Pensar em você me perturba...
Sonhar com você me apavora!
Ele veio novamente...
Não sei dizer se
isto é bom ou ruim. Pois me prende a uma realidade que não é a minha.
Por que será que
tudo isso acontece?
Sozinha... Continuo
vagando...
As pessoas não
notam a minha presença.
Mas para ele,
continuo aqui, a sua perfeita boneca...
E pode fazer o que
bem deseja de meu corpo... Quando desejar...
Ao seu bel prazer.
Aconteceu outra vez,
à noite... Enquanto, dormia... Vestida apenas com um fino baby doll lilás.
O seu corpo volitou
até aonde me encontrava... E a sua mão estendida para o me lado, puxou-me ao
seu encontro.
A sua expressão era
diferente doce e angelical, mero engano!
Quando finalmente
me levantei, rapidamente agarrou-me pelos cabelos com tamanha voracidade
rasgando-me a roupa.
Com um simples círculo
no ar desenhado por sua mão, a atmosfera de meu quarto mudou completamente para
um aspecto sombrio. E aquele lugar cheirando a enxofre já conhecia... O
inferno... O inferno que impõe em minha alma.
A primeira atitude
que tomou foi amarrar o meu corpo e me deixar ali à sua mercê ou de qualquer um
que por ali passasse... Aquilo mais parecia uma tortura psicológica.
De quatro me faz
andar até aonde desejasse me possuir...
As suas carícias
não eram excitantes, sei que fazia aquilo para me humilhar e para me machucar…
Eram evidentes as
marcas em meu corpo...
Ele me tocava com
tapas, beliscões, puxões em meus longos cabelos... Pingos de vela que faziam o
meu corpo se contorcer com a dor!
Mostrava-se excitado...
Podia perceber pelo volume que deixava entre as suas pernas...
E notando a minha
reação tocou no ponto que ainda não havia...
A sua mão direita
deslizando entre as minhas coxas, tocou-me bem no meio... E achando que ficaria
somente naquele ponto, ele o invadiu... Introduzindo em meu corpo uma infinita
dor. E eu gritei! O meu grito fez com que os seus olhos brilhassem pelo meu
desespero.
Ainda amarrada e
deitada no chão... Sobre a penumbra da
noite, ele retirou a única peça de roupa que ainda restava: a calcinha.
Foi inevitável a
minha angústia não aumentar. Exatamente o que iria acontecer eu já sabia...
Era sempre da mesma
maneira... Sempre do mesmo jeito.
Novamente
puxando-me pelos cabelos, colocou-me de quatro e logo em seguida invadindo a buceta
que, para a sua surpresa estava molhada... E com tamanha força desferia os seus
golpes, em um momento quando impôs um ritmo mais acelerado, senti-o se
derramar...
Mas não parou por
ai, ao meu corpo virando para que pudesse olhar em meus olhos, penetrou
novamente a buceta como se não tivesse acabado de gozar... E Isso me
enlouquecia.
As suas estocadas
eram perturbadoras...
As palavras saiam
de sua boca sem nexo... Como se falasse uma língua ou dialeto por mim
desconhecido... Eu sei que ele me amaldiçoava e fazia aquilo para me prender e
me manter refém ao seu espírito e/ou seu poder.
Quando se retirou
de meu sexo, esfregando o cacete teso em meu corpo, subindo pela barriga e
rodeando os bicos de meus seios, ele atingiu em cheio a boca e fez com que eu o
chupasse e assim sentisse o meu próprio gosto...
O seu olhar sobre
aquela cena era hipnotizante, fazendo existir uma magia incondicional entre nós
dois e o que ali estava acontecendo.
Da minha boca, ele
fez um segundo sexo... Ele ama se apoderar não somente de minha alma, como
também de meu corpo. Sinto que sou seu alimento é parte revigorante de algo
maior que ainda não descobri.
Da mesma maneira
que exercia força em meu sexo também o fazia em minha boca... O que fazia, às
vezes, engasgar. E quando ficava sem ar, ele via até aonde poderia suportar.
Toda esta
encenação... A minha fraqueza mortal... O seu poder sobre mim e ao meu corpo...
Tudo é uma maneira de excitá-lo e, de me persuadir. E tenho certeza de que
gosta disso. Sempre prazer!
O meu rosto sentia
arder e queimar com as tapas que levava... E os beliscões também tiveram a sua
continuidade.
Quando imaginei que
me livraria de seu assédio, ele me ergueu prendendo-me numa espécie de cruz em
seu ritual perverso!
A sua tortura me
deixava tonta... Fazia me contorcer de dor... Introduzia dispositivos na buceta
e em meu orifício anal.
Ao manipular as
correntes, fez com que meus pés tocassem novamente ao chão e girando uma
alavanca fez com que ficasse de costas com os braços erguidos para o alto... E
depois de um longo tempo, deixada ali sozinha, as câimbras se faziam presentes.
Ao retornar eram
nítidos os espasmos em meu corpo.
Ele abaixou a sua
calça e libertou novamente o grande membro teso e sem qualquer resquício de
cuidado ou preparação penetrou com força em meu ânus, o que me fez deixar nas
pontas dos pés... Mordendo os meus lábios para não gritar... Sentindo um gosto
de fel do sangue que escorria.
Não permitiu que o
meu corpo se acostumasse com a sua invasão e deu sucessivas arremetidas com
ênfase, fazendo-me quase desmaiar... Porém, o cheiro de sangue o atiçou ainda
mais e de encontro ao meu rosto começou á lambê-lo e a sorver antes mesmo que
coagulasse.
Desse jeito me
mordia nas costas e no pescoço... Arremetia de força alucinada... Cheirava-me
como se eu fosse a sua presa e por um instante meu pensamento admitiu que assim
eu realmente fosse a sua caça!
O meu corpo
agarrando para se fazerem mais precisas as suas investidas de encontro ao meu
corpo entregue a dor.
E ao vislumbrar que
a sua poderosa ferramenta desaguaria todo o seu jato de porra em meu cu, ele
retirou o cacete e novamente em uma única investida invadiu quase me rasgando
em duas e, foi o momento de outra vez sentir as suas veias latejarem e inundar
todo o meu buraco, deixando o seu corpo grudado, até que a sua frequência
cardíaca voltasse ao normal.
Ao me deixar
novamente sozinha, percebi que meu martírio não havia acabado... Até que com um
simples bater de palmas, as correntes se soltaram e senti o impacto de meu
corpo dolorido ao chão.
Não tinha mais
forças para nada.
Uma fumaça cinzenta
tomou conta do ambiente... E aos poucos senti as minhas forças se esvaírem e
apaguei.
Ao amanhecer, e a
notar os raios de sol invadindo o quarto pela janela, acordei com uma estranha
sensação de que tudo que se passara não fora uma cena de filme ou um sonho ruim
qualquer... Com dores pelo corpo. Quando finalmente notei uma dor no canto dos
lábios... Aonde eu mordi e ele sugara o meu sangue... E um leve cheiro de
enxofre pelo ambiente.
- Aconteceu de
novo! – Pensei.
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