Mais ou menos depois de uma hora e
meia, a dona Sônia chegou com as crianças que nem ao menos se importaram com a
minha presença. Ela demonstrava preocupação com o marido e já os pequenos cada
um foi para o seu quarto.
- Ele continuou no quarto. E meia
hora antes havia saído para almoçar. Ofereci a minha ajuda, porém, disse-me
para não me preocupar e levou a bandeja para o quarto. – Eu lhe passei o que
havia ocorrido, ou quase tudo.
- Tudo bem! Obrigada! – Disse dona
Sônia se retirando.
***
Neste momento procurei fazer ainda
mais o meu serviço. E quando dona Sônia saiu do quarto, estava na cozinha para
pegar o envelope com o meu pagamento.
- Que bom que ainda esteja aqui! –
Ela me disse sorrindo.
- Sim dona Sônia! – Eu lhe falei.
- Uma amiga aqui do condomínio está
precisando de uma diarista. Não sei se fiz mal, mas eu lhe indiquei. Aqui está
o cartão dela. Pediu para você entrar em contato ainda hoje, talvez precise de
você para amanhã mesmo! – Ela explicou.
- Pode deixar, assim que eu chegar
em casa, ligarei com mais calma. Obrigada dona Sônia. Isso demonstra que está
gostando do meu trabalho. – Eu a agradeci.
- Estou sim! Você além de ser muito
eficiente e organizada... Também é muito discreta! O meu marido me avisou que
você não o incomodou em nenhum momento. Porque quando ele se sente indisposto
devido ao estresse do trabalho, ele acha melhor ficar sozinho, por isso, fui
trabalhar! – Ela me explicou.
- Tudo bem dona Sônia, não precisa
se explicar! – Eu lhe falei.
Ela apenas sorriu.
- Está aqui o número da sua amiga.
E ligarei sim! Obrigada! – Eu lhe agradeci mais uma vez.
***
Enfim, deixei a dona Sônia, para
ter um pouco de privacidade em meus pensamentos.
Ela nem pode imaginar o que está
acontecendo entre o doutor Ikaro e eu.
***
No caminho para casa, as palavras
de Ikaro rodavam em minha cabeça como se fosse o efeito de uma bebida barata.
Ele nem sabe nada ou quase nada da minha vida, apenas que trabalho dois dias na
semana em sua casa.
Dos meus pensamentos fui despertada
quando a voz feminina no áudio do metro, anunciou a parada na qual deveria
ficar... De volta à realidade!
Ao chegar em casa, fiz o de
praxe... A primeira tarefa era verificar se estava tudo bem com o gatinho.
Depois de outro banho, para não ficar tarde, liguei para o número da amiga de
dona Sônia. Ao ler o cartão, com calma, verifiquei que se chamava Catarina.
Ao me atender, identifiquei-me. Ela
me avisou que é viúva, tem duas filhas casadas e que fica mais fora da cidade
do que propriamente em casa. Então combinei que estaria pela manhã em seu
apartamento, para que pudesse me orientar naquilo que desejasse dos meus
serviços.
***
Logo cedo retornava ao mesmo
endereço que estivera no dia anterior... E o meu corpo já o reconhecia.
Dona Catarina me pediu dois dias na
semana, mesmo que a maior parte do tempo ela ficasse se revezando na casa de
suas filhas, pois sendo viúva não queria se desfazer do seu cantinho.
- Menos mal! Mais um patrão, não
daria certo! – Eu pensei.
Na parte da tarde, dona Catarina
seguiu em um táxi para o aeroporto, aonde embarcaria para Porto Alegre, com o
intuito de passar quinze dias com uma das suas filhas e depois retornaria. E
levou consigo o número da minha conta bancária para depositar o meu pagamento.
Enquanto, terminava os serviços do
dia, o telefone tocou...
- Boa tarde, eu pensei que não fosse
atender! – A voz do outro lado falou firme comigo.
- Como soube que estaria aqui? - Eu
lhe indaguei.
- A senhorita fique sabendo que,
estava com a minha esposa, quando a dona Catarina lhe ligou agradecendo. E como
já tenho o número, ficou fácil! – Ele em disse com ironia.
- Ah sim! – Não soube o que falar.
- É uma pena que não poderei vê-la.
Hoje a minha esposa e eu temos uma apresentação das crianças no colégio! – Ele
se justificou.
- Tudo bem! – Eu o respondi com a
boceta em chamas.
- Até mais, minha delícia! – Ele se
despediu.
Quando me preparava para deixar o
apartamento de dona Catarina, a campainha tocou. Ao observar pelo olho mágico,
verifiquei que era o porteiro Ademir com algumas correspondências que imaginei
ser da dona do apartamento.
Não abri a porta totalmente, mas o
porteiro forçou a sua entrada.
Ele percebeu que fiquei assustada e
ao pegar as correspondências agradeci e pedi licença.
- Você pensa que eu não sei o que
está acontecendo entre você e o doutor Ikaro? – Ele me perguntou.
- Não está acontecendo nada! – Eu
lhe respondi.
- As outras empregadas sempre se
queixavam dele na portaria comigo. Mas você não cometa nada sobre os seus
patões! - Ele comentou.
- Não tenho nada para comentar e
nem perder meu tempo fazendo fofocas! – Eu lhe falei bem ríspida.
- Ou você age da mesma maneira
comigo ou conto tudo para a esposa dele! – Ele disse em tom de ameaça.
- Não faria isso! – Eu lhe
respondi.
- Faria! – Ele falou alto.
- Também quero a minha fatia do
bolo! – O porteiro pediu.
Embora de início eu tenha me
interessado pelo porteiro, depois que conheci o Ikaro, tudo mudou. E não tive
como não ceder a sua pressão... Ao tesão entranhado na pele.
E rapidamente tranquei o
apartamento e ali mesmo na área de serviço, Ademir empurrou em mim toda a sua
tora... Era grande... Mas nenhuma ousadia em manuseá-la. Talvez pelo pouco
tempo que teria, pois havia deixado a portaria sem vigilância. Ele nem ao menos
se despiu, apenas desapertou o cinto e abriu o zíper para libertar o cacete, já
teso.
Os seus movimentos não me
provocavam nenhuma reação, como o corpo já aprendera a andar de bicicleta, aos
poucos foi reagindo aos seus estímulos. Mas não cheguei a gozar, porém, Ademir
sim!
De seu cacete jorrou uma porra
rala... Sem vida! Que ao terminar, lavou-se rapidamente no tanque. Ao se
recompor me deixou jogada em um canto e saiu batendo a porta.
***
Não tinha horário...
Perdi a noção do tempo, quando
novamente o telefone tocou...
Era Ikaro desejando saber o motivo
que ainda me encontrava no apartamento de dona Catarina. Em seguida, avisou-me
para descer, pois havia um táxi me esperando que, eu seguisse com ele, pois me
levaria a um lugar e que depois de um tempo iria ao meu encontro.
Sem imaginar e pensar no que
poderia acontecer, obedeci as suas ordens.
O táxi me deixou em um motel, no
qual já haveria um quarto reservado em meu nome.
Ao chegar ao quarto, sentei-me
sobre a cama, feito uma criança abraçada aos próprios joelhos.
Não poderia me deixar abalar pelo o
que tinha ocorrido... Pois idealizei o porteiro de outra forma e ele não era
nada do que imaginei.
Eu precisava reagir...
Então liguei a televisão em um
canal adulto e preparei a hidromassagem enquanto ele não chegava.
Toda aquela sensação de liberdade
me causava um tesão delicioso.
Uma ducha rápida...
E vestida somente com um roupão
assistindo aos vídeos...
As pernas totalmente abertas...
Foi me dando um calor...
A parte de cima do roupão eu abri
para me refrescar e deixando os seios à mostra.
Tão entretida estava que não ouvi o
barulho da maçaneta e quando dei por mim, Ikaro me observava encostado à porta.
- Que bom que você chegou! – Eu lhe
disse pulando em seu pescoço.
- Calma garota! O que aconteceu? –
Ele quis saber.
- Nada de mais! Isso é tesão
acumulado! – Eu lhe respondi brincando.
Ikaro desfez o laço que prendia o
roupão e deixou-o cair, levando-me até a cama.
E ajoelhada reirei o cinto, abrindo
o zíper e colocando-o entre os meus lábios.
Chupei-o com tamanha fome e
vontade... Ao mesmo tempo abaixando as suas calças e fazendo com que retirasse
o paletó e a camisa... E dando um jeitinho retirou os sapatos e as meias...
Exibindo-se totalmente para mim!
Eu continuava o devorando...
Como algo assim pode ter alicerce
no sexo? Era somente isso o que desejava de mim...
Olhava-o com devoção...
- Meu Deus que homem! – Eu pensava.
E não cessava com os meus
movimentos bucais...
Ele vinha de encontro à garganta...
Diferente da outra vez me deixava livre.
Ao agarrar-me pela cintura, fez com
que ficasse de quatro...
Estar naquele cenário de luxúria
com Ikaro era inacreditável... E nos olhávamos através dos espelhos e me
entregava ao sabor de sua lascívia.
E sem qualquer menção, invadiu o
meu rabo rosado...
Dessa vez eu soltei um grito!
- Isso cadela! Grita! – Ele me
pediu.
Conforme as suas investidas sobre o
meu corpo se intensificaram...
Uma sensação de dor e prazer se completava...
Nunca pensei que depois de algumas
decepções fosse encontrar alguém como Ikaro, embora eu soubesse que ele nunca
seria meu de fato, mas sim eu dele...
A partir daquele dia, eu de fato
lhe pertenceria!
***
O seu pedaço de carne teso me
dilacerava... E eu o desejava mais entre as minhas entranhas. Não sei como, mas
ele tomou posse de um pequeno vibrador que massageava o clitóris e me fazia
gemer e gritar...
E quando não mais suportando aos
palavrões, gozei lhe pedindo para que não parasse de socar em meu rabo.
A nossa euforia era tamanha que nem
sequer parecia que havíamos transado no dia anterior.
A volúpia era tão grande que nem
sequer pensamos nesta questão.
Eu queria mais dele...
Eu queria que ele enchesse o meu cu
com toda a sua porra. E assim o fez...
O cacete latejou jorrando o prazer
em meu rabo.
A sensação de poder se apoderou de
meu êxtase... E ao invés de me acalmar, surtiu o efeito contrário, deu ainda
mais tesão
Depois que ele se acalmou, sugeriu
que seguíssemos para a hidromassagem...
Somente com o olhar tinha o poder
de se fazer entender e, isso era o que mais me deixava fascinada por ele, como
se me hipnotizasse.
Não havia pressa.
Ikaro foi até ao frigobar e levou
consigo uma garrafa de vinho e duas taças.
Eu já me encontrava sob a água que
borbulhava... O que fazia com que a espuma aumentasse.
Ele nos serviu...
A adrenalina percorria por minhas
veias... E ao se misturar com a bebida, não pude me conter e, jogando-me sobre
o corpo de Ikaro, deslizei e ao mergulhar, engoli com vontade o seu cacete. Mas
quando precisava respirar, erguia um pouco a cabeça, no entanto, sem parar o
que realizava.
Ikaro gemia para demonstrar o seu
grau de prazer que sentia com o meu boquete aquático...
Não demorou para que ele novamente
estivesse com a sua ferramenta bem dura.
E ao me levantar encaixei o meu corpo sobre o seu e o engoli com a boceta.
A água me proporcionava ainda mais
energia, em um prazer desmedido e imensurável.
Ikaro canalizava parte do transe
para si... Como pode algo assim tão poderoso acontecer sem que ao menos
esperarmos?
O meu ritmo cadenciado fazia com
que a água formasse pequenas ondas à nossa volta.
A fricção do clitóris em sua pele
fazia com que ficasse cada vez mais inchado, quente e inflamado...
Em dedos que se entrelaçavam...
Em palavras desconexas sendo
ditas...
Em palavrões com toda veemência
pronunciados...
Até que uma força se apossou
literalmente de Ikaro e fez com que me jogasse para baixo de si, invertendo as
nossas posições.
Ele em estocava com tamanha força que
logo eu gozei em meio aquele mar de espuma e me deixei desaguar.
Ikaro soltou um gemido mais
sentido... Quando o senti latejar, totalmente ofegante, derramando jatos de
porra.
***
Com ele ao meu lado...
Não sabia ao certo como me
comportar... O que esperar dele...
Nada quis indagar, apenas viver um
dia de cada vez.
Não cogitei a ideia de lhe contar o
que ocorrera aquela tarde no apartamento de dona Catarina. Apenas mencionei que
não me simpatizo com o porteiro, já que ele me perguntara se estava gostando em
trabalhar em seu apartamento e no de dona Catarina.
- Não posso mais me demorar! Sei
que você só tem o seu gatinho lhe aguardando! – Ele comentou.
- Como pode saber dessa informação?
– Eu lhe indaguei.
- Para a segurança de minha
família, averiguo quem trabalha diretamente em minha casa! – Ele me advertiu.
- Então, não sou nenhuma ameaça? –
Eu lhe perguntei outra vez.
- Você é outro tipo de ameaça! –
Ele me respondeu sorrindo e me beijou como ainda não fizera.
- Hum... Sei! – Eu lhe falei.
- Só não será se seguir
corretamente as minhas orientações e principalmente as minhas ordens! – Ele me
disse com firmeza.
- Quais são elas? – Eu quis saber
curiosa.
- Primeiro você se mudará para um
lugar mais seguro, de preferência para mais próximo. Não se preocupe quanto a
isso eu já providenciei tudo! Será na semana que vem. E quanto às outras, tudo
é questão de tempo. E lembre-se, só trabalhará em minha casa e na de dona
Catarina. – Ele foi bem claro em suas explicações.
- Você esteve em minha casa? – Eu
lhe indaguei.
- Sim! Como disse, tenho que zelar
pela segurança de todos! – Ele me respondeu sem muita paciência.
- Tudo bem! – Eu lhe falei.
Depois de uma ducha, Ikaro se
vestiu...
Ao sair do motel sozinha, um táxi
já me aguardava Para me levar para casa.
- O que estou fazendo? Tendo um
caso com o patrão e sendo chantageada pelo porteiro... Até aonde isso vai
parar?
Não pensei que ser diarista seria
tão divertido!
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