sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Melanina enluarada

 


Em meus lábios – O teu nome,

Doce como o mel da lubrificação.

Insaciável perversão – Excitação,

Ressoa como o sexo favorito.

Por nossos corpos descritos,

Performance, delirante anal.

Entre gritos, gemidos – Sensacional,

Do início até o fim, mata a fome.


Abundância de pica, sem embaraço,

Entradas estreitas – Valente de aço.

Invade-me à espreita, preso ao cabelo,

Miscelânea do desejo, constrói o elo.

Abrindo-me toda, segura-me pela cintura,

Inércia voluptuosa -  Deliciosa aventura.

Entrego-me ao lúdico, louca,

Deixando-o com água na boca.


A pele arrepia, vertiginosa invasão,

Contraio-me ou não, oscilação – Dói .

Agonia sentida na carne, transmutação,

Não liga para os apelos, não se condói.

Fomenta a alquimia do prazer,

Luxúria, melanina – Nuance  interracial.

Rendo-me a pegada forte de macho, entreter,

Tapas – Hematomas, dilacera-me ao anal.


São assim, longas horas contigo,

Languidez sentida na alma, abrigo.

Sabe me domar em qualquer espaço,

Como uma potranca, sob o teu laço.

Preenche-me por completo, deleite,

Entradas rosadas, morango ao leite.

Entorpece-me em ensandecida cavalgada,

Verdadeira e plena – Serei tua – Enluarada.


Um comentário:

Roberval Santos disse...

Muito bom. Chego imaginar tudo isso. Parabéns 👏👏