domingo, 10 de setembro de 2023

Roupas de látex/O brilho que emana (Fetiches - Libertinagens Afrodisíacas)

 


3.     Roupas de látex

 

Já se imaginou dentro de uma roupa de látex participando de uma sessão de BDSM?

Muitos com acesso a internet que consomem este tipo de material, ficam enlouquecidos quando assistem a estes conteúdos.

Alguns mais corajosos que são capazes de realizar estes desejos, sempre procuram casas apropriadas para fazê-lo. Nem que seja para ser pisoteado ou levar umas boas chicotadas. Ou ainda sodomizar alguma submissa ou submisso.

Muitos de nós nos excitamos por tal vestimenta, ou ver um homem excitado e apertado dentro de um látex.

O que para ele não pode ser uma “tortura” para o seu “ego” nada mais do que uma excitação sexual: Simplesmente um fetiche.

 

O brilho que emana

 

Nunca imaginei que a minha decisão profissional pudesse me levar para caminhos tão prazerosos e repletos de desejos.

***

Desde pequena, ou melhor, que me entendo por gente sempre gostei de moda. A princípio desenhava modelos de roupas para as bonecas e depois tentava recriá-los com papel crepom que pedia para os meus pais comprarem. E quando chegavam com alguma surpresa, metia a mão na massa, ou seja, em minhas criações que faziam sucesso com a família. Conforme fui crescendo, o meu talento foi se aprimorando. Sempre tinha aquele alguém que me pedia para desenhar algo para levar a costureira.

***

Pesquisava e estudava os tecidos e suas texturas. Mas quando descobri o látex, despertou algo diferente, até então desconhecido.

Mesmo com dificuldade estudei moda. Em meu primeiro trabalho teria que ser sobre o látex, porque queria descobrir o motivo pelo qual me fascinava.

O látex é o tecido que você não ver no dia a dia.

Realizando as pesquisas sobre o meu trabalho, descobri o fetiche pelo látex, o efeito que ele exercia sobre a psique de algumas pessoas. Queria descobrir mais e fui fazer uma pesquisa de campo. Como maior de idade, não teria nenhum problema ao entrar em alguma dessas casas fetichistas, só não poderia ir sozinha. Então, pedi a ajuda de um amigo gay que topou na hora a minha proposta e seria por uma boa causa. Claro, que chegando lá, tiraria um sarro com algum carinha distraído ou afim de um bom taco.

***

Ao entrar na boate, nem todos trajavam roupas de látex, deveriam ser apreciadores como eu, ou estavam à procura de fortes excitações.

Alguns usavam um modelo mais curto e sexy, como se imitasse um lingerie, outros eram látex da cabeça aos pés em formato de macacão. Homens e mulheres de todos os jeitos e diferentes faixas etárias.

Tudo me fascinava como uma explosão de sensações. Sentia a minha calcinha molhada e marquei um ponto de encontro se por acaso nos perdêssemos. O que de fato veio ocorrer.

Eu seguia fascinada por aquele lugar.

De repente, olhei em minha volta, nada do meu amigo... Continuei observando os figurinos e como as pessoas se comportavam.

Tudo muito fascinante e principalmente excitante!

 

Sentei-me no bar, olhando as pessoas interagirem entre si. Outras como eu se mantinham distantes como se esperasse o tempo passar. Só Deus sabe como se encontrava as suas mentes.

Sem esperar ou fazer menção de que alguém pudesse se aproximar, um homem ao meu lado me cumprimentou, querendo saber o que estava fazendo ali. Pois me dissera que eu não tinha o perfil de quem frequentava o lugar. Então, respondi-lhe que era apenas uma curiosa. Ele achou engraçado e sorriu.

─ Você é bem espirituosa! ─ Ele comentou.

─ Estou sendo franca! ─ Eu lhe falei.

─ É? ─ Ele me indagou.

─ Sou uma curiosa... Uma bisbilhoteira... Fazendo um trabalho para a faculdade. E vim com um amigo que se perdeu por ai! ─ Eu lhe expliquei.

─ Amigo ou namorado? ─ Ele quis saber.

─ Amigo! Ele é gay! ─ Eu lhe respondi sorrindo.

─ Já que é importante para você... Eu me chamo Rodrigo. E se quiser e confiar em mim, posso te levar para as esferas mais escuras desse lugar! ─ Ele propôs.

─ Como assim? – Eu lhe indaguei.

 

─ Tolinha! Aqui têm lugares que você só terá acesso com permissão. E eu posso ser o seu passaporte para uma boa nota. É pegar ou largar! ─ Ele continuou.

Confesso que fiquei fascinada por aquele novo mundo que se descortinava em minha frente.

Rodrigo se este era mesmo o seu nome, mostrou-se além de misterioso, muito interessante e atraente. E sem cogitar uma negativa, acabei por aceitar o seu convite. Ele segurou a minha mão e seguimos.

Aquela noite foi fascinante e totalmente nova, mesmo para alguém que não era mais virgem, a boceta chegava a latejar por presenciar tantas práticas BDSM. Pessoas envolvidas por uma atmosfera do sétimo pecado capital: Luxúria.

Rodrigo me explicava o que desejava compreender. Realmente ministrava uma aula, estava completamente encantada por ele em seu ar tão misterioso. Talvez essa fosse a sua arma de sedução, embora os seus trajes impecáveis fossem bem diferentes daqueles que estudava no momento, mas nem por isso, fazia-o menos interessante. Por sua experiência, com certeza, notava o meu súbito interesse.

Rodrigo fez sinal para um homem, e este prontamente o atendeu.

─ Marcelo esta é a minha amiga...  ─ Ele me olhou sem saber o que falar.

─ Samantha! ─ Eu o socorri rapidamente.

─ Pois bem... Esta aqui é uma amiga que a conhecia há mais ou menos meia hora. ─ Rodrigo continuou.

Assim ele explicou ao Marcelo que, só depois fui saber que se tratava de um segurança disfarçado da casa, a minha verdadeira intenção de estar ali.

Marcelo possuía um corpo masculino delineado e viril, empacotado em um modelo BDSM em látex formado por um short vazado formando uma sunga e uma camiseta bem cavada. Quase perdi o fôlego quando se aproximou e ao sermos apresentados. Ambos estavam acostumados com este tipo de situação.

O intuito de Rodrigo chamá-lo foi para que eu pudesse observar mais de perto e sentir a textura do tecido, como se eu não conhecesse. Enquanto Marcelo em minha frente fazia caras e bocas expondo a sua excelente forma física, procurava me conter. Podemos conversar um pouco e eu lhe fiz algumas perguntas com relação ao produto, se era confortável ou coisas do tipo.

Por fim, depois de Rodrigo liberá-lo disse que precisava relaxar, nem tudo era trabalho ou pesquisa, levando-me para uma cabine compartilhada com outros casais, onde certamente os meus olhos reluziram. Para entrarem neste recinto, os convidados Vips tinham acesso com uma senha. E para a minha surpresa, Rodrigo era um deles.

 

 

Ao entrarmos, o lugar parecia bem mais requintado do que os demais. As pessoas que não estavam nuas se vestiam com trajes de látex ou com uma roupa mais sofisticada. E as minhas, pobre mortal com o meu jeans, uma camiseta básica e o meu velho all star. Por isso, que Rodrigo me achou tão fácil naquela pequena multidão. Mas ele me falou o que vale é a essência da pessoa. Em nada adiantava a melhor roupa, se não tivesse o principal: O brilho de quem nasceu para ser. A grande maioria ali possuía o brilho, porém, alguns ali usavam de artifícios e truques para esconder o fracasso que eram. Eu apenas sorri. Jamais imaginei ouvir tais palavras naquele lugar.

─ Aqui as pessoas entram para se realizarem... Para serem felizes. Fazem apenas o que têm vontade! Buscam algo... Como você!  ─ Ele me explicou.

─ Eu confio em você! ─ Eu exclamei.

─ Calma menina! Ainda não chegamos neste estágio! ─ Ele falou sorrindo.

Havia outras pessoas da casa, Rodrigo pediu para que uma mulher usando apenas um fio dental e de topless me levasse a outra parte e providenciasse algo mais apropriado para a ocasião. Ela me direcionou a outro ambiente. Explicou que eu poderia escolher qualquer roupa, e por bem optei por um de látex e curto, um pouco semelhante com ao que o Marcelo usava.

 

 

─ Não se preocupe! Tudo aqui é muito bem cuidado e higienizado. ─ Ela me explicou.

─ Tudo bem! – Eu lhe respondi.

Depois de trocar a roupa, rapidamente ela prendeu o meu cabelo loiro em um rabo de cavalo e me ajudou com um par de botas de cano longo. Olhando-me no espelho senti que como uma perfeita rainha fetichista. E por curiosidade perguntei quem seria o Rodrigo.

─ Você não sabe quem é ele? ─ Ela me devolveu a pergunta.

─ Não faço à mínima ideia! ─ Eu lhe respondi.

─ Pois bem... Ele é o filho mais velho do patrão. Desde que ficou doente Rodrigo assumiu os negócios da família! ─ Ela continuou.

─ Não acredito! E bancando a babá de uma estudante de moda! ─ Eu lhe falei rindo.

─ Quem diria! Bom... Já está pronta! ─ Ela comentou.

─ Obrigada! ─ Eu lhe agradeci.

Saber que Rodrigo era dono de tudo aquilo em nada me afetou. E continuei agindo e o tratando da mesma maneira.

─ Olá senhorita! ─ Ele me recebeu.

─ Não sei lhe explicar como me sinto... É um misto de sensações!  ─ Eu lhe confessei.

 

─ Então para descobrir ou se redescobrir... Ande por entre eles! Quem sabe você não se torne um deles? ─ Ele me instigou.

A princípio Rodrigo me deixou à vontade para interagir com os demais. Os outros me vendo em sua companhia não viriam de abuso, mesmo de longe eu podia perceber o seu olhar atento em minha direção.

O tempo foi passando, percebi que estava ficando tarde, todas as cenas de erotismo, mulheres dando e recebendo chicotadas, bocetas e rabos sendo invadidos, penetrados e arregaçados, uma sinfonia infinita de gemidos e sussurros, cacetes chupados e sorvidos. Uma perfeita Sodoma e Gomorra em plena Torre de Babel. Porque muitos dos frequentadores vinham de fora especialmente para conhecerem aquele lugar.

Estava ficando afetada e tonta, quando Rodrigo parou bem em minha frente. Ele segurou bem firme em meus ombros, um arrepio percorreu todo o meu corpo.

─ Samantha... Preciso de você! ─ Ele exclamou cheio de tesão.

─ O quê? ─ Eu lhe indaguei.

─ Depende de sua escolha... Confia em mim? ─ Ele me perguntou.

─ Confio! ─ Eu exclamei.

─ Siga-me! ─ Rodrigo me ordenou.

 

Devagar devido às pessoas que se encontravam no local, segui segurando a sua mão. Ao subirmos por uma escada, pude visualizar o meu amigo de longe dançando com alguém. Um longo corredor com luzes vermelhas que indicavam portas se apresentou em minha frente, adentramos na última. Como se fosse um pequeno quarto de motel.

─ Está preparada para a próxima fase de seu estudo? ─ Ele me indagou.

Ao fazer menção de respondê-lo, ele colocou o dedo em minha boca, impedindo-me.

─ Lembre-se: Nada vai acontecer sem a sua permissão! Compreendeu? ─ Rodrigo continuou.

─ Sim! Compreendi! ─ Eu lhe respondi.

─ Não se esqueça: Somente se estiver de acordo! ─ Rodrigo retificou.

─ Combinado! ─ Eu consenti.

Rodrigo me serviu uma bebida e me disse que seria apenas uma para relaxar.

─ Pode parecer clichê, mas você ficou maravilhosa com essa roupa! ─ Rodrigo me elogiava.

 

─ É mesmo? Não sabia que tinha curtido o meu novo visual. Deve estar acostumado por visitar tanto este lugar! ─ Eu comentei.

─ Tem razão! Frequento quase que diariamente, mas não tenho o costume de me interessar por alguém. ─ Ele me explicou.

─ A funcionária que me ajudou com a roupa, viu-me tão fascinada com tantos modelos. E muito curiosa, perguntei quem você era... ─ Eu lhe expliquei.

─ Espero que ela tenha falado bem... – Ele continuou.

─ Sim! Mas confesso que em nada tenha mudado a nossa relação. – Eu retifiquei.

─ Aliás, só o fato de estarmos sozinho aqui, já é muito bom! ─ Ele me interrompeu.

─ Verdade, mas esta roupa me deu um poder... O de mulher fatal! ─ Eu brinquei.

─ E põe fatal nisso! ─ Rodrigo me disse se aproximando ─ O que essa mulher poderosa pode fazer comigo? ─ Ele continuou me perguntando.

─ O que desejar... Isso é... Se for da tua vontade! ─ Eu usei o seu jogo.

─ Quero tudo! ─ Ele respondeu retirando a minha calcinha por baixo da sai de látex e me beijando.

 

Rodrigo me encostou de encontro à parede e ficou roçando o seu corpo no meu por cima do tecido de látex. Ao fechar os olhos, as lembranças recentes me impregnavam de tesão.

Afoitos – Entregávamos a volúpia, abriu o zíper de sua calça, abaixando-a... Mostrando-me o cacete em ereção, esfregando-o na saia. E, de repente, invadiu a boceta, arremetendo com força e levantando o meu corpo. Eu o segurava pelo pescoço e com as pernas entrelaçadas em seus quadris. Tudo muito intenso e arrebatador.

Rodrigo agia completamente ensandecido, as suas estocadas eram firmes e violentas. Os meus gemidos o incendiavam ainda mais, ao me deixar desaguar o tesão represado nas últimas horas.

Rendia-me à devassidão... À perversão...

Tudo naquele lugar respirava a erotismo. Rodrigo já estava meio que acostumado com a atmosfera de desejo, bastou chegar alguém diferente para que aflorasse os seus instintos mais primitivos. E eu simplesmente era a peça chave para toda a sua explosão de luxúria.

As nossas bocas se encontraram abafando os meus gemidos. Quando em uma arremetida mais forte em meio a toda a nossa loucura – Gozei!

Por um momento, ele cessou os seus movimentos para sentir os espasmos, enquanto convulsionava de prazer. Mas logo em seguida, estocava-me violentamente, percebendo que gozaria, retirou o cacete da boceta, e exsudou toda a sua porra no tecido negro de látex que escorreu.

O seu olhar de satisfação demonstrando o êxtase. Fiz menção de limpar com um papel toalha que estava próximo, mas me impediu que eu o fizesse.

Rodrigo se sentou na poltrona disposta em frente à cama, e me pediu para que caminhasse sobre ela, como se desfilasse para ele. Na intenção de realizar um strip-tease, ele me permitiu que retirasse apenas a parte de cima, permanecendo de topless. Eu percebia que aquilo o excitava, agindo feito um diretor de filmes, dando as coordenadas. Não me recordo de quanto tempo permanecemos nessa brincadeira erótica. Por último, no ponto outra vez, eu completamente excitada, pediu para que eu engatinhasse até a ponta da cama, ofereceu-me o cacete para chupá-lo. O que estava bom ficou melhor ainda, e me puxando pelo cabelo, fez com que me colocasse de quatro... Deu-me uma tapa em minha bunda por cima do látex que ardeu, colocando o tecido para cima, que se moldou ao meu corpo, bolinava a boceta com os dedos, enfiando o pau... Rebolava para senti-lo. Rodrigo desferia mais tapas em meu corpo... Sentia-me arder... Rasgou-me a boceta com o cacete e enfiou os dedos em meu rabo... Quanto mais enfiava, mais eu me derretia.

─ Ai que delícia! ─ Eu lhe falava.

─ Está gostando safada? ─ Ele me perguntou.

 

 

─ Adorando! Perfeito... Então continue me fodendo! ─ Eu lhe respondia.

─ Não seja por isso! ─ Ele continuou.

Rodrigo se livrou da boceta, apontando o membro em direção ao meu rabo rosado e, aos poucos foi forçando, deixando somente a cabeça na entrada... Remexia os meus quadris de um lado para o outro, a fim de poder senti-lo, piscando o anel, ele se deliciando continuou a sua investida até estar completamente atolado.

Ao me estocar, agarrou na barra da saia investindo de encontro a minha bunda.

Tocava-me...

Sentia a boceta encharcada...

Conforme os seus movimentos, mordia-lhe como se fizesse um exercício de pompoarismo. A euforia era tamanha, enfiava os dedos na boceta. Não suportando a pressão, expandi-me novamente mordendo os lençóis para não gritar. Mas com o som alto, quem é que me ouviria?

─ Gozou puta safada disfarçada de estudante? ─ Ele quis saber.

─ Gozei safado! ─ Eu lhe respondi.

─ Então toma nesse rabo! ─ Ele me dizia.

 

 

Empinava-me para recebê-lo, experimentando os seus açoites... Em uma arremetida mais forte, Rodrigo se derramou, enchendo-me de porra.

Ao expelir a sua última gota em minha bunda, saiu e ficou apreciando o estrago que fizera.

Nós dois caímos extasiados sobre a cama, sorrindo um para o outro.

─ Desejo que depois disso tudo, tenha uma ótima nota no trabalho! ─ Ele me desejou.

─ Bom! Terei muito material para explorar, embora não tenha anotado e nem gravado nada! ─ Eu comentei.

─ Mas se quiser reviver a experiência é só me ligar! ─ Rodrigo me fez o convite.

─ Foi e está sendo maravilhoso. Mas preciso reencontrar o meu amigo! ─ Eu lhe ponderei.

─ Vou pedir para pegarem as suas coisas que ficaram no armário. ─ Ele me falou com gentileza.

─ Obrigada! ─ Agradeci-o.

─ Chamarei um táxi para vocês dois. É o mínimo que posso fazer. Depois desse momento de prazer que nos proporcionamos. Mas nem pense que vou perdê-la de vista! ─ Rodrigo brincou.

 

─ Bom... Pensei que seria apenas mais uma aventura! ─ Eu lhe provoquei.

─ Coisas boas são para serem repetidas! Não te ensinaram? ─ Ele comentou.

─ Ainda estou aprendendo! ─ Eu lhe respondi.

***

Alguém entregou os meus pertences e me arrumei.

Como prometido, Rodrigo muito esperto chamou o táxi e pediu para que o motorista anotasse o meu endereço. Desse jeito foi fácil conseguir o que não me pedira: O meu contato.

A minha rotina se transformou, pois quando não estava na faculdade ou estudando, estava na companhia dele, realizando e compartilhando as nossas fantasias mais secretas!


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