
Percorrendo caminhos, a excitação,
De modo puro, bem natural.
Revivendo êxtases... Primordial,
Do meu submundo, o divisor.


Rendo-me ao teu fervor,
Sacio-me sobre o teu furor.

sábado, 20 de julho de 2019

Submundo da perversão



Aquela era para ser uma noite normal de pura diversão, como fora até quase o final.
Pessoas jovens se divertindo... Entre homens e mulheres. Algumas já se conheciam e outras se conheceram naquela atmosfera cercada de luxúria e interesses.
O maior erro daquelas pessoas foi acreditar que tudo estaria bem, mas ninguém poderia imaginar o que realmente acontecia por detrás daquele clima de animação. E o maior erro que uma pessoa pode cometer, é achar que nada de ruim vai acontecer. Ledo engano. Ainda mais para amadores.
***
Max Müller um famoso empresário do mundo business de entretenimento, naquela noite estava realizando uma festa, em um famoso clube, onde só frequentavam a nata da sociedade. E nestes lugares, mulheres belíssimas costumam desfilar os seus corpos bem torneados e bronzeados. Em um clima de verão, pouca roupa era pedida. E a mulher que conseguia a sua atenção, todas tinham a impressão que estariam feitas na vida. E mal sabem elas, que estas eram iscas para atrair a atenção das outras.
Havia um “q” de sedução no ar. O poderoso empresário tinha olhares espalhados por todo o ambiente, além dos seguranças.
Tudo ocorria como de praxe nestas ocasiões. Max ficava em um lugar de destaque, rodeado por várias mulheres belíssimas que eram contratadas num casting especial.
Até que um dos garçons se aproximou de um grupo de amigos, oferecendo às duas mulheres drinks com a cortesia do anfitrião.
- Como vocês estão poderosas! – Comentou um dos amigos que as acompanhavam.
Aquele fato inflou os seus egos. Pois sem perceberem, haviam despertado a atenção e o interesse do sonhado empresário.
- Se vocês desejarem, poderão se juntar à ele, pois está ansioso por suas belas companhias! – O garçom frisou.
As duas mulheres sorriam e agradeciam a gentileza.
- Vão lá suas bobas! Estão esperando o quê? Este é o auge para toda mulher! Deixa que nós nos arranjamos com outros boys qualquer. – Um de seus amigos falou todo afetado.
Sem saber da emboscada que estavam prestes a cair, Jaynne e Thabata foram ao encontro de Max Müller. E foram recepcionadas pelo próprio que logo lhes mandou servir o que de melhor havia na casa.
Após a festa, as duas acompanhadas de outras mulheres, resolveram estender a comemoração no iate de Max Müller.
Mas o que elas não sabiam, que o mega empresário tinha uma vida dupla com seus esquemas armados e bem orquestrados.
Alta madrugada...
Em alto mar...
Plena orgia...
Muitas bebidas à vontade...
Outro barco, totalmente negro e com as luzes apagadas, aproximou-se sem que os demais percebessem, pareou ao lado da embarcação onde se encontravam e os homens mascarados invadiram o iate, rendendo a todos, provocando terror! Ninguém conseguia reagir, devido à embriaguez.
Max Müller foi levado por um deles para a sua cabine, forjando o seu teatro barato. Enquanto, as mulheres eram amordaçadas, vendadas e levadas para o outro barco. Max até levara uma coronhada, aonde mais tarde receberia alguns pontos, mas nada demais. No total um grupo de oito mulheres.
Já no outro barco, entorpecidas pelo álcool, inviável seria obter qualquer reação. Os seus corpos amontoados em um pequeno espaço feito mercadoria a ponto de serem abatidas.
***
Na manhã seguinte, o suposto crime fora comunicado às autoridades.
Max Müller, seus subordinados e cúmplices, apresentaram a mesma versão para o sequestro: Uma vez abordados pelos piratas, um grande número e estavam em desvantagem. Como não havia nada de valor, optaram por sequestrar as mulheres que se encontravam a bordo.
A embarcação com os ditos piratas seguiu o seu curso, sem que nenhuma delas soubesse para onde estavam sendo levadas e quais seriam os seus destinos.
Enquanto Max Müller e os outros prestavam os seus convincentes depoimentos, a sociedade clamava por justiça, querendo os seus familiares de volta.
***
O efeito do álcool começou a passar. E ao voltarem a si, apenas flashes de memória da noite passada. Totalmente rendidas e quase sem ar no pequeno cubículo, sendo despachadas pior do que um bicho a caminho do abatedouro.
As oito mulheres se debatiam em pleno calor e sede... O silêncio era cortado por seus murmúrios. Sem saberem ao certo o que estava se passando. E mal sabiam elas, que este seria apenas o começo de um longo martírio.
Aportaram em um lugar aparentemente deserto, escondido por pedras.
Algumas garotas seminuas e descalças, sujas pelos próprios dejetos, caminhavam pela areia fofa. Apesar da manhã quase clara, havia a escuridão perante aos seus olhos e como guias, pessoas estranhas, falando uma língua que desconheciam.
Elas foram jogadas e trancadas em um furgão preto, com todo aparato de segurança e logística para não serem descobertos.
***
Max Müller o chefe da organização seguia com a sua atuação sórdida, fazendo-se passar por vítima. Mas será que ninguém acharia estranho um mega empresário não ser levado?  Para alguns ele seria o suspeito em potencial. Porém, como levantar acusações sobre uma pessoa que era uma dos maiores benfeitores na sociedade? E eles não faziam à mínima ideia de onde vinha todo esse dinheiro.
***
Na madrugada seguinte, o veículo chegou ao seu destino, sem sequer ser parado por algum órgão de segurança.
Após estarem sob escolta dentro de um galpão frio, então as suas vendas foram retiradas. Uma corda havia sido amarrada em seus punhos interligando uma a outra. Completamente exaustas, com sede e fome, mal se sustentavam de pé e os açoites batiam de encontro as suas carnes trêmulas, e ao lado de fora, ouviam-se os latidos dos cachorros agitados.
Em seus olhares, podiam-se ver o terror que se enraizavam de suas almas... Uma agonia gritante!
Todas foram colocadas em um banho coletivo, onde no local havia poucas peças de roupas. Ao desamarrá-las uma mulher ordenou para que ninguém tentasse nenhum tipo de gracinha. Pois quem tentasse fugir, os pitbulls  estariam prontos para fazerem o seu trabalho. Porém, um homem mais parecendo um armário duplex, adentrou no recinto armado e ficou vigiando-as com outros ao lado de fora.
No momento em que os chuveiros foram acionados, todas trataram de beber água, pois estavam sedentas. O tal segurança, não esboçava qualquer reação, mas era nítida a satisfação em seu olhar. Após tomarem banho e se vestirem, fora servido um lanche, ali mesmo naquele ambiente um tanto insalubre.
E sobre um chão frio, foram encaminhadas para outro ambiente e dispostas em cabines, trajando apenas uma fina camiseta marcando os seus corpos, onde minutos depois, surgiram vários homens, cada um dando o seu aval, colocando valores como se fossem meras mercadorias.
Elas eram tocadas... Apalpadas... Avaliadas... Lágrimas caiam de seus olhos... Atormentadas por um futuro incerto.
Na mídia especulasse muito sobre o tráfico humano, mas fazer parte de uma estatística não está no plano de ninguém.
Quando alguém se agradava de alguma delas, este fazia questão de retirar a sua camiseta e visualizar o material por completo, pedindo para dar uma voltinha.
Das cinco mulheres escolhidas, Jaynne estava entre elas, as loiras eram as suas preferidas, e foram encaminhadas para outra parte do galpão, onde ficariam trancadas em conjunto numa espécie de jaula.
Enquanto as que restaram, ninguém mais as veriam e Jaynne temia pela vida da amiga Thabata. Mal sabiam elas, que tiveram mais um pouco de sorte.
***
Thabata e as outras duas foram levadas para outro ambiente, onde um jogo perverso de luxúria e tortura aconteceria.
Neste game erótico, homens de grande poder aquisitivo, realizavam as suas taras mais perversas. Havia um código de conduta bem severo entre eles, onde as suas identidades eram guardadas a sete chaves. Às vezes, ou quase sempre, o silêncio era primordial.
As três mulheres foram dispostas em um círculo no centro da arena, com as mãos amarradas para trás, tratadas feito lixo, semelhante a criminosas.
Apenas os seus corpos eram iluminados, quando um homem mascarado apareceu e as algemou pelos pés... Correntes desceram do teto e ergueram os seus corpos nus, os seus braços foram soltos... Elas agonizavam em suas posições de desvantagem.
Um grupo de dez homens se aproximou trajando roupões negros e abrindo-os oferecendo-se... Alguns já eretos em suas bocas, empurrando em suas gargantas, revezando, feito ciranda.
Saliva...
Fluídos...
Vômitos...
Nos olhares femininos podia-se enxergar o pânico.
Entre um cacete e outro, ecoava algum grito, que logo depois era abafado por outro falo rasgando a sua goela.
Os homens demonstravam uma grande satisfação...
Elas apanhavam no rosto com tapas, socos e paus em sinal de desagravo, quando não correspondiam aos seus algozes. Também tinham a face apertada... Os olhos perfurados por longas unhas de metal acopladas por algum deles. Filetes de sangue escorriam... Eles a penetravam tanto, que o vômito era composto por uma baba amarela... Cabelos eram puxados... Eles podiam fazer o que desejassem, colocando para fora todos os seus demônios.
Quando as soltaram, deixando-as caídas sobre o solo, tentavam se rastejar... Eles voaram sobre os seus corpos como se fossem urubus na carniça, estuprando-as de todas as formas, usufruindo de seus buracos de uma só vez. Um espírito maligno se apossava de todos e agiam como se estivessem no tempo da caverna, deixando de lado qualquer resquício de razão.
No desespero, uma delas tentou escapar, mas foi contida por um dos seguranças, que assistiam ao macabro espetáculo de tortura, apreciando, satisfaziam-se de alguma forma. Uma das meninas ficou horrorizada, quando viu os seios dessa sendo retalhados pelo estilete de um deles, ficando em choque. Ao perceber, o homem fez o mesmo que fizera na outra, o sangue escorrendo por suas peles, aumentava mais a libertinagem entre eles... Usufruindo e dilacerando- os seus corpos em uma barbárie profunda.
O cheiro forte imperava no lugar...
Os gritos provocados pela tortura...
Cabelos sendo cortados...
Um deles as mordia com tanta força, enquanto arremetia de encontro aos seus rabos, que arrancava pedaços de suas costas.
Para as demais que se encontrava em outro local do galpão, os gritos soavam como tortura. E sem saber o que acontecia, pensavam que também passariam pelo mesmo processo.
***
Ninguém poderia supor que homens com imagens intocáveis, pudessem ter personalidades tão sombrias quanto que ali demonstravam.
Do nada apareciam instrumentos de tortura.
Thabata a amiga de Jaynne, foi posta sobre uma plataforma de ferro.
Um instrumento com o formato de uma pêra foi oferecido para um dos participantes. Este se aproximou do altar improvisado e aos poucos foi introduzindo em seu orifício anal. Conforme a sua agonia aumentava, assim eram os seus gritos. Uma bola foi introduzida em sua boca...
No centro da outra extremidade da pêra, tinha um ferro, que conforme manipulado se abria como se fosse uma flor desabrochando e rasgando-a toda por dentro.
A agonia em seu rosto demonstrando sentir dor, algo horrível de se presenciar. Thabata se contorcia, mesmo estando presa e o sangue jorrava do largo orifício que se formara. Ela não tinha mais forças para reagir, mas outro algoz retirou a bola de sua boca e a ordenava que o chupasse. Assim ela fez até perder totalmente os sentidos. Isso mesmo, ela morrera e ninguém mais poderia fazer algo.
As duas que restaram, além da violência física, eram obrigadas a lamber o chão, a limpar o sangue que ali ficara depositado. O ápice do pavor entranhado nas atitudes grotescas de homens sem escrúpulos.
De repente, uma delas começou a vomitar o que antes estava depositado em seu estômago, um dos homens a pegou pelo pescoço e a penetrou pela boceta, o outro veio por trás, invadindo o seu rabo. Os dois a escarneciam e arremetiam os seus corpos em direção ao dela com brutalidade. Quanto mais os seus cacetes ficavam enrijecidos pelo tesão, o seu pescoço era apertado, quando ambos esporraram em seus buracos, inundando-a por completo. Ela teve o pescoço quebrado e como dejeto foi descartada, jogada feito um papel amassado.
A única que ainda restara viva era feita de sanduíche por dois homens...
Quando a dispensaram por alguns momentos, sentada, tremendo e agarrada aos próprios joelhos como uma criança indefesa, atormentada pelo sofrimento. A sua pele clara estava vermelha de tanto levar tapas e ser chicoteada.
Um homem caminhou em sua direção, o mais alto deles, negro com quase dois metros de altura, ele a puxou pelos cabelos para que levantasse, girando o seu corpo no ar, sugou a boceta, enfiando o dedão no cu, forçando a chupar o seu grande e grosso calibre, os demais admiravam a cena, extasiados pelo prazer. Ele a girou novamente e mesmo de pé, encaixou- se no rabo. O seu corpo tremia de medo e de dor. Sabia exatamente que não sairia mais daquele lugar.
Outro homem se aproximou munido de uma espécie de alicate e sem nenhuma piedade, usou-o em seu mamilo. A dor lancinante percorreu por toda a extensão de seu corpo, o sangue aos poucos começou a jorrar fazendo trilhas em sua pele.
Eles se excitavam...
E para que aquilo acontecesse tudo era muito bem planejado e rendia milhões, milhões e milhões de dólares em um esquema negro e muito bem arquitetado.
Ao ser colocada ao chão e achando que havia terminado, dois homens trouxeram uma cadeira e a depositaram sobre ela. Os seus braços, pescoço e seus tornozelos foram conectados, através de uma alavanca ela emitia choques... O seu corpo se contorcia de dor. Os seus dentes se enrijeciam... Um dos conectores foi introduzido no ânus, o que aumentava mais um ponto de choque.
Depois de se divertirem bastante, a cadeira elétrica foi substituída por uma cama, onde colocaram as mulheres mortas... E um deles obrigou a chupá-las. A sobrevivente demonstrou repulsa, colocando os braços em torno do tórax, quando ele a empurrou em direção a cama.
Ainda enfraquecida, devido às descargas elétricas, caminhou devagar e se colocou entre as pernas escancaradas de uma delas. O corpo gelado e duro recebia as carícias póstumas de uma estranha. Os homens em coro, muitos deles se punhetavam, instigavam-na. Ela sentia náuseas...
Outro homem fez com que se dirigisse para Thabata, a que foi dilacerada pela pêra da agonia. O seu sexo fora deformado e mais parecia uma gelatina, depositado ao sangue que ali depositado, endurecera.
Um deles veio por trás, invadindo de uma só vez e sem nenhum cuidado o seu rabo exposto. A dor fez com que, ela caísse sobre o corpo da defunta, e logo trataram de colocar na posição em que pudesse dar continuidade às carícias.
Após alguns minutos o homem gozou exsudando o cu, um terceiro homem fez com que levantasse a cabeça e a ordenou para que colocasse a língua para fora, o seu corpo trêmulo não obedecia as suas ordens. Teve o cabelo puxado para trás, e um estilete passeou pelo lindo rosto... O homem gritava, cuspindo para que mostrasse o pequeno pedaço de carne... Assim o fez... E com um único golpe firme e certeiro, a língua se juntou ao corpo caído em sua frente.
Em desespero colocou as mãos sobre a boca para conter o sangramento.
Os homens a acoitavam... Batiam-na... Espancavam-na... As suas unhas foram arrancadas uma por uma, enquanto outros corpos eram vilipendiados, e seus orifícios eram rasgados por tantos cacetes. Um círculo fora formado por aqueles homens, e seu corpo era usado por todos. Eles completamente fora de si, descontrolados, usufruindo do canibalismo.
Aquele momento mais parecia uma eternidade, e desejou a morte por não suportar tanta agonia e dor...
E sem ao menos esperar, agradeceu o instante em que a navalha lhe cortou o fino pescoço.
O sangue escorria e mesmo assim eles não a deixavam em paz... Até que a sua vida se esvaiu por completo, porém, o ritual ainda não havia se encerrado.
As três vítimas foram dispostas em uma fria pedra de mármore... Velas ao redor...
Entrou outro grupo de homens e algumas poucas mulheres. Sem a menor cerimônia profanaram os seus corpos, mesmo mutilados.
Há quem sinta prazer nesta prática e ainda pague para realizar as suas fantasias mais profundas.
Primeiro eles as tocaram, as acariciaram... Mas a excitação foi se apossando... Não demorou muito para que fossem chupadas, invadidas, rasgadas... As mulheres sentiam prazer ao esfregar em o seu próprio sexo nelas, ali de alguma forma elas obtinham o momento exato do gozo. E também interagiam com quem estivesse vivo.
A excitação era tamanha que muitos dos restos mortais eram desmembrados, utilizados como falo e também devorados, dependendo da perversão de cada um. O que sobrava eram dados aos cães.
***
As que foram escolhidas, no dia seguinte foram enviadas para outros lugares, onde são obrigadas a se prostituírem.
Mas os gritos daquela noite, nunca mais saíram ou sairão de suas lembranças. Assim também como a tão sonhada liberdade. Pois a cada dia convivendo e sobrevivendo com pessoas de todos os tipos de índole.
Com o passar dos meses, o suposto sequestro fora esquecido pela mídia, restando apenas perguntas sem respostas para as famílias.
Quando alguma das mulheres não obedecia às ordens, ou tentava fugir, sendo recapturada, era enviada novamente ao secreto galpão, para serem submetidas a tortura e a morte. Pois havia quem pagasse e muito bem por isso.
Quanto ao poderoso empresário, ele continua intocável em seu posto de homem honrado da sociedade. E claro, fazendo novas vítimas. Porque o que vale nesse submundo da perversão é o dinheiro.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Arrebatamento





A minha rotina quase sempre era a mesma, passava a maior parte do tempo em casa ou no trabalho. Às vezes, fazia outras atividades, mas era raro. Até que sai do emprego e consegui outro.
***
Como trabalhava na parte administrativa, não tinha uma sala somente minha. Éramos uma equipe formada por um grupo de seis pessoas, na sua maioria mulheres e apenas dois homens. Melhor, um e meio, já que um de meus colegas era assumidamente homossexual, mas isso não fazia nenhuma diferença. E Marcelo por ser o único homem, tirava isso de letra.
Tudo ocorria bem, sem maiores intercorrências. Sempre fui muito discreta, não falando e nem comentando da minha vida pessoal e de nenhuma das pessoas com quem eu lidava no dia a dia. Eu as ouvia com atenção, mas nunca interferia em suas conversas. Às vezes, até me pediam conselhos ou opiniões. Até ajudava, porém, nada mais além do que isso.
***
Sem perceber, acabei despertando a atenção de Marcelo. Ele interagia com os demais, mas sempre se mantendo em seu lugar.
Com o tempo, as suas atenções e atitudes foram se modificando comigo, tornando-se mais prestativo. E procurava mantê-lo em seu lugar, afastando-o.
Uma vez ou outra, ouvia um cochicho, porém, nada me abalava... E tinha a necessidade do emprego.
Quando Marcelo falava algo ou insinuava alguma coisa, fingia que nada notava!
No entanto, as suas atitudes foram se tornando mais intensas e me assustavam.
Em uma tarde de agitação, ao perceber que fui ao banheiro, notando os outros distraídos, sem que eu percebesse, acompanhou-me.
Fui surpreendida quando me colocou contra a parede, forçando o seu rosto e o seu corpo de encontro ao meu, querendo saber por que não correspondia as suas investidas.
Eu tentava me desvencilhar, mas confesso que Marcelo também mexia comigo.
Ao sentir o seu peso, com quase um metro e noventa de altura, moreno... A sua respiração quente e ofegante próximo aos meus lábios... Não me contive e me rendi... Mas depois de um tempo nos beijando e roçando os nossos corpos, dei-me conta de onde estávamos e me afastei falando que ali seria uma loucura, pedindo para que me deixasse sozinha. Ele não se contentou e me beijou novamente, enfiando a mão por debaixo do vestido e metendo dentro da calcinha. Por pouco não perdi a razão e me entregava.
Novamente o afastei e os dedos saíram molhados.
- Eu tinha certeza de que você não era essa muralha toda! – Ele comentou.
- Como assim? – Eu quis saber.
- Inatingível! – Ele respondeu me deixando.
***
A sua atitude me despertou uma raiva que até então desconhecia.
Marcelo é um homem bonito e que desperta o desejo em qualquer mulher. Mas falar daquele jeito...
Ao nos encontrar no mesmo recinto de sempre era como se nada tivesse acontecido, agindo formalmente. Entretanto, sentia me comendo com os olhos e queimava por dentro.
***
O expediente acabou e ele foi um dos primeiros a sair. Um tanto pensativa, fui a última a deixar a sala e antes mesmo que pudesse alcançar o elevador, de repente, fui surpreendida por alguém tendo a boca tampada, sendo arrastada para uma sala.
- Você está louco? – Eu perguntei ao ver quem era.
- Desde o seu primeiro dia de trabalho que estou louco por este momento! – Ele confessou.
- Deixa-me ir embora! – Eu o implorei.
- Não vai me dizer que também não está a fim? Posso ler no seu olhar e sentir na sua respiração que me deseja o quanto ou mais que eu! – Marcelo jogou.
Mal terminou de falar e veio enchendo a minha boca com a sua língua e a boceta com a sua mão.
Foi subindo um calor... Ele levantando o meu vestido, afastando a calcinha e retirando as alças do vestido.
Como era um pouco mais baixa com relação a Marcelo, o seu corpo cobria o meu. Sem falar no contraste de nossas peles... Eu sendo branca. Eu amo essa sincronia.
Eu agachei libertando o cacete da calça social, tomando todo entre os meus lábios. Ele se apoiava nas paredes, enquanto recebia as minhas carícias.
- Isso está saindo melhor do que imaginei! – Ele confessou.
Em meu paladar sentia as primeiras gotas de seu prazer e nos extasiávamos.
Ao me puxar para cima, girou o meu corpo, encaixou-se em minha bunda forçando o cacete, ao se afastar, empinando-me... Ele se ajeitou... Enfiou os dedos entre meus lábios vaginais molhados e me deu para chupar. E bem devagar foi adentrando boceta a fora que pegava fogo de tão quente que estava.
Ele arremetia com força de encontro a minha carne, segurando-me firme pelos quadris, imprensando-me contra a parede. E todas as vezes que me enchia com a sua rola, mordia a mão para não gritar.
Marcelo sabia exatamente como dar prazer a uma mulher...
Em um dado momento, arreganhou as minhas nádegas e cuspiu bem no meio, enterrando o dedão no cu. A minha reação foi ficar nas pontas dos pés para usufruir de todos os seus agrados.
Marcelo me adentrava com perfeição, mesclando os seus movimentos entre a boceta e o meu anel rosado.
Eu me derramei todinha, sufocando os meus gemidos, regida sob uma batuta poderosa.
De repente, Marcelo saiu da boceta ainda convulsionando e se enterrou por completo no meu rabo...
Aí que delícia tudo aquilo. Pura adrenalina!
Puxava-me pelos cabelos...
Beijava-me...
Passeava a língua por minha boca...
E, sem mais esperar, senti as suas veias latejando por meu canal anal... Expandindo-se... Espalhando-se em minha bunda... O líquido quente se derramava, escorrendo por minhas coxas.
As nossas respirações ofegantes se entrecortavam... Sem acreditar no que acabara de acontecer.
Sem falarmos nada, nos recompusemos.
Fui a primeira a deixar a sala...
Depois de algum tempo, Marcelo deixou o prédio.
***
O primeiro táxi que passou, fiz sinal e ao fazer o retorno, Marcelo me viu passando por ele.
Ao chegar em casa, cheirando ao corpo de Marcelo, sem acreditar ainda no que acabara de acontecer... Fiquei pensando na loucura que realizamos. E pensei melhor em não ficar alimentando. Afinal de contas, trabalhamos juntos e não sabia qual seria a sua reação no dia seguinte.
***
Não demorou muito...
Ao sair do banho o telefone tocou.
Para a minha surpresa era o Marcelo, dizendo que estava me aguardando, próximo a portaria de meu prédio em seu carro.
Ao relembrar a sensação de todo o seu volume dentro de mim, não pensei duas vezes, coloquei o primeiro vestido que encontrei no guarda roupa e a mesma sandália do dia. Nem reparei se combinavam... Peguei bolsa com os documentos...  Apaguei as luzes correndo e fechei a porta.
- Não pensou que ficaria só naquilo mesmo... Não é? – Ele perguntou ao abrir a porta do carro.
Sem nada falar... Não hesitei e cai de boca no cacete cheiroso dele.
- Puta que pariu! – Eu falei ao respirar.
Marcelo deu partida no carro e o fui chupando até chegarmos a sua casa.
- Caralho! Que homem de atitude da porra! – Eu pensei.
Ele acionou o portão da garagem, e ao estacionar foi me atacando dentro do carro, forçando o seu peso de encontro a mim.
Ao deixarmos o veículo, foi retirando a minha roupa, deixando espalhada pelo quintal. Ao abrir a porta, jogou-me no sofá, retirou a pequena e fina calcinha, atolando a língua na boceta, que por si só já me denunciava.
Quanta destreza para um homem só. Ele me sugava... Sorvia-me... Enfiava o pequeno pedaço de carne teso...  Brincava com o clitóris...
Os meus gemidos eram inevitáveis e não havia mais preocupação com quem pudesse ouvi-los.
- Safada! Eu te imaginava assim! – Marcelo comentou.
- Não pensei que você fosse tão pervertido, a este modo! – Eu retruquei.
 - Sou assim com quem me interessa! – Ele concluiu.
- Não para não! Está tão bom! – Eu lhe pedia.
Marcelo enfiava dois dedos na boceta e continuava me chupando... Em um dado momento, os dedos deslizaram, e foram parar na entrada do meu rabo, ainda ardido por suas estocadas anteriores. Ao me invadir com três dedos, eu dei um grito!
- Isso puta! Demonstre que está gostando de foder comigo!  - Ele ordenou.
Ao me virar de costas, deslizando as mãos por minha bunda... Clara! Ele se enfiou no meio de minhas coxas, alojou-se na boceta com uma única estocada.
- Caralho! Que pau gostoso da porra! – Eu sussurrava.
Marcelo entrava em sintonia com o meu corpo... Rebolava gostoso em sua tora, enquanto mordiscava as minhas costas. Com esse efeito mesclava o prazer e a dor em pequenas dosagens.
Sem perceber a minha mão foi parar na boceta e eu me deliciava com aquele momento compartilhando com um colega de trabalho.
Ao me dar conta, gozava aos gritos junto com ele, derramando-me em seu cacete. E ele continuava se deleitando com a boceta quente e encharcada. Ao se concentrar, o senti exsudando, misturando os nossos fluidos ao gozar, socando com mais força. E nós deixamos cair sobre o carpete.
- Nunca me imaginária assim... Com você! –Eu comentei.
- Eu confesso que milhares de vezes! E não sabe quantas mais eu me punhetei pensando neste momento! – Ele falou descaradamente.
- Você é um grande filho da puta! – Eu falei dando-lhe uns tapas.
- Agora venha aqui! Hoje quero descontar as punhetas que toquei em sua intenção! – Marcelo falou vindo me agarrar.
Ele se jogou contra mim... Forçando o cacete de encontro à boceta, mas sem penetrar, apertando e chupando os meus seios. As suas carícias me deixavam mole... Completamente entregue e rendida ao desejo. Aos poucos foi forçando a ponta do cacete, adentrando aos poucos. Os movimentos de entra e sai eram compassado... Ritmado... E ao perceber que quase gozaria, fez com que eu ficasse de quatro e, percebendo a sua intenção, empinei bem a bunda, recebendo uma tapa bem forte e xingada de safada. Antes que me rasgasse, rebolei e pisquei o meu olho anal. Esse movimento o enlouqueceu!
- Caralho! – Ele xingou.
- Isso cachorro! Pode me xingar... Bate na tua cachorra safada! –Eu pedia.
As tapas mescladas aos xingamentos e aos puxões de cabelos despertavam ainda mais a nossa libido.
- Pisca ele novamente! – Ele pediu.
Eu pisquei várias vezes, que em seguida bateu com o cacete em meu rosto e enfiando-o em minha boca. Servi-me novamente com aquele caralho quase me sufocando. A saliva escorria entre meus lábios, misturada aos seus fluídos, suores percorrendo por nossas peles e desgrenhado os cabelos.
Quando o deixei em ponto de bala, Marcelo juntou os meus cabelos em um rabo de cavalo, forçando a cabeça de encontro a sua ferramenta de prazer, dava-me ânsia de vômito. Ao se colocar atrás de mim, rodeou o meu anel com o seu dedão e, sem nenhum cuidado, quase me rasgou em duas. Mas me mantive firme, ao brincar com a boceta.
Aos poucos a dor foi cedendo espaço para o prazer... Ao rebolar no membro avantajado de Marcelo, eu o fazia gemer de prazer. Não há mais nada prazeroso, do que ouvir um homem demonstrando as suas reações de luxúria em sua essência.
Por ora, Marcelo se levantou e ao sentar no sofá, fez com que sentasse sobre o pai teso... Fui engolindo centímetro por centímetro, até que os vinte e dois desapareceram dentro de mim. Eu subia e descia quicando sobre o tronco que me rasgava, com ele brincando com a boceta e apertando os meus seios. Às vezes, ele me segurava pelos quadris, levantando-me e descendo... Enlouquecia de tesão, deixando-me completamente molhada.
Rendo-me outra vez ao gozo que me provocava. E simultaneamente, encheu o meu copo com o seu jato de leite quente e lactente.
O meu corpo convulsionava com ele ainda encaixado em meu corpo. E quando estava quase me acalmando, deu início a uma nova série de estocadas em meu rabo.
- Puta que pariu! Não é um homem e sim uma máquina de fazer sexo! – Eu comentei.
- Você mexeu com quem não devia agora aguenta! – Ele me avisou.
- Mas eu não mexi com ninguém! Foi você! – Eu exclamei.
- Você que pensa... Com esse seu jeito de quem não quer nada, mas querendo! – Ele brincou.
Marcelo se levantou e me apoiou no encosto do sofá, deixando-me ajoelhada sobre e, ao penetrar o meu rabo. Conforme me estocava a boceta roçava no sofá, dando-me um duplo prazer.
- Puta que pariu! Aquele homem me faria gozar outra vez! – Eu pensei.
E não deu outra...

O conjunto de suas estocadas no meu rabo, com a fricção da boceta no sofá, o meu orgasmo se deu intenso... A boceta e o cu piscavam, mordendo-o.  E para a minha surpresa, Marcelo encheu novamente o meu buraco.
Naquela noite, ainda aconteceu outras vezes, um tesão que a cada fodida se renovava.
***
Na manhã seguinte, ainda era dia de trabalhar... Marcelo me deixou em casa e seguiu. Porém, combinamos que não iria. E que depois, ligaria, contando uma desculpa qualquer.
Ao final do expediente, ele veio ao meu apartamento, aonde nos devoramos mais algumas vezes... E foi embora cedo.
***
No dia seguinte, já no trabalho, ficou aquele clima de gato e rato, tentando escapar de suas investidas, quando por acaso, ficávamos a sós e fingindo a sua existência com os demais.
Mas será que esse tesão todo resistirá a dura rotina de trabalho?
Só o tempo dirá!

Sem querer eu descobri que, onde se ganha o pão, também se come a carne!