domingo, 3 de junho de 2018

Mercenária sexual


A loucura se soma a luxúria,
Impregnando a alma, aura irradia.
Quem disse que não era para ser assim?
Carícias degustadas sem fim...

Instigando-o sigo o meu intuito de quatro,
Num rebolado provocativo, tu cais de fato.
Sou o tesão rubro, encarnado na mulher,
Doou-me para o teu deleite... Nosso prazer.

Não há nada melhor...
Do que esta sensação.
Não há nada melhor...
Do que esta reação.
Não há nada melhor...
Excitante provocação.
Não há nada melhor...
Do que perder a razão.

Tu me preenches de várias maneiras,
Faço-me atriz... A fêmea hábil e faceira.
Com maestria, engulo-o... Alimento a libido,
Movimentos sinuosos, sussurros proibidos.

O que antes era sem graça e morno,
Vai incendiando a lascívia feito caieira.
Sob os lençóis nos despojamos a noite inteira,
E nessas horas não há nada de monótono.

Não há nada melhor...
Do que esta sensação.
Não há nada melhor...
Do que esta reação.
Não há nada melhor...
Excitante provocação.
Não há nada melhor...
Do que perder a razão.

No desejo insano, tornamo-nos mercenários,
Corpos suados, desaguamos, correnteza de rios.
Na ânsia, em sexos que se encaixam na volúpia,
Fluídos que exalam a química, aromaterapia.

Abasteça-me com a tua vontade,
Derrama-se em mim sem represas.
Molhe-me com o líquido da felicidade,
Seja do prato principal até a sobremesa.

Não há nada melhor...
Do que esta sensação.
Não há nada melhor...
Do que esta reação.
Não há nada melhor...
Excitante provocação.
Não há nada melhor...
Do que perder a razão.

Completa-se a insanidade,
Na fome que abastece a excitação.
Não há como fugir dessa realidade,
Da alquimia, a transmutação.


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