quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Sem moderação


É tesão que fala né?
Esse que me desperta,
Deixo as pernas abertas.
A boceta vermelha molhada,
Na comovente dualidade  -
Em brasas, pegando fogo.
Pela tora potente, inchada,
Transmutar-me em abrigo.
Para completa felicidade,
Afogando-me em tua maré. 

Instiga-me o desejo,
Reagindo, doces lampejos.
Os toques, as carícias, 
Incendiando-me de lascívia.
Rasga-me a tora imponente, 
Desbravando o valente. 
Perco a completa razão, 
Vibração,  a mulher fatal.
Correspondo, igual realização,
Dando o recado no anal.

Como não ser assim,
Vivenciarmos o mesmo interim?
Evidências de harmonia, 
Desfrutarmos da sinestesia.
Sob a inércia de movimentos, 
Gemidos,  o entrosamento. 
Os tons de peles misturados,
Suores  e fluídos camuflados.
Os êxtases sem moderação,
Enfim, a desejada satisfação. 

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