Sexo casual,
Vivenciando o carnaval.
A miscelânea do caos,
O ritmo frenético,
Calor torrencial.
Os anseios em crescente ascensão,
Na face estampado o desejo.
Juntando a fome,
Com a vontade de comer.
Encontramo-nos ao acaso,
O destino fazendo pouco caso.
Sem nenhum pudor,
Nem disfarce.
O teu corpo,
Tem a cor do pecado.
O ébano todo no brilho,
O tesão mútuo.
Como se observasse,
Cada detalhe no espelho.
Olhar de cumplicidade,
Recriando outra realidade.
Completamente molhada,
Ligada no duzentos e vinte,
Completa e excitada.
Finalmente, toques,
Sem retoques,
A pele em combustão.
O beijo de língua,
Dando início,
Demonstração do cio.
Mãos bobas,
Por todos os lados.
Denunciando a excitação,
O roçar revelando a ereção.
Não me contendo, realização,
Tomo-o entre os dedos.
Punhetando-o de forma voraz,
Do jeito que apraz.
Empolgando-me no meio da multidão,
Chupando-o com gula,
Ativado modo de exibição.
Quase no ponto de explosão,
Levantando-me,
Sorvendo os meus seios.
Girando-me,
Falanges metendo na boceta.
De pernas abertas,
Enfeitiçada,
A libido desperta.
Levantando a saia,
Entoando gemidos.
Afastas a calcinha,
Penetrando-me por trás.
Abraçando-me para manter o equilíbrio,
Na agilidade,
Açoitando-me com força,
Alimentando o tesão.
Fustigando-me,
Em meio à euforia.
Ao estado de êxtase,
Alavancando o ápice.
Fazendo-me expandir,
Escorrendo-me –
Por entre as coxas.
De repente,
Sinto a tua inundação.
O cacete pulsando,
Com tamanha urgência.
Mordendo a minha nuca,
Sussurrando palavrões no ouvido.
Continuamos com a nossa putaria,
Contagiados pela luxúria.
Entrelinhas em carícias,
Vivenciando cada instante.
Até a chegada de novo reencontro,
Para outra redenção.
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