terça-feira, 30 de setembro de 2014

O desejo de Lillith


O dia amanheceu...

Com uma inquietação...

Aparentemente tudo calmo como deveria estar.

Mas dentro de minha alma tudo se agitava...

Era como se fora um mar revolto em plena tempestade.

Os hormônios em uma louca ebulição.

Desejava algo...

E não deveria ser qualquer coisa...


Embora o efeito seja o mesmo!
Era necessário dar uma oportunidade ao destino e saí de encontro a ela.

Quando me deparei com o meu objeto do desejo:

Negro, alto e não tão magro.

Um olhar fuminante lançou em minha direção como se adivinhasse o meu pensamento, ou sentisse o cheiro de minha calcinha molhada. O meu tesão era evidente!

Sem levantar suspeitas me direcionou para o seu esconderijo... O seu abatedouro.
O local até aconchegante para uma transa casual.

Ele foi logo me agarrando... Tentando sugar a minha boca com a sua, mas neguei... O adverti:

- Não me beije! Não quero beijos!

Porém, insistia e ao mesmo tempo se despia.

O meu corpo pedia... Clamava... Implorava por outro momento.

Ele continuava a me agarrar... A enfiar a mão por dentro de minha roupa tentando perceber o grau de minha excitação.

Tão logo me fez nua!

O cacete ainda meio amolecido, pedia por minha boca... No entanto, não o desejava realizar.

Coloquei-me de quatro... A carne branca exposta em um ângulo favorável à ele.
- Mete logo! - Pedi.

A reação do membro em minha buceta, devolveu-me a senção de poder!

Como alguém poderia viver sem conhecer o desejo que inflama o corpo e reabastece a alma?

A alquimia... A fusão de dois corpos ou mais, entregando-se à luxúria... Entorpecendo os sentidos... Entranhados na essência... Do prazer mútuo atiçando a dor!

Sim! A dor... Por que não?

Pois aquele cacete era tão grande que me perfurou por inteira, batendo na parede de meu ventre... Mesclando em meu sexo molhado o incômodo e o prazer. Mas que o prazer se enraizou de proporções maiores.

Sentia as arremetidas fortes...

Os solavancos em meu corpo...

E quanto mais ele socava... Tanto mais empinava a bunda para que pudesse ter tamanha firmeza em suas investidas.

Ele com toda a sua destreza, incubia-se ao pensamento de que estaria me usando.

Ah se ele soubesse que neste jogo de sedução de gato e rato fosse ao contrário!

Às vezes, ou quase sempre, acho os homens ingênuos demais para se comportarem como se fossem os machos alfas de plantão.

Assim, como fora ele o escolhido... A bola da vez... Talvez pudesse ser um outro em uma esquina qualquer, ou em um ponto de ônibus ou até mesmo em um boteco barato de beira de estrada.

Confesso que o estava usando...

Em minha performance teatral...

Entoando gemidos uníssonos...

Emitindo sussurros proibidos...

E a sua ferramenta continuava a me estocar...

Também rebolava...

A bunda branca batia de encontro a ferocidade de seu tesão.

Os meus seios eram apertados... Deixando em mim as suas marcas. E ele nem sabe o quanto adoro todo este frenesi do sexo.

Os nossos devaneios se deu por longínquos minutos...

E ao mesmo tempo me tocava...

O meu corpo estava possuído por um transe... Não sabia mais quem eu era ou aonde estaria. Uma força estranha se apossava de meu corpo e me transformava em Lillith.

Rendo-me a este mistério... A este misticismo...

Quando sei que me sinto mais fortalecida diante de toda esta magia.

O gozo veio veemente, abastecendo-me por completa. O que fez com que sentisse o meu próprio líquido esvaindo-se... O que deixou o meu companheiro mais eufórico.

Apesar de não trocarmos nenhuma palavra, os nossos olhares se falavam em uma sintonia transcendental.

Foi quando...

- Continue me fodendo! - Pedi.

As únicas palavras por mim pronunciadas.

Obedeceu-me de imediato...

Quando senti as suas veias a latejarem e a exsurdar o gozo em minha buceta...

O meu ritual se completou... Saciando não somente o corpo e saciando a fome de minha alma.

Possuir um cacete latejando dentro de mim... De minha carne... Não há preço nenhum que pague por este momento.

Amo a sedução de dois corpos ou mais em ebulição que faz a carne latejar de desejo...

Transmutando a luxúria da carne em sua efervescência... Do membro teso... Em riste jorrando o líquido quente... Entrando no ápice do tesão que um homem possa sentir por uma mulher.

E que sejam realizados em nosso desejo o auge de todo o tesão sem nenhum impedimento.

Sozinha deixei o lugar em que nos encontrávamos...

Não desejei me limpar...

O deixei com um pedaço dele dentro de mim e a escorrer em minha peça íntima...

Exalando por onde quer que eu caminhasse...

O perfume do sexo!

O meu desejo...

De Lillith!

O mar revolto

Aparentemente se fez calmo...

Será?

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