quinta-feira, 29 de abril de 2010

MEU PRIMEIRO AMANTE


Há cinco anos atrás, alguns meses que se antecederam tinham sido muito difíceis, devido a minha separação.

Antes de ocorrer estava em depressão, pois tinha ao meu lado um marido que não me dava a mínima atenção, a não ser quando precisava de meus serviços de secretária ou mesmo se aliviar.

Nunca ocorreu uma traição ao menos da minha parte, chance para isso até ocorreram algumas vezes. Acho que se o tivesse traído seria mais feliz e o casamento não teria chegado ao fim!

Estava cansada de tudo o que se passava e por duas vezes, o mandei embora.

Lembro-me que uma vez ele me disse: - Se me mandar embora à terceira vez, eu vou mesmo!

Então o fiz: Mandei ele embora pela terceira vez e assim o fez.

Passei alguns meses em depressão e nem para os filhos dava a mínima.

Mas isso não durou muito tempo, e após dois meses, fui convidada para trabalhar em um projeto. Aceitei na hora, o que ajudou rapidamente em minha recuperação.

Os quilinhos a mais que tinha adquirido por minha baixa estima foram logo se esvaindo de meu corpo. E assim, comecei a ser paquerada e assediada na rua.

Sempre quando saia para trabalhar, encontrava um vizinho que morava em uma rua próxima a minha. Esse era o seu caminho de ida e volta para o trabalho.

Com alguns dias, fui percebendo o seu interesse, as suas viradas de pescoço para o meu lado.

Impossível não gostar...

Ele não tinha muita idade e também não era tão novo.

Relembro que, quando adolescente ele passava e algumas mulheres mexiam com ele, e não dava a mínima atenção. Nem um boa tarde ou bom dia.

Sei que as mulheres ficavam ouriçadas quando ele passava e eu quietinha no meu canto, sem imaginar que o destino preparava para nós dois.

Voltando aos tempos atuais.

Quando o encontrava na rua ou um outro lugar, o seu perfume me dava um tesão, mexia com todos os meus hormônios.

A paquera foi ficando mútua: um bom dia, uma boa tarde e trocávamos sorrisos.

Perguntava se estava tudo bem comigo. Ali era eu quem ficava louca.

Faltávamos nos comer com o olhar.

Esperava uma iniciativa, mas ele nada; logo imaginei que fosse casado. E realmente era!

Quando um dia decidi: Anotei o número do meu celular em um pedaço de papel. Vivia com ele no bolso, e em uma tarde lhe entreguei.

Umas pessoas passavam e disfarcei dizendo que era a pesquisa que havia feito para ele.

Fiquei insegura, achando que não ligaria.

Porém, mais ou menos duas horas depois o celular tocou.

Sim era ele perguntando pela dona do aparelho.

Então me apresentei e marcamos de nos encontrar no dia seguinte, que seria um sábado.

Naquele dia à tarde, caiu um pé d’ água do nada... Mesmo assim eu fui.

Conversamos bastante degustando um delicioso vinho em uma adega.

E finalmente descobri a nossa diferença de idade: doze anos. Isso não seria nenhum empecilho da minha parte e com certeza da dele também não.

Trocamos beijos e carícias, nada a mais além do que isso.

Confesso que estava receosa, depois de um casamento desastroso, mas penso que o meu marido que era e continua muito imaturo para assumir responsabilidades, quando se tem filhos, não dá para cortar os vínculos totalmente.

Marcamos um outro encontro para a próxima semana, passei a semana idealizando cada momento.

Tínhamos combinado de comemorar o meu aniversário, que tinha sido naquela semana.

Não podia ser diferente, comprei um vestido especial para a ocasião. E quando finalmente nos encontramos no lugar marcado, ficou surpreso com a minha produção.

Nunca tinha saído com um homem casado, estava sendo a primeira vez.

Dúvidas pairavam sobre os meus pensamentos. E ao mesmo tempo tinha a certeza de buscar algo novo para a minha vida.

Ele me levou para um lugar tranqüilo. Onde pudéssemos aproveitar de cada momento juntos.

Ao chegarmos, foi logo me abraçando, beijando-me... Enfiando a língua tesa de desejo em minha boca.

Levantando a saia do meu vestido, aconchegou-se entre minhas coxas. Mordiscando o meu clitóris, devolvendo o meu corpo uma sensação boa de ser desejada.

Qual mulher em sã consciência na gosta de se sentir assim?

Ele parecia desejar tanto quanto eu que estava acontecendo.

Sua boca percorria toda a extensão do meu corpo fazendo com que esquecesse o fato de estar sendo a outra em sua vida.

Depois de tirar o meu vestido, foi a minha vez em deixá-lo completamente nu.

O seu mastro grande e grosso pedia a minha boca, então ajoelhei olhando em seu rosto.

E antes de envolvê-lo com meus lábios, o segurando olhei novamente...

- vai branca... Faz o que você quiser! – dizia ele.

Não me fiz de rogada, coloquei de uma só vez em minha boca e tirei logo em seguida deixando toda a sua extensão molhada e depois continuei com outros movimentos.

E prontamente me convidou para um sessenta e nove, pois me queria rebolando em seu rosto.

Fazia aquilo com tanta intensidade, mas não me deixei levar pelo lado da emoção, mesmo me fazendo gozar várias vezes.

Depois de um banho delicioso cheio de lascívia, feito uma qualquer, ofereci-me em pé de costas para ele que veio com vontade a atolou a sua pica em minha buceta.

Rebolava e gemia gostoso sendo estocada por aquele homem que muitas desejavam, mas que estava ali comigo.

Ele me comeu ali de todas as maneiras e quanto mais gozava... Mais eu queria.

Nossa relação foi contínua, arrumávamos sempre uma maneira de nos encontrar e matar as nossas vontades. Com isso, fazíamos um tour pelos motéis da cidade, para evitar qualquer contratempo.

Mas depois que conhecemos um lugar legal, passou a ser nosso point.

Após dois anos de relacionamento, ele foi morar em outro bairro, mesmo não nos encontrando, sempre me liga!

O tesão se transformou em amizade e de vez em quando nos encontramos para matar um pouco da saudade.

2 comentários:

Htl disse...

Blog delicioso!
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paulovski disse...

eu fico tão louco pra que chegue a parte erótica que eu nem consigo ler direito o começo... o teu erotismo é muito excitante!!