terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Requintes da obsessão - 2ª parte - Requintes de sadomasoquismo



Parece que fora ontem que tudo acontecera...

A intromissão de meu obsessor em nossas vidas, na de Ângelo e na minha, fizera com que tudo se tornasse frio e sombrio.

Não tenho o meu amor comigo...

A sua vida fora arrancada de maneira muito cruel. E o pior é que assistira à tudo como parte de uma punição por algo que não sei se cometera.

Com o tempo retornei ao trabalho e, ao saber se ainda estava empregada, comportaram-se como se o tempo que fiquei afastada não existira.

Quem finalmente é o homem que assassinou Ângelo?

Quem é ele?

Qual é o seu nome?

Já que não me revelara, estas eram as perguntas pertinentes em minha mente.

***

Quase seis meses se passaram desde aquele episódio.

Nenhum registro de ocorrência... Nenhum noticiário na televisão, jornal ou internet.

Não fui procurada desde então...

Certa noite, enquanto me arrumava para deitar, a campainha soou estridente.

Achei estranho pelo horário e, mesmo com o corpo tremendo, fui atender.

O motorista que havia me deixado em casa no dia da alta hospitalar, entregou-me um bilhete, no qual dizia:



Thiza
O motorista a trará ao meu encontro.
Não amanhã...
Não depois...
E, sim imediatamente.
Tenho planos para você.

seu Obsessor

Ao terminar de ler, o meu corpo foi tomado por uma espécie de choque. E ele havia assinado como havia lhe chamado.

- Não posso ir! - Falei ao homem que me aguardava.

- Se eu estivesse em seu lugar, não teria esta atitude! - Falou o motorista seriamente.

- Esse seu patrão é louco! Como pode trabalhar para ele? - Disse frisando que não concordava com aquilo.

-Tranque a porta e venha comigo! - Disse ele. - E não se incomode com seus trajes! – Ele completou.

Não tive escolha.

Na ocasião trajava apenas um baby doll com um roupão por cima. Que diferença faria? Para mim, nenhuma... Pois fazia ideia ao que seria submetida.

O carro era preto e com vidros escuros. Combinava perfeitamente com a personalidade de seu dono.

Ao entrar, deparei-me com a figura daquele homem no assento de trás.

- Ótimo serviço! - Disse ele, dirigindo-se ao motorista.

- Obrigado senhor! Mas este é o meu trabalho. - Agradeceu o motorista.

- Mudei de ideia. Siga para a mansão... Será bem melhor. Não posso chamar a atenção! - Ordenou ele.

Nada dizia... Apenas ouvia atentamente o que conversavam. E ao olhar, de lado para ele, ninguém o observando, bem aparentado, de pele clara e olhos verdes... Um empresário respeitado, ninguém desconfiaria do que ele fazia em seu mundo obscuro. E a cada lembrança do que havia me causado, fazia a minha alma se contorcer de dor.

- Por que está tão calada Thiza? - Quis saber ele.

- Estou relembrando o que fizera a Ângelo. E isso, faz com que o odeie mais e mais! - Respondi com fúria.

- E quem disse que desejo o seu amor? O amor é para os fracos. E necessito do seu ódio para alimentar a minha alma! - Explicou ele.

- Como pode ser tão frio e calculista? - Perguntei.

- Vocês humanos comuns são uns tolos em acreditar nesta ladainha de amor. Por que acha que desde sempre é a minha escolhida? Desde que a conheço nunca mudou com este ar de romantismo! - Explodiu ele.

***

Os meus dias que se sucederam, amanhecera e acordara pensando em Ângelo... Como poderia lutar... Bater de frente com o nosso algoz? Quem acreditaria em mim?

***

O meu choro inconsciente... Lágrimas em meus olhos... Não pronunciei mais uma palavra, até chegar ao lugar por ele escolhido.

Havia poucos pontos de luzes na propriedade em locais estratégicos. A casa olhando por fora, já se mostrava muito grande, porém, ao entrarmos com ele agarrado e puxando-me pelo braço, era imensa e imponente com uma decoração bastante suntuosa com vários quadros e esculturas. No entanto, tão dark. Certamente mostrava o bastante daquele homem.

- Seja bem vinda! E desde então, sinta-se privilegiada por se encontrar em minha humilde casa. Já que é a única a desfilar por aqui! - Disse ele cinicamente.

- Fique sabendo que não quero estar aqui! Leve-me de volta! - Gritei.

- Vejo que está plenamente recuperada! - Falou ele com segurança.

- Você não passa de um maníaco obsessor! - Esbravejei.

- O que farei primeiro com você? - Quis saber ele provocando um silêncio infinito ao me olhar fixamente.

- Leve-me de volta! - Implorei.

- Já sei! - Respondeu ele pegando uma tesoura de tamanho médio.

- O que fará? - Quis saber.

Nada respondeu.

E vindo em minha direção, começou a cortar a roupa que me vestia.

- Esta cor destoa completamente da decoração... Não acha? – Ele comentou usando de cinismo.

Às vezes, a ponta gelada da tesoura resvalava em meu corpo.

Ao terminar tocou uma espécie de sineta e, apareceu um de seus lacaios com correntes e algemas.

Este prendeu os meus pés e também meus punhos, como se eu fora a sua prisioneira... De certa forma, sim!

Ao olhar ao meu redor, havia uma escada que levava aos andares de cima. Mas ele me dirigiu a uma porta que ao abrir, denunciou a escada que nos
levaria ao sótão.

Ao descermos, ele colocou um óculos especial que o fazia enxergar. Já para mim a escuridão era total. Não conhecendo o ambiente, era guiada pelo barulho das correntes no chão.

O lugar estava todo preparado.

Ao ascender as luzes que eram vermelhas para não afetar tanto os olhos, mas também para dar uma ambiência especial aos rituais que ali eram realizados.

Em cena... Somente nós dois...

- O seu silêncio é música para os meus ouvidos! - Disse ele.

Ele apertou uma espécie de sinal e alguém surgiu descendo a escada. Era mais um de seus lacaios que, trazia em mãos um molho de chaves. Este me libertou das algemas em meus punhos e pés, tirando-me das correntes. E logo em seguida, ascendeu algumas velas que se encontravam nos castiçais.

- Por hora isto não se fará necessário! - Disse ele falando sobre a mordaça.

- Por que disso tudo? Por que escolhera logo a mim? - Quis saber.

- Não deveria, mas te responderei... Deve ter estranhado o fato de lhe chamar de Thiza. Pois é... Eu sou a reencarnação de um rei muito antigo do
Egito. E você é uma pebléia, cujo umas centenas de anos, este nosso amor não pode ser consumado. Pois, por ser uma senhora casada e por seu marido na época ter descoberto a sua traição, ele a matou para que eu nunca mais a tocasse. Era a lei em nosso pequeno mundo. A minha dor foi quase que insuportável quando descobri que nunca mais a sentiria em meus braços, jurando que em todas as nossas vidas futuras eu a encontraria! -
Explicou-me.

-Não acredito em uma só palavra. Estás blefando! Ninguém tem esse poder de saber onde anda a alma reencarnada de outra pessoa. - Foi a minha vez de lhe explicar.

- É aí que se engana... Quando tive o conhecimento do que havia lhe acontecido, fiz um pacto com as forças ocultas. E por ser mortal... Em todas as nossas vidas nos encontraríamos. E dessa vez, até que não foi difícil encontrá-la. - Disse ele como se ensaiasse um sorriso.

- Isto é apenas uma desculpa para camuflar a sua doença... Para deixar agir o seu lado obscuro e psicopata! - Complementei.

- Thiza... Você sempre foi e será minha. Até que o meu mestre diga que não. Pois estou aqui para servi-lo. E você querendo ou não fará parte disso. E és o preço que tenho que pagar. Se não fosse por você, eu também não existiria. - Disse ele completamente alterado. - Você não compreende? - Continuou ele.

- Isso é desculpa! Você deve monitorar, não sei como, como escolher a próxima vítima em potencial. E pelo o que já pude compreender de seu esquema, só me tornei mais uma por ser sozinha... Por meus pais e meus dois irmãos serem vitimados naquele acidente fatal. E por ter decidido recomeçar a minha vida aqui nesta cidade. Aonde foi o meu grande erro. Pois me encontrou... - Falei em prantos.

- Deixa de ser tola! Se não viesse ao meu encontro, mesmo que inconsciente, eu iria buscá-la! Ou acha que o acidente fatal com a sua família foi mera obra do acaso? Os meus homens deram uma mãozinha ao destino! - Falou ele bem alto rindo ironicamente.

- Não acredito! Se for verdade... Você é mais louco do que imaginava... Seu obsessor maníaco... Como pode tramar tudo isso? Quem é você? - Disse
tentando descobrir o porquê daquilo tudo, batendo continuamente em seu peito. - Meus pais... Meus irmãos... Ângelo... - Soluçava em prantos.

- Eu sei que não és burra! Mas estás sendo tola! Quando desejo algo, eu vou até o fim. E para nós dois nunca haverá um. E, na verdade, apenas quebras de ciclo... Com a morte, mas sempre reencarnaremos um destinado a pertencer ao outro. De uma maneira, ou de outra sempre nos encontraremos! - Disse ele alterando ainda mais a voz.

- Deixe-me ir! Por que minha família? E Ângelo? Está tudo tão confuso... - Pedi clemência.

Os últimos meses, tudo estava muito embaralhado em minha mente...

Aquele homem me perturbava com o seu modo de agir.

Eu era apenas uma mulher comum buscando viver a vida de um modo simples... Deveria estar naquele carro no dia do acidente com a minha família...
Aconteceria uma festa em outra cidade, porém, um trabalho de última hora da faculdade me impediria de ir... Mas por que justo naquele dia? Quando decidi trancar a faculdade e fugir das recordações que alimentavam mais a minha desesperança com a vida. Foi quando, ao chegar neste novo recomeço, por obra do destino, conhecera Ângelo que, ao saber que era nova por aqui, ele se mostrou prestativo e, o nosso envolvimento foi se dando de maneira natural. E durou até o momento, como vocês já sabem... Quando o obsessor entrou em minha vida. E naquela noite, sobre o teto da mansão, tentava encontrar alguma forma de escapar... De denunciá-lo, mas quem acreditaria?

- Chega de tolices! - Gritou ele fazendo um sinal para que o lacaio nos deixasse sozinhos, cortando o silêncio.

- Por que continuar com isso? Liberte-me! - Pedi.

- Quem dar as ordens aqui sou eu! Cale a boca vadia! Você não conhece a dor... Não sabe o que senti quando em nossa primeira vida, soube o que seu marido a havia feito. Esta mesma dor foi provocada por você... E, então, terá que pagar. Pois se não tivesse nos conhecido... Nada disso teria acontecido... E todas, às vezes, será do meu jeito. De um modo ou de outro pagará com a dor! - Gritou ele mais uma vez.

- Sinto muito! Mas não fui eu... Deixe-me ir! - Implorava.

As minhas palavras de nada adiantavam.

Observava que no amplo salão havia vários objetos cobertos por panos negros. E, ele ao se aproximar de um... Puxando-o em seguida.

Foi revelado um instrumento de tortura... Para falar, não sei o seu nome, mas cujo era usado para decapitar inimigos. Constava de uma madeira plana na vertical com orifícios para prender os punhos e a cabeça do indivíduo. Mas faltava apenas a lâmina para compor uma guilhotina.

Como já estava completamente nua, ele fez com que tomasse parte daquele circo. Se desejasse que eu morresse, teria me entregue à morte em sua
primeira sessão de tortura e sadomasoquismo, quando a minha vida estava por um fio e, socorreu-me.

Acredito que seus planos iriam muito além do que isso.

Ao me prender, tomou posse de um chicote e, assim começou a desferir golpes de encontro ao meu corpo, atingindo coxas, pernas, costas e bunda. A cada novo golpe, não sucessivamente, porém, ritmado para que cada um pudesse ser sentido, um a um em meu espasmo de dor, ecoado ao som dos meus gritos. E podia além de tudo, sentir o sangue fazendo trilhas em minha pele branca.

- O que ele ganharia fazendo isso? - Perguntava em meu íntimo.

E por mais que buscasse respostas, não encontraria. Somente uma pessoa fora de suas faculdades mentais, acreditaria numa explicação sem pé e nem cabeça.

Quando imaginava que terminaria... Ele continuava com a sua tortura... Sentia prazer em me dominar. Entretanto, isso era algo imposto à mim, não o que procurava. Já que decidira viver os restos de meus dias para Ângelo e quem sabe teríamos filhos? Só que a minha decisão, até esta fora tirada de minhas mãos. E, agora, estava sendo escravizada por um homem que se julgava superior acima de tudo e de todos.

E, por um momento, sentindo-se satisfeito, libertou-me da "guilhotina" e, apresentou-me a outro instrumento. Porém, que este já conhecia e fizera até então parte de meus mais terríveis pesadelos: A cadeira de tortura.

De violência usando, prendeu-me mais uma vez nela e, ficou em uma poltrona em frente sentado a me observar por vários longos minutos, torturando-me psicologicamente, como se me fizesse adivinhar qual seria o seu próximo passo.

Encontrava-me cansada... A sede se fazia implacável.

Mais uma vez me libertou das algemas e, fez-me com que me ajoelha-se a seus pés... A me rastejar no chão frio... O cheiro de meu próprio sangue exalava em minhas narinas... Porém, isso o fortalecia... O tornava imponente, feito um deus.

Agora, segurando-me pelos cabelos, jogou-me ao chão.

O seu prazer era me ver humilhada!

Mas a sua perversão não cessava por aí...

- Deite-se ao chão! E por motivo algum não tem a permissão para se mexer! - Ordenou ele.

Eu me tremia dos pés à cabeça... Os cabelos longos e loiros desgrenhado ao chão.

Ele se afastou e pegou uma das velas... E, de pé, começou a jogar a cera quente sobre mim. Cada pingo que tocava a pele ardia... O meu grito era abafado pelas mordidas em meus lábios e, estes iniciavam-se desde as minhas pernas e iam subindo de encontro ao meu sexo e seios.

- Boa menina! Está aprendendo! – Ele comemorou com cinismo.

Uma maneira de sobreviver, esta seria a primeira parte, fingir concordar com aquilo tudo.

Ele se ajoelhou sobre o meu pescoço e na direção de meu rosto, livrou o cacete de sua roupa e o colocou em minha boca, obrigando-me a chupá-lo.

- Sua vadia! - Gritou ele desferindo um soco em meu rosto.

A sua reação me deixou tonta... Mas mesmo assim, não me deu nenhuma chance de não fazê-lo.

Então, apossava-se de minha boca... Deslizava o membro teso em meus lábios, como se fora a buceta quente e macia.

- Isso! Engole todo o meu cacete... - Dizia ele abrindo os braços e arremetendo de encontro ao sexo improvisado.

Engasgava-me com o seu cacete... Com a baba que ele produzia. Também ele deixava o seu peso cair de encontro ao meu pescoço que, por vezes me asfixiava. E quando percebia que estava quase desfalecendo, ele me livrava por alguns instantes. Dessa forma agiu até que finalmente gozasse, forçando-me a beber todo o seu leite.

- Não pense que eu terminei... Vire-se sua cadela! - Ordenou-me mais uma vez.

Não suportava aquela situação... Até quanto mais aguentaria?

Mas para a minha indesejável surpresa, ele me mostrou uma espécie de plataforma quase idêntica ao que usara, quando usou de sua sodomia comigo em plena rua, para que todos ali tomassem conhecimento de que eu à ele pertencia. Mas esta era mais rebuscada, possuindo correntes e algemas que me prendiam a ela e, ao mesmo tempo, deixava-me totalmente de quatro. E de onde ele poderia apreciar de vários ângulos os buracos que desejasse penetrar e que, de alguma forma apertavam de maneira descomunal os meus seios.

A minha posição depreciada, instigava-lhe o meu tesão... Trazia ao seu rosto a expressão de um ego inchado feito o peito de uma ave.

Com vários apetrechos ele introduzia em minha buceta e no meu cu... Usava de grampos para prendê-los em meus lábios vaginais e beliscá-los produzindo a dor em meu corpo e, aplaudir as lágrimas de meu rosto escorrendo.

Antes de cada movimento, ele primeiro me mostrava qual instrumento ali usaria para antecipar o meu sofrimento.

O desespero tomou conta de minha alma, quando ele me mostrou um enorme consolo em formato de um pênis, sendo este muito grande e grosso...

Frisando que o colocaria em meu reto.

Primeiro ele ficou brincando com aquilo em minha boca e mal conseguia engolir... Quem dirá com o rabo?

Como a um predador que vigia a sua presa para ela não fugir, foi o que fizera comigo me rodeando, tomando conta para que não fugisse. E não teria como, já que estava algemada e também com vários lacaios ao lado de fora guardando o lugar.

Um de seus maiores prazeres era este, de ver o desespero estampado em meu rosto.

Ao abrir os olhos, percebi a presença de outro alguém. Pelo uniforme era mais um de seus serviçais. E, ele acoplou o objeto no qual estava presa a correntes que desciam do teto e, içou-me... Colocando-me em tipo de cama, formada apenas pela estrutura metálica.

Como uma mente tão perversa, poderia usar de talento para criar mecanismos para esse tipo de comportamento?

- Está com medo? - Quis saber ele. - E antes que me respondas, tenho um aviso: Está apenas começando a nossa diversão. – Ele complementou.

O outro homem fez sinal como se perguntasse pela mordaça.

- Não! Não será necessário! Quero ouvir todos os gritos dessa cadela... Até aonde pode suportar. Já que da primeira vez... Não preciso recordar, já que estavas lá. – Ele completou.

- Seu louco pervertido! Não passa de uma fracassada fraude! - Gritei em desespero.

- Cale-se cachorra... Vadia! - Disse ele desferindo outra tapa em meu rosto.

- Seu nojento! - Falei cuspindo-o.

- Façamos melhor! - Disse ele se limpando. - Coloque-a em outra posição. - Continuou.

Não foi necessário me soltar totalmente... O meu corpo foi içado pelos punhos e tornozelos... Ficando suspensa no ar, como se estivera sentada, depois me colocando novamente sobre a pequena plataforma. Prenderam-me novamente pelo pescoço com duas garras... Desesperada e a mercê daquele louco... Ele não soltava por nada o objeto roliço que pegara minutos antes. Os meus seios estavam tomados pelos hematomas.

Sem qualquer cuidado ele, foi introduzindo de uma só vez o grosso objeto em meu ânus... A dor me rasgava... Gritava com mais vontade e, será que ninguém me ouviria?

A sua sodomia dilacerava o meu orgulho de ser mulher... Por que estava acontecendo tudo aquilo comigo?

Quando o longo cacete de mentira entrara todo em meu reto, ele o retirou e o penetrou novamente para se certificar realmente da dor que me proporcionava e fazia esse movimento repetidamente. Algumas cortinas que emolduravam as paredes, estas se abriram e através de pequenas janelas espelhadas, podia notar que haviam várias pessoas entre homens e mulheres presenciando o que ele fazia comigo. Aí foi o momento de me certificar de que ele não era apenas um louco e que, haviam vários deles camuflados em uma sociedade hipócrita, na qual somos obrigados a conviver. O que todos ganhariam com aquilo? Ereções? Realizações de fantasias bizarras? Quem sabe uma sociedade secreta?

Satisfeito com mais um de seu ato, o seu lacaio me abaixou mais um pouco. Os meus braços doíam e, possuía câimbras nas pernas. E ele não sentia nenhum pingo de compaixão por mim... Pelo contrário, desejava o seu anseio incontido por causar a dor no outro.

Então, ele mesmo me colocou na posição anterior, de quatro... E mais uma vez introduziu o grande consolo em meu rabo... Outro dispositivo na buceta, fazendo assim uma dupla penetração artificial. Mas ele queria muito mais, retirando o de meu cu e introduzindo o seu cacete.

Um sinal com a cabeça fazendo para o lacaio segurou o que estava na buceta, para lhe dar maior firmeza em seus movimentos.

Os meus cabelos puxava e dava-me tapas com mais força espalhados por meu corpo. E, como se fora um maestro, com outro sinal com ambas as mãos, o lacaio pegou outra vela e começou a me queimar com os pingos, enquanto ele arremetia com mais exatidão.

Por alguns instantes cessava...

- Aperta o meu cacete com o rabo! - Ordenava ele.

Eu era obrigada a fazer. E quando não o obedecia, ao invés dos pingos em minha pele clara, era a chama da vela que atingia-me.

Não havia nada naquele momento que pudesse ser feito para ele parar!

Além das tapas, socos, puxões de cabelos e xingamentos, agora eram as queimaduras em meu corpo

E se assim desejasse sair viva, teria que encontrar uma maneira de escapar.

Como disse antes, a dor era externa e optei por amenizá-la obedecendo ao meu carrasco que fazia daquilo o seu espetáculo.

Ele permaneceu por um longo tempo usufruindo de sua sodomia comigo, até que finalmente gozou em meu cu.

O seu gozo era apenas um complemento... O ápice de seu ato era a tortura, o prazer em ouvir os meus gritos e de assistir o resultado da dor emanar por meus olhos.

Quando finalmente pensei que me deixaria em paz naquela noite de terror, enfim quando satisfeito. Entre os homens que assistiam como voyeur na plateia, ocorreu um sorteio, onde apenas um deles seria contemplado, pra que pudesse desfrutar ao menos de uma parcela do que ele vivenciara comigo. E, o meu obsessor fazia questão de assistir para que nada saísse do seu controle. Mais outra sessão de sexo á mim presenteada... Ele vivenciava aquilo, como se seria o meu marido de nossas primeiras vidas de quando nos conhecemos... Uma loucura ao extremo de uma alma perversa
e manipulada.

Enfim, quando todos deixaram o recinto em que me encontrava, duas mulheres entraram. Embora quase desacordada, pelas horas que se passaram, sem me alimentar e nem sequer ingerir um gole de água. Elas me conduziram para um local como se fora uma sala de enfermaria improvisada e lá cuidaram de mim.

A promessa de meu obsessor, de que não seria mantida em cativeiro, foi um blefe. E a partir daquela data, eu me tornaria a sua prisioneira de fato. E nem para passear ao lado de fora da mansão havia permissão.

Aos poucos, consegui algumas informações com aquelas mulheres que me ajudaram em outra noite. E, infelizmente, descobri que não era a única e existiam mais mulheres vivendo igual situação. Porém, descobri que de algum modo eu era tratada de maneira diferenciada das demais. Já que eu tinha um quarto só para mim com aparelho de televisão e som. E sempre tinha acesso as novidades que teria se tivesse vivendo livre.

O meu obsessor de alguma maneira ou de outra me conhecia e, sempre encontrava em meu ambiente particular as raridades de leitura, últimos lançamentos de discos e filmes, até aqueles que ainda não havia chegado ao comércio.

Desse lado dele aproveitando, ficava andando pela mansão, tentando angariar informações para quem sabe um dia escapar daquele lugar.

E por onde viveriam as outras prisioneiras iguais a mim? Por que não tinha contato com elas? Por que só eu desfrutava do acesso às dependências comuns da mansão?

As minhas sessões de tortura, sadomasoquismo com exibicionismo, aquela havia sido a última até o momento. Ele usando de seu poder para me colocar submissa diante de suas ordens.

Eu vivo aqui, sem saber qual, quando e aonde será a próxima... Pois creio que todas nós, não sei dizer quantas (não tenho acesso a elas) sempre somos surpreendidas por nosso obsessor.

Eu me pergunto:

Até quando?

Por quê?

Por que minha família?

E Ângelo?

O que viveríamos se aquele maldito homem não tivesse cruzado por nossos caminhos?

2 comentários:

Miguel Jacó disse...

Boa tarde Fabby, seus versos enredam uma cena em que amor, e ódio, se hospedam em quartos vizinhos, e trocam bastante farpas nos intervalos que separam os momentos de paixão e ardentes desejos, parabéns pelo redundante texto, que parece mais uma contendo policial, do que um caso de amor, aquele abraço, MJ.

Anônimo disse...

Amor e ódio, as margens da loucura e da insanidade, o sobrenatural,... Você montou um cenário rico sem perder o foco. Gostei muito de voltar a te ler.

Abs. do (In)