terça-feira, 8 de outubro de 2019

Bocetas e rabos a dar com o pau – 2ª parte



Fernanda e eu somos duas loucas e quando estamos juntas nem se fala.
Confesso que à noite sempre antes de dormir nos falamos, às vezes, acaba acontecendo alguma brincadeira via WhatsApp.
***
Há período que fica inviável nos encontrarmos, devido aos nossos compromissos profissionais. Porém, aquele final de semana, nós prometemos que seria nosso.
Então combinamos que passaria para buscá-la para irmos a uma boate muito badalada em Copacabana. O seu primo iria conosco, mas a fruta que ele come, nós também comemos o caroço.
***
Ao procurarmos uma vaga para estacionar, observamos que havia um rapaz dormindo em um banco próximo. Mesmo com pouca iluminação, podíamos notar o seu tórax quase definido.
Fernanda, o seu primo e eu nos entreolhamos e ficamos admirando o seu corpo, já que trajava apenas uma bermuda jeans. E as suas feições? Uma pele parda, meio castigada do sol.
- Galera a noite promete! – Eu exclamei.
- Verdade! – Disse Fernanda.
- Ai gente! Coitado! – Foi a vez do primo de Fernanda falar.
Fernanda me conhecia muito bem e me reconhecia ainda mais. Ela sabia que aquele corpo estendido sobre o banco me chamou atenção. Mas mesmo assim, nada comentou. Talvez por achar loucura!
Durante o nosso tempo na boate, foi de flerte e de azaração. Como a nossa intenção não era ficar com ninguém, permanecemos tranquilas ao interagir com os demais. Quanto ao seu primo, foi embora agarrado no braço de um boy magia.
Ao caminharmos em direção ao carro, podíamos notar que o mesmo rapaz estava sentado. Parecia desnorteado, ou não teria realmente para onde seguir. Ele também ficou nos observando com aqueles olhos mais parecendo um par de esmeraldas de tão verdes.
Como sabíamos que tinha alguma possibilidade de ainda estar por ali, providenciamos algo para que pudesse comer e uma bebida.
No primeiro contato ele se mostrou tímido e envergonhado, mas aos poucos foi se soltando enquanto se alimentava.
E sem pensar duas vezes, perguntei se ele queria se juntar a nós duas naquela noite. Foi muito reticente por achar que não estava de acordo.
- Amigo, não se preocupe! Aonde queremos te levar tem um bom chuveiro! – Explicou Fernanda.
Ele olhou fixamente para os olhos dela, podendo perceber a malícia nas entrelinhas.
- E também uma bela banheira de hidromassagem! Você escolhe! – Foi a minha vez de sugerir.
- Tudo bem! – O rapaz concordou corado.
- Mas ainda precisamos saber o seu nome! – Eu falei com uma voz arrastada pelo tesão.
- Verdade! A minha mãe sempre avisou para não conversarmos com estranhos. – Continuou Fernanda.
- Marcos! Meu nome é Marcos! – Ele falou gaguejando.
- Tudo bem Marcos! Bem vindo a sua carruagem. – Eu falei abrindo a porta do carro.
Marcos entrou um pouco tímido, carregando apenas uma pequena bolsa.
Enquanto dirigia, Fernanda fazia companhia no banco de trás, envolvendo-o em uma conversa que mesclava tesão e ao menos compreender um pouco o que de fato ocorrera para estar naquela situação.
***
No quarto de motel de nossa preferência, Marcos se dirigiu ao banheiro. Já Fernanda e eu preferimos a hidromassagem. Não queríamos assustar o nosso convidado.
Não é sempre que encontramos um homem bonito e tão ingênuo quanto aquele.
Ao aguardarmos por Marcos, não deu outra coisa, senão esquentarmos mais ainda o clima.
Fernanda veio por cima de mim, enchendo a minha boca com a sua língua... E a boceta de dedos... E retribui as suas carícias.
Permanecemos nesta sintonia até que Marcos nos interrompeu ao nos reencontrar.
No seu rosto havia um misto de tesão e acanhamento... Enrolado apenas em uma toalha.
Eu saí da banheira e fiquei o rondando... Respirando bem próximo ao seu rosto... A sua nuca... E desfiz o nó do tecido que cobria o seu corpo.
De fato não me enganara. O tamanho de seu cacete fazia jus ao seu porte físico... Em riste!
Não me contive...
Ajoelhei para chupá-lo!
Fernanda permaneceu na banheira nos observando, mas tão logo se juntou a nós dois e antes de sorver Marcos degustou de seu sabor em meu paladar.
Acho que Marcos não acreditava no que estava ou no que estaria por vir: Duas mulheres a sua disposição, disputando-o entre os lábios.
Aos poucos se entregava...
Aos poucos se rendia...
E podíamos notar a sua respiração ficando mais ofegante.
Fernanda e eu o levamos para cama e o colocamos deitado... O cacete firme feito uma rocha.
Eu o montei penetrando-o na boceta e Fernanda de frente para mim, encaixando a boceta em seus lábios. As duas desfrutando de seus pedaços de carne. Para provocá-lo mais, beijávamos.
Rebolávamos as nossas bocetas sobre o seu corpo.
- Que delícia! – Falávamos misturando gemidos.
Ao cavalgarmos em seu corpo, podíamos sentir a sua interação.
Para a nossa surpresa, Marcos se revelou...
Quando Fernanda se colocou de quatro, foi logo sugando a boceta... Deslizando a língua até o cu rosado.
Eu me coloquei de frente a ela, enquanto degustava de minha boceta. Marcos exercia pressão sobre o seu corpo.
Os nossos sussurros se misturavam em uma sinfonia.
Mas ao me levantar e me posicionar de quatro, Marcos entendeu o que desejava e largou o aço na minha boceta. Ele alternava entre uma e a outra. No início ficou um pouco sem jeito, mas depois pegou o ritmo rapidinho.
Fernanda e eu nos tocávamos... Beijávamos... As nossas línguas se entrelaçavam...
Um tesão desmedido se apossava entre nós duas, ou melhor, de nós três. Impossível não ficar hipnotizada por Marcos.
Eu me coloquei por baixo de Fernanda, invertendo o meu corpo e chupava o seu clitóris... A sua seiva caia direto em minha língua, que cada vez mais se derramava. Aos gritos e recebendo as estocadas de Marcos, gozou. O seu corpo convulsionava... Contorcia-se... Levando choques na ponta de minha língua. Ao final se deixou cair e trocamos de posição... Eu lhe beijei e rapidamente Marcos se alojou em minha boceta. Quando a língua de Fernanda me tocou... Estremeci!
Marcos entrava e saía da boceta... Fernanda acompanhava o seu compasso e mordiscava o clitóris como só ela sabe fazer. Ele segurava firme em meus quadris.
O tesão era tamanho...
- Marcos... Bata-me! – Eu pedia.
A tapa estalou em minha pele clara.
- Isso filho da puta! Continue e me xingue!  – Eu lhe pedia cerrando os dentes.
Enfiei os dedos na boceta de Fernanda que se contraiu. Mas depois escancarou as pernas para que enfiasse a língua tesa.
Marcos continuava a me estocar...  Abria as minhas nádegas, arregaçando o rabo e ele aos poucos foi deslizando o cacete até atingir o meu rabinho. Bem devagar, ele foi me invadindo... Até que o senti totalmente atolado e dando início aos movimentos, bailava o meu corpo sinuoso.
Marcos usufruía de meu corpo...
Ou seria ao contrário?
Eu que usufruía de sua pica!
Os três em um quarto de motel travando uma batalha corporal em busca do prazer. A Rainha Lillith se fazia presente em nossa essência.
Eu me permitir expandir em um gozo na miscelânea do prazer de Marcos e Fernanda.
Então, senti o seu corpo reagir e a jorrar o elixir que tanto amamos para dentro do meu eu... O ápice da conjunção carnal...
Em um dado momento Marcos me apertou tanto que as suas unhas cravaram em minha pele.
- Aí cachorro! – Eu o xinguei, mas adorando aquela sensação de dor.
Ao sair de mim, ele ainda se mantinha em ereção e foi em direção a Fernanda, enfiando a rola em seu buraquinho... Por vez, apertava os seus seios, enquanto Marcos segurava as suas pernas e abrindo-as, eu friccionava a sua boceta, proporcionando um prazer em dose dupla.
Os seus gemidos alimentavam a minha libido... Continuávamos nos beijando e trocávamos beijos com Marcos que interagia perfeitamente como se fosse um velho conhecido. Fernanda se rendeu novamente as nossas carícias e novamente gozou com as nossas bocas coladas.
E depois daquele frêmito todo, achamos por bem tomarmos um banho a três...
Os nossos suores misturados...
Cabelos desgrenhados...
Fluídos em evidência...
Embaixo do chuveiro providenciávamos brincadeiras... Um ia acariciando o outro.
 Bocas eram chupadas...
Bocetas penetradas...
Rabos femininos eram bolinados...
Cacete sorvido...
Mais parecíamos três adolescentes descobrindo o sexo.
Depois nos dirigimos para a banheira entre peripécias... Doces e tentadoras!
Em um piscar de olhos o tesão reacendia em nossas almas... A lascívia se aflorava.
Corpos nus redescobrindo sensações e provocando reações.
Marcos naquele instante era o centro das atenções. Posicionamos uma de cada lado. A água é um elemento que apreciamos... Massageávamos o seu corpo, começando pela parte superior, beijando-o... As duas quase ao mesmo tempo, manipulando o cacete... Entrelaçando as nossas pernas. Ele se encontrava plenamente a nossa mercê... Continuamos... As nossas cabeças quase submersas. E chupávamos o seu cacete uma de cada vez, até não aguentarmos a falta de ar e subíamos. No início ele até ficou preocupado, mas depois relaxou.
Mais uma vez aproveitamos do seu corpo.
Primeiro foi Fernanda... Acariciava os seus seios e beijava-lhe a boca... Também brincava com seu clitóris, que delirava comandada pelo frenesi que provocávamos... Ao ponto de se derramar de êxtase.
Recomposta de seu transe... Foi a minha vez de sentar sobre o cacete de Marcos. Ao dar as costas para ele, fui descendo até encaixar o meu cu em sua vara. Eu fui quem começou os primeiros movimentos, rebolando com raiva.
Fernanda repetiu comigo a brincadeira que fizemos antes com Marcos de chupá-lo até quase faltar o ar e ainda me manipulava com os dedos.
Ao perceber que gozaria, Fernanda montou sobre o meu corpo, como se formasse uma dupla penetração roçando o seu corpo ao meu, beijando-me e enfiando os dedos na boceta... Deixei-me expandir em um gozo profundo e Marcos continuou me estocando com mais força em minha bunda... Até que se derramou, segurando-me com força... Sentia as suas pulsações em meu rabo que latejava junto a ele. Que noite maravilhosa... Ou será a madrugada?
Continuamos com a nossa festinha particular na banheira...
E quase exaustos, sugeri que fizéssemos um pit stop para recuperarmos a energia. Escolhemos o cardápio e fiz o pedido.
Nada melhor do que curtir os amigos com um filme pornô.
Fernanda e eu possuímos uma mania em comum, ao assistir esse gênero de filme, comentamos as reações das atrizes e atores dando notas para o desempenho sexual. Marcos se divertia!
Claro que depois de refeitos, aconteceram mais peripécias a três.
Quanto ao Marcos...
Não teve jeito, indicamos para uma vaga de emprego, onde se encontra até hoje.
E, de vez em quando, marcamos uma pequena reunião a três em meu apartamento para festejarmos o nosso primeiro encontro.

Um comentário:

João Bezerra da Silva disse...

Nossa, que delícia de texto! Eu adoro ler seus contos Fabby Lima... Você é D+