quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

O Fauno


Eu vivia isolada em uma pequena parte do vilarejo. Até então, protegida por uma identidade falsa, convivendo com pessoas simples, mas que não me deixavam nem sequer sair para o lado de fora.
Enquanto, aqueles que eu achava serem os meus irmãos, acordavam logo cedo para cumprirem as suas árduas tarefas na roça. Por algum motivo era poupada daquilo.
A vizinhança daquele lugar, nem sequer imaginava a minha presença ali. A não ser por uma pessoa.
Eu era a única que tinha acesso e tempo para os livros.
No meio da noite, não compreendia o motivo pelo qual estudava naquele horário. Pois vinha um homem desconhecido para me ensinar, que nunca mencionava o seu nome, eu o chamava de tutor. Com o tempo percebeu que não havia mais necessidade. Pelo meu grau de evolução, passou a enviar somente os livros. E como era proibida e vigiada para não sair, a leitura era a minha única distração. Com ela poderia viajar para qualquer lugar que eu desejasse.
***
Os anos foram se passando e eu cresci.
A relação mais próxima acontecia com o meu irmão mais velho, o Gilbert.
Ele quem me ensinava como eram as coisas do lado de fora da casa. Apenas as imaginava. E sempre indagava à ele, aos demais irmãos, cinco, ao todo e aos meus pais, o motivo pelo qual não poderia sair. Eles sempre desconversavam, dizendo que era somente para a minha segurança.
As respostas nunca aconteciam.
***
Certo dia, uma ameaça se abateu ao pequeno vilarejo, entranhado em uma clareira na floresta, foi atacado por bandidos oriundo de outros reinos. Sem muito me indagar, segui a ordem de Gilbert que me mandou correr em direção à floresta e o obedeci. Ele acreditava que estaria segura, por não saberem da minha existência.
Será que na imensa floresta, estaria mesmo fora do perigo?
Tudo o que sabia...
Nada na prática...
Apenas teorias!
***
Embora sem alguma experiência em viver no mundo exterior, lembrava de cada palavra de Gilbert. E a sensação de incerteza, se encontraria a minha família novamente.
Recordo-me que corria sem parar, tentando ouvir algum barulho que indicasse perigo... Foi quando me deparei com um lugar que julgava seguro, ao menos para passar a noite. Uma espécie de gruta. E eu já estava cansada de tanto correr... Exausta! Sem saber o que realmente acontecera com os outros. Com fome... Adormeci!
***
Por ser um local fechado, ao acordar percebi a luz do sol entrando pelas frestas das árvores... O meu estômago roncava...
- Ora... Ora... O que vemos aqui! – Uma voz soou pela gruta, mas eu não o via.
- Quem está ai? – Eu perguntei, tentando recuar com medo.
Porém, incitava-me.
Seria a primeira vez que faria contato com alguém que não pertencesse a minha família.
- Ah... Doce Violet... Eu sabia que nos encontraríamos, ou melhor, reencontraríamos! – O desconhecido continuou.
- Você me conhece? Como sabe o meu nome? – Eu o indaguei curiosa, mas ele não se mostrava.
- Claro que eu a conheço... Como também conheço a sua história Violet. – Ele me respondeu, saindo da sombra que o escondia.
E esfregando uma mão na outra, parou em minha frente. Possuía um olhar estranho... Com seu sorriso irônico, assim como a sua voz.
Naquele momento, desejava que tivesse um buraco na rocha, para que pudesse escapar dele.
- Você não é humano! – Eu exclamei quase sem voz.
- Óbvio que não! Ou quase... Olhe para mim! – A sua voz ecoou estridente.
- Você não é real! – Eu lhe dizia, tentando me desvencilhar, quando me tocou de leve no rosto.
- Como não? Se estou aqui em carne, osso e chifres! – Ele me falou.
E se aproximando ainda mais, encostou-me em uma pedra fria.
- Há muito tempo, aguardava por este momento... – Ele me disse em voz baixa.
- Não! Não deve ser! Você deve ser apenas uma ilusão da minha mente... Eu li sobre você, ou quer que seja... – Ele me interrompeu.
- O Fauno? Sim! Este é o meu nome... Posso ser o protetor da floresta, como também posso ser o maior pesadelo para os humanos. E, claro para você também! – Ele concluiu.
Sozinha e aquela criatura, emergia em uma realidade sombria, semelhante a um sonho ruim. Antes eu a tinha visto nos livros, em gravuras. Agora mal podia mensurar a sua altura que passava de dois metros. Uma mistura de homem  com bode.
- Não quero lhe fazer nenhum mal, só quero seguir o meu caminho! – Eu lhe suplicava.
- Acredito que há alguém aqui em desvantagem! E quem disse que eu quero te fazer mal? Muito pelo contrário... Vamos nos divertir... Se depender de você, muito ou só um pouquinho. – Ele continuou.
As suas mãos tocaram o meu rosto e alisaram os meus cabelos claros, encaracolados e compridos.
- Eu sei que você teve uma noite difícil... Veja o que lhe preparei! – Ele continuou.
O Fauno fez um sinal com uma das mãos e, de repente, surgiu uma mesa com um banquete e uma cadeira para que me acomodasse. No início, fiquei reticente, mas a fome falou mais alta e me servi sobre o seu olhar atento.
Não sei se estaria segura com ele, porém, tinha a certeza de que não morreria de fome, pois estava tudo tão gostoso. Nunca tinha comido frutas tão saborosas.
Naquele momento, nada dizia e antes de se retirar, fez outro sinal com as mãos em direção às duas entradas. Depois disso, vi um besouro se aproximando e, de repente, caiu. Agora tinha certeza de que ninguém mais se aproximaria, a não ser ele, que se retirou, deixando-me sozinha outra vez.
Não demorou para que novamente adormecesse. Embora encolhida em um canto, agarrada aos meus joelhos e tremendo.
Ao acordar só havia a escuridão.
Ouvia os sons da Grande Mãe da Floresta.
O vento batia timidamente nas árvores...
Alguns barulhos estranhos dos bichos em suas tarefas noturnas, assustavam-me!
Às vezes, quase adormecia, porém, quando a sua figura assustadora pairava em minha mente, despertava angustiada. Enfim, fui derrotada pelo sono. Os sons perturbadores não mais me atingiam.
Ao despertar, tudo estava mais claro...
E percebendo que eu havia acordado, ele apareceu esguio e assustador.
Não sei como ele conseguia se manter de pé sobre aquela pata de bode!
- Vejo que a minha bela Violet acordou! – Ele falou se esgueirando e impondo a sua figura.
- Não tenho medo de você! - Eu lhe avisei.
- E quem disse que eu quero que tenha medo? Eu quero que você sinta pavor! – O fauno exclamou.
- Como pode saber quem eu sou? Se nem ao menos eu saia de dentro de casa. Eu vivia reclusa, até o vilarejo ser atacado! – Eu lhe expliquei.
- Ah inocente Violet, ou melhor, princesa Violet... Os seus pais, eu digo, os seus pais biológicos, morreram em uma invasão ao Palácio num outro reino. Antes de fugirem, eles a colocaram em um cesto e a depositaram no rio. Foi ai que os seus pais adotivos a encontraram. E, por medo de não perdê-la, deixaram-na trancada, como uma prisioneira. Enquanto os seus irmãos podiam apreciar os doces encantos da floresta! – Foi a vez dele se explicar.
- Como pode ser? Eu princesa? – Eu lhe falei confusa.
- Mas sinto muito em lhe falar, agora você está sozinha no mundo... A não ser por mim! – Ele falou com o cinismo estampado em seu rosto.
Ainda havia um pouco de comida...
Ele desfez o portal.
- Pense no que lhe falei... Você agora está sozinha. Mas se pensar em fugir... Eu a encontrarei. E só fará com que a brincadeira fique ainda mais divertida! – Ele avisou aos se retirar.
Sobre uma pedra sentada, permaneci por algum tempo pensando no que faria. Eu era acostumada a passar a maior parte do tempo sozinha. No entanto, à noite, eu sabia que teria companhia. Mas agora estava tudo tão diferente. Que mal teria se eu tentasse a sorte? Nenhum!
Ao notar que o Fauno não vinha, sai nas pontas dos pés. E quando estava longe... Bem longe... Eu corri!
De repente, uma figura familiar se colocou em meu caminho. Ela me agarrou pelos braços, o que não foi difícil, arrastando- me. Em poucos minutos, estávamos de volta a sua gruta.
- Doce Violet. Eu lhe avisei, mas não quis me ouvir... – Ele disse pausadamente.
- Deixa-me em paz! – Eu gritei.
- Garota atrevida! O seu destino está selado. Não terá como fugir ou nadar contra a correnteza. Você foi e sempre será minha. Estamos  destinados um ao outro! – Ele concluiu.
- Olhe para você. É apenas uma aberração da natureza! Metade homem e a outra metade bode! – Eu falei aos gritos.
- Percebi que anos de estudo em sua famigerada cabana, não lhe renderam o altruísmo! – Ele lhe disse persistente.
- Por favor, deixe-me ir embora! – Eu implorei.
- Quem a enganou? Quem disse que a deixarei partir? – Ele me indagou se aproximando cada vez mais.
Ao passar a mão em meu rosto, agarrou-me pelos cabelos na altura da nuca e lambeu a minha boca. A sua língua  grande e áspera me provocou náuseas e vomitei em cima dele.
- Vejo que está ficando interessante. – Ele sussurrou.
A cada instante ficava apavorada...
A respiração ofegante, mas ele não me soltava. A maldade estava nítida em seu olhar, até que fui arremessada ao chão abruptamente. E perdi os sentidos ao bater a cabeça em uma rocha.
***
Não sei por quanto tempo permaneci desacordada. Estava em um canto e completamente nua. O meu corpo dolorido e sangue em minhas partes íntimas. O que fazia era senão chorar.
Não sei o porquê daquilo estar acontecendo... Nada fazia sentido, até o momento em que me dei conta do que realmente acontecera. Encolhida chorei... Não pela dor impregnada em meu corpo. Sim, por enfim perceber, o que o Fauno me disse era verdade: Encontrava-se sozinha no mundo sem ninguém para me defender.
Finalmente a escuridão da noite se deu...
Chorei tanto que soluçava. E enfraquecida adormeci.
***
Pela manhã ao acordar...
Assustei-me com o Fauno a me olhar de um modo diferente, como se eu fora a sua presa. Na verdade, eu não passava disso.
- Ah minha doce Violet. Você não sabe o quanto me diverti e o quanto me proporcionou de prazer. Uma pena que estava desacordada. Mas que bom hoje parece bem. Eu te quero assim... Bem desperta para sentir na carne todo o meu prazer desprezível pela raça humana! – A sua voz ecoou maligna pelo ambiente.
- Deixa-me em paz! – Eu gritei não suportando-o mais.
- Não minha doce Violet. Você agora mais do que nunca é minha! – Ele bradou.
Ainda continuava deitada quando veio em minha direção. Eu tentava me cobrir, com o que sobrara de minhas roupas. Uma perca de tempo, já que a sua força era imensurável, maior do que o seu tamanho em comparação com a minha.
O Fauno seguiu com o seu intuito, abrindo as minhas pernas, farejando o que havia entre elas... Resquícios de sangue misturados a fluídos corporais. Ele me cheirava por inteira de quatro em minha frente... Sentindo o pavor de meu medo... No tremor de meu corpo... Isso o incitava ainda mais.
Não saberia como me desvencilhar.
O Fauno juntou os meus punhos... Deslizou a língua por entre os meus seios e depois os mordeu, provocando uma dor lancinante, aonde ficaram visíveis os veios de sangue escorrendo por minha pele clara, sujando de vermelho alguns de meus fios de cabelos loiros.
O tremor crescente, mas nada disso o impedia de continuar.
Ele prosseguia  rasgando as minhas coxas, sentia prazer com a dor que irradiava em meu corpo. Neste momento, deitando-me  e afastando os meus braços, deitou-se por cima de mim sobrepondo o peso, penetrou-me... Agora acordada, pensei que não suportaria. O falo grande e grosso me rasgava... As arremetidas me faziam sangrar. Os meus gritos ecoavam pela ambiência, mas mesmo assim não se apiedava de meu corpo pequeno e frágil. Notava a satisfação por meus gemidos e pelas lágrimas que banhava a minha face.
Um segundo, mas parecia uma eternidade.
Ao sair de cima de mim, ele me levantou e me colocou amarrada de costas no alto de um tronco... Aonde começou o pior de meus martírios.
De início a figura esguia que não me transmitia medo, revelou a sua verdadeira essência, tornando-se um algoz sem precedentes, rasgando as minhas costas... Açoitando-me... Batendo em minha bunda... Inflando o seu poder.
Com certa delicadeza ele abriu as minhas nádegas, alisando o meu sexo... Rodeando o meu pequeno orifício. E encostando o seu rosto em meu ombro, começou a roçar em meu corpo, enfiando o membro entre as minhas pernas sem me penetrar. Foi quando eu percebi  de fato o seu tamanho que tinha o cumprimento proporcional ao seu corpo.
Afastando-se um pouco, ele se pôs por trás, batendo com o membro em minha bunda. A sua força era descomunal, ele girou o tronco e fez com que ficasse de cabeça para baixo. E se prostrando, enfiou-se todo em minha boca, fazendo com que me engasgasse, ou melhor, sufocando-me... Já quase sem respirar ele se retirou e repetiu esses movimentos algumas vezes, ordenando que o chupasse.
- Chupa-me! – Ele me ordenava. – Minha doce Violet, faça de conta que sou a sua saborosa iguaria! – Ele dizia fazendo uso do sarcasmo.
Aprisionada e amarrada... O que restava senão obedecê-lo. Os meus machucados me provocavam dor e, ele atolado em minha boca, asfixiava-me.
Quando se cansou de sua brincadeira, ele colocou o tronco na posição anterior e se posicionando atrás de mim, empalou-me... Eu dei um grito, que era impossível alguém não me ouvir, na esperança de que chegasse e pudesse acabar com aquilo tudo, mas não apareceu ninguém.
O Fauno se jogava de encontro ao meu corpo e o que desejava era a morte. Já não tinha ninguém, ao menos não sentiria mais a agonia que vinha sendo submetida.
Ele continuava a me estuprar... Amarrada não tinha como me desvencilhar de sua força brutal. Sentia a minha borda anal na miscelânea da dor que entorpecia aos meus sentidos. Não teria força para aguentar tamanha violência... Puxando os meus cabelos, fazendo com que a minha cabeça ficasse pendendo... Sentia- me tonta... Fluídos escorriam pelas minhas pernas...
O Fauno continuava agindo como alguém sem razão. Ao perceber que as minhas forças se esvaiam, rasgou as minhas costas e, por alguns segundos voltei a si, quando tive o seu membro pulsando dentro de meu corpo, derramando alguns jatos de sêmen.
- Violet... Você não sabe do que sou capaz! – Ele ameaçou.
Eu nada respondi, apenas fechei os meus olhos...
- Não se preocupe... Minha doce Violet. Com o tempo você se acostumará! – Ele me alertou, antes de desmaiar.
Ao recobrar a consciência, ainda me encontrava amarrada ao tronco com ele a me estocar.
- Por favor! Acabe logo com isso! Mate-me! – Eu lhe supliquei.
- Mata-la... Não é a minha intenção. Quero me divertir bastante... Levá-la a dor extrema! – Ele me falou.
Em meio as suas arremetidas, ele outra vez se deixou derramar dentro de mim.
Enquanto, não mais suportava... Ao se retirar, livrando-me... Ele desamarrou os nós que me prendiam e eu caí no chão. Não fiquei por muito tempo, fui agarrada pelo pescoço, girando o meu corpo... Fazendo com que eu o chupasse... Um gosto horrível em meu paladar.
Segurava-me como se fora um papel, continuando a me sufocar.
E outra vez no chão, fez com que ficasse de quatro. Na tentativa de engatinhar, ele me puxava pelos pés... Segurava-me pelos quadris e fincava-se outra vez. Lutava de todas as maneiras, mas não tinha força suficiente para detê-lo. Ao cair, batia com o queixo, o que me fez sangrar...
O Fauno impiedoso me segurava de tal forma para facilitar o seu atrito em meu corpo. E como punição recebi uma mordida em meu ombro, deixando um buraco e fazendo jorrar grande quantidade de sangue. Mesmo assim, não se apiedou e continuou com o seu massacre.
As suas fortes mãos apertavam os meus seios impondo força. Por ora, levantava-me quase me deixando sentada, encaixada sobre ele.
Formava-se uma figura estranha... Uma sombra. Percebia tudo como se fosse uma câmera lenta. A figura do Fauno: Um ser encantado, miscelânea de homem com bode e eu sendo abusada. Quem poderia imaginar? Não fazia sentido algum. Mas se sobrevivesse e aparecesse alguém, seria a prova viva, mesmo dilacerada.
Ele se colocou de pé, erguia-me e trazia para junto de si.
Quase desfalecida, com a cabeça pendendo para trás, um fantoche em suas mãos.
Os meus pensamentos tão desconexos com a realidade... A dor fustigando o corpo... Se ele desejasse acabaria comigo naquele instante, porém, desejava mais do que sobrava do meu corpo e faria de tudo para continuar até eu não mais aguentar. Então, já não lutava mais para sobreviver e me entregava.
Apenas desejava que tudo aquilo cessasse e a minha alma pudesse descansar em paz.
De repente, senti algo em meu sexo e sabia reconhecer o que acabara de acontecer... Ele deu um berro, o que fez com que me assustasse e me levantou como se comemorasse uma conquista, expeliu outro jato.
Por um momento, pensei que me arremessaria ao chão, mas me colocou no mesmo lugar de onde me tirara.
Entretanto, antes de se retirar, novamente me cobriu... A sua vontade era demais.
Colocando-me de bruços, enfiou a sua mão por baixo de meu corpo, enfiando os dedos em minhas entranhas e, acomodou-se em minha bunda. E eu achando que a sua sessão de tortura havia terminado, ledo engano.
No início, ele não se movia, mas aos poucos foi me invadindo por trás, com os dedos a me fustigarem e a grande verga a me dilatar.
- Violet... Jamais imaginei que pudesse ser tão deliciosa. Porém, eu supunha pela cor de seus lábios vermelhos e apetitosos. – Ele falava baixo quase sussurrando em meus ouvidos.
Ele empunhou o falo e desferiu apenas um golpe me  rasgando. Neste instante, ele enfiou os dedos em minha garganta e continuou a me estocar.
Não mais sentia o meu corpo de tanta dor... Às vezes, deixava-me respirar e continuava com a sua manobra. Não sei por quanto tempo ficamos nesse jogo do prazer e da luta pela sobrevivência. Quando notou que se daria o seu ápice, novamente se retirou e mais uma vez demonstrou a sua força - Dilacerando-me!
Ele apertou tanto o meu pescoço, sufocando-me...
Estrangulando-me...
Que nada mais vi.
Tudo se apagou...
Não senti mais a dor.
Apenas enxergava uma luz... E a segui...
Borboletas coloridas voavam pelo caminho.
Em uma pequena fração de segundos, ao olhar de soslaio, vi parte de um corpo estendido com o Fauno sobre ele...
Os cabelos loiros com mechas tingidos de vermelho...
Enfim, não mais sentiria a dor e nem a angústia...
E seguiria o meu caminho abençoada pela Grande Mãe da Floresta!

4 comentários:

IVAN O TERRÍVEL disse...

excelente !!! parabéns

IVAN O TERRÍVEL disse...

excelente !!! Parabéns

Anônimo disse...

Magistral! Parabéns!

Kique disse...

Gostei de ler
Muito Bom
Kique

Hoje em Caminhos Percorridos - Bullings...Homem sofre