terça-feira, 21 de novembro de 2017

A vizinhança



As pessoas...
São sempre as pessoas.
Não importa em que situação esteja...
O ser humano é algo enigmático.
Tanto que algumas pessoas se confinam em uma casa, onde toda a sua rotina é transmitida ao vivo em alguns programas de televisão.

***

Mas o fato que aconteceu comigo, foi bem surreal.

Com a minha família morava em um apartamento, até que em um bairro legal. Mas devido a esta crise, não suportamos o golpe financeiro. E por não conseguirmos mais manter o padrão de vida de antes, ficou decidido que nos mudaríamos para um bairro menor o qual pudéssemos com mais um pouco de conforto.

Então, trocamos o confortável apartamento por uma casa com quintal.

Não era mais necessário acessar o elevador.

A casa com dois andares, agora se fazia necessário subir as escadas para o segundo pavimento e outra para o terraço. O que teria que me acostumar e logo no dia da mudança.
Como no quintal não havia tanto espaço, não acomodaria uma piscina e a do prédio aonde residia foi trocada pelo banho de chuveiro, instalado bem em frente ao portão.

Aos poucos nos habituamos com o novo endereço e a rotina.

Ao lado funcionava uma pequena mercearia.

***

E foi em um dia de calor, quando tudo começou...

Não havia como ficar com o ar condicionado o dia inteiro, isso iria extrapolar a conta de energia. Não tive alternativa a não ser me refrescar no chuveiro do quintal.

O calor neste dia era intenso... Quase beirando o insuportável!

Uma das minhas melhores amigas veio passar o dia comigo.

Rose e eu decidimos então nos refrescar no quintal. E para isso, só tinha o tal chuveiro.
Ela optou por um short e a parte de cima do biquíni. Enquanto, a mim, preferi um biquíni vermelho para contrastar com a minha pele branca. O cabelo loiro amarrado.

As duas em plena tarde de verão e chamando a atenção dos demais que passavam em frente ao portão.

Mas alguns engraçadinhos de plantão, logo se aglomeraram para assistir ao nosso banho. 

Quando rose saia de seu foco de visão, eles nada diziam. Mas quando me afastava por algum motivo logo reclamavam. E ao retornar, assobiavam e faziam comentários maldosos. No início não estava gostando, mas aos poucos aquela situação foi ascendendo a minha lascívia. Estava amando ser apreciada.

Mas dentre os presentes, um me chamara mais a atenção. No entanto, não ficou ali mais que um minuto. Ele moreno claro, olhos pretos, cabelos negros e longos que caíam sobre os seus ombros, um charme e tanto. Um corpo perfeito e nos braços algumas tatuagens.

Rose e eu conversávamos como se nada estivesse acontecendo. E acabei por lhe confessar que o tatuado de longas madeixas havia mexido com a minha libido. E que não ligara para os demais!

Só entramos quando o sol começou a se por e estava na hora dela retornar para a sua casa.

Mesmo tarde da noite, o calor ainda castigava. Ao olhar no portão, percebi que ainda tinha pessoas na rua, sentadas em suas calçadas, diferente do bairro anterior. E, então, sai para comprar um refrigerante.

Ao entra no estabelecimento, notei alguns olhares em minha direção, pensei rapidamente que poderia ser por causa daquela tarde. Não liguei, porque não estávamos fazendo nada demais.

Compra efetuada.

Ao sair, sem querer esbarrei em alguém...

E para a minha surpresa, tratava-se do tatuado que, rapidamente me pediu desculpas e perguntando se eu estava gostando do bairro. O respondi com gentileza e disse que estava tudo bem. E um pouco sem jeito com receio de que lesse os meus pensamentos, o deixei.
Já em casa, enquanto tomava um copo de refrigerante, pensava o quanto eu fora burra não perguntando o seu nome.

E para dormir foi difícil... Pois ficava pensando naquela imagem. O seu rosto não saía de minha cabeça, assim como o seu tórax. E o cacete? Como poderia ser? Quantos centímetros?

Aos poucos a boceta foi se inflamando... O meu corpo começou a ficar quente como se estivesse com febre...

Acho que fui picada pelo bichinho do tesão!

A respiração cada vez mais ofegante, quando o imaginava entre os meus lábios.
O seu rosto se mesclava em minha cabeça com as tatuagens e o tórax nu.

Os meus olhos fechando... Aquela figura me perseguia.

Sem notar, o meu corpo foi ficando sinuoso... Delirava com tamanha excitação.
Aos poucos os meus dedos afastavam a pequena calcinha molhada pelo desejo e invadiam a boceta.

Os meus gemidos, embora baixinhos, eram inevitáveis em sussurros quase inaudíveis para não chamar a atenção dos demais na casa.

O meu corpo pedia a saciedade do dele... E eu nem mesmo sabia o seu nome...  Apenas do tesão que exercia em mim... Como chamá-lo?

Que corpo o dele!

Com intensidade... O calor seguia ditando o seu ritmo nas investidas de meus dedos na boceta, imaginando-o a me estocar.

As pernas escancarava o mais que podia... Até que chegou o momento de obter o êxtase...
O suor escorria em meu rosto.

Depois de ter passado o frisson do momento... Por alguns instantes soquei o travesseiro com raiva de não poder tê-lo comigo. E pensativa, não sei que horas consegui adormecer.

***

Na manhã seguinte, acordei com o aparelho celular despertando.

Mais um dia para a faculdade. E o trânsito naquele horário em nada me ajudava.
O corpo sentia o efeito da noite anterior.

Ao sair de casa, por coincidência o portão da garagem da casa em frente a minha se abria e não pude deixar de observar e nem acreditar, era o tatuado!

Ele me cumprimentou e eu tentava me conter, para não demonstrar o que fizera na noite anterior fantasiando com ele.

Ao me perguntar para que bairro eu iria, educadamente me ofereceu uma carona, pois este era o seu caminho.

Porém, ao entrar em seu carro, prontamente me apresentei e ele também fez o mesmo.
- Prazer, Sidnei! – Ele retribuiu o cumprimento.

- Bom... Agora não somos mais meros conhecidos! – Eu brinquei para descontrair o clima, ou será, para disfarçar o meu tesão?

- Acredito que a sua mãe deva ter lhe ensinado a não aceitar carona de estranhos! – Foi a vez de ele dar continuidade a brincadeira.

- Verdade! – Eu lhe respondi e caímos no riso.

Naquele instante, o silêncio se fez total e a excitação começava a falar mais alto em meu corpo.

As lembranças da noite passada pareciam tomar conta como se fora um vinho barato me embriagando e deixando a respiração ofegante.

O tatuado era apenas um devaneio na essência de minha alma... Agora eu sabia um pouco mais, como o seu endereço e o seu nome...

Sidnei... Desde o que o pela primeira vez, povoava o frisson de minha libido. E se Rose soubesse com quem estava naquele momento, iria delirar de tanta empolgação.

Ele atentamente olhava o trânsito, mas percebia em suas reações que buscava algum assunto para quebra o gelo, até que então, buscamos palavras ao mesmo tempo... Uma risada tomou conta do ambiente e ambos pedimos desculpas tentando dar espaço para o outro falar, quando o sinal fechou.

Quando os nossos olhares se encontraram, Sidnei tomou a iniciativa de repousar a mão em meu joelho, na ocasião trajava um vestido soltinho. E sem pensar nas consequências e no que pudesse pensar... Eu peguei a sua mão e a direcionei por baixo da roupa para a boceta... Era notório o tesão em seu corpo, ao passar a língua em seus lábios.

Os dedos deslizaram pelo fino tecido de minha calcinha que já se mostrava molhado e eu a afastei.

- Não sei por você... Mas por mim mudaríamos o nosso trajeto. – Ele sugeriu.

- Por mim tudo bem... As minhas aulas posso repor, mas o seu trabalho? – Eu respondi lendo nas entrelinhas o convite para irmos a um motel, abrindo ainda mais as pernas.

Ao ouvirmos as buzinas dos demais carros, nos demos conta de que o sinal já estava aberto. E sem pensar e nem ao menos respirar, Sidnei tomou outra direção.

No trânsito, em qualquer oportunidade que tinha, ele passava os dedos por minha boceta e enfiava-os me deixando mais excitada!

Por minha vez, ajeitando-me, a mão deslizava por cima de sua calça, desejando colocá-lo para fora. Ao abrir o botão, abaixei o zíper o mais que pude e visualizei parte de sua sunga vermelha que desenhava um contraste perfeito com a sua cor e com as suas tatuagens. Que tesão do caralho este homem me proporciona!

Sidnei entrou no primei motel que avistou...

A esta altura, já estava sem a calcinha e totalmente excitada!

Não demorou para que estivéssemos com as chaves de nossa suíte e mãos.

Ao entrarmos na garagem e fechá-la, só foi o tempo para que colocássemos todo o nosso frisson em ebulição.

Sidnei foi logo levantando o meu vestido por cima da cabeça, deixando o meu cabelo bagunçado. E por minha vez, fui abrindo cada botão de sua camisa social que cobria todas aquelas obras de arte em seu corpo. Os sapatos foi jogando em um canto qualquer, assim como fiz com as sandálias.

As nossas roupas foram ficando espalhadas pelo quarto...

O meu desejo era senão outro, que degustar de seu cacete.

Com Sidnei sentado sobre a cama e eu ajoelhada à sua frente...

- Hum... Que delícia! – Eu lhe falei com ele entre os meus lábios.

Olhando-o fixamente... O chupava de tal maneira, como se parecesse que fizera aquilo pela primeira vez, tamanho era a minha gula.

É foda quando um homem lhe desperta um tesão descomunal.

Sidnei usufruía de minhas carícias bucais, assistindo ao mesmo tempo me tocar.

E eu ainda não acreditava no que estava acontecendo: Sidnei e eu em um quarto de motel em pleno dia de semana. Mas quando o tesão acontece, ninguém segura!

Eu o sugava com tanta vontade que, às vezes, parecia que iria engoli-lo.

Os seus gemidos eram músicas para os meus ouvidos... Já sentia o líquido de sua lubrificação em meu paladar.

Quando me tomando pela mão, fez com que eu fosse para a cama, ao mesmo tempo se jogando, formando um delicioso sessenta e nove.

Ele fez com que eu ficasse de quatro e se deitando, encaixou a boca em meus lábios vaginais e começou a sugá-los. A sua língua tesa acertava em cheio o alvo.

Contorcia-me... Os quadris eu rebolava em uma dança frenética... Regida por meus gemidos...

Que delícia viver todas essas sensações com Sidnei e estava se realizando melhor do que havia fantasiado.

- Mete o dedo no meu rabo! – Eu lhe pedia.

Se ele continuasse daquela maneira, logo gozaria e não era o que desejando momento.
Desvencilhei-me e escorregando o corpo e me deitando, ele continuou a me sugar. O que fazia com que me controlasse de todos os modos possíveis para não atingir o êxtase.

E me vendo naquela posição, encostou o cacete que era de um bom tamanho, na entrada da boceta e começou a deslizá-lo... Brincando... Insinuando a sua invasão que não acontecia... Até que, de repente, a sua enorme rola me rasgou.

Um arrepio percorreu em minha pele... Sidnei sabia exatamente o que fazer para me levar às alturas!

A parte inferior do meu corpo levantava para ter um atrito maior com o seu... 

Todos os movimentos sincronizados nos deixavam ensandecidos!

E não quis mais usar da razão e permiti me levar pelo gozo...

As minhas carnes trêmulas...

 Em pequenos choques...

A voz se fazendo rouca...

E Sidnei extasiado por minha essência de fêmea.

- Caralho! Fode a boceta! Isso! Continua! – Eu lhe pedia enlouquecida.

Ele seguia à risca aos meus comandos...

O meu corpo se convulsionava em um gozo intenso...

E Sidnei me deixava atuar sendo a atriz de seu espetáculo. E esperou sem alguma pressa que tudo se acalmasse... E deu continuidade ao seu ato...

O seu sexo continuou encaixado ao meu... No vai e vem ritmado...

Agora foi a sua vez de delirar.

Eu me envolvia em suas nuances de tesão...

O que acontecia nos fazia transcender em sua volúpia... Eu o admirava... E tudo fazia com que o tesão se renovasse.

Ele quis que mudasse de posição sobre a cama e, assim o fiz...

Com a cabeça um pouco para fora do espaço da cama, ele continuava com os seus movimentos... À medida que ia se intensificando o calor também aumentava. Por incrível que possa parecer, esquecemo-nos de ligar o ar condicionado. E eu pedi para que o fizesse...

- Você gozou...  E eu não! – Ele me disse sorrindo, sem parar de me estocar.

- Eu sei! – Eu o respondi sorrindo.

Sidnei estava ali comigo... E a visão do seu corpo sobre o meu... Refletia em minha libido...

Quando o senti delirando em suas estocadas e, saindo de mim, ele exsudou todo o êxtase sobre o meu corpo.

Agora o meu suor se misturava aos seus fluídos...

E não pensava senão em desfrutar daquela manhã com ele.

Para amenizar o calor, nada melhor do que um banho de chuveiro, mas dessa vez juntos e sem os olhares alheios de cobiça. A não ser do próprio Sidnei.

Novamente no quarto, ao ligar a televisão, um filme adulto...  O que depois de alguns minutos de conversa, veio inebriar mais uma vez a luxúria em nossos corpos.

A sua mão encheu novamente a boceta... Mescladas em carícias sobre os seios...

Uma sensação deliciosa... Um arrepio pela pele...

Sidnei me puxou para a beira da cama, aos poucos investia o cacete de encontro a mim... Em movimentos crescentes, foi acelerando o compasso de sua dança... Guiando-me... Eu me tocava para acompanhá-lo...

Assim permanecemos por um bom tempo, às vezes, ele também me tocava, misturando as reações de seu pau em riste com os dedos... Uma miscelânea perfeita...

E eu não tive como não reagir à intervenção de seu corpo sobre o meu...

A minha alma se alimentava de toda a sua embriagues entorpecendo os meus sentidos...

O gozo longo e lascivo veio de modo deleitável, abastecendo-me em todos os sentidos.

O que acontecia entre Sidnei e eu era se como ele já me conhecesse há muito tempo...

Eu o lia entre as variantes de seu corpo, e o entendia. Sabia aonde queria chegar e estar... Quando se deixou desaguar... Brindando todo o tesão que nos abastecia.

Por alguns momentos extenuados, com mais um pouco de carícias, ficamos sobre os lençóis marcados pela lascívia de nossos corpos...

Mas infelizmente, a vida real daquele dia, pedia uma trégua para a luxúria em nossos corpos.

Ao retornar para casa em um táxi, enquanto Sidnei seguia enfim para o trabalho...
Não combinamos nada, apenas em deixar o tesão acontecer...

E sendo vizinhos...


Nada melhor do que um banho de chuveiro no quintal para apimentar ainda mais este tesão!


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