domingo, 19 de novembro de 2023

Coimetrofilia/Sombras reveladoradoras (Fetiches - Libertinagens Afrodisíacas)

 


13.      Coimetrofilia

 

Como existem parafilias sexuais inofensivas, existem algumas bem estranhas e bizarras.

Em quais desses aspectos, quem possui o fetiche de coimetrofilia se encaixa?

Não entendeu?

Ou não sabe o que significa coimetrofilia?

Deixa-me explicar:

Coimetrofilia é a o indivíduo que tem a tara por manter relações sexuais no cemitério.

O que achou disso?

Teria coragem?

O tesão é mesmo algo inexplicável.

 

Sombras reveladoras

 

Dede criança possuo gostos incomuns...

Desde pequena, enquanto as meninas da mesma idade preferiam a cor rosa, a minha favorita era o preto.

Desde pequenas crianças são manipuladas e eu não me deixava ser.

Sempre tive vontade própria, e sabia o que desejava ser e o que fazer.

Nunca tive a minha idade biológica...

Estava sempre à frente em meus pensamentos e maturidade.

Aonde aprendi a ser assim?

Eu não saberia te responder!

A única certeza que tinha e continuo possuindo, é a sensação de estar sendo sempre observada. A igual sensação de estar eternamente acompanhada, mesmo olhando ao meu redor e me vendo sempre sozinha.

Talvez essa percepção explique muito o meu jeito de ser.

Nunca gostei da presença de pessoas que agem como desejassem tirar vantagens dessa minha falsa aparência de ingenuidade.

Engana-se...

De ingênua eu não tenho nada!

Esse meu jeito calada e observadora enganou e continua a me manter longe de certas circunstâncias.

***

A maturidade continuou aflorando em minha mente e se revelando não somente no modo de pensar e agir, como também em meu corpo e atitudes.

Aquelas mesmas sombras que desde criança me acompanhavam, passaram a interagir comigo.

Com a sensualidade se despertando... Revelando-me uma sexualidade até então por mim desconhecida. Fui me reconhecendo... Tocando-me... Extraindo fluídos... Fazendo-me sentir prazer.

Os garotos começavam a me olhar...

Convidando-me para sair...

Fui desejada...

Fui abusada...

Traíram a minha confiança...

Invadiram a minha alma...

Rasgaram a minha essência...

Com tamanha brutalidade, não se perguntando se era aquilo o que desejava.

Não!

Eu não queria!

Faltava algo...

E fui descobrir tempos depois: Tesão!

Com a primeira pessoa que eu senti, na verdade não se concretizou. Também neste mesmo tempo, não conseguia descrever tal sensação. Isso veio bem depois.

Até que a minha primeira vez aconteceu, mais por curiosidade do que vontade.

O título de garota virgem não me cabia mais.

Havia a necessidade por emoções.

Precisava da adrenalina em minhas veias.

***

Foi um misto de sensações...

Uma sagacidade incontida e/ou no igual momento uma morta viva. Não sentia nada por mim e nem por ninguém. Estava com alguém só por estar... Por ficar. O meu corpo não me acompanhava.

A minha mente perturbada e sombria desejava algo que eu não sabia.

***

Um dia, caminhando pelas ruas do bairro com uma amiga, eu os conheci, na verdade o conheci: Gregory que estava acompanhado por seu irmão. Aproximando-se veio conversar comigo, o seu irmão, claro deu atenção para a amiga. E simplesmente do nada ele me beijou, impondo uma força mágica ou quem sabe um feitiço sobre tudo o que desejava.

Infelizmente estava de passagem. Mas avisaram que estariam em uma festa em outro bairro, disse que os encontraria. A amiga avisou que não poderia.

Horas mais tarde chegando à festa, procurei por Gregory e seu irmão, o Germano no meio da multidão... Encontrei-os!

Gregory foi perfeito como da primeira vez, dispôs toda a atenção que desejava, e por fim, decidimos os quatro, a namorada do irmão havia se ajuntado a eles, sair daquela aglomeração e divertindo-nos caminhávamos pelas ruas adjacentes. E ao encontrarmos qualquer lugar escuro surgia o pretexto para namorarmos um pouco.

De repente, deparamo-nos com um grande portão de ferro e pesado, estilo medieval, com uma placa informando que o local se tratava de um cemitério. Um arrepio diferente percorria pelo meu corpo, não de pavor, mas por vontade de explorar o lugar.

Gregory e o irmão falaram que conheciam o espaço, perguntando se eu conseguiria e teria coragem para pular o muro. A curiosidade, ou melhor, a excitação era maior do que toda e qualquer razão. A calcinha molhada revelava o desejo. A respiração ofegante me denunciava.

Gregory completamente louco tomou a iniciativa de ser o primeiro e me ajudou a escalar. O irmão e a namorada nos seguiram. Nunca imaginei entrar em um cemitério durante a noite, ainda mais escondida. Gregory segurava a minha mão, a excitação só aumentava e inebriava o meu sexo... Um cheiro diferente exalava. Não fazia menção do que poderia estar acontecendo. Só desejava seguir em frente e descobrir aonde aquela sensação me levaria.

Os outros nos seguiam, e para todos os lados que olhávamos, só enxergávamos cruzes, velas de sete dias e túmulos. O interesse era maior, até que Gregory parou em determinado ponto, pedindo para que observasse o máximo possível em que os meus olhos pudessem alcançar, mesmo com a pouca luz da lua. Sem que eles esperassem, surpreendendo-os, subi em um dos túmulos, erguendo os meus braços lentamente, ficando nas pontas dos pés. Gregory e Germano que eram os mais acostumados com o local ficaram assustados com a minha atitude. Para quebrar um pouco o clima, voltei ao normal... Será?

O meu par me ajudou a descer. Porém, ao me tocar, entrou em transe e me levou para a entrada de um jazigo que havia sido arrombado. Eu retirei as minhas roupas e ordenei para que fizesse o mesmo. Uma fome insaciável crescia dentro de mim, e para saciá-la era necessário fazê-lo crescer também. Prostrei-me adorando o seu cacete.

Eu o sentia em minhas mãos o massageando. Deslizava a língua... Sorvendo-o... Sentia crescer entre os meus lábios... Gregory gemia, usufruindo de minhas carícias em seu corpo. E sobre o túmulo ali guardado, deitei-me abrindo as pernas, acariciando a boceta, enfiando dedos, ofereci o meu néctar para que pudesse sorvê-lo. Ele não resistiu enfiando a língua em minhas entranhas e enfiando os dedos.

─ Fode! Fode a boceta! ─ Eu lhe ordenava.

Gregory assentiu com a cabeça, em um sinal de afirmação, batendo o pau sobre o meu sexo, em seguida me penetrando.

─ Com força! Açoite-me com força... Com raiva! ─ Eu continuava lhe ordenando.

Ele emanava mais energia...

E percebendo que gozaria, esfregando o clitóris, estremeceu em deleite. O meu corpo se contorcia sobre o mármore frio reverberando com a quentura do seu corpo quente. Entrelacei o entre as minhas pernas para que não pudesse se desvencilhar... Poucos segundos depois senti o jato de leite preenchendo todo o meu útero, alimentando a luxúria e saciando por algum momento, a necessidade por aquele precioso alimento.

Do jazigo saímos ─

Germano e Natasha a namorada nos aguardavam.

Dei um beijo na garota que me olhava fixamente e me correspondeu. Em seguida, enfiando a mão por dentro da sua calcinha através da saia, bolinava-a. Com a outra mão consegui abrir a calça de Germano e em seguida o abocanhei... Gregory nos observava. O cacete de Germano crescia e era ainda maior e mais grosso do que o do irmão – Preenchia a minha boca.

E sobre o túmulo sentando, fiz com que Germano subisse nele, enquanto me ofertava o pênis ereto entre os meus lábios, havia a necessidade, fez dos meus lábios intumescidos de vaginais. A companheira abriu as minhas pernas e começou a me chupar. Gregory acariciava o meu corpo, chupava os meus seios, era o centro das atenções, a rainha da luxúria encarnada na terra. Sentia-me completamente diferente como se o meu corpo fosse possuído por alguma entidade. Simultaneamente Germano jorrou a sua fonte de sêmen e Natasha extraiu de minha essência o êxtase desmedido... Resquícios do que escorria de meus lábios, Gregory aparava com os dedos enfiava em minha boca. Os nossos corpos transpiravam... Respirações ofegantes... Embolávamos sobre os túmulos, bebíamos as suas oferendas.

Natasha se despiu e se ofereceu, ofertando o sexo molhado... Metia dois dedos e os abria em formato de v, simulando uma tesoura e ela se contorcia. Gregory veio por trás com o cacete intumescido, preenchendo os meus lábios vaginais, e aquilo fez com que eu emitisse um gemido mais sentido, enquanto rodeava a língua em riste no clitóris inchado de Natasha. Provocativa... Chupei o meu dedo anelar e meti de uma só vez na entrada de seu rabo, foi a sua vez de gemer mais alto. A boceta que estava molhada começou a se derramar... Eu a chupava friccionava o clitóris com a língua, sorvia-o... Fazendo com que ficasse mais inchado e vermelho, desejava mais do que tudo, apossar-me de seu gozo. Natasha arqueava o seu corpo, até que eu a fiz estremecer sorvendo o seu néctar. O seu corpo caiu extenuado sobre o túmulo, e Gregory arremetia de encontro ao meu.

─ Fode! Isso! Continua! ─ Eu lhe ordenava.

Quanto mais eu mandada, mais ele se esmerava...

Abrindo as minhas nádegas, ordenei para que me penetrasse por trás. Prontamente Gregory, retirou-se da boceta e direcionando o pau em minha bunda foi adentrando sem muitas dificuldades, arremetendo-se com fúria em meu corpo, ofertando-me mais um jato de sua essência e alimentando a minha fome carnal.

Permanecemos em transe e adormecemos.

Ao acordarmos – Nus! Não sabíamos o que havia ocorrido... Na verdade, eles não se recordavam.

Os meus orifícios foram arregaçados, sentia o meu corpo dolorido. O que restava era nos recompor e irmos embora sem saber por quanto tempo permanecemos naquele lugar sombrio.

Ao retornarmos para a festa que acontecia na rua, nada mais existia, e nem ao menos um sinal do que tivera ocorrido.

Eu deixei os três para trás e segui o meu caminho. Nunca mais os reencontrei.

***

Mas alguma coisa ficara marcada em minha essência a partir daquele dia. Algo se inquietara, chamando-me todas as noites, pelo meu nome, para retornar ao velho cemitério. No entanto, não fui ao mesmo. O que quer que fosse o que me atraísse me encontraria em qualquer um deles.

Cemitérios não somem assim de uma hora para a outra do mapa, e pesquisei escolhendo um através do velho guia rex que meu avô guardava como relíquia, de um tempo antes da internet. Deixei-me ser levada por meus instintos e a minha intuição, escolhendo um que fica localizado um pouco distante do meu bairro, preparando-me para ir ao dia seguinte.

Antes do anoitecer eu sai. Para a ocasião escolhi um vestido negro com um pouco de tule na saia. Apesar da cor do tecido contrastar com o tom da minha pele clara e um batom vermelho. Tive o cuidado para que ninguém me pudesse ver saindo. Pois não saberia responder para onde iria e o que faria. Nem mesmo possuía estas respostas. A única certeza que havia era apenas a de seguir o que de alguma maneira fui designada.

No caminho as pessoas me olhavam de uma maneira diferente, até não mais encarar os seus olhares.

Finalmente cheguei ao meu destino.

A noite fazia presente do modo que imaginei.

Ao tocar no portão que pensei que estaria fechado, porém, ao meu toque ele se abriu. Ao menos não teria que pular como fizera quando estava com o Gregory.

Sozinha na noite...

Em pleno cemitério...

Uma luz me conduziu para onde deveria ir. Fui surpreendida por um grupo de pessoas reunidas, formado por quatro homens e duas mulheres, que me chamaram, dizendo que não precisava ficar com medo, porque eles estavam me aguardando. De início não compreendia o que me falavam, nunca tinha visto aquelas pessoas, que ao me verem continuaram na mesma posição em que se encontravam: Sentadas em círculo com as pernas entrelaçadas, e no centro uma grande vela com um símbolo desenhado no chão com um líquido que parecia ser sangue. O mais surpreendente é que sabiam o meu nome. O que me deixou mais confusa...

─ Afrodite!

Eles entoavam o meu nome como se fosse um mantra.

O que mais desejava era saber o motivo para aquilo tudo, não voltaria atrás.

Com movimentos tranquilos, aproximei-me. Eles agiam naturalmente e eu quem estava assustada. As suas roupas similares com as minhas. Com calma me sentei ao lado deles, recebendo um lugar de destaque, serviram-me uma bebida vermelha que aceitei para não fazer desfeita. Ao tomá-la tinha um gosto forte e um cheiro de sangue. Mesmo assim eu a tomei. Aos poucos fui me sentindo letárgica. E todos se dando as mãos, levantaram-se formando uma ciranda, a minha cabeça pendia para frente e pra trás, não raciocinava direito. O meu corpo obedecia a um ritual desconhecido, não estava em mim.

Várias sombras bailavam ao nosso redor, cada vez mais nítidas, não tinha nenhuma compreensão do que se passava. E com os olhos fechados seguia o ritmo a nós empunhado. E ao abrir novamente os meus olhos, as pessoas me olhavam fixamente não acreditando no que presenciavam. Uma das mulheres pegou um espelho de aspecto antigo e o colocando a minha frente. O objeto não me refletiu, e sim, mostrava o rosto de uma mulher mais altiva em seus trejeitos e uma vasta cabeleira loira pendendo para o ruivo. Não sei em quem me transformara. Mas nitidamente aquela mulher não era eu.

À nossa frente um túmulo tomou o aspecto de altar, e em uma atitude que até então desconhecia, apoderei-me de uma cadeira ornamentada. Os homens e as mulheres se dispuseram um ao lado do outro em minha frente e se despiram como se oferecessem em oferenda.

Os homens começaram a se punhetar...

As mulheres subiram ao altar, colocando-se cada uma ao meu lado, retiraram as minhas vestes revelando o meu corpo branco tão alvo quanto à lua. As duas acariciavam os meus seios, por entre as minhas coxas, mas não ousavam a tocar em meu sexo.

Um dos homens pedindo permissão, fazendo um gesto com a cabeça, o que prontamente consenti. A sua figura negra e máscula contrastava com o meu corpo. O negro começou a me chupar... Ajoelhado e me adorando... Contorcia-me. E se colocando a cima de mim, penetrou a minha boca. Eu o chupava e o engolia. O cacete começou a derramar as primeiras gotas do elixir. Quando percebi que gozaria, fiz com que se deitasse ao chão e montei em seu pau, fazendo-o entregar o que mais de precioso possuía: O seu sêmen. Depois de me despojar, ele permaneceu inerte e as duas mulheres o arrastaram para um canto. Porém, sentia-me com fome. O desejo não havia passado. Chamei o seguinte homem, amarrei os seus braços e os seus tornozelos para que não pudesse se movimentar, e sentei sobre o seu rosto com a boceta encaixada em sua boca, fazendo-o me chupar... Até o ponto de gozar, primeiro o alimentei, para que depois fosse a minha vez... Fiz com que uma das mulheres o chupasse, e quando estava no ponto que desejava, encaixei-me sobre a sua fonte, ensandecida cavalguei com tanta vontade e ânsia, não demorou que o tivesse pulsando em minhas entranhas e suguei a última gota de leite que se derramava.

As mulheres me olhavam com admiração.

Eu podia ver o desejo no fundo de seus olhos, sentia as suas respirações ofegantes, a energia sexual emanando e aquilo me instigava. Ordenei para que uma delas se deitasse e, me encaixando em seu corpo, fiz com que ela me chupasse eu também a sorvi. A outra veio por trás e enfiava a língua em meu rabo.

Que doce refrigério aos homens com aquela visão ímpar de três mulheres se degustando. Entreguei o meu gozo a elas e sorvi cada um dos seus.

Não demorou muito para que eu chamasse os outros dois que aguardavam a sua vez. Como o outro, fiz com que cada um fosse sorvido pelas mulheres à sua frente ajoelhadas, mas que não o fizeram gozar. Antes que isso acontecesse, ordenei que um deles se deitasse ao chão apontando a ferramenta para o céu, encaixando-me com a boceta que chorava de fome. Tão logo ordenei ao outro que se encontravam apostos invadisse o meu rabo, este abriu as minhas nádegas e penetrou com o dedão abrindo um pouco a entrada, iniciou a sua invasão. Rebolava sentindo-o me penetrar, enquanto o outro friccionava o clitóris. Possuía os dois em meus buracos. A volúpia fomentava o tesão.

Os dois homens anteriores recuperados e com os cacetes em riste... Com o olhar ordenei para que se aproximassem, dando-me as rolas para serem chupadas. As mulheres também me acariciavam, chupavam os meus seios e esfregavam o clitóris, também se tocavam mutuamente.

Realizávamos uma orgia.

Rendi-me a toda loucura –

Expandindo-me!

Os homens atolados na boceta e no rabo se deleitaram ao preencher os meus buracos com muito leite. Ainda fincada em seus cacetes, os outros jorraram as fontes em minha garganta.

Os homens caíram sobre o altar.

Uma força vital se apoderava de meu corpo.

As mulheres se dispuseram uma ao lado da outra em um frenesi, oferecendo os grelos para serem sugados. E, assim o fiz! Entre gemidos degustei de seus orgasmos... E no final, adormecemos.

***

Ao acordar com alguém acariciando o meu rosto...

─ O que está fazendo aqui sozinha? ─ Um estranho me perguntou.

─ Não sei... Desculpa! Mas quem é você? ─ Eu lhe perguntei me afastando.

─ Sou um dos coveiros. Está em um cemitério! ─ Ele me respondeu.

─ Não tem nome? ─ Eu lhe indaguei.

─ Benjamin! Como fui eu a te encontrar, poderia ser outra pessoa. E o seu nome? ─ Ele comentou.

─ Lillith! ─ Eu lhe respondi.

─ Lillith? ─ Ele me indagou.

Não respondi, apenas o ataquei beijando a sua boca com volúpia, enfiando a língua tesa e ele me correspondia.

Benjamin não teria forças para resistir, comigo em cima do seu corpo, roçando em seu cacete, sentia o seu volume se formando. Com destreza abri a sua calça e coloquei a sua vara para fora, sem nenhum preparo, aliás, excitada, engoli o seu membro e comecei a cavalgar até fazê-lo gozar, mesmo depois de tê-lo feito, não o deixava sair, dessa maneira o fiz se derramar três vezes.

Benjamin mesmo se mostrando um homem grande e com braços forte devido ao seu ofício, não foi páreo para uma mulher pequena, entregou-se a minha volúpia. Mas ele já quase esgotado, abocanhei e sorvi a sua última gota de sêmen. Ao deixá-lo passei a mão na boca e sai sem que alguém pudesse me ver.

***

Retornei para casa ainda cedo.

Ninguém deu conta da minha ausência.

E, como um sonho, as lembranças povoavam a minha mente...

Perturbando-me.

Eu tinha certeza de que aquilo seria apenas o começo.

De vez em quando as sombras apareciam e eu sabia que era o momento de agir.

***

Em meu quarto, ao ligar a televisão, uma reportagem falava sobre o inusitado caso de Benjamin, pobre rapaz acreditava que foi atacado por uma força sobrenatural... Em forma de uma mulher loira chamada Lillith. A família falando que ele não dizia coisa com coisa desde que foi encontrado desacordado no cemitério que trabalhava.

─ Pobre Benjamin... Espero que fique bem! 

─ Lillith...

─ Mas meu nome nem é Lillith!

─ Prometo que da próxima vez terei mais cuidado! ─ Eu falei em voz alta.

Em resposta, uma sombra apareceu no teto...

─ Afrodite... ─ A sombra me chamava.

Eu sabia que não terminaria tão cedo, mas que não aparecesse tão logo.

Algo sobrenatural se apossava de meu corpo ─

Sentia fome ─

Mas não de comida.

Sentia sede ─

Não de água.

A minha essência pedia sêmen ─

E eu o procurava pelos cemitérios não somente pela noite, como também perante o dia quando alguém distraído visitava o túmulo de algum ente querido.

Para onde a sombra me guiasse eu a seguia em busca de saciedade...

De orgasmos ─

Fluídos sexuais me alimentavam ─

E também me rejuvenescia.

Cultuando a deusa Lillith!


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