Provocações à distância,
Observando-nos, a ânsia.
Olhares de cobiça.
De nos tocarmos o desejo,
Deixando subentendidas as palavras.
Respirações ofegantes,
Para o tesão não há regras.
Vozes ecoando por todos os lados,
Somos dois náufragos,
Insulares da luxúria e perversão.
Culminando na febre ardil,
Disfarçando, ambiente nada gentil.
Nas cartas marcadas,
Dispostas sobre a mesa.
O destino fazendo apostas,
Sem nenhuma gentileza.
O vislumbre não há nada concreto,
A esperança da realização, discreto.
Não importa como seja,
Essa vontade que fica no ar.
Mantém o corpo vivo,
Liberando a libido.
No momento de se concretizar,
Luminescência do permitido.
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