sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Tormenta





Universo infinito dentro de mim,
Ninguém é capaz de mensurar.
Abastecendo-me sem fim,
Tempestade cintilante, puro ar.


Aqui trago o diferente,
Na falsa calmaria, aparente.
O interior, mar revolto, turbilhão,
Quem disse? Está adormecido o vulcão!


Ledo engano, ao pensar assim,
Sou tormenta, cor de carmim.
Expansividade do progresso,
Transcrevendo-me em cada verso.


Sigo os passos, breve tormento,
Meu mundo, cataclismo no quarto.
Infindos devaneios, lascívia,
Recheados de pureza e luxúria.


2 comentários:

Anônimo disse...

Belíssimo!

Fabby Lima disse...

Muito obrigada pela leitura e carinho! Bjs