segunda-feira, 14 de junho de 2021

Rhytm and blues

 


Eu sei que as coisas não têm sido nada fáceis para ninguém. E em busca para me sustentar e pagar as contas, acabei optando por um trabalho bem diferente ao da minha área de atuação, mas que conhecia e sabia realizar muito bem: Cuidar de uma casa.

Não demorou muito para que conseguisse uma oportunidade, que por coincidência seria próximo à minha residência. Assim como também conhecia o dono, e não os donos da casa, isso mesmo, no singular, pois a pessoa morava sozinha, e do gênero masculino, tornava-se um tanto quanto peculiar. Mesmo nos conhecendo das redondezas, nunca tinha acontecido a oportunidade de conhecê-lo mais intimamente.

O meu primeiro dia de expediente seria para conhecer melhor o andamento da casa, a maneira de como gostava de organiza-la. Entretanto, como nunca tinha trabalhado como diarista, concentrava-me ao máximo em minhas tarefas durante os três dias da semana. 

As poucas vezes que o encontrava, ou por acaso não saía para trabalhar, sentia-me observada. O seu olhar parecia que tentava adivinhar a cor da minha roupa íntima, revelando outras intenções.

O meu patrão sempre inventava alguma desculpa tentando ficar por perto, de querer saber a minha opinião à respeito de determinado assunto. De certa forma, sentia que isso o atraia, pelo fato de ter sempre boas ideias e usar de muita criatividade.

Sempre procurava me vestir adequadamente, ainda mais nos dias de calor, o básico, mas que não mostrasse muito.

Não sou de falar muito sobre a minha vida pessoal e do que gosto em meu ambiente de trabalho, procuro ser o mais neutra possível. Porém, quando ele ligava o som  colocava um play list recheado com muito rock n’ roll ou rhytm as blues. Com todo aquele soul, percorria um arrepio na alma, e a boceta molhava com tanta inspiração. Nesses momentos, procurava me manter longe e disfarçar a excitação, exercendo o meu papel de empregada, e lhe dando a devida privacidade para o momento.

No entanto, houve um dia, em que Luigi Martin, conhecendo-me um pouco mais, mesmo falando somente o necessário, surpreendeu-me. Ao morar sozinho, tornava-se fácil em manter a casa organizada, e ficou combinado que faria somente o básico, porém, à luz do dia, com um som ambiente ligado, agindo despretensiosamente, não foi uma tarefa árdua de me envolver em seu joguinho erótico, por vezes pedindo uma coisa ou outra fazendo desfilar a minha pele clara  pela ambiência dos cômodos.

Apesar de morar sozinho, não seria um homem de se jogar fora, muito pelo contrário, a sua cor morena, com seus olhos meio esverdeados, e a sua idade impondo um certo charme à mais, por ser bem mais nova do que ele.

Às vezes, ele tecia algum comentário, falando que eu seria diferente de outras mulheres do bairro, por me apresentar bem mais madura por algumas conversas, nunca me mostrando fútil.

Em um momento, no meio da sala, os nossos olhares se cruzaram... Impossibilitando em me desvencilhar do desejo.

Ele me puxou para perto de si, percebendo que a sua vontade também era a minha,  fazendo com que sentasse sobre o seu corpo – Encaixada -  Podia sentir o volume se formando. Não havia mais como voltar atrás, o que me fez deixar o serviço de lado.

Luigi retirou a minha blusa, abrindo o sutiã, jogando-o de lado, acariciando-me, apalpando os meus seios como se os adorasse, sugando, enquanto, fazia-o crescer.

Não havia pressa –

Os nossos corpos seguiam no embalo da música. Por um momento, ele me colocou deitada no sofá, retirou a bermuda junto com a calcinha, constatando o líquido que vertia da boceta. Tão logo se despiu, e novamente se sentando, outra vez encaixada em seu corpo, invadiu a fenda com a sua tora, que se contraiu ao recebe-lo.

Neste instante, fiz com que entrasse em transe, pois fazia movimentos com os músculos inferiores, massageando o pau que fazia questão em endurecer cada vez mais.

Luigi desfez o nó improvisado que prendia o meu cabelo, soltando-o e fazendo bater na cintura. Eu fazia com que ficasse hipnotizado com a quentura do meu corpo o envolvendo, bailando sinuosamente com a música que entorpecida os nossos sentidos.

Nuances se espalhavam –

Fazia a pele arrepiar –

Transmutando-me em fogo –

Na alquimia do tesão.

Inclinando o meu corpo para trás, a sua boca percorria por minha derme mordiscando, revelando marcas – Arrebatando-nos!

A luxúria fascinante e translúcida, mas um furor foi tomando conta, conforme a música numa espiral em ascendência de mais energia –

Subia e descia –

Revelando as minhas verdadeiras aptidões.

Enlouquecida, fazendo-me gemer –

Sussurrar, enquanto me convulsionava em um gozo intenso.

- Você faz mágica... Revelando-se no momento oportuno... Feiticeira! – Luigi sussurrava em meus ouvidos.

Eu nada lhe falava, mostrava-me em cores e movimentos. Às vezes, ele me tocava, incendiando-me por completo.

Lentamente me esfregava em seu cacete, mordiscava-os com os meus lábios vaginais, e aquilo o enlouquecia, concentrando toda a intensidade, desejando lhe fazer gozar. Aos poucos fui no embalo do ritmo crescente... Alucinando-o... Deixou-se derramar, pulsando, inundando as minhas entranhas, novamente me fazendo estremecer.

Quando os nossos corpos se acalmaram, incutindo-nos um pouco de razão, Luigi me pegou nos braços, levando-me para o seu quarto.

Embriagada –

Sem acreditar no que havia acabado de acontecer.

Os resquícios de nossos fluidos misturados, ele me bolinava enfiando dedos, deslizando a lubrificação natural até a entrada do meu rabo. E conforme encostava o dedo, eu o comprimia.

- Fico imaginando esse  rabo  mordendo o meu pau! – Ele me dizia.

- Não perca tempo imaginando, foda o meu rabo! – Eu lhe falei me colocando de quatro e piscando o anel em sua direção.

Luigi não pensou duas vezes, metendo os dedos na boceta, começou a chupar a minha bunda. Como amo homens sem frescuras.

Entretanto, antes que pudesse me invadir, pedi para degustar o cacete que prontamente me serviu, e quando em ponto de bala, abrindo as nádegas, ele veio por trás e se encaixando somente com a ponta no entremeio, comecei a piscar, causando-nos um frisson - Continuei jogando o corpo, o que fazia com que me fincasse. Ao se notar completamente atolado, cessou os movimentos e mais uma vez comandava, rebolando e ao parar, contraindo as pregas anais, fazendo com que suspirasse de tanto tesão.

Eu o deixei louco novamente – Segurando em minha cintura, arremetendo-se de encontro ao meu corpo, engolindo a sua tora toda vez que saía... Que sensação deliciosa!

Ensandecida pedia tapas que estalavam e faziam a pele arder, também o xingava para receber de volta os palavrões. Com uma das mãos, improvisou o rabo de cavalo, cavalgava-me tomando em suas rédeas, e a sua performance se fazia perfeita.

Por ora, pedia para que cessasse os movimentos, fazendo com que sentisse o meu cu a lhe apertar, proporcionando-lhe intenso prazer.

Tocando-me não demorou para que novamente me expandisse, mordendo-o com mais força. E me açoitando, não demorou a latejar e ejetando mais porra em meu orifício.

Não nos contendo, tentando recuperar o fôlego, deixamo-nos cair sobre a cama, aconchegando-nos como se o mundo lá fora não fizesse mais sentido. Enquanto isso, na sala o som tocando um blues que transcendia a atmosfera de tesão – Realizando uma ode à luxúria.

Jamais imaginei que exercer uma função tão diferente a qual estou habituada, pudesse me proporcionar tanto prazer, claro, refletindo positivamente em meu orçamento mensal.

Nada mais contagiante e excitante do que o rhytm and blues.

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