quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Agora e sempre



Em meus sonhos...
Continuo voando pelo tesão.
Aquele que me abastece,
Em versos que componho.
O elixir que nunca perece,
A mais doce composição.


Transparecendo na íris do olhar,
Emitindo os sinais a você.
Vindo ao meu encontro sem indagar,
Para satisfazer o desvairado prazer.
Acendendo de vez a chama,
O meu corpo pelo teu clama.


Agora e sempre...
Excita-me.
Toque a pele,
E me arrepia.
Permita-me.
O combustível inflama,
Caindo o véu, a flor revele,
O corpo aquece a cama.


Agora e sempre...
O corpo teso atiça a lascívia.
Constante é o pecado da luxúria,
Guiando-me pelos teus labirintos.
Atingindo bem em cheio o ponto,
A promessa que se cumpre.


Nos rompantes...
Sobre mim.
Em açoites...
Na gula sem fim.
Derrama-se...
Exsuda-me...
Com toda firmeza,
Leva-me em tua correnteza.


Quero estar sempre contigo,
Em teu êxtase tenho abrigo.
Na imensidão, alma lânguida,
Será que após a morte, haverá vida?


Carícias sobrenaturais me levam ao transe,
Preenchendo as rimas de nossas frases.
Pois sou tua com toda métrica,
Não pensas que sou uma louca.


A tua excitação,
É dela que eu necessito,
Como um anjo pervertido.
Mantenha-se por perto,
Sussurros inaudíveis proibidos.
A perfeita alucinação...
Aquela que me desconstrói.
Colocando-me a prova,
O êxtase renova...
A solidão que corrói.



Agora e sempre...
O corpo teso atiça a lascívia.
Constante é o pecado da luxúria,
Guiando-me pelos teus labirintos.
Atingindo bem em cheio o ponto,
A promessa que se cumpre.


Nenhum comentário: