Essa minha fissura pelo novo...
Em experimentar coisas que possam
me desencadear sensações indescritíveis.
Por que nunca ousar?
E respondo que sim!
Sou o que sou... E apesar dos
pesares... Ninguém jamais me modificará.
Com o tempo amadurecemos a nossa
essência. Mas nunca a modificamos. Muito pelo contrário: A moldamos!
***
Certo dia...
Em um quarto de motel, estava bem
acompanhada levei comigo um presente de uma amiga que, o nomeei de Número Dois.
O Número Dois não é somente um
brinquedinho qualquer e, sim um consolo de silicone.
Nada melhor do que dois membros para
me divertir.
Como de praxe um filme adulto na
telinha. No entanto, o som dessa vez não colaborou conosco.
Ao me deitar, no início mostrei a
ele como havia feito na noite anterior para experimentar aquela sensação dentro
de mim.
As pernas abrindo, lambi o consolo
e o enfiei entre os meus lábios vaginais.
Ele a me observar cada um de meus
movimentos... Quase que hipnotizado... Era nítido o tesão!
Porém, não se conteve e com fúria
me atacou...
A sua língua quente passeava pelo
meu corpo... Até atingir ao ponto molhado e desejado.
- Hum... Que delícia! Está tão
cheirosa! – Ele comentou.
- Isso... Continue! – Guiava-o para
que ele pudesse atingir no ponto exato.
Com o Número Dois ele também
brincava e o meu clitóris mais e mais se inflamava no prazer em dose dupla.
Os gemidos da mulher na televisão
se misturavam aos meus.
Como esperávamos por este momento
de total luxúria e libertinagem a dois... Ou melhor, a três!
A total entrega era mútua...
Nada mais existia em nosso mundo,
nada além de nós... Com as nossas peles suadas pelo calor que o tesão emanava.
Os movimentos de meus quadris eram
compatíveis com a dança de sua língua sobre o pequeno pedaço de carne teso e o dedo
metido em meu orifício anal...
O sentia plenamente em minha
sintonia.
Quando tomando fôlego:
- Preciso me divertir mais! – Ele
ponderou.
O seu corpo se encaixou ao meu...
E de uma só vez me penetrou a
boceta!
Entretanto, estava sentindo falta
de algo a mais... E peguei o Número Dois lhe oferecendo.
- Coloque-o dentro de meu cu! – Eu
lhe pedi.
O meu parceiro prontamente tomou o
Número Dois em suas mãos, introduziu-o na boceta para lubrificá-lo...
Imediatamente o apontou para a entrada do meu rabo e aos poucos foi
introduzindo-o...
- Nossa! Que sensação maravilhosa!
Após socar-me com o Número Dois,
ele fez com que eu o segurasse para que não sair. E penetrando-me mais uma vez
a boceta fez com que, entregasse-me ao gozo, porém, controlei-me... Pois queria
desfrutar o máximo que pudesse de duas rolas penetradas em meus orifícios.
Para usufruir mais da liberdade de
meus movimentos, inclinei-me de lado e assim podia socar com o Número Dois em
meu rabo.
A boceta era devidamente estocada.
Por vezes, pedia a que ele cessasse os seus movimentos a fim de apertar o seu
cacete e o Número Dois com as bocas de meus buracos... Exercia pressão sobre os
dois corpos que até então, penetravam-me!
Palavrões e palavras desconexas
saiam de minha boca...
***
O espírito devasso de Lillith se
apossava de minha essência e fazia florescer ainda mais a luxúria em minha
alma.
Como eu desejava tudo aquilo...
Como se fora o ar no momento da
asfixia...
O alimento na hora da fome...
A água para saciar no instante da
sede...
Incorporava-a!
Como não adorá-la quando profanamos
aos nossos corpos?
Tudo me excitava!
Tudo em sua veemência me excita!
Com os meus olhos fechados,
mergulhava cada vez mais em seu mundo, na miscelânea de um transe que viaja aos
quatro cantos do mundo à procura de satisfazer toda a sua volúpia insaciável.
***
Todas aquelas horas eram nossas...
Os minutos de êxtase eram tudo o
que buscávamos a cada segundo em nosso ritual particular... A cada segundo nos
entregávamos à devassidão.
Como eu desejava perpetuar toda
aquela euforia: O vai e vem em minhas paredes anais... O entra e sai na
boceta... Exercendo pressão em ambos os buracos... A dor que outrora pulsante
ao Número Dois adentrando em meu corpo e a transmutação em prazer.
Ambos estávamos envolvidos naquela
atmosfera sem julgamentos ou repressão... Éramos e somos o que desejamos ser!
Até que não suportando mais... Entreguei-me
ao gozo... As reações voluptuosas em meu corpo foram inevitáveis, como uma
chuva se derramando em uma madrugada quente de verão... O seu cacete e o Número
Dois sendo mordiscados ao mesmo tempo com tamanha fúria.
Os movimentos ritmados
continuaram... E ele não se fez de rogado e deixou-se fluir dando-me de
beber... Assim saciando a sua fome!
O que acabara de acontecer foi algo
maior ao que buscávamos: O alimento para o corpo e a saciedade para a alma.
O resultado foi respirações
ofegantes e batimentos cardíacos acelerados... Deixamo-nos cair por entre os
lençóis desarrumados.
***
Uma ducha quente...
Conversas...
Filme pornô na telinha da TV...
Gemidos alheios e corpos sendo
venerados e invadidos...
A excitação novamente à flor da
pele...
Um combustível e tanto para nos
proporcionar mais momentos de aventuras carnais.
***
O sexo oral novamente sendo
degustado e a insanidade se pondo à prova.
Ao puxar os seus cabelos, fazia com
que a sua língua se transformasse em uma hélice interagindo com o clitóris.
O sexo quente, molhado e inchado,
deixava-o cada vez mais excitado!
Os meus gemidos, sussurros,
palavrões e gritos nos faziam ensandecidos...
Eu adoro provoca-lo com os meus
compassos corporais...
Com as minhas putarias...
Com os meus enredos transpirando
luxúria e libertinagens...
Enquanto ele se saciava com o meu
gosto em seu paladar, eu detalhava as mais loucas cenas eróticas e fazê-lo
ainda mais pervertido. Não é sempre que
alguém está usufruindo de sabores carnais com uma escritora de erótica... A
minha mente vagava por tramas jamais imaginadas, como se eu estivesse
embriagada que, depois aquelas palavras se perderiam por aqueles cômodos e
jamais seriam escritas ou novamente pronunciadas.
O fazia também embriagado em meus
desejos sob o efeito do licor que sacia de entre as minhas pernas... Quanto
mais o embriagava, mais eu me derramava. Era o que almejava se manter a mercê
de nossa lascívia.
O tempo não cessava...
Perdi completamente a noção.
E quase gozando, para que
parasse... Pois não queria fazer tão logo...
Outras vezes, realizei este
processo...
Até que pedi para que me penetrasse
aonde quisesse e, ele escolheu a boceta. Em nada justificou a sua escolha, só
queria se manter por ali e ereto.
Então, tocava-e com ele atolado
entre os meus lábios vermelhos e quentes!
E desejava sentir a sua pressão e
pedia-lhe para me estocar com força... E o dirigia-o para que ficasse parado e
açoitando-me com o dedão... E assim ele fazia...
Por alguns instantes sufocava os
meus gemidos, apenas me concentrando na parte inferior de meu corpo...
Quanto tesão...
Uma explosão!
Em gozo deixei-me novamente me
expandir.
Neste momento, apesar da euforia, notei
o quanto ele se fizera excitado!
Ainda ofegante me mantive na mesma
posição, para que ele também usufruísse do mesmo prazer.
- Vou gozar! – Ele me avisou.
- Hum delícia! Quero que goze
fora... Quero um banho de leite! – Eu lhe pedi.
Quando, de repente, ele saiu da
boceta e direcionando o cacete em meus seios, jorrou três longos jatos de
porra!
O meu corpo ficou lambuzado com o
seu êxtase.
***
Amo quando há essa cumplicidade
mútua.
Quando não precisamos nos vestir de
máscaras para sermos aceitos ou para não chocar ninguém com os nossos atos e
principalmente com a essência que borbulha em nossa alma.
O restante desse nosso encontro
carnal foi marcado por euforia, loucuras e sensações que transcende qualquer
desejo.
2 comentários:
Nossa, quanto tesão apenas em lê e imaginar o quanto é divertido uma aventura dessas! Você escreve sobre sexo com tanta naturalidade, que, sentimos prazer em cada palavras.
Neste momento as palavras que vêm em minha cabeça e mente são simplesmente as seguintes: maravilhosa, deliciosa, Deusa do prazer. ⚘
Eu nunca havia lido Blog erótico... Encontrei aqui uma escrita diferente, interessante e na medida para o que se propõe.
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