sexta-feira, 19 de julho de 2019

Arrebatamento





A minha rotina quase sempre era a mesma, passava a maior parte do tempo em casa ou no trabalho. Às vezes, fazia outras atividades, mas era raro. Até que sai do emprego e consegui outro.
***
Como trabalhava na parte administrativa, não tinha uma sala somente minha. Éramos uma equipe formada por um grupo de seis pessoas, na sua maioria mulheres e apenas dois homens. Melhor, um e meio, já que um de meus colegas era assumidamente homossexual, mas isso não fazia nenhuma diferença. E Marcelo por ser o único homem, tirava isso de letra.
Tudo ocorria bem, sem maiores intercorrências. Sempre fui muito discreta, não falando e nem comentando da minha vida pessoal e de nenhuma das pessoas com quem eu lidava no dia a dia. Eu as ouvia com atenção, mas nunca interferia em suas conversas. Às vezes, até me pediam conselhos ou opiniões. Até ajudava, porém, nada mais além do que isso.
***
Sem perceber, acabei despertando a atenção de Marcelo. Ele interagia com os demais, mas sempre se mantendo em seu lugar.
Com o tempo, as suas atenções e atitudes foram se modificando comigo, tornando-se mais prestativo. E procurava mantê-lo em seu lugar, afastando-o.
Uma vez ou outra, ouvia um cochicho, porém, nada me abalava... E tinha a necessidade do emprego.
Quando Marcelo falava algo ou insinuava alguma coisa, fingia que nada notava!
No entanto, as suas atitudes foram se tornando mais intensas e me assustavam.
Em uma tarde de agitação, ao perceber que fui ao banheiro, notando os outros distraídos, sem que eu percebesse, acompanhou-me.
Fui surpreendida quando me colocou contra a parede, forçando o seu rosto e o seu corpo de encontro ao meu, querendo saber por que não correspondia as suas investidas.
Eu tentava me desvencilhar, mas confesso que Marcelo também mexia comigo.
Ao sentir o seu peso, com quase um metro e noventa de altura, moreno... A sua respiração quente e ofegante próximo aos meus lábios... Não me contive e me rendi... Mas depois de um tempo nos beijando e roçando os nossos corpos, dei-me conta de onde estávamos e me afastei falando que ali seria uma loucura, pedindo para que me deixasse sozinha. Ele não se contentou e me beijou novamente, enfiando a mão por debaixo do vestido e metendo dentro da calcinha. Por pouco não perdi a razão e me entregava.
Novamente o afastei e os dedos saíram molhados.
- Eu tinha certeza de que você não era essa muralha toda! – Ele comentou.
- Como assim? – Eu quis saber.
- Inatingível! – Ele respondeu me deixando.
***
A sua atitude me despertou uma raiva que até então desconhecia.
Marcelo é um homem bonito e que desperta o desejo em qualquer mulher. Mas falar daquele jeito...
Ao nos encontrar no mesmo recinto de sempre era como se nada tivesse acontecido, agindo formalmente. Entretanto, sentia me comendo com os olhos e queimava por dentro.
***
O expediente acabou e ele foi um dos primeiros a sair. Um tanto pensativa, fui a última a deixar a sala e antes mesmo que pudesse alcançar o elevador, de repente, fui surpreendida por alguém tendo a boca tampada, sendo arrastada para uma sala.
- Você está louco? – Eu perguntei ao ver quem era.
- Desde o seu primeiro dia de trabalho que estou louco por este momento! – Ele confessou.
- Deixa-me ir embora! – Eu o implorei.
- Não vai me dizer que também não está a fim? Posso ler no seu olhar e sentir na sua respiração que me deseja o quanto ou mais que eu! – Marcelo jogou.
Mal terminou de falar e veio enchendo a minha boca com a sua língua e a boceta com a sua mão.
Foi subindo um calor... Ele levantando o meu vestido, afastando a calcinha e retirando as alças do vestido.
Como era um pouco mais baixa com relação a Marcelo, o seu corpo cobria o meu. Sem falar no contraste de nossas peles... Eu sendo branca. Eu amo essa sincronia.
Eu agachei libertando o cacete da calça social, tomando todo entre os meus lábios. Ele se apoiava nas paredes, enquanto recebia as minhas carícias.
- Isso está saindo melhor do que imaginei! – Ele confessou.
Em meu paladar sentia as primeiras gotas de seu prazer e nos extasiávamos.
Ao me puxar para cima, girou o meu corpo, encaixou-se em minha bunda forçando o cacete, ao se afastar, empinando-me... Ele se ajeitou... Enfiou os dedos entre meus lábios vaginais molhados e me deu para chupar. E bem devagar foi adentrando boceta a fora que pegava fogo de tão quente que estava.
Ele arremetia com força de encontro a minha carne, segurando-me firme pelos quadris, imprensando-me contra a parede. E todas as vezes que me enchia com a sua rola, mordia a mão para não gritar.
Marcelo sabia exatamente como dar prazer a uma mulher...
Em um dado momento, arreganhou as minhas nádegas e cuspiu bem no meio, enterrando o dedão no cu. A minha reação foi ficar nas pontas dos pés para usufruir de todos os seus agrados.
Marcelo me adentrava com perfeição, mesclando os seus movimentos entre a boceta e o meu anel rosado.
Eu me derramei todinha, sufocando os meus gemidos, regida sob uma batuta poderosa.
De repente, Marcelo saiu da boceta ainda convulsionando e se enterrou por completo no meu rabo...
Aí que delícia tudo aquilo. Pura adrenalina!
Puxava-me pelos cabelos...
Beijava-me...
Passeava a língua por minha boca...
E, sem mais esperar, senti as suas veias latejando por meu canal anal... Expandindo-se... Espalhando-se em minha bunda... O líquido quente se derramava, escorrendo por minhas coxas.
As nossas respirações ofegantes se entrecortavam... Sem acreditar no que acabara de acontecer.
Sem falarmos nada, nos recompusemos.
Fui a primeira a deixar a sala...
Depois de algum tempo, Marcelo deixou o prédio.
***
O primeiro táxi que passou, fiz sinal e ao fazer o retorno, Marcelo me viu passando por ele.
Ao chegar em casa, cheirando ao corpo de Marcelo, sem acreditar ainda no que acabara de acontecer... Fiquei pensando na loucura que realizamos. E pensei melhor em não ficar alimentando. Afinal de contas, trabalhamos juntos e não sabia qual seria a sua reação no dia seguinte.
***
Não demorou muito...
Ao sair do banho o telefone tocou.
Para a minha surpresa era o Marcelo, dizendo que estava me aguardando, próximo a portaria de meu prédio em seu carro.
Ao relembrar a sensação de todo o seu volume dentro de mim, não pensei duas vezes, coloquei o primeiro vestido que encontrei no guarda roupa e a mesma sandália do dia. Nem reparei se combinavam... Peguei bolsa com os documentos...  Apaguei as luzes correndo e fechei a porta.
- Não pensou que ficaria só naquilo mesmo... Não é? – Ele perguntou ao abrir a porta do carro.
Sem nada falar... Não hesitei e cai de boca no cacete cheiroso dele.
- Puta que pariu! – Eu falei ao respirar.
Marcelo deu partida no carro e o fui chupando até chegarmos a sua casa.
- Caralho! Que homem de atitude da porra! – Eu pensei.
Ele acionou o portão da garagem, e ao estacionar foi me atacando dentro do carro, forçando o seu peso de encontro a mim.
Ao deixarmos o veículo, foi retirando a minha roupa, deixando espalhada pelo quintal. Ao abrir a porta, jogou-me no sofá, retirou a pequena e fina calcinha, atolando a língua na boceta, que por si só já me denunciava.
Quanta destreza para um homem só. Ele me sugava... Sorvia-me... Enfiava o pequeno pedaço de carne teso...  Brincava com o clitóris...
Os meus gemidos eram inevitáveis e não havia mais preocupação com quem pudesse ouvi-los.
- Safada! Eu te imaginava assim! – Marcelo comentou.
- Não pensei que você fosse tão pervertido, a este modo! – Eu retruquei.
 - Sou assim com quem me interessa! – Ele concluiu.
- Não para não! Está tão bom! – Eu lhe pedia.
Marcelo enfiava dois dedos na boceta e continuava me chupando... Em um dado momento, os dedos deslizaram, e foram parar na entrada do meu rabo, ainda ardido por suas estocadas anteriores. Ao me invadir com três dedos, eu dei um grito!
- Isso puta! Demonstre que está gostando de foder comigo!  - Ele ordenou.
Ao me virar de costas, deslizando as mãos por minha bunda... Clara! Ele se enfiou no meio de minhas coxas, alojou-se na boceta com uma única estocada.
- Caralho! Que pau gostoso da porra! – Eu sussurrava.
Marcelo entrava em sintonia com o meu corpo... Rebolava gostoso em sua tora, enquanto mordiscava as minhas costas. Com esse efeito mesclava o prazer e a dor em pequenas dosagens.
Sem perceber a minha mão foi parar na boceta e eu me deliciava com aquele momento compartilhando com um colega de trabalho.
Ao me dar conta, gozava aos gritos junto com ele, derramando-me em seu cacete. E ele continuava se deleitando com a boceta quente e encharcada. Ao se concentrar, o senti exsudando, misturando os nossos fluidos ao gozar, socando com mais força. E nós deixamos cair sobre o carpete.
- Nunca me imaginária assim... Com você! –Eu comentei.
- Eu confesso que milhares de vezes! E não sabe quantas mais eu me punhetei pensando neste momento! – Ele falou descaradamente.
- Você é um grande filho da puta! – Eu falei dando-lhe uns tapas.
- Agora venha aqui! Hoje quero descontar as punhetas que toquei em sua intenção! – Marcelo falou vindo me agarrar.
Ele se jogou contra mim... Forçando o cacete de encontro à boceta, mas sem penetrar, apertando e chupando os meus seios. As suas carícias me deixavam mole... Completamente entregue e rendida ao desejo. Aos poucos foi forçando a ponta do cacete, adentrando aos poucos. Os movimentos de entra e sai eram compassado... Ritmado... E ao perceber que quase gozaria, fez com que eu ficasse de quatro e, percebendo a sua intenção, empinei bem a bunda, recebendo uma tapa bem forte e xingada de safada. Antes que me rasgasse, rebolei e pisquei o meu olho anal. Esse movimento o enlouqueceu!
- Caralho! – Ele xingou.
- Isso cachorro! Pode me xingar... Bate na tua cachorra safada! –Eu pedia.
As tapas mescladas aos xingamentos e aos puxões de cabelos despertavam ainda mais a nossa libido.
- Pisca ele novamente! – Ele pediu.
Eu pisquei várias vezes, que em seguida bateu com o cacete em meu rosto e enfiando-o em minha boca. Servi-me novamente com aquele caralho quase me sufocando. A saliva escorria entre meus lábios, misturada aos seus fluídos, suores percorrendo por nossas peles e desgrenhado os cabelos.
Quando o deixei em ponto de bala, Marcelo juntou os meus cabelos em um rabo de cavalo, forçando a cabeça de encontro a sua ferramenta de prazer, dava-me ânsia de vômito. Ao se colocar atrás de mim, rodeou o meu anel com o seu dedão e, sem nenhum cuidado, quase me rasgou em duas. Mas me mantive firme, ao brincar com a boceta.
Aos poucos a dor foi cedendo espaço para o prazer... Ao rebolar no membro avantajado de Marcelo, eu o fazia gemer de prazer. Não há mais nada prazeroso, do que ouvir um homem demonstrando as suas reações de luxúria em sua essência.
Por ora, Marcelo se levantou e ao sentar no sofá, fez com que sentasse sobre o pai teso... Fui engolindo centímetro por centímetro, até que os vinte e dois desapareceram dentro de mim. Eu subia e descia quicando sobre o tronco que me rasgava, com ele brincando com a boceta e apertando os meus seios. Às vezes, ele me segurava pelos quadris, levantando-me e descendo... Enlouquecia de tesão, deixando-me completamente molhada.
Rendo-me outra vez ao gozo que me provocava. E simultaneamente, encheu o meu copo com o seu jato de leite quente e lactente.
O meu corpo convulsionava com ele ainda encaixado em meu corpo. E quando estava quase me acalmando, deu início a uma nova série de estocadas em meu rabo.
- Puta que pariu! Não é um homem e sim uma máquina de fazer sexo! – Eu comentei.
- Você mexeu com quem não devia agora aguenta! – Ele me avisou.
- Mas eu não mexi com ninguém! Foi você! – Eu exclamei.
- Você que pensa... Com esse seu jeito de quem não quer nada, mas querendo! – Ele brincou.
Marcelo se levantou e me apoiou no encosto do sofá, deixando-me ajoelhada sobre e, ao penetrar o meu rabo. Conforme me estocava a boceta roçava no sofá, dando-me um duplo prazer.
- Puta que pariu! Aquele homem me faria gozar outra vez! – Eu pensei.
E não deu outra...

O conjunto de suas estocadas no meu rabo, com a fricção da boceta no sofá, o meu orgasmo se deu intenso... A boceta e o cu piscavam, mordendo-o.  E para a minha surpresa, Marcelo encheu novamente o meu buraco.
Naquela noite, ainda aconteceu outras vezes, um tesão que a cada fodida se renovava.
***
Na manhã seguinte, ainda era dia de trabalhar... Marcelo me deixou em casa e seguiu. Porém, combinamos que não iria. E que depois, ligaria, contando uma desculpa qualquer.
Ao final do expediente, ele veio ao meu apartamento, aonde nos devoramos mais algumas vezes... E foi embora cedo.
***
No dia seguinte, já no trabalho, ficou aquele clima de gato e rato, tentando escapar de suas investidas, quando por acaso, ficávamos a sós e fingindo a sua existência com os demais.
Mas será que esse tesão todo resistirá a dura rotina de trabalho?
Só o tempo dirá!

Sem querer eu descobri que, onde se ganha o pão, também se come a carne!

2 comentários:

João Bezerra da Silva disse...

Nossa! Que delícia de conto hein...! Adorei...!

Unknown disse...

Que História exitante parabéns Fabby Depois de uma dessa vou Gozar tbm fiquei da Quelé jeitinho kkkkkkk.