segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Luxúria no auge



O desejo – O vigor,
Nos buracos, ardor.
Pragmática existência,
Cacete entre os lábios,
Fomenta o cio –
Indescritível persistência.

Envolvendo-o –
Lambendo-o –
Sorvendo-o –
Sugando-o –
Garganta profunda,
No talo – Afunda.

Em riste, tomando forma,
A cúpula da libido –
Instigante redoma,
Seios intumescidos,
Servido de duas taças,
Com fome, cheio de graça.

Veemente a açoites,
Palavras desconexas, verbetes.
Solfejos e gemidos,
Aos gritos – Os palavrões –
Impregnando as reações,
Vai e vem – No azeite.

Fustiga-me o pau atolado,
Performance, ato depravado.
Luminescência de sentidos –
No furor, entorpecidos.
No desbravar de pecados,
Com consciência cometidos.

Relevância de ensejos,
Sutileza – O traquejo,
Incumbência da realização.
O corpo em total expansão,
Clitóris em choque,
Frementes toques.

Movimentos sinuosos,
Insanos e pervertidos.
O peso sobre o corpo,
Derramando-se no copo.
A luxúria no auge, o topo,
Saciando-nos – Prazeroso.

Um comentário:

simplesmente.poesias-pedroramalho-blogspot.com.br disse...

Adoro seus contos eróticos, leva-nos onde queremos ir, mas às vezes são quase impossíveis. Mas, você mata minha sede aos poucos. Beijo bem delicioso e atrevido como seus contos.
Poeta