sábado, 18 de dezembro de 2021

Refrigério do pecado

 


A chuva me atrai,

Desperta a loba.

Está na essência,

A mulher –

O prazer.


A água – Afrodisíaco –

Energia reverbera na alma.

Transmuta –

Alucinação lasciva,

Compactuando –

Aura positiva,

A correnteza.


A libido –

Penetrando nos poros.

Invadindo as entradas,

Todos os sentidos.

Desfazendo a razão,

Em rota de colisão.


Incendiando –

Revelando-se –

Entre gritos e gemidos,

Por que não palavrões –

Entregue às sensações.


No refrigério do pecado,

Quem comete sou eu –

Incrível apogeu.


O falo mete, crava,

Nas entranhas.

Gozar é a permuta,

Delírio em façanha.

Seja como for,

De qualquer jeito –

Com ardor.


Na ponta do cacete –

O beijo.

Engolindo-o –

Fazendo-o desaparecer.

Perfeita arte do entreter,

Talvez na gruta,

Disponível profanação.

O pequeno orifício,

Desempenha o papel,

Com tamanha gula –

O escarcéu.


Rendendo-nos –

À satisfação do cio.

No poder dado,

À oportunidade –

Surpresa revelada,

Um tanto depravada.

Mostrando-me –

Em sua majestade,

Contemplando a felicidade.


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