sábado, 27 de setembro de 2014

O Diácono




Jamais imaginei que algum dia pudesse relatar os fatos que aconteceram naquela noite, onde a madrugada fora repleta de carícias entre uma mulher e um homem prometido para a santa igreja.

Não me arrependo de nada do que aconteceu. E se fora para realizar, faria tudo outra vez e com mais ousadia.

Recordo-me que naquele dia ocorreu um evento na matriz da cidade. E era de costume em datas assim, virem outros padres e diáconos de paróquias adjacentes e até de outras cidades virem visitar em dias de festas.

Havia um grupo que viera de muito longe e como a casa paroquial não teria espaço suficiente para se acomodarem... O padre de nossa paróquia quis saber quem poderia receber alguns padres ou diáconos por uma noite. E, então, meus pais decidiram acolher um dos senhores o que, depois ficou decidido que um dos diáconos dormiria em nossa casa. Já que havia um quarto disponível e bem ao lado do meu.

Porém, recebi esta boa notícia, quando meus pais chegaram de surpresa com o inesperado hóspede.

Fiquei estagnada... Com a forte presença daquele homem que, logo foi me apresentado como Diácono George. Claro que, o recebi formalmente, mas não deixei em reparar nos contornos de seus braços que, apesar para o homem que prega a palavra de Deus eram bem másculos.

- Se os seus braços eram assim... Imaginei o seu tórax... E foi inevitável não suspirar e não ficar molhada. - Pensei quando os observam conversando.

Rapidamente o jantar foi providenciado e, logo após resolvi me recolher já que, não sou adepta a essas conversas de religião (e ao menos fora sobre o religioso). Óbvio que não adormeci, pois fiquei prestando atenção nos ruídos das conversas que vinham do lado de fora.

Finalmente a conversa cessou na sala e como os quartos ficam na parte superior, exceto o dos meus pais, ficaria fácil colocar os planos que tinha na mente em prática.

Todos imaginavam que já dormia... O que fiz foi esperar mais um tempo para certificar que a casa estava trancada e, para fazer isso, coloquei um par de meias para evitar algum eventual barulho.

Certifiquei que tudo estava em completo silêncio... Algumas leves batidas na porta do quarto, onde se encontrava o Diácono George. Ele não me atendeu e, então, forcei a fechadura. Para a minha sorte a porta não estava trancada. Ao entrar nem sequer notou a minha presença tamanha a sua concentração na leitura que fazia. De repente, levantou o seu olhar e, quando me viu percebi o deslumbre em seu olhar.

Não sei se foi o fato de estar ali a sós com ele, ou talvez por meus mínimos trajes... Míninos que se resumiam a um micro camiseta e um mais micro ainda short, além das meias.

Com um sinal em seus lábios pedi para que ficasse em silêncio.

Por alguns instantes fiquei a admirar a beleza daquele homem que, com uma camiseta branca e uma cueca samba canção, deixava mais à mostra a sua pele morena e com os fios de cabelos caindo-lhe sobre os olhos, davam um charme a mais, a cena tão íntima que protagonizávamos.

Os seus movimentos eram lentos, melhor, serenos como ele é! Diante de minha presença, sentia-se como um animal coagido e amedrontado com receio do que poderia vir acontecer.
Ainda sentado sobre a cama que, eu conhecia perfeitamente, fui rodeando o seu corpo e respirando suavemente em sua nuca. Ao mesmo tempo me perguntando se o Diácono George já havia estado antes tão intimamente com uma mulher.

A minha ousadia era tamanha que, não pensava na reação que ele pudesse ter. Entretanto, ele estava tão ofegante quanto eu.

Aos poucos fui levando suas mãos para as alças de minha camiseta e assim, dessa forma, ele pudesse tirá-la.

O Diácono olhava fixamente e calmamente começou a percorrer os meus seios com as pontas de seus dedos. A buceta molhada manchava o meu short branco o que se fez perceber por ele mesmo sendo um diácono prestes a receber o sacramento da Ordem, George sabia o que aquilo significava. Ao tomar a sua mão, ele guiado pelo instinto compreendeu o que queria lhe dizer. E ficou vermelho ao perceber que estava sem calcinha. O que me deixou mais excitada ao enxergar o seu membro ereto.


Quantas ereções ele já tivera?

Então fiz com que ele se deitasse e pudesse sentir o seu corpo com o meu bumbum... Parecíamos já íntimos deitados em conchinha, o que me deu a sensação de já ter o sentido antes. O seu membro teso querendo me adentrar... Desejando me invadir com todo afinco.

Mas para tudo acontecer, teríamos que tomar todo o cuidado do mundo... George não sabia que isso poderia vir acontecer... A tentação carnal se concretizando... Tomando nuances que o faria ir até o final. Não estava a fim de que ficássemos apenas nas carícias...

Toda aquela nova situação para ele era uma novidade e lia em seus olhos que desejava chegar até as últimas conseqüências de nossos atos que, poderiam vir a serem inconsequentes e coroar tudo isso com um orgasmo... Um gozo sensacional.

E rebolando, segurava em seu membro teso por cima da cueca, já que demonstrava a sua virilidade babando... Para não assustá-lo, fui tocando a sua pele por dentro da blusa... Sobre a cueca... E por sua vez, meus seios eram acariciados por ele.

O diácono gemia e pedia para que ele sussurrasse com o receio de sermos pegos no flagrante.

Coloquei-me de joelhos e desci a sua vestimenta inferior, o que me revelou um cacete robusto.

Como tudo isso poderia ficar inutilizado?

De frente para ele, encaixei-me com a buceta e, ficava prestando atenção em cada expressão de seu rosto. E era nítida a sua satisfação.

Os meus movimentos eram contidos por suas mãos que, apertavam-me demonstrando os sinais do seu desejo. O que me fazia rebolar e pular feito louca sobre o seu pau roliço... As suas veias saltitavam e quando percebia que George estava prestes a gozar, cessava por alguns momentos.

E ao me levantar com a buceta inundada, abocanhei o seu cacete.

Hum... Estava tirando todo o tipo de virgindade que o lustroso poderia possuir. O que mais queria era me acabar naquela tora que tinha tudo para ser virgem. E de quatro pedi para me penetrar outra vez e, meio sem jeito, mas aos poucos ele foi melhorando...

Mostrava-lhe que poderia puxar meus cabelos, beliscar o meu bumbum, enquanto sua tora socava com força e ao mesmo tempo delicadeza a buceta.

O meu corpo se remexia... George em silêncio me comia.

- Pega essa buceta! – Falava baixinho.

E estocando-me, ele bolinava o meu clitóris com seus dedos ágeis.

- Como é tão macia... – Dizia ele.

Realmente era a primeira experiência que o Diácono tinha em sua vida. A sua verdadeira idade biológica esta não sabia, mas ele aparentava ter uns trinta anos. Poderia ter até mais!

E com tamanha exaltação, entretanto, tomando todos os cuidados, meu corpo estremeceu, revelando um gozo incontido.

O diácono George se assustou com a quantidade de líquido que saiu de mim. E depois passada a euforia, disse que era normal.

- Quanto mais molhadinha a mulher ficar, mais é o seu grau de tesão! – Expliquei.
Ele sorriu.

No entanto, queria... Desejava ainda mais do diácono.

Não gosto de ser repetitiva na cama, mas aquela noite pedia...

O seu pau se mostrava imponente e deitando de ladinho com todo cuidado o possui em meu cuzinho.

Ele poderia ter ouvido falar sobre sexo anal... E desejava que também o experimentasse e percebesse que não é esse bicho de sete cabeças que eles pintam.

- Confie em mim! – Sussurrei em seu ouvido.

E George fez sinal de positivo com a cabeça, claro, a de cima.

Com destreza apontei a ponta de sua lança para a minha argola. Confesso que foi subindo um friozinho pela espinha e, com meus movimentos fiz co que sumisse todo em meu rabinho soltando leves gemidos. Só que a minha vontade era de gritar, mostrar para todos que estava sendo enrabada pelo diácono.

- Menos! Qual seria o tamanho do escândalo? Deixa pra lá! – Pensei, enquanto arremetia devagar o meu corpo de encontro ao dele.

Depois que o meu cuzinho se acostumou com seu pedaço de carne fincado, comecei a bater com o meu bumbum nele. George delirava mordendo minha nuca, seu êxtase era tamanho e conforme a sua rola adentrava, ele cravava suas unhas em mim. Aquela dor enaltecia o meu tesão com mais intensidade por ele. O correr perigo... Por ele ser um diácono. Por está em minha casa... A adrenalina imensurável fez com que novamente gozasse e, meus espasmos foram tantos o que me fez sentir as pulsações do seu membro latente... Convulsionando... Agarrado em meu êxtase.

A sensação de nossos corpos... Meu cuzinho mordendo o seu cacete, quase o partindo em dois.

Todo esse frisson era novo para o diácono George... Lia isso em seu olhar!

Após seu corpo estar mais calmo, trocamos algumas palavras. Mas nada que o fizesse desistir de sua vocação.

Infelizmente era muito tarde e precisávamos nos despedir.

Fui para o meu quarto pensando e revivendo toda a loucura daquelas poucas horas.

E com a eletricidade ainda percorrendo dentro da alma, consegui adormecer.

Quando me levantei pela manhã, o diácono George já deixava a casa e, o olhei se afastando através da janela do andar superior. E de leve acenei com a mão... Apenas um breve adeus. E depois que meus olhos não poderiam mais alcançá-lo, corri para o quarto que aquela noite ele ocupara, antes que providenciassem a arrumação.

Ao abrir a gaveta do criado mudo, encontrei um pequeno livro, onde havia uma dedicatória a mim e, entre suas páginas havia uma carta revelando suas emoções e um pedido: para que esta mesma carta fosse destruída e retirasse dela apenas o número de contato para poder nos encontrar novamente em outro lugar, se isso fosse de minha vontade.

Compreendo que eu seja assim, louca por homens de batina e ainda lindo como ele.
Esse foi apenas o início de nossa breve história de aventuras... De viagens... Pois sempre que podia se ausentar do seminário. E nos hospedávamos em hotéis como um casal comum e, para isso, o pagamento era em espécie para não ficar nenhuma pista sequer.

Aconteceu assim até o dia de sua ordenação, pois logo depois dela, o então Padre George seria transferido para outra cidade e ficaria mais difícil os nossos encontros.

Não vou negar que não o encontro mais. No entanto, não com a mesma frequência de antes.

Aí será... Até quando a vida nos permitir!

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