quinta-feira, 27 de julho de 2017

Sensações que transcendem ao desejo



Essa minha fissura pelo novo...
Em experimentar coisas que possam me desencadear sensações indescritíveis.
Por que nunca ousar?
E respondo que sim!
Sou o que sou... E apesar dos pesares... Ninguém jamais me modificará.
Com o tempo amadurecemos a nossa essência. Mas nunca a modificamos. Muito pelo contrário: A moldamos!
***
Certo dia...
Em um quarto de motel, estava bem acompanhada levei comigo um presente de uma amiga que, o nomeei de Número Dois.
O Número Dois não é somente um brinquedinho qualquer e, sim um consolo de silicone.
Nada melhor do que dois membros para me divertir.
Como de praxe um filme adulto na telinha. No entanto, o som dessa vez não colaborou conosco.
Ao me deitar, no início mostrei a ele como havia feito na noite anterior para experimentar aquela sensação dentro de mim.
As pernas abrindo, lambi o consolo e o enfiei entre os meus lábios vaginais.
Ele a me observar cada um de meus movimentos... Quase que hipnotizado... Era nítido o tesão!
Porém, não se conteve e com fúria me atacou...
A sua língua quente passeava pelo meu corpo... Até atingir ao ponto molhado e desejado.
- Hum... Que delícia! Está tão cheirosa! – Ele comentou.
- Isso... Continue! – Guiava-o para que ele pudesse atingir no ponto exato.
Com o Número Dois ele também brincava e o meu clitóris mais e mais se inflamava no prazer em dose dupla.
Os gemidos da mulher na televisão se misturavam aos meus.
Como esperávamos por este momento de total luxúria e libertinagem a dois... Ou melhor, a três!
A total entrega era mútua...
Nada mais existia em nosso mundo, nada além de nós... Com as nossas peles suadas pelo calor que o tesão emanava.
Os movimentos de meus quadris eram compatíveis com a dança de sua língua sobre o pequeno pedaço de carne teso e o dedo metido em meu orifício anal...
O sentia plenamente em minha sintonia.
Quando tomando fôlego:
- Preciso me divertir mais! – Ele ponderou.
O seu corpo se encaixou ao meu...
E de uma só vez me penetrou a boceta!
Entretanto, estava sentindo falta de algo a mais... E peguei o Número Dois lhe oferecendo.
- Coloque-o dentro de meu cu! – Eu lhe pedi.
O meu parceiro prontamente tomou o Número Dois em suas mãos, introduziu-o na boceta para lubrificá-lo... Imediatamente o apontou para a entrada do meu rabo e aos poucos foi introduzindo-o...
- Nossa! Que sensação maravilhosa!
Após socar-me com o Número Dois, ele fez com que eu o segurasse para que não sair. E penetrando-me mais uma vez a boceta fez com que, entregasse-me ao gozo, porém, controlei-me... Pois queria desfrutar o máximo que pudesse de duas rolas penetradas em meus orifícios.
Para usufruir mais da liberdade de meus movimentos, inclinei-me de lado e assim podia socar com o Número Dois em meu rabo.
A boceta era devidamente estocada. Por vezes, pedia a que ele cessasse os seus movimentos a fim de apertar o seu cacete e o Número Dois com as bocas de meus buracos... Exercia pressão sobre os dois corpos que até então, penetravam-me!
Palavrões e palavras desconexas saiam de minha boca...
***
O espírito devasso de Lillith se apossava de minha essência e fazia florescer ainda mais a luxúria em minha alma.
Como eu desejava tudo aquilo...
Como se fora o ar no momento da asfixia...
O alimento na hora da fome...
A água para saciar no instante da sede...
Incorporava-a!
Como não adorá-la quando profanamos aos nossos corpos?
Tudo me excitava!
Tudo em sua veemência me excita!
Com os meus olhos fechados, mergulhava cada vez mais em seu mundo, na miscelânea de um transe que viaja aos quatro cantos do mundo à procura de satisfazer toda a sua volúpia insaciável.
***
Todas aquelas horas eram nossas...
Os minutos de êxtase eram tudo o que buscávamos a cada segundo em nosso ritual particular... A cada segundo nos entregávamos à devassidão.
Como eu desejava perpetuar toda aquela euforia: O vai e vem em minhas paredes anais... O entra e sai na boceta... Exercendo pressão em ambos os buracos... A dor que outrora pulsante ao Número Dois adentrando em meu corpo e a transmutação em prazer.
Ambos estávamos envolvidos naquela atmosfera sem julgamentos ou repressão... Éramos e somos o que desejamos ser!
Até que não suportando mais... Entreguei-me ao gozo... As reações voluptuosas em meu corpo foram inevitáveis, como uma chuva se derramando em uma madrugada quente de verão... O seu cacete e o Número Dois sendo mordiscados ao mesmo tempo com tamanha fúria.
Os movimentos ritmados continuaram... E ele não se fez de rogado e deixou-se fluir dando-me de beber... Assim saciando a sua fome!
O que acabara de acontecer foi algo maior ao que buscávamos: O alimento para o corpo e a saciedade para a alma.
O resultado foi respirações ofegantes e batimentos cardíacos acelerados... Deixamo-nos cair por entre os lençóis desarrumados.
***
Uma ducha quente...
Conversas...
Filme pornô na telinha da TV...
Gemidos alheios e corpos sendo venerados e invadidos...
A excitação novamente à flor da pele...
Um combustível e tanto para nos proporcionar mais momentos de aventuras carnais.
***
O sexo oral novamente sendo degustado e a insanidade se pondo à prova.
Ao puxar os seus cabelos, fazia com que a sua língua se transformasse em uma hélice interagindo com o clitóris.
O sexo quente, molhado e inchado, deixava-o cada vez mais excitado!
Os meus gemidos, sussurros, palavrões e gritos nos faziam ensandecidos...
Eu adoro provoca-lo com os meus compassos corporais...
Com as minhas putarias...
Com os meus enredos transpirando luxúria e libertinagens...
Enquanto ele se saciava com o meu gosto em seu paladar, eu detalhava as mais loucas cenas eróticas e fazê-lo ainda mais pervertido.  Não é sempre que alguém está usufruindo de sabores carnais com uma escritora de erótica... A minha mente vagava por tramas jamais imaginadas, como se eu estivesse embriagada que, depois aquelas palavras se perderiam por aqueles cômodos e jamais seriam escritas ou novamente pronunciadas.
O fazia também embriagado em meus desejos sob o efeito do licor que sacia de entre as minhas pernas... Quanto mais o embriagava, mais eu me derramava. Era o que almejava se manter a mercê de nossa lascívia.
O tempo não cessava...
Perdi completamente a noção.
E quase gozando, para que parasse... Pois não queria fazer tão logo...
Outras vezes, realizei este processo...
Até que pedi para que me penetrasse aonde quisesse e, ele escolheu a boceta. Em nada justificou a sua escolha, só queria se manter por ali e ereto.
Então, tocava-e com ele atolado entre os meus lábios vermelhos e quentes!
E desejava sentir a sua pressão e pedia-lhe para me estocar com força... E o dirigia-o para que ficasse parado e açoitando-me com o dedão... E assim ele fazia...
Por alguns instantes sufocava os meus gemidos, apenas me concentrando na parte inferior de meu corpo...
Quanto tesão...
Uma explosão!
Em gozo deixei-me novamente me expandir.
Neste momento, apesar da euforia, notei o quanto ele se fizera excitado!
Ainda ofegante me mantive na mesma posição, para que ele também usufruísse do mesmo prazer.
- Vou gozar! – Ele me avisou.
- Hum delícia! Quero que goze fora... Quero um banho de leite! – Eu lhe pedi.
Quando, de repente, ele saiu da boceta e direcionando o cacete em meus seios, jorrou três longos jatos de porra!
O meu corpo ficou lambuzado com o seu êxtase.
***
Amo quando há essa cumplicidade mútua.
Quando não precisamos nos vestir de máscaras para sermos aceitos ou para não chocar ninguém com os nossos atos e principalmente com a essência que borbulha em nossa alma.
O restante desse nosso encontro carnal foi marcado por euforia, loucuras e sensações que transcende qualquer desejo.



2 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, quanto tesão apenas em lê e imaginar o quanto é divertido uma aventura dessas! Você escreve sobre sexo com tanta naturalidade, que, sentimos prazer em cada palavras.
Neste momento as palavras que vêm em minha cabeça e mente são simplesmente as seguintes: maravilhosa, deliciosa, Deusa do prazer. ⚘

Ronaldo Rhusso disse...

Eu nunca havia lido Blog erótico... Encontrei aqui uma escrita diferente, interessante e na medida para o que se propõe.