terça-feira, 5 de junho de 2018

As cartas de Denise - 2º Capítulo - Luis Moura



Carta Três 


Uma Tarde Qualquer 


Na manhã seguinte àquela loucura, eu preparava ovos mexidos quando minha filha se sentou à mesa, enchendo seu copo com suco de laranja, a mancha em seu ombro era da mordida que Jorge lhe dera, eu bem sabia, mas resolvi lhe experimentar:

— Bom dia, filha, o que foi isso no ombro?

Ela puxou a blusa da escola, escondendo a mancha.

— Bati por aí —  mentiu.

Quando a campainha tocou, Michele correu para atender a porta, não me surpreendi quando vi Jorge e seu filho em minha varanda, os olhos de minha filha brilhavam, encarando o sorriso aberto daquele negro lindo. 

— Bom dia, vizinha, vou levar meu garoto na escola hoje, ele pediu pra namoradinha ir com ele, algum problema?

Precisei respirar fundo antes de responder, os olhos buscando o volume no meio de suas pernas mesmo contra a minha vontade. 

— Não, claro que não — eu sorria amarelo, a boceta contraindo por baixo da saia jeans que eu usava. 

Michele não demorou para se aprontar e sair abraçada a seu namorado corno, Jorge ia logo atrás, provavelmente secando a bunda adolescente de minha filha, que ele já conhecia tão bem, eu ainda não sabia, mas aquela tarde ainda me reservaria muitas surpresas. 

****

ALGUM TEMPO DEPOIS 

A campainha voltou a tocar por volta das duas da tarde, eu jamais imaginaria que pudesse ser Jorge, agora sem camisa, usando um short de futebol, o tórax forte suado, os grandes braços à mostra, o membro enorme, mesmo mole, fazendo volume no tecido do short. 

— Bo-boa tarde — gaguejei. 

— Sua filha esqueceu no carro — ele me entregou a calculadora de Michele. 

— Obrigada. 

— Desculpe os trajes, estava colocando algumas coisas em ordem na minha garagem. 

Eu apenas balancei a cabeça, a boceta úmida, sentia minhas coxas esquentando, a imagem do membro grosso espetando minha filha aparecia em minha mente enquanto Jorge sorria de forma simpática. 

— Seu marido está? 

A pergunta me pegou de surpresa, meu ventre revirou, senti a boca seca na mesma hora. 

— Não — respondi, quase sussurrando. 

— Eu queria falar com ele sobre, você sabe, os pombinhos. 

— Entendo, ele só chega à noite. 

— Tudo bem, só quero tranquilizar vocês, meu filho sabe respeitar uma mulher. 

O filho da mãe havia cravado seu pau duro em minha menininha e agora falava em respeito, até mesmo sua canalhice me excitava. 

— Eu sei que faz pouco tempo que estamos na vizinhança, mas pode ter certeza, somos gente boa, a mãe morreu quando ele tinha sete anos, eu fiquei sozinho com a missão de fazer dele um homem. 

— Quer entrar — as palavras saíram de minha boca sem que eu percebesse. 

Jorge não respondeu, apenas caminhou na minha direção, olhando sem pudor para os meus seios, que estavam dentro de uma blusa cinza sem sutiã, completamente desenhados pelo tecido. Eu sentia a calcinha completamente empapada pelo tesão que escorria de minha boceta e arrepiava minha pele. 

— É... Aceita algo pra beber? 

— Cerveja é sempre bem vinda — respondeu de forma abusada, se sentando em meu sofá de pernas abertas. 

— Só temos sem álcool, meu marido prefere assim. 

Jorge riu alto. 

— Espero que ele entenda mais de mulher do que de cerveja. 

Eu não sabia o que responder. 

— Seu marido é um homem de sorte, você é linda! 

Jorge percebia o que me provocava, e não fazia cerimônia em me instigar. 

— Mulheres de tetas enormes como as suas são verdadeiras delícias, não têm preço. 

Tetas, meu Deus, aquele homem havia chamado meus seios de tetas, sem cerimônia ou rodeios, eu não sabia o que dizer, meus bicos já se eriçavam contra o tecido, meu grelo parecia pulsar entre as pernas, eu precisava me recompor, por a cabeça no lugar antes que perdesse totalmente o controle da situação. 

— Temos refrigerantes também — me senti uma estúpida assim que as palavras saíram de minha boca. 

— Não curto, mas obrigado, eu volto quando seu marido estiver — Jorge se levantou, agora estava diante de mim, próximo demais. 

— Tu-tudo bem — eu mais uma vez gaguejava. 

— A não ser que queira que eu fique — seus olhos pareciam lamber minha pele, percorrendo o colo de meus seios. 

— E-eu, ééé... 

Jorge me enlaçou com o braço esquerdo, na altura de minha cintura, antes que eu pudesse dizer ou fazer algo ele já enfiava sua língua em minha boca, de forma invasiva, o negro me mantinha colada ao seu corpo, com os pés fora do chão, apenas com um dos braços. 
Com a outra mão livre, apertava minha bunda, eu sentia os dedos grossos espremendo minha bunda, amassando a carne e me provocando deliciosas sensações, seu beijo era mais gostoso do que qualquer foda com meu marido. 

— Jorge, eu sou cas... 

Não consegui terminar a frase, ele agora puxava meus cabelos para trás, lambendo meu pescoço, deixando marcas de chupões em minha pele branca. 
Quando sua mão direita segurou a barra de minha blusa, invadindo meu decote, eu gemi alto, com um só movimento ele a rasgou por completo, deixando meus enormes seios à mostra, o sorriso que brotou em seu rosto era canalha, maldoso. 

— Precisamos pa-pa-ra-rar... 

Ele mordeu meu seio esquerdo, com tanta força que minha vista escureceu de tanta dor, seus dentes entraram na minha carne mamária de forma violenta. 

— Jooor... Ahhhnn ooonnnn

Eu estava gozando, tremendo em seus braços, senti a boceta contraindo em convulsões de prazer, escorrendo, formigando. 

— Negro... Gostoso... Ahhhnnnn

Jorge mais uma vez colou sua boca na minha, pude sentir o gosto de sangue em seus lábios, e foi nesse momento, que o pior aconteceu.

— Mas que merda é essa? 

Era a voz de Mario, meu marido, minha vida, como eu a conhecia, acabava ali. 

****


Continua...


Luis Moura

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei