Você bem próximo a mim.
Estar em tua presença e, nem ao
menos poder te falar...
É a mesma coisa que me conter.
Sabes muito bem que não sou
assim... Esta não sou eu!
As lembranças de nossas devassas e
pervertidas aventuras sexuais povoavam a minha mente e fervilhavam em meu
corpo.
Porém, procurei me manter sã
perante as tantas pessoas que ali também se encontravam.
De soslaio, às vezes, percebia o
seu olhar passeando por meu corpo.
Com outras pessoas conversava... E
tentava sorrir... Como se você não estivesse ali, mas estava!
E isso de alguma maneira me
afetava.
Não... Não era ciúme...
Confesso que em você amo essa tua
efervescência de macho que me acende como poucos o fazem.
Não basta ser homem, mas o
indivíduo deve ter a necessidade de conduzir uma fêmea com exatidão e firmeza.
E você possui todos os requisitos necessários com teu modo cafajeste de ser.
Agora te escrevendo, mesmo tendo a
certeza de que nunca lerás estas palavras...
A excitação aflora...
O meu sexo se molha...
Cada sensação relembrando...
Cada impressão de ter possuído o
seu falo entre as minhas coxas...
A boceta estocando...
Os meus buracos esfolando...
O teu sabor em meu paladar...
O nosso primeiro enlace carnal até
o último.
O quase estupro, quando
dissimulado, aproveitando estarmos sozinho atacou-me sem que houvesse uma
reação por minha parte, pois saberia o que viria.
De forma animal, jogou-me de
encontro ao sofá e abaixou a parte inferior de minha roupa e apenas libertando
o seu cacete do short e se enfiou em minha bunda, pronunciando pouquíssimas
palavras...
***
É desse furor em você ou em
qualquer outro homem que sinto falta...
Pois quando estou contigo sei que
sou servida com seu jeito lascivo de ser.
***
A mão na boceta com firmeza, quase
me rasgando ao meio...
Fazendo-me xingá-lo de tudo quanto
era nome.
O cu ora sendo dedilhado com a
ponta do cacete...
E nele sendo estocando...
Fazendo-se cada vez mais rígido.
O meu corpo demonstra todas as suas
sensações e reage aos movimentos...
Contorcendo-se...
Em um gozo frenético se
convulsionando.
O suor se esvaindo por nossos
poros...
Os cabelos ficando desgrenhados...
Até que posso senti-lo se derramar
em meu copo.
***
As minhas lembranças divagam por
cada lugar que deixamos o instinto carnal falar mais alto do que toda e
qualquer razão.
O breve instante que tínhamos
sozinhos era a oportunidade para nos realizarmos, proporcionando-nos prazer.
Seja em nos tocarmos...
Em um delicioso sexo oral...
Ou para me penetrar da forma mais
devassa possível, para me alimentar com seu leite quente e viscoso e, até então,
dar-me um gostoso banho com seu jato.
***
Aqui deixo registrado...
Como uma maneira de que, o que se
encontra represado, um dia possa vir a ter a chance de algum momento deixar o
barco navegar a nau...
E permitirmos que os nossos corpos
possam outra vez se desaguar...
Sem horário pré-determinado...
Sem cobranças...
Apenas fazer com que a luxúria e a
lascívia aconteçam.
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