segunda-feira, 20 de junho de 2022

Jeito cafajeste de ser

 


Uma vez cafajeste –

Sempre será um.

Não perde a oportunidade,

Mas sabe que tem o seu charme.


Arrebatando-me de jeito,

Perdendo o juízo –

Leva-me para o teu leito.

Com fúria animal,

Desejo do sexo casual.


Dispensando as preliminares,

Estou pronta, molhada –

Para o abate.


E em meu papel,

Faço de conta que me domina.

Balançando-me pelas ancas,

A carne branca –

Encaixada no embalo,

Nos açoites, adrenalina.


Desempenhando a submissa,

Enredando-o na lascívia.

Soltando-me pouco a pouco,

Levada pelo instigante taco.


Pondo-me no comando,

Condicionando-o com sussurros.

Embriagando-me com urros,

Demonstrando todo o tesão.

Os atos de perversão,

Incontidos –

Cheios de conchavos.

Desaguando feito cachoeira,

Cada vez mais excitada.


Neste jeito louco,

Presenteando-me com uma foda lúdica.

Sem qualquer resquício de frescura,

Deixando imprimir a minha marca.

Na pele desenhando mapas,

Com unhas e tapas.


Rendendo-me aos devaneios,

Intumescidos seios –

Provocando com os anseios.

Os gritos e palavrões,

Ornamentando o cio.

É assim a nossa maneira,

Redescobre em mim a rameira -

Sou mágica – A feiticeira.


O falo faço verter,

O leite em abundância.

O prazer explorado,

Quem sabe o pecado.

Da excitante felação,

Ungindo os corpos,

Fustigante profanação.

Numa fome desmedida,

A mulher atrevida.


Uma vez cafajeste –

Sempre será um.

No delírio,

Zum zum zum.


Degustando –

Quanto for servido.

O prato predileto,

O anal exibido.


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