quinta-feira, 21 de abril de 2022

voyeur

 


Delicia-se com os buracos,

A mercê deixo a boceta -

Ao regalo - O rabo – Oco.

Para o delírio, sua proveta,

A maestria da minha boca.

Flamejante, ávida e aberta,

Sinto a presença do intruso -

A observar pela fresta.


O excitante voyeur -

Ao lado de fora,

Morrendo na punheta.

Enquanto, no quarto,

Degustação de pirulito.

Salivação, cio – Loucura,

Insistentes fluídos infinitos -

O alarde e desejo de comer.


Instigando-o, deixo pra lá,

O memorável aperitivo.

Prosseguimos a boa foda,

Do jeito mais primitivo.

Empinando-me toda,

Nenhuma etapa pula.

Compressa, a gula -

Gostosa – Assanhada.


Não esquece detalhes,

Lambe os lábios vaginais -

Ecoa gemidos e ais.

Pervertidos somos iguais,

Língua no pau, entalhe.

Ditando palavras obscenas,

Sem perder a cena -

O outro no dilema.


Por detrás da porta,

Ao enleio os solfejos.

Delirantes desejos,

Imaginando a performance.

Alucinada no lance,

Fantasiando dois cacetes.

De uma só vez os açoites,

O néctar vertendo, maciota.


A próxima, dupla penetração,

A lascívia na perversão.

Não distraio algum minuto,

Gozar – Frente e atrás – Muito.

Não há nada melhor, uma conversa,

Arregaçada ficarei às avessas.

Do melhor jeito, realizada,

Por dois machos – Fodida.


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