Majestosos –
Em plena tarde de verão.
Contemplando os raios de sol,
Invadindo o quarto,
Grande refúgio,
Oasis, o perfeito paraíso.
Recriando nuances,
Molhados pela excitação,
Na busca implacável pelo prazer.
Há quantas andam os movimentos lá fora?
Não tem nenhuma explicação,
Enquanto, aqui dentro,
Deliramos entre carícias.
Despertando a luxúria,
Inquestionável pecado capital.
Realizando um íntimo filme pornô,
Refazendo inúmeras vezes a mesma cena,
Sem menção de horário ou cronograma.
Nada disso importa,
O deleite nos convida, inércia.
Dentro ou fora da cama,
Agitando em peripécias.
A tua pele –
Em miscelânea com a minha,
Flamejante contraste.
Invasões -
Açoites –
Investidas –
Entregando-nos à constantes colisões,
Escorrendo o suor,
Reativando os hormônios.
Puxadas de cabelos,
Na altura da nuca,
Gemidos, gritos e palavrões,
Sorrisos completando as realizações.
Não me diga que isso tudo é loucura,
Rendo-me à magia do nosso reduto.
Rasgando-me a tua carne tesa,
Penetrando-me por todas as entradas.
Sou completamente tua, em disparada,
Enlaçando-me ao tesão, ébano.
Retornarmos à realidades,
Está fora dos planos.
Hipnotizada sob os teus comandos,
Submissa às nossas vontades.
Condicionada à orgasmos múltiplos,
Embalada pelas oscilações.
No fundo os acordes do solo de guitarra,
Imprescindível heavy metal,
Emoldurando a trilha sonora.
Somos espontaneamente embriagados,
Por essa intensa aventura.
Para cessar não tem hora,
Quando estamos juntos,
Tornamo-nos insaciáveis.
Colocando a prova a mística libido,
Em estonteantes explosões.
Amo me inebriar neste licor,
Fazendo-me entrar em transe.
Isso me faz ter a certeza,
Até quando não sei,
De que não é somente mais um lance.
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