Acordei ao som do despertador, porém, a minha vontade era de nunca mais sair da cama, e não enfrentar a possibilidade de reencontra-lo.
***
Os dias restantes da semana foram como se pisasse em ovos. Se ouvisse alguém mencionar aquele nome por perto, sentia calafrios percorrendo o meu corpo.
***
No final de semana optei por reorganizar algumas coisas em casa e realizar algumas chamadas de vídeo para a família e amigos acompanhada por um bom vinho.
Algumas mensagens também foram trocadas com Alysson e Gilberto para tentar levantar o clima e espairecer a tensão.
***
Na manhã de segunda-feira, conclui que Bryan Oliver estaria bem longe do Brasil acompanhado de uma super modelo ou acompanhante de luxo.
Toda a rotina do final de semana exerceu certo vigor em toda aquela bagunça. E, decidi por mais leveza, recomeçando a rotina de trabalho normalmente, como todos os dias, com um sorriso no rosto e cumprimentando à todos com simpatia.
- Boa sorte! – Alysson me desejou.
- E, não é bom dia? – Eu lhe perguntei.
- Ah, sim! Acho que me confundi. – Ela me explicou.
- Então, bom dia! – Eu repeti.
- Bom dia, colega! – Ela continuou expressando certo nervosismo.
Ao adentrar na sala, deparei-me com o meu colega de gerência debruçado em alguns documentos na companhia de Bryan Oliver.
- Bom dia, Senhor Oliver! -Eu lhe falei dirigindo a palavra.
Em seguida, retribuiu o cumprimento.
- Bom dia, Edgar! – Foi a vez de me dirigir ao colega.
Edgar também fez o mesmo.
- Está tudo bem por aqui? – Eu quis saber.
- Está sim! – Bryan Oliver me respondeu.
Edgar me passou o que eles realizavam, e segui os auxiliando e esclarecendo alguma dúvida que surgisse.
Ao terminarmos, Oliver pediu para que Edgar nos deixassem a sós. Foi exatamente neste ponto que tremi na base. E demonstrando certo ar de superioridade ele se sentou em minha mesa. Aliás, poderia ser em qualquer lugar, até no chão, se assim o desejasse.
Edgar pediu licença e se retirou. Enquanto, o senhor Oliver fez sinal para que também me sentasse de frente à ele. No entanto, depois que o fiz, agradecendo, ele se levantou e ficou andando de um lado para o outro como se desejasse me testar. O seu comportamento foi me causando certa ansiedade.
- Está tudo bem? – Eu lhe perguntei.
- Está sim! – Ele me respondeu secamente.
- Há algo de errado com o meu trabalho ou a maneira com que o conduzo? – Eu tornei a lhe perguntar.
- Não! De forma alguma! Acho bem dinâmico e diferente de funcionários que já passaram por aqui. – Ele tornou a me responder seriamente.
- Por que todo esse silêncio? Se o senhor veio até a minha sala de trabalho logo no primeiro horário e dia do primeiro expediente da semana? Deve ter alguma razão. – Eu quis saber.
- Não sei se estou de acordo com algo. Talvez você possa se explicar. – Oliver falou em tom pensativo.
- Desculpa... Não seria “me explicar” ? – Eu lhe perguntei.
- A questão aqui não é o seu trabalho. – Ele me falou.
Percebi aonde ele queria chegar...
- Sempre cumpri o meu horário, assim, como os meus compromissos com a empresa. Apartir do momento, em que piso no seu estabelecimento, cumpro as tarefas a mim direcionadas. Ao mesmo modo, o que faço ou deixo de realizar lá fora, não diz respeito à ninguém. A não ser a minha própria pessoa. – Eu lhe respondi.
Já estava cansada de todo aquele jogo de gato e rato. Só porque ele seria o dono, não deve determinar o que devo ou não fazer distante das dependências da empresa.
- Estava certo. Joguei a isca e a mordeu. – Ele falou se debruçando sobre a mesa e me olhando bem no fundo dos olhos.
Mas não recuei, fiquei olhando-o fixamente com aquela corrente de tensão sexual entre nós dois.
- Não se preocupe! Estou me dirigindo para o setor do RH! – Eu lhe falei.
Ao fazer menção de me levantar...
- Não é para tanto! – Ele me falou segurando o meu punho.
- Solte-me! – Eu lhe falei entre os dentes.
- Bem que desconfiei desde o primeiro dia na reunião do auditório. Hoje quando ao chegar, encontrei a sua colega. Tudo finalmente se confirmou. – Ele me falou.
- Não se preocupe... Deixe a Alysson fora disso! Se alguém tiver que sair, serei eu! E fique ciente que nunca maculamos o espaço físico de sua empresa. Desde que tudo aconteceu, somos adultas e responsáveis o suficiente para separar e colocar as coisas em seus devidos lugares. Sabia que viria conversar comigo. Só não imaginei que fosse tão rápido. - Eu lhe falei calmamente sem perder a razão.
- Chega! – Ele falou apertando ainda mais o meu pulso.
- Solte-me! – Eu lhe ordenei.
- Não quero que saia da empresa, muito pelo contrário. – Oliver me falou.
- Pensando bem... Você também estava lá! – Eu lhe falei quase sussurrando.
- Acalme-se! Como mesmo falou não era para está lá. Porém, você deve saber muito bem que este tipo de festa acontece por aí. E, por acaso, se você possui alguma influência, sendo homem sempre tem alguém para lhe deixar a par de todas as novidades. Não tenho costume de frequentar essas festas aqui no Brasil. Naquele dia, fui apenas para observar. – Oliver estava me explicando.
De repente, o seu segurança bateu à porta, em seguida adentrando, avisando que estava acontecendo uma emergência, e precisava que fosse rapidamente.
- Peço desculpas pelo imprevisto. Mas continue realizando o seu trabalho. – Oliver disfarçou.
- Por favor, só um momento. Não pode sair assim... – Eu tentei intervir.
- Concentre-se no que veio realizar na empresa. Em uma próxima oportunidade, conversaremos! Com licença. – Ele continuou.
Bryan Oliver saiu acompanhado de seu segurança sem olhar para trás. A minha vontade seria de sair daquele ambiente. Tudo ali o lembrava, principalmente, a fragrância de seu perfume.
Inevitável permanecer em sua presença sem o desejar.
O tesão pulsava em minhas entranhas, os seios intumescidos, e eu tentando disfarçar toda a turbulência em meu corpo.
Edgar entrou logo em seguida, não me dando tempo sequer de respirar, quem dirá de raciocinar diante das circunstâncias. E não fazia ideia do que realmente acontecia.
- Algum problema? Você parece transtornada! – Edgar me perguntou.
- Não! Está tudo bem. Você não ouviu o que o senhor Bryan Oliver falou? Vamos continuar o trabalho. – Eu lhe respondi.
- Alysson também deseja falar com você. Parece que está preocupada. Não entendo! Se está tudo bem. – Edgar comentou.
- Por favor, vamos nos concentrar em nossas tarefas. Afinal de contas, uma administração não se faz sozinha. – Eu continuei.
- Tudo bem! – Edgar exclamou.
- Só preciso de cinco minutinhos. – Eu lhe falei entrando no reservado.
- Fique à vontade! – Ele me falou.
Foi difícil me concentrar o restante do dia.
A lembrança daquele homem em minha mesa, torturava-me a cada segundo.
Os pensamentos intrusivos me perturbavam, imaginando-o me sodomizando naquele espaço jogando todos os documentos para o alto, mesmo que depois tivesse que organizar página por página.
Alysson tentou conversar comigo inventando alguma desculpa para entrar na minha sala. Mas avisei que estava com um pouco de dor de cabeça.
Não sai no horário do almoço, contentei-me com algumas barrinhas de cereais.
***
Ao final do expediente, Alysson me cercou na saída.
- Você pode me explicar o que está acontecendo? – Alysson foi direta.
- Não podemos conversar sobre esse assunto aqui! – Eu lhe expliquei.
- Estou preocupada! Bom, vou te levar para casa. E se daqui até lá quiser conversar. – Alysson me falou.
No trajeto lhe expliquei o que o senhor Oliver e eu conversamos até sermos interrompidos.
- Puta merda! Ele nos reconheceu! – Ela exclamou.
- O poderoso chefão ponderou que não precisamos nos preocupar! – Eu lhe avisei.
- Então, relaxa! Se ele está gostando do trabalho em que está dedicando a empresa, continue! No mais, precisamos nos manter atentas para não pegarem nenhum deslize de nós duas no ambiente da fábrica. – Alysson ponderou.
- Mas nunca aconteceu nada! – Eu pontuei.
- Garanto a você que vontade não falta! – Alysson falou rindo.
- Está maluca? – Eu lhe perguntei.
- Você fica muito atraente e provocante quando está trabalhando ou delegando alguma tarefa. – Alysson me confidenciou.
- O Edgar trabalha na mesa ao lado e nunca cogitei essa possibilidade! – Eu lhe respondi.
- Também sei que ele não faz o seu tipo. – Alysson continuou.
- Não mesmo! – Eu exclamei.
- Acho bom! – Foi a sua vez.
- Você e o seu marido fazem o meu. Não quer subir? – Eu lhe falei.
- Sei que está apreensiva. Tem certeza? – Alysson me perguntou.
- Sim! Só se o seu marido não gostar da ideia. – Eu lhe falei.
- Que nada! Ele adora! Depois eu lhe conto os mínimos detalhes do que aconteceu. – Alysson me explicou.
- Por isso, que amo essa amizade! – Eu falei lhe dando um selinho.
***
Ao adentrarmos ao prédio e acessarmos o elevador...
- Aqui tem câmeras para todos os lados. – Eu brinquei.
- E na sua casa? – Alysson me perguntou.
- Não! Lá você pode relaxar a vontade! – Eu lhe respondi.
- Vou adorar! – Alysson exclamou.
Ainda no elevador, Alysson ligou para o marido, avisando que estava comigo e, que demoraria mais um pouco, pedindo-lhe para não se preocupar.
- Não repare muito no meu cantinho simples. E fique à vontade. – Eu lhe falei.
- Bem aconchegante para quem veio às pressas de outra cidade. – Alysson me respondeu.
Em seguida fui retirando os meus calçados, despindo parte da roupa.
Todo aquele clima de tensão na fábrica me pegou em cheio...
E o tesão por Oliver e Alysson?
- Esse momento merece um vinho. Você aqui em casa! Pena que faltou o Gilberto. – Eu lhe falei.
- Uma excelente sugestão. – Alysson me falou, segurando a minha nuca e me beijando antes que pudesse abrir a garrafa.
- Desse jeito o vinho ficará para depois. – Eu comentei.
- Essa é a intenção. – Alysson respondeu baixinho.
Em um semi bailado despimos cada peça de nossas roupas por entre carícias. E a levei até o chuveiro para que tomássemos um delicioso banho, enquanto, alinhavamos mutuamente. A água caindo criava uma sinestesia com seios sendo espremidos em contagiante amassos.
No ambiente da sala, corpos nus, mãos passeando por peles arrepiadas no desejo em desfrutar a lascívia da noite.
Quantas vezes desejei por esse momento sozinha com Alysson sem a empresa e nem Gilberto em nosso encalço. Apesar de sempre nos dar a liberdade necessária.
Mas ali estávamos somente nós duas com um tempo disponível sem contar os minutos para desfrutarmos da essência e do poder feminino.
No carpete da sala, Alysson se deitou sobre o meu corpo, beijando-me, mordiscando os meus seios, enfiando dedos, desenhando círculos no clitóris, fazendo-me gemer, torturando-me de prazer.
No entanto, desejava retribuir, girando o meu corpo formamos um sessenta e nove, comigo por cima. Ao dar vazão, abri os seus lábios vaginais e de primeira suguei o seu clitóris, quando soltou um intenso gemido, e ela veio com a língua em meu rabo, já me conhecendo muito bem, enfiando o dedo e dedilhando o clitóris com a língua, fazendo-me rebolar. Prontamente, intercalava os movimentos em sua boceta com os dedos, assim, proporcionando-nos igual deleite.
Tudo era simplesmente magnífico com respirações cada vez mais ofegantes, entregues ao único intuito que seria de gozarmos e desbravarmos a intensidade.
Desenhávamos pinturas corporais com as nuances de nossas libidos. O que me fazia esquecer completamente e também desvanecer a total tensão sexual que existe entre Bryan Oliver e eu.
Porém, não queria pensar nele naquele instante, éramos Alysson e eu. O seu sabor em meu paladar chupando, sugando, metia dedos em seus orifícios, ela também realizava as iguais peripécias. Por ora, cessava e rebolava em sua boca ou no instante em que sentia mais as oscilações. Ela subia os seus quadris, e eu enfiava os dedos em seu rabo por trás.
O calor alimentando em nossos corpos, suor escorrendo e nos reconhecendo.
Alysson pulsou em minha boca, entregando-me o seu orgasmo, fazendo-me deleitar com o licor advindo de seu templo. O seu corpo estremecia, sentia as contrações, e com ela ainda ofegante, virei o meu corpo a fustigando com os dedos, subi lambendo os seus seios, beijando-lhe senti o meu próprio sabor. Em seguida, encaixando a boceta em sua boca, arranquei de sua língua tesa o deleite. Esfregando-me, sentindo o prazer se enraizar por cada poro inflamando a luxúria. Erguia o corpo me apoiando no sofá - Gemendo. Até que aumentando o ritmo fornecendo sinais, sendo a minha vez em me derramar em seus lábios retribuindo a seiva a mim servida.
Finalmente, ao me acalmar, deitei-me sobre o seu corpo, beijando-nos.
- Você é maravilhosa! – Alysson me falou.
- Estou amando esse momento só das meninas! – Eu lhe confessei.
- Ainda bem que Gilberto não é ciumento! – Ela continuou.
- Vocês dois são maravilhosos! – Eu exclamei.
E nos servi com vinho.
- Hoje não terá Gilberto. – Eu comentei.
- Não tem problema! Cada um sabe do seu papel nesse trisal. Se bem conheço o meu marido, deve ter saído para curtir. – Alysson comentou.
- Nunca pensei que ao me mudar transformaria tanto a minha perspectiva sexual. – Eu comentei.
- Ainda não viu nada. Ou não acha que percebi a tensão sexual entre você e Bryan Oliver? Mesmo não vendo os dois juntos na fábrica. E o jeito como ele saiu de sua sala, excitado! – Alysson comentou.
- Não tem como esconder nada dessa pessoa! – Eu lhe falei.
- E todo esse frisson comigo? Pode falar que pensa no seu patrão. Não sou ciumenta e já te provei. – Alysson me disse.
- Eu tenho tesão naquele homem desde o dia da festa de swing. Pronto! Falei! – Eu lhe disse sorrindo.
- Será que acontecerá novamente? – Alysson me perguntou.
- Bom... Com ele não sei. Mas com você, com certeza sim e agora! – Eu lhe respondi.
Neste instante, joguei um pouco de vinho nos seios de Alysson que escorreu até alcançar a sua boceta. Lambia e sugava cada gota jogando mais bebida e não cessar a intenção. Embriagava-me em seu torpor.
Alysson se contorcia a me receber dentro de si. Enlouquecida se colocou de quatro, abria as suas nádegas e lábios vaginais, ao mesmo tempo lambendo a boceta e também o rabo. Entregava-se aos açoites, circulava a língua em seu clitóris, metia os dedos, rodeava o anel. Alysson mordia o dorso da mão, rebolava em minha boca, fazendo-se mais molhada, escorrendo fluídos sorvia cada gota. Após alguns minutos nesta brincadeira, ela gozou e suguei o seu denso mel.
Antes que pudesse se acalmar, ela se sentou e pediu para que também me sentasse de frente à ela, abrindo as nossas pernas, formamos uma espécie de tesoura, encaixando as bocetas uma na outra, e começamos a esfregar os sexos.
Alysson me abria novas oportunidades de prazer.
A fricção de nossos clitóris tesos, proporcionávamos um tesão desmedido, misturando fluidos, seios intumescidos.
Estávamos prestes a gozar outra vez, quando se colocou ao meu lado, beijando-nos, esfregando os seios e metendo dedos em nossas bocetas, por entre gemidos e sussurros sincronizando a inércia
Em dado instante, permitimos nos expandir. E ao gozar trocamos um delicioso beijo.
- Puta que pariu! – Eu xinguei.
- Pois é... Formamos uma dupla do caralho! Tenho o maior tesão em você! E para me concentrar no trabalho? – Alysson comentou.
Levantei-me e fui buscar a garrafa de vinho.
- O que houve? Está tudo bem? – Alysson quis saber.
- Aqui está maravilhoso! Mas na empresa não podemos dar nenhuma margem para que não ocorra algum mal entendido. – Eu lhe expliquei.
- Não quero acabar com o nosso clima. Mas pode me explicar? - Alysson me interrogou.
- Como te falei, nada mudará entre a nossa amizade e de seu marido. Mas Bryan Oliver está nos observando de perto. Ele a reconheceu da festa na casa de swing. – Eu lhe expliquei.
- Claro que reconheceria. Tanto que fingi não ser quem eu era, apenas sendo profissional ao me abordar. – Eu a retifiquei.
- Com certeza tem um informante, alguém para nos vigiar. E como não soube nada que desabonasse a nossa conduta no espaço da fábrica, não tinha como não agir diferente. – Eu continuei.
- Agora o que será que ele fará com essa informação? – Alysson me perguntou.
- Quanto à isso, não sei. Mas não vamos deixar que nos abale. – Eu lhe avisei.
- Claro que não! – Alysson exclamou.
- Vamos fazer uma bagunça no meu quarto? – Eu a convidei.
- Não tem como ser negativa a resposta desse convite. – Alysson me respondeu.
No quarto preparei toda uma ambiência erótica.
Liguei o som com a minha play list favorita, a televisão em um canal adulto que exibia filmes de todas categorias.
Adoro ouvir gemidos, sejam eles masculinos ou femininos. Alysson e eu promovíamos uma sinfonia. Assistíamos comentando as performances alterando a química de nossos corpos com a excitação e nos embriagando de vinho.
E naquele momento, Alysson percebeu que estava meio distante do universo criado por nós duas em meu quarto, e providenciou logo em me fazer aterrissar na Terra, ou melhor, em seu corpo.
Alysson pegou de sua bolsa uma nécessaire de maquiagem e retirou um de seus objetos. Ao observarmos, a primeira impressão seria de um frasco de desodorante, mas ao abri-lo, notei que se tratava de um consolo.
Hipnotizada –
Abrindo as minhas pernas tratou logo de meter os dedos na boceta, sugando-a em seguida. E ligando o aparelho foi deslizando por meus lábios vaginais. Entretanto, permaneci extasiada com as suas ações reagindo à volúpia – Apertando os meus seios, levando os bicos a minha boca, deslizando a língua.
Sem cessar o que realizava, Alysson pegou outro consolo, e me passou para que assim pudéssemos nos proporcionar o igual prazer. Então, fiz e aprendendo cada movimento, ela se colocando de lado, inclinando o corpo em minha direção...
Beijando-nos –
Acariciando-nos –
Utilizando os apetrechos ao nosso favor,
Gemíamos mutuamente.
Conforme alterávamos a velocidade, intensificávamos o desejo e a vontade, assim, como os sussurros nada proibidos.
Estávamos mais excitadas até nos permitirmos expandir com os nossos corpos se contraindo em êxtases intensos, trocando carícias.
- Caralho! Adoro quando gozamos juntas! – Alysson comentou quase sem fôlego.
- Você é incrível! Sempre me surpreendendo! – Eu lhe falei ofegante.
- Poderíamos ser estrelas pornô. Imagina um filme erótico com uma troca de casais como na festa de swing? - Alysson comentou rindo.
- Bryan Oliver? Apesar que ele leva jeito! Se com meros desconhecidos foi aquela loucura! – Eu lhe falei.
Alysson e eu ficamos conversando na cama.
Após fazermos um lanche de leve, promovemos outra rodada de orgasmos.
Sobre a cama formamos um sessenta e nove. Com o auxílio dos vibradores intercalávamos com chupadas, dedadas no rabo, sugadas e lambidas uma na cara da outra.
Ecoávamos gemidos –
Entoávamos sussurros -
Tudo muito intenso!
Alysson foi a primeira a gozar, derramando-se em minha boca. Depois que o seu frisson se acalmou, dedicou-se com mais voracidade em me provocar prazer, chupando a boceta, e metendo dedos no meu cu, instigando-me fez com que gozasse intensamente.
Mesmo envolvida com toda aquela loucura os nossos corpos pediam uma pausa.
Alysson decidiu passar a noite comigo, avisando para o seu marido.
***
Na manhã seguinte...
Mesmo com uma maratona de orgasmos a minha cabeça estava à mil, e fui a primeira acordar, providenciando o café da manhã.
Alysson me encontrou na cozinha e a deixei à vontade.
- É estranho acordar sem o Gilberto. Já faz tempo que não durmo fora de casa sem ele! – Alysson comentou.
- Entendo! Mas acredito que está gostando. – Eu comentei.
- Só está faltando algo para ser normal como em casa... – Alysson continuou.
- O quê? Posso saber? – Eu lhe perguntei.
- Claro que sim! – Alysson exclamou.
Alysson se aproximou, dando-me um beijo, encheu a sua mão com a minha boceta, metendo dedos, bolinando-me, fazendo-me gemer.
- Safada! – Eu lhe falei.
Alysson me deixou completamente sem ação.
Encostando-me na parede, continuou a me fustigar, incitando-me. O que me levou a retribuir o seu gesto.
Enlouquecidas pela excitação, relembrávamos a nossa primeira vez. Mas nos permitimos ir até ao final, gozando em nossos dedos. E no fim, fez-me chupar os seus me fazendo sentir o meu sabor.
- Acho que agora estamos prontas para o café da manhã, já que realizamos o desjejum. - Alysson comentou com a voz lânguida.
- E que café da manhã! – Eu comentei.
***
- Não queria te deixar. Mas preciso saber se meu marido ainda está vivo. – Alysson me falou brincando.
- Sem problemas! Sem contar que você ainda precisa se trocar. – Eu lhe falei.
- Tem certeza? – Alysson quis saber.
- Sim. E presta atenção no trânsito. – Eu lhe falei.
Alysson ligou para Gilberto que lhe disse que a esperaria com as coisas organizadas em casa, para não se atrapalhar com o horário. E também me convidou, mas precisava de um tempo sozinha antes do horário do trabalho.
Naquele dia, nenhum sinal de fumaça de Bryan Oliver e nem nos dias seguintes.
Depois fiquei sabendo que ele teria viajado para resolver questões pessoais e passaria por outra filial. Foi somente assim, que consegui relaxar totalmente, porque a sua simples presença me deixa fora de órbita. E fiz o que ele me pediu: Para quê continuasse a realizar o meu trabalho.
***
- Quem está enviando mensagens uma hora dessas?
- Que insistência!
- Hoje é sábado!
- Deus! Não é dia de expediente!
Eu travava um monólogo, até que resolvi verificar.
- Não acredito!
- Esse homem é sem noção!
- Bryan Oliver...
- Bom dia, quero que você esteja pronta em uma hora.
Inúmeras perguntas em meus pensamentos...
- O que será que ele quer comigo?
- Esse homem não dorme ou não descansa?
- Ah! O fuso horário dele só pode ser desconfigurado!
Não tive outra escolha, a não se obedece-lo.
Ele ao menos dessa vez foi pontual, ao enviar uma mensagem pedindo para descer.
Continua...