terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Prenúncio de fluídos

 


Nuances corporais,

Velas acesas.

Pingos na pele, 

Provocam a dor.

Início à sobremesa,

Movimento válido.

Constante –

Avassalador.


Prazeroso pecado,

Alma libertina.

Lascívia atina,

Volúpia predestinada.

A psicodelia,

Em órbita.

O máximo, a meta,

Doce vigília.


O desejo,

Corta na carne –

De verdade.

Volita em dimensões,

Desperta reações.

Com fôlego, emoções -

Entre a vontade,

E a realização.


Nenhum impedimento,

Corpos diferentes –

Também os iguais,

Motivos reais.

O deleite provido,

Prenúncio de fluídos.

Razões inerentes,

Lampejos incessantes.


Dedos melados –

Língua bem tesa –

Apetrechos lubrificados –

Na cartilha do pecado.

Perdição de reza,

A importância da felicidade.

No fundo se preza,

Insana realidade.


Consumação da libido,

Com permissão –

(Fora da criminalização).

Transcende a aura,

Culto à Deusa da Luxúria.

Uso fruto, a picardia,

Alucinação –

Perdição –

Os toques, traquejo.


Entrego-me –

Ao falo em riste,

Persistentes açoites.

Firmes arremetidas,

Pelas entradas –

Enfim, permitidas.

Castigada, a perfeição,

Tora fincada, perdição.


Com sede,

Não jogo a toalha.

Prendo-o na rede,

Quero tudo o que valha.

Sem renúncias,

Com minúcias.

Nem frescuras,

Delirante aventuras.


Leve e entorpecida,

Expansão da essência.

Delicioso ao paladar,

Bem servida –

Com saliência,

O leite direto da fonte.

De modo latente,

Sufocando o ar.


Ancestralidade –

Cartazes –

Êxtases –

Cada fase,

Do prazer.

Que se descortina,

Rasga o véu –

Da insanidade.


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